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Vias ascendentes MICRO - neuroanatomia

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Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
Neuroanatomia 
Vias ascendentes medulares 
Microscopia 
Aula 11 
Microscopia do SNC 
Vias aferentes 
→Sensitivas - chegam ao SNC 
»Medulares 
»Cranianas 
»Viscerais 
Vias eferentes 
→Motoras -saem do SNC 
»Voluntarias 
»Involuntárias 
»Visceral – SNA 
Vias aferentes medulares 
»Vias que percorrem a medula espinhal 
e levam informações sensitivas até o 
giro pós-central 
(giro-sensitivo) 
»São chamadas 
também de vias 
ascendentes 
»Os estímulos sensitivos que são 
captados por um nervo periférico, são 
transportados por este, até o interior da 
medula. As fias sensitiva transportam 
esses estímulos de forma ascendente 
pela medula espinham, passando pelo 
tronco encefálico 
até sofrer um 
“stop” a nível do 
tálamo. A partir do 
tálamo, as vias 
sensitivas sobrem em direção ao giro 
pós-central 
»As vias medulares sensitivas, tem 
como início o nervo periférico 
Relembrando… 
»A medula é 
dividida em 
substancia 
cinzenta (H-
miolo) e 
substancia 
branca (na periferia) 
»Na parte anterior da medula passam 
três sulcos 
-SLA (2):sulco lateral anterior 
Neuroanatomia 
 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
-FMA: fissura mediana anterior (entre os 
SLAs) 
»Na parte posterior da medula 
-SMP: sulco mediano posterior 
-SIP: sulco intermédio posterior 
(somente na região cervical da medula): 
divide o funículo posterior em fascículo 
grácil e fascículo cuneiforme. 
-SLP: sulco lateral posterior 
→Formação de nervo periférico 
»As vias medulares sensitivas, tem 
como início o nervo periférico 
»O nervo periférico possui função mista 
(motora e sensitiva), isso ocorre devia a 
especificação de cada uma das rizes 
que formam o nervo periférico 
»Raiz posterior: sensitiva. Ou seja, o 
estimulo captado por um nervo na sua 
periferia, passa através de um nervo 
periférico, mas sempre vai entrar na 
medula pela raiz posterior, ascendo pela 
medula em direção ao giro sensitivo. 
»Raiz anterior: motora. Ou seja, 
transporta estímulos motores que 
descem do cérebro em direção a 
medula espinhal e saem sempre pela 
raiz anterior do nervo, para que ele 
percorra o nervo periférico e estimule 
um musculo. 
Via de dor e temperatura 
Via neuroespinotalâmica 
»Via que irá transportar estímulos da 
nossa pele de dor e temperatura, em 
direção ao giro pós-central (giro 
sensitivo) 
»A via neuroespinotalâmica transporta 
estímulos de dor aguda, precisa e 
localizada. Exemplo: fincada de agulha 
»Existem três neurônios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Neurônio 1 
»Neurônio I: é a raiz posterior de um 
nervo periférico, que irá entrar em 
direção ao corno posterior da medula. 
 
Term. nerv. livres 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
»Situa-se no gânglio sensitivo da raiz 
dorsal 
»Capta estimulo (dolorosos ou térmicos) 
da periferia (pele), que entra na medula 
através da raiz posterior 
»São neurônios pseudounipolares: seus 
prolongamentos periféricos, com 
funções dendríticas, captam estímulos 
de frio, calor e dor em terminações 
nervosas livres 
»Na superfície da pele existem 
receptores especializados em captar 
diferentes estímulos. As terminações 
nervosas livres, são receptores 
especializados em captar os estímulos 
de dor e temperatura 
»Uma vez que a pele recebe estímulos 
dessa natureza, as terminações 
nervosas livres passam o estimulo de 
dor e temperatura para o nervo 
periférico (neurônio 1), que transporta 
esses estímulos paté o corno posterior 
da medula, onde está o neurônio 2 
→Neurônio 2 
»O neurônio 2 das vias medulares 
sempre é responsável pela decussação 
da via 
»O neurônio 2 recebe o estimulo de dor 
e temperatura, vindo do neurônio 1, e 
promove a decussação até o funículo 
lateral, do lado oposto. Esses estímulos 
sobrem pelo funículo lateral da medula 
(constituindo o trato espinotalâmico 
lateral), até encontrar no tálamo, o 
neurônio 3 
»A via de dor e temperatura, ao subir 
pelo funículo lateral da medula, constitui 
o trato espinotalâmico lateral. Ou seja, 
um conjunto de vias sensitivas que 
transportam estímulos de dor e 
temperatura que vai da medula espinhal 
em direção ao tálamo 
»Na ponte, as fibras do trato 
espinotalâmico lateral se unem as do 
trato espinotalâmico anterior, formando 
o lemnisco espinal, que faz sinapse com 
os neurônios 3 do tálamo 
→Neurônio 3 
»O neurônio 3, nas vias medulares 
sempre se encontram no interior do 
tálamo 
»Ao receber os estímulos de dor e 
temperatura, o neurônio 3 vai em 
direção ao giro pós-central, sempre 
passando pela capsula interna 
• Características importantes para 
guardar: 
-A via de dor e 
temperatura 
sobe pela 
medula através 
do trato 
espinotalâmico lateral, que está dentro 
do funículo lateral da medula. 
-Essa via decussa (troca de lado) a nível 
de entrada do 
estimulo, ou seja, 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
quando o estimulo entra na medula em 
um determinado segmento e neste 
mesmo segmento que o estimulo 
entrou, ele irá decussar e subir pela 
medula contra lateral 
• Clínica 
»Uma lesão medular do lado direito, 
prejudicará a percepção de dor e 
temperatura do lado esquerdo do 
corpo, pois a via de temperatura e dor 
que nasceu do lado esquerda vai ser 
interrompida por uma lesão medular a 
direita, antes de chegar ao giro pós-
central 
»Lesões supramedulares (exemplo: 
lesões da capsula interna): uma lesão na 
capsula interna do lado direito, também 
há perda de percepção de dor e 
temperatura a esquerda 
 
 
 
• Estratificação do trato 
espinotalâmico lateral 
»A 
estratificação 
é a disposição 
das fibras de 
dor e 
temperatura 
dentro do 
trato espinotalâmico lateral. 
»Quando mais baixo o segmento 
medular, mais lateral as fibras de dor e 
temperatura viajam no trato 
espinotalâmico lateral. Ou seja, à medida 
que os estímulos vão subindo nos 
segmentos medulares mais interna vão 
ficando suas fibras dentro do trato 
espinotalâmico lateral 
»Se houver uma lesão 
apenas da parte mais 
periférica/superficial 
do funículo lateral, é 
causado uma abolição de dor nos 
segmentos medulares mais baixos 
Via paleoespinotalâmica 
»A via 
paleoespinotalâmica 
transporta 
estímulos de dores 
crônicas, difusas, 
queimação e de 
difícil localização. 
Exemplo: dores 
viscerais 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
→O neurônio 1 também é um nervo 
periférico 
→O neurônio 2, também localizado no 
corno posterior da medula 
→Neurônio 3 presente no tálamo 
»A via paleoespinotalâmica é bilateral, ou 
seja, o neurônio 1 ao entrar com o 
estimulo na medula, sobe por um lado 
homolateral e pelo lado oposto de forma 
simultânea, levando informação de dor 
e temperatura para os dois hemisférios 
cerebrais simultaneamente. Isso é que 
causa uma interpretação difusa da dor. 
Via de tato protopático e 
pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
»Existem dois tipos de tato: 
-Tato grosseiro (protopático) 
-Tato fino (epicrítico) 
»Essa via é muito semelhante a via de 
dor e temperatura 
 
»Na superfície da pele há receptores 
específicos em captar tato e pressão 
- Corpúsculos. de Meissner e Ruffini 
(tato e pressão) 
-Folículos pilosos (tato) 
»A única diferença entre a via de dor e 
temperatura e a via de tato protopático 
e pressão, é que a ultima sobe pela 
medula pelo funículo anterior e não pelo 
lateral como ocorreria na via de dor e 
temperatura 
→Neurônio 1 
ȃ a raiz posterior de um nervo 
periférico, capta os estímulos de tato e 
pressão da superfície da pele, 
transporta os estímulos em direção a 
medula espinhal 
→Neurônio 2 
»Também se encontra no corno 
posterior 
»Recebe o 
estimulo do 
neurônio 1, 
promove a 
decussação da 
via, que se interrompe no folículo 
anterior (diferentemente da via de dor 
e temperatura, que se interrompia no 
funículo lateral) 
»Ao subir pelo funículo anterior da 
medula, a via de tato protopático e 
pressão formam o trato espinotalâmico 
anterior 
Corpúsculos. de 
Meissnere Ruffini 
(tato e pressão) 
Folículo piloso (tato) 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
»Os estímulos de tato e pressão sobem 
pela medula espinhal em direção ao 
tálamo, onde se encontra o neurônio 3 
»Os tratos espinotalâmico anterior e 
espinotalâmico lateral se reúnem e 
passam pelo lemnisco espinal medial, 
antes de se conectar no tálamo com o 
terceiro neurônio 
→Neurônio 3 
»A partir do terceiro neurônio, os 
estímulos protopático e pressão, 
atravessa a capsula interna em direção 
ao giro pós -central 
• Clinica 
»DT = via de dor e temperatura 
»Tp, P = via de tato protopático e 
pressão 
»Em um raciocínio pratico, essas duas 
vias podem ser consideradas únicas 
»Em ambas as vias em caso de lesões 
medulares e supramedulares do lado 
direito, haverá perda de dor, 
temperatura, tato protopático e 
pressão do lado esquerdo 
Via de propriocepção 
consciente, tato epicrítica 
e sensibilidade vibratória 
 
 
 
 
 
 
 
»Tato epicrítico (tato fino) = tato que 
consegue discriminar dois pontos. Se 
fecharmos os olhos e forem espetadas 
duas agulhas sobre nossa pele 
simultaneamente, teremos a percepção 
de que duas estruturas encostaram 
sobre nós. O tato protopático da via de 
tato protopático e pressão, não 
consegue discriminar esses dois pontos. 
»Propriocepção = é a capacidade que 
temos de perceber a mudança da 
posição no espaço, das nossas 
articulações o dos nossos membros. 
Exemplo: De olhos fechados é possível 
perceber se o braço está estendido ou 
flexionado. 
»Propriocepção consciente = chega a 
nível do giro pós-central 
 
Corpúsculos. de Meissner e Ruffini 
(tato) 
Folículo piloso (tato) 
Corpúsculo de Vater Paccini 
Músculos tendões e articulações 
(propriocepção) 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
→Neurônio 1 
»É um nervo periférico, 
»Os receptores especializados, captam 
captar os estímulos do nosso corpo, que 
serão passados para o neurônio 1 (nervo 
periférico) 
»O neurônio 1 entra na medula pelo 
corno posterior, sobe pelo funículo 
posterior da medula e encontra o 
neurônio 2, na porção superior da 
medula, a nível dos núcleos grácil e 
cuneiforme 
→Neurônio 2 
»Estão nos núcleos grácil e cuneiforme 
»O segundo neurônio é sempre 
responsável pela decussação da via. 
»A decussação da via ocorre na porção 
supramedular 
»A via decussa e sobe em direção ao 
terceiro neurônio 
→Neurônio 3 
»Situado ao nível do tálamo, passa pela 
capsula interna e leva os estímulos 
sensitivos para o giro pós-central 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Clinica 
 
 
 
 
 
 
 
»Em uma lesão medular do lado 
esquerdo, perde-se propriocepção 
consciente, tato epicrítica e sensibilidade 
vibratória do mesmo lado da lesão, ou 
seja, lado esquerdo. 
»Em uma lesão supramedular do lado 
esquerdo, perde-se propriocepção 
consciente, tato epicrítica e sensibilidade 
vibratória do lado direito 
 
 
 
 
 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
Vias ascendentes da cabeça 
Microscopia 
 
Nervo trigêmeo 
»5º nervo craniano 
»Se divide em: 
-V1: R. oftálmico 
-V2: R. maxilar 
-V3: R. 
mandibular 
»Gânglio de 
Gasser: onde se concentra os primeiros 
neurônios do nervo trigêmeo 
»A função do nervo trigêmeo é a 
sensibilidade da face mucosas e dentes, 
ou seja, são suas fibras que recebem os 
estímulos aferentes de sensibilidade e 
levam ao tronco encefálico e 
posteriormente ao córtex, para a 
interpretação desses estímulos. (função 
sensitiva) 
»Origem aparente: braço da 
ponte/pedúnculo cerebelar 
»Saída do crânio: 
 -V1: sai 
pela 
fissura 
orbital 
superior 
-V2: pelo 
forame 
redondo 
-V3: pelo forame oval 
»O nervo trigêmeo tem 
sua porção motora, 
responsável pela 
movimentação da 
mandíbula 
»Os músculos inervados 
pelo nervo trigêmeo são: 
M. temporal, masseter, pterigoideo 
medial e medial. 
 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
Via trigeminal 
»Se divide em duas vias principais: 
-Exteroceptiva: dor temperatura, tato e 
pressão (na face) 
-Proprioceptiva: propriocepção. Ou seja, 
percepção da localização de uma 
determinada estrutura do nosso corpo. 
Recebe estímulos aferentes da 
musculatura mastigadora, mimica facial e 
da língua, além das articulações 
temporomandibulares e dos dentes e 
transmite ao cérebro a localização 
dessas estruturas. 
Via trigeminal 
Exteroceptiva 
→Neurônio 1 
»Se localiza no gânglio semilunar (de 
Gasser) 
»São pseudounipolares, ou seja, a partir 
do corpo do neurônio emerge dois 
ramos, um que funcionará como 
dendrito e outro como axônio. 
»Os dendritos irão captar os estímulos 
na periferia através dos receptores. 
Esses estímulos continuaram através do 
axônio. Portanto, os axônios levarão o 
estimulo até o segundo neurônio. 
»Os axônios irão constituir a raiz 
sensitiva do trigêmeo. 
»Os axônios que transportam dor e 
temperatura tendem a se situar na 
metade inferior da raiz sensitiva. E a 
metade superior transportam tato e 
pressão. 
»As vias de dor e temperatura se 
comunicam com o segundo neurônio, 
localizado no núcleo espinal do trigêmeo 
(bulbo) 
»As vias de tato e pressão se 
comunicam com o segundo neurônio, 
localizado no núcleo principal do 
trigêmeo (ponte) 
→Neurônio 2 
»Situam-se no núcleo espinal do 
trigêmeo (bulbo) ou núcleo principal do 
trigêmeo (ponte) 
»Os neurônios 2 decussam (cruzam) e 
constituem o lemnisco trigeminal, 
ascendendo e se conectando com o 
terceiro neurônio (tálamo – núcleo 
ventroposteromedial) 
→Neurônio 3 
»Localizam no tálamo – núcleo 
ventroposteromedial 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
»Seus axônios seguem, passam capsula 
interna e chegam ao giro pós-central 
Via trigeminal 
proprioceptiva 
→Neurônio 1 
»Se situa no núcleo mesencéfalico 
(tronco encefálico) (e não em gânglios) 
»Os dendritos ou prolongamentos 
periféricos dos ramos sensitivos do 
trigêmeo captam impulsos de fusos 
neuromusculares da musculatura 
mastigadora, mimica e da língua além 
das articulações temporomandibulares e 
dos dentes. 
Os prolongamentos centrais ou axônios 
fazem sinapse com o núcleo sensitivo 
principal, seguindo os estímulos até a 
conscientização. Partes dessas fibras 
terminam o cerebelo, levando 
informação inconsciente. Outra parte 
faz sinapse com o núcleo motor do 
trigêmeo permitindo arcos reflexos 
simples, como reflexo mandibular 
 
 
 
 
 
 
Somatotopia do núcleo espinal do 
trigêmeo (padrão em casca de 
cebola) 
»As fibras A, vão ser interpretadas mais 
superiormente. A área A, mais anterior, 
nasobucal vão se dirigir a porção ais 
cranial do núcleo espinal 
»As fibras B, vão ser interpretadas no 
centro 
»As fibras C, vão ser interpretadas mais 
distalmente 
»O conhecimento dessa distribuição é 
importante a interpretação clínica de 
distúrbios sensitivos da face em 
territórios circulares. Como originados 
de lesões no bulbo, ou da medula 
cervical (e não do telencéfalo) 
Nervo vestibulococlear 
»VIII -8º nervo 
craniano 
»Origem 
aparente: sulco 
bulbo pontino 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
»Entrada no crânio: meato acústico 
interno, se conectando com a cóclea e 
o aparelho vestibular 
»Função: equilíbrio e audição 
Via auditiva 
→Neurônio 1 
»Situa-se no gânglio espiral, alojado na 
cóclea 
»Neurônios bipolares. Seus pequenos 
prolongamentos dendríticos captam os 
estímulos sonoros vindos através dos 
receptores da audição, localizados no 
órgão espiral de Corti, na cóclea. 
»Os prolongamentos centrais (axônios), 
formam a porção coclear do nervo 
vestibulococlear, fazendo conexão com 
os neurônios 2 na ponte. 
→Neurônio 2 
»Situam-se nos núcleos cocleares dorsal 
e ventral na ponte 
»Os axônios dos núcleos cocleares 
decussam na linha media e formam o 
corpo trapezoide. Posteriormente, 
adquirem trajeto ascendente 
ipsilateralmete e contra lateralmente até 
os colículos inferiores, constituindo o 
lemnisco lateral. 
»O neurônio 2 manda estimulo para 
ambos os hemisférioscerebrais. 
→Neurônio 3 
»Situam-se no colículo inferior 
»No colículo inferior os axônios seguem 
pelo braço do colículo inferior, até o 
corpo geniculado medial, para fazer 
sinapse com o neurônio 4 
→Neurônio 4 
»Estão no corpo geniculado medial 
»Seus axônios formam a radiação 
auditiva, passando pela capsula interna, 
em direção a área auditiva primária, no 
giro temporal transverso anterior, 
contiguo ao giro temporal superior. 
 
 
 
 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
Vias vestibulares 
 
 
 
 
 
 
 
→Neurônio 1 
»Constituem o gânglio vestibular (de 
Scarpa) 
»Os prolongamentos periféricos ou 
dendríticos captam, na porção vestibular 
do ouvido interno (cristas dos canais 
semicirculares, mácula do utrículo e 
sáculo) estímulos proprioceptivos, que 
informam a posição da cabeça no 
espaço 
»Os prolongamentos centrais formam a 
porção vestibular do nervo 
vestibulococlear, que penetra o sulco 
bulbopontino, em direção aos núcleos 
vestibulares (se localiza no interior do 
tronco encefálico) 
→Neurônio 2 
»Situam-se nos núcleos vestibulares 
(superior, inferior medial e lateral) 
»Axônios desses núcleos constituem o 
fascículo vestibulocerebelar, que segue 
pela porção medial do pedúnculo 
cerebelar inferior para atingir p cerebelo 
(Arquicerebelo) 
»A informação sobre o posicionamento 
da cabeça é importante, pois ela 
chegará ao cerebelo e ao encéfalo que 
juntos interpretarão esses estímulos. 
Por isso, alterações vestibulares 
(disfunção com deslocamento do cristal 
ou inflamação do labirinto ou inflamação 
do nervo vestibular) geram tontura n 
paciente. 
Via olfatória 
 
 
 
 
 
→Neurônio 1 
»Não constituem gânglios, são 
representados pelas células olfatórias, 
Maria Cecília Moscardini -CMMG 2º período 
difundidas na mucosa olfatória da porção 
superior das fossas nasais 
»A extremidade dendrítica dessas 
células contem vesículas ciliadas que 
captam estímulos olfatórios 
»Os axônios se juntam em pequenos 
feixes amielinicos (o conjunto é o nervo 
olfatório) que atravessam os forames da 
lâmina crivosa do etmoide, para fazer 
sinapse com neurônios 2, no bulbo 
olfatório 
→Neurônio 2 
»Estão no bulbo olfatório 
»São células mitrais, de dendritos 
ramificados, que formam glomérulos 
olfatórios, nas sinapses com o neurônio 
1 
»Os axônios das células mitrais, 
mielinizados, constituem, de cada lado o 
trato olfatório, que se divide em estrias 
olfatórias lateral e medial. 
»A lateral se dirige para a parte do giro 
para-hipocampal e uncus (centro cortical 
da olfação). Onde os estímulos olfatórios 
são interpretados 
»A esse conjunto de estruturas, ligadas 
a olfação, chama-se rinencéfalo 
»A estria medial, parece conduzir 
estímulos olfatórios inconscientes ao 
sistema límbico (emocional), onde 
participam de reações comportamentais

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