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Defesa da Posse - resumo 06

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Defesa da Posse 
 
 
 É um dos efeitos da posse; 
 Questões iniciais: 
 
 
 
 
 
Direito à legítima defesa 
 Art. 1210, §1°: “O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir se por sua própria 
força contanto que o faça logo os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável 
à manutenção, ou restituição da posse”; 
Direito aos interditos 
 Exercício do direito de peticionar em juízo através das três ações possessórias; 
 Fundamentos da proteção possessória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ameaça: 
 os atos executórios ainda 
não foram iniciados; 
Turbação: 
 Perturbação da posse, 
criação de obstáculo; 
 
Esbulho: 
 Inviabilização do exercício 
da posse pelo possuidor 
legítimo; 
 
Juízo Possessório 
 Decorre de faculdades jurídicas oriundas da posse em si mesmo, não sendo necessário qualquer 
relação jurídica subjacente. 
 Direito da Posse. 
 Tem o direito defendê-la por intermédio dos interditos. 
 Na Ação Possessória a sentença determina a entrega do bem ao possuidor. 
Juízo Petitório 
 Decorre do direito do proprietário. 
 Na Ações Petitórias a base do pedido é o direito de propriedade a sentença determina a entrega 
do bem ao proprietário que ainda não tem a posse direta da coisa. 
Possessória e Petitória 
 Impossibilidade de Cumulação Decisões contraditórias; 
 Concomitância de Ações Possessórias e Petitórias De: ofício e a qualquer tempo o juiz não 
conhecerá do pedido por ausência do pressuposto processual válido para constituição válida do 
processo; 
 Validade Após o trânsito em julgado da ação possessória; 
 Posição de Edson Fachin: “o titular do domínio, ainda que não utilize direta e efetivamente a terra, 
é tutelado a manejar os interditos possessórios” (in A Justiça dos Conflitos no Brasil, p 282). 
Base da tutela Possessória 
 Pressupostos para o exercício: 
- A situação fática do exercício dos poderes de proprietário (sem o ser) sobre a coisa; 
-Ato fato (ocupação do bem), direito real (usufruto) e obrigacional (locação); 
 Observações 
1. Não se discute o direito de propriedade; 
Art. 1.210. [...] 
§ 2 o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a alegação de 
propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. 
2. Enquanto se discute juridicamente posse, não se discutirá propriedade; 
Art. 557. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor quanto ao 
réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for 
deduzida em face de terceira pessoa. 
Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à reintegração de posse a alegação 
de propriedade ou de outro direito sobre a coisa. 
Fungibilidade das Ações Possessórias e Duplicidade do Pedido 
Art. 554 CPC/2015. A propositura de uma ação possessória em vez de outra não 
obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal 
correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados. 
Art. 555 CPC/2015. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: 
I- Condenação em perdas e danos; 
II- Indenização dos frutos. 
Ações Petitórias 
 Funda-se no juízo petitório ius possidendi; 
 Decorre do Direito de Propriedade; 
 Imissãode Posse: 
- Legitimidade Ativa e Passiva Adquirente e aquele que outorgou e não efetivou a entrega da 
posse; 
 Art. 538, CPC: Não cumprida a obrigação de entregar coisa no prazo 
estabelecido na sentença, será expedido mandado de busca e apreensão ou de 
imissão na posse em favor do credor, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. 
Ação reivindicatória 
 Legitimidade Ativa: Proprietário; 
Art. 1228: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o 
direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
Art. 498, CPC: Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao 
conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
Parágrafo único. Tratando se de entrega de coisa determinada pelo gênero e pela 
quantidade, o autor individualizá-la á na petição inicial, se lhe couber a escolha, 
ou, se a escolha couber ao réu, este a entregará individualizada, no prazo fixado 
pelo juiz. 
Perda da Posse 
Art. 1 223: Perde se a posse quando cessa, embora contra a vontade do 
possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1 196. 
Art. 1 224: Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, 
quando, tendo notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-
la, é violentamente repelido.

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