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Relatório 01 - Laboratório de Circuitos Elétricos

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO 
SUCKOW DA FONSECA - CEFET/ RJ - CAMPUS ANGRA DOS 
REIS 
 
 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
Laboratório de Circuitos Elétricos 
Experimento 1 - Teorema de Thévenin e Teorema Norton 
 
 
 
 
 
Professor: Profº. Dr. João Pedro Lopes Salvador 
 
Grupo: Amanda Pereira de Oliveira 1820370GEEL 
 Luana Aragão Araújo dos Santos 1622134GEEL 
 Nicole Gabriel da Silva 1713464GEEL 
 Rayssa Paula Correia Lima 1713550GEEL 
 
 
 
 
 
 
 
Angra dos Reis – RJ 
2021 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
1.1 OBJETIVO ........................................................................................................ 4 
1.2 RESUMO TEÓRICO ......................................................................................... 4 
1.2.1 TEOREMA DE THÉVENIN .......................................................................... 4 
1.2.2 TEOREMA DE NORTON.............................................................................. 5 
1.2.3 MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA ............................................ 5 
2. EXPERIMENTO ................................................................................................... 6 
2.1 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO .................................................................. 6 
2.1.1 EQUIVALENTE DE THÉVENIN: TENSÃO E RESISTÊNCIA .................... 7 
2.1.2 EQUIVALENTE DE NORTON: CORRENTE E RESISTÊNCIA .................. 8 
2.1.3 MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA ....................................................... 8 
2.2 CÁLCULOS TEÓRICOS E GRÁFICOS ........................................................... 9 
2.2.1 DETERMINANDO A TENSÃO DE THÉVENIN .......................................... 9 
2.2.2 DETERMINANDO A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN............................... 10 
2.2.3 DETERMINANDO A CORRENTE DE NORTON ...................................... 11 
2.2.4 DETERMINANDO A MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA .................. 11 
2.3 COMPONENTES E PROCEDIMENTOS ........................................................ 12 
2.3.1 DESCRIÇÃO DAS COMPONENTES ......................................................... 12 
2.3.2 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS...................................................... 12 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 13 
3.1 RESULTADOS OBTIDOS .............................................................................. 13 
3.1.1 SIMULAÇÃO DA TENSÃO E RESISTÊNCIA DE THÉVENIN ................ 13 
3.1.2 SIMULAÇÃO DA CORRENTE DE NORTON............................................ 14 
3.1.3 SIMULAÇÃO DA MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA ....................... 14 
3.2 DISCUSSÃO E COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ................................. 18 
4. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 19 
5. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 19 
 
3 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
Figura 1 Simplificação do Circuito Thévenin ................................................................ 4 
Figura 2 Simplificação do Circuito Equivalente Norton ................................................ 5 
Figura 3 Circuito usado para máxima transferência de potência. .................................... 6 
Figura 4 Gráfico da potência liberada para a carga em função de RL. ............................ 6 
Figura 5 Circuito do Experimento ................................................................................. 7 
Figura 6 Representação das malhas usadas para os cálculos teóricos ............................. 9 
Figura 7 Circuito para o cálculo da resistência de Thévenin ........................................ 10 
Figura 8 Circuito após a conversão delta-estrela. ......................................................... 10 
Figura 9 Medição da tensão de Thévenin após simulação ............................................ 13 
Figura 10 Medição da resistência de Thévenin após simulação .................................... 14 
Figura 11 Medição da corrente de Norton após simulação ........................................... 14 
Figura 12 Queda de tensão sobre Rth. ......................................................................... 15 
Figura 13 Corrente sobre Rth. ..................................................................................... 15 
Figura 14 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre Rth .......................................... 15 
Figura 15 Queda de tensão sobre resistor de 1.6k ........................................................ 16 
Figura 16 Corrente sobre resistir de 1.6k ..................................................................... 16 
Figura 17 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre resistor de 1.6k ........................ 16 
Figura 18 Queda de tensão sobre o resistor de 14.7k ................................................... 17 
Figura 19 Corrente sobre o resistor de 14.7k ............................................................... 17 
Figura 20 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre resistor de 14.7k ...................... 17 
 
 ÍNDICE DE TABELA 
Tabela 1 Comparação dos valores teóricos e simulados. .............................................. 18 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os teoremas de Thévenin e Norton trabalham com o conceito de circuito equivalente 
para facilitar a análise de circuitos complexos. 
Ambos os teoremas tratam basicamente com o conceito de circuitos equivalentes, 
com valores de corrente, tensão e resistência equivalentes ao circuito original. 
 
1.1 OBJETIVO 
A partir da introdução apresentada, o objetivo deste experimento é validar os 
teoremas de Thévenin e de Norton, bem como identificar a máxima transferência de 
potência entre o circuito e uma carga de teste. 
 
1.2 RESUMO TEÓRICO 
Antes de começar a apresentação do experimento, é importante relembrar 3 
conteúdos importantes para a realização do mesmo: Teorema de Thévenin, Teorema de 
Norton e Máxima Potência Transferida. 
 
1.2.1 TEOREMA DE THÉVENIN 
O teorema de Thévenin afirma que qualquer circuito de dois terminais pode ser 
substituído por um circuito equivalente com uma fonte de tensão em série com um 
resistor. 
 
Figura 1 Simplificação do Circuito Thévenin 
A tensão Vth do circuito equivalente é a tensão de circuito aberto entre os pontos 
a e b. A resistência Rth (impedância) é vista do par de terminais a e b, quando as fontes 
independentes são feitas inativas. 
 
5 
 
Pode ser usado para realizar: 
▪ Análise de circuitos com fontes em série ou em paralelo; 
▪ Reduzir o circuito original para um com a mesma equivalência; 
▪ Fazer alterações nos valores do circuito sem ter que levar em consideração os 
efeitos das alterações em todas as malhas do circuito. 
 
1.2.2 TEOREMA DE NORTON 
O teorema de Norton determina que qualquer circuito de corrente contínua linear 
bilateral de dois terminais pode ser substituído por um circuito equivalente, onde a fonte 
de corrente esteja em paralelo com o resistor. 
 
Figura 2 Simplificação do Circuito Equivalente Norton 
A corrente In do circuito equivalente flui entre os pontos a e b curto-circuitados. 
A condutância (admitância) é aquela vista do par de terminais a e b, quando as fontes 
independentes são feitas inativas. 
 
1.2.3 MÁXIMA TRANSFERÊNCIA DE POTÊNCIA 
O teorema de máxima transferência de potência demonstra que para 
obter máxima potência sobre uma carga externa a partir de uma fonte com resistência 
interna finita, o valor de resistência da carga externa deve ser igual ao valor de resistência 
interna da fonte, visto a partir de seus terminais de saída. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resist%C3%AAncia_interna&action=edit&redlink=1https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Resist%C3%AAncia_interna&action=edit&redlink=1
 
6 
 
Em diversas situações práticas, um circuito é projetado para fornecer potência a uma 
carga. Existem aplicações em áreas como comunicações em que é desejável maximizar a 
potência liberada a uma carga. Agora, pode-se tratar do problema de liberar a potência 
máxima a uma carga quando um sistema com perdas internas conhecidas for dado. Deve-
se notar que isso resultará em perdas internas significativas maiores ou iguais à potência 
liberada à carga. 
 
 
Figura 3 Circuito usado para máxima transferência de potência. 
 
Figura 4 Gráfico da potência liberada para a carga em função de RL. 
 
2. EXPERIMENTO 
A seguir será mostrado como foi realizada todas as etapas do experimento, como a 
descrição e passo a passo dos cálculos teórico, equipamentos e software usado e descrição 
dos procedimentos. 
 
2.1 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO 
A figura a seguir apresenta o circuito que será estudado neste experimento. 
O circuito possuiu uma fonte de tensão de 20V conectado em série com 𝑅1 = 1.2𝑘Ω, 
que se ramifica com 𝑅2 = 4.7𝑘Ω e 𝑅3 = 6.8𝑘Ω. Por sua vez, 𝑅2 e 𝑅3 estão em paralelo 
com 𝑅4 = 5.6𝑘Ω e 𝑅5 = 3.3𝑘Ω. 
 
7 
 
 
Figura 5 Circuito do Experimento 
 
2.1.1 EQUIVALENTE DE THÉVENIN: TENSÃO E RESISTÊNCIA 
Para determinar a tensão e a resistência equivalente de Thévenin, tem-se os 
seguintes passos: 
▪ Primeiro passo: determinar qual parte do circuito será substituída pelo circuito 
equivalente de Thévenin e a parte onde será feita a análise. 
▪ Segundo passo: identificar os terminais a e b e retirar do circuito a parte que será 
feita a análise (RL). 
▪ Terceiro passo: calcular a resistência equivalente de Thévenin colocando as 
fontes de tensão e de corrente em zero, ou seja, as fontes de tensão viram um 
curto-circuito e as fontes de corrente viram um circuito aberto. Utilizando a 
seguinte equação: 
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅𝑇𝐻 
▪ Quarto passo: calcular a tensão equivalente de Thévenin com os valores das 
fontes recolocados no circuito. Utilizando a seguinte equação: 
𝑉𝑇𝐻 = 𝑅𝑁 𝑥 𝐼𝑁 
▪ Quinto passo: desenhar o circuito equivalente de Thévenin utilizando os valores 
de tensão e resistência calculados, logo após, conectar nos terminais a e b a parte 
do circuito que ficou intacta para análise. 
 
 
 
8 
 
2.1.2 EQUIVALENTE DE NORTON: CORRENTE E RESISTÊNCIA 
Já para determinar a corrente equivalente de Norton e a resistência equivalente de 
Norton, tem-se os seguintes passos: 
▪ Primeiro passo: remover do circuito a parte que será transformada no circuito 
equivalente de Norton. 
▪ Segundo passo: assinalar os pontos a e b do restante do circuito. 
▪ Terceiro passo: substituir as fontes de tensão por curtos-circuitos, e as fontes de 
corrente por circuitos abertos para calcular a resistência equivalente de Norton. 
Utilizando a seguinte equação: 
𝑅𝑁 = 𝑅𝑇𝐻 
▪ Quarto passo: para calcular a corrente equivalente de Norton, retornar com as 
fontes de tensão e corrente, em seguida, determinar a corrente nos terminais a e b. 
Utilizando a seguinte equação: 
𝐼𝑁 = 
𝑉𝑡ℎ
𝑅𝑡ℎ
 
▪ Quinto passo: desenhar o circuito equivalente de Norton com os valores 
equivalentes de corrente e resistência. Em seguida, colocar nos terminais a e b a 
parte intacta do circuito original. 
 
2.1.3 MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA 
Para determinar a máxima potência transferida, tem-se a seguinte equação: 
▪ Primeiro passo: com o circuito ligado, medir a potência de um resistor entre a e 
b, para atestar a máxima potência transferida. Utilizando a seguinte equação: 
𝑝𝑚𝑎𝑥 = 
𝑉𝑡ℎ²
4𝑅𝑡ℎ
 
A potência máxima é transferida a uma carga quando a resistência de carga for 
igual à resistência de Thèvenin quando vista da carga (RL = Rth). 
 
▪ Segundo passo: Utilizar valores menores, igual e maiores que a Rth para obter a 
comprovação experimental. 
 
 
 
9 
 
2.2 CÁLCULOS TEÓRICOS E GRÁFICOS 
Nesse tópico serão mostrados os cálculos teóricos utilizados para efeito de 
comparação com a simulação feita. 
 
2.2.1 DETERMINANDO A TENSÃO DE THÉVENIN 
O circuito da imagem mostra como foi analisado a lei de malhas. 
 
Figura 6 Representação das malhas usadas para os cálculos teóricos 
Passo 1: Cálculo de malhas do circuito 
Malha 1: Malha 2: 
 1.2𝐼1 + 11.5(𝐼1 − 𝐼2) = 20 (5.6 + 3.3 + 6.8 + 4.7)𝐼2 − 11.5 𝐼1 = 0 
 
Resolvendo o sistema de equações: 
 {
1.2𝐼1 + 11.5(𝐼1 − 𝐼2) = 20
20.4𝐼2 − 11.5 𝐼1 = 0
 {
𝐼1 = 3.2169 𝑚𝐴
𝐼2 = 1.8134 𝑚𝐴
 
 
Aplicando a Lei de Kirchoff, tem-se: 
6.8(𝐼2 − 𝐼1) + 𝑉𝐴𝐵 + 3.3𝐼2 = 0 
𝑉𝐴𝐵 = −10.1𝐼2 + 6.8𝐼1 
Substituindo os valores de 𝐼1 e 𝐼2: 
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑇𝐻 = 3.56 𝑉 
 
 
 
 
10 
 
2.2.2 DETERMINANDO A RESISTÊNCIA DE THÉVENIN 
Após remover a fonte de tensão do circuito estudado é possível calcular a 
resistência de Thévenin. 
 
Figura 7 Circuito para o cálculo da resistência de Thévenin 
 
Passo 1: Fazer a conversão delta-estrela. 
𝑅1 =
𝑅𝑏 𝑅𝑐
𝑅𝑎 + 𝑅𝑏 + 𝑅𝑐
= 
4.7 ∗ 6.8
1.2 + 4.7 + 6.8
= 2.5165 𝑘Ω 
𝑅2 =
𝑅𝑎 𝑅𝑏
𝑅𝑎 + 𝑅𝑏 + 𝑅𝑐
= 
1.2 ∗ 4.7
1.2 + 4.7 + 6.8
= 0.4440 𝑘Ω 
𝑅3 =
𝑅𝑎 𝑅𝑐
𝑅𝑎 + 𝑅𝑏 + 𝑅𝑐
= 
1.2 ∗ 6.8
1.2 + 4.7 + 6.8
= 0.6425 𝑘Ω 
 
Figura 8 Circuito após a conversão delta-estrela. 
 
 
11 
 
Passo 2: Calcular a resistência equivalente. 
𝑅𝑒𝑞 = 𝑅𝑇𝐻 = 2.5165 +
1
(
1
(5.6 + 0.4440)
+
1
(3.3 + 0.6425)
)
= 4.90 𝑘Ω 
 
2.2.3 DETERMINANDO A CORRENTE DE NORTON 
Sabendo que os teoremas de Thévenin e Norton se relacionam, é possível calcular 
𝐼𝑁 . 
 
𝐼𝑁 = 
𝑉𝑇𝐻
𝑅𝑇𝐻
= 
(3,56)
(4.90 ∗ 103)
= 726.53 𝜇𝐴 
 
2.2.4 DETERMINANDO A MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA 
Com todos os resultados acima estabelecidos e sabendo que a potência máxima é 
transferida a uma carga quando a resistência de carga for igual à resistência de Thévenin, 
é possível calculá-la, como segue abaixo: 
𝑃𝑚á𝑥 = 
𝑉𝑇𝐻²
4𝑅𝑇𝐻
= 
(3.56)²
4 ∗ (4.90 ∗ 103)
= 0,00065 = 0.65 𝑚𝑊 
 
Para valores de carga menor e maior que 𝑅𝑇𝐻, pode-se calcular: 
Utilizando o desenvolvimento da fórmula de potência fornecida a carga: 
𝑃 = 𝑉 ∗ 𝐼, temos: 
 
𝑃𝑚á𝑥 = 
𝑅 ∗ 𝑉𝑇𝐻 ²
(𝑅 + 𝑅𝑇𝐻 )2
= 
(1.6𝑘) ∗ (3.56)²
(1.6𝑘 + 4.9𝑘)2
= 0,00047 = 0.47 𝑚𝑊 
 
𝑃𝑚á𝑥 = 
𝑅 ∗ 𝑉𝑇𝐻 ²
(𝑅 + 𝑅𝑇𝐻)2
= 
(14.7𝑘) ∗ (3.56)²
(14.7𝑘 + 4.9𝑘)2
= 0,00048 = 0.48 𝑚𝑊 
 
 
12 
 
2.3 COMPONENTES E PROCEDIMENTOS 
Neste tópico é abordado os componentes utilizados durante o experimento e como 
ocorreram os procedimentos. 
 
2.3.1 DESCRIÇÃO DAS COMPONENTES 
As componentes usadas para o experimento foram: 
1 Fonte de tensão 20V; 
1 Multímetro (modo: amperagem, tensão e resistência); 
1 Wattímetro; 
Resistores: 
R1 = 1,2kΩ R3 = 6,8kΩ R5 = 3,3kΩ 
R2 = 4,7kΩ R4 = 5,6kΩ 
 
2.3.2 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS 
Para a execução do experimento foi utilizado o software MultiSim. 
 
1) Com a fonte de tensão desligada (curto-circuitada) medir a resistência entre 
A e B 
Inicialmente, é colocado R1 em paralelo com R2 e R3 e em seguida R2 e R3 em 
paralelo com R4 e R5. Em seguida, o terminal “a” é conectado no positivo do multímetro 
e o terminal “b” no negativo do multímetro. Por último, inicia-se a simulação com o 
multímetro no modo resistência. 
 
2) Com a fonte de tensão ligada, medir a tensão de circuito aberto entre A e B 
Primeiro, é inserido uma fonte de tensão na bancada de 20V, conectado ao circuito. 
Depois, é conectado o terminal “a” com o positivo e o terminal “b” com o negativo do 
multímetro e do multímetro utilizado. 
 
3) Com a fonte de tensão ligada, medir a corrente de curto-circuito entre A e B 
É utilizado a fonte de tensão 20V na bancada, conectado ao circuito. Depois, é 
conectado o terminal “a” com o positivo e o terminal “b” com o negativo do multímetro 
e do multímetro utilizado. Antes de iniciar a simulação, é precisoalterar o modo de 
operação do multímetro para amperagem. 
 
 
13 
 
4) Com o circuito ligado, medir a potência de um resistor entre A e B. Utilizar 
valores menores, igual e maiores que a 𝑅th 
Primeiramente é inserido a fonte de tensão de 20V conectado ao circuito. 
Posteriormente, o terminal “a” é conectado no positivo e o terminal “b” no negativo do 
wattímetro. Com o circuito ligado, é medido a potência de um resistor que é posto entre 
os terminais “a” e “b”. É utilizado um valor menor (Rth/3), igual e maior (Rth*3) a Rth. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A seguir, é mostrado abaixo todos os resultados obtidos com as simulações feitas, e 
esses serão confrontados com a teoria mostrada anteriormente. 
 
3.1 RESULTADOS OBTIDOS 
Nesse tópico será mostrado como foram realizadas as simulações e os valores obtidos 
nelas. 
 
3.1.1 SIMULAÇÃO DA TENSÃO E RESISTÊNCIA DE THÉVENIN 
O circuito simulado é mostrado abaixo. Para descobrir o valor da tensão entre os 
pontos A e B, foi colocado um multímetro entre eles. 
 
Figura 9 Medição da tensão de Thévenin após simulação 
 
Para calcular a resistência, foi retirado a fonte de tensão de 20V e feito a medição 
entre os pontos A e B novamente. 
 
14 
 
 
Figura 10 Medição da resistência de Thévenin após simulação 
 
3.1.2 SIMULAÇÃO DA CORRENTE DE NORTON 
Para essa simulação foi usado o mesmo circuito estudado, sem alterações, e 
medido a corrente entre os pontos A e B. 
 
Figura 11 Medição da corrente de Norton após simulação 
 
3.1.3 SIMULAÇÃO DA MÁXIMA POTÊNCIA TRANSFERIDA 
Como proposto para esse experimento, foi medido a potência de um resistor entre 
os pontos A e B do circuito estudado para atestar a máxima potência transferida. Para 
obter a comprovação experimental foi usado valores menor, igual e maior a 𝑅𝑇𝐻. 
Para melhor entendimento da simulação, utilizamos dois parâmetros, tensão e 
corrente, que multiplicados dará a potência sobre os resistores. 
 
1) Sobre o resistor de 4.9𝑘Ω: 
Queda de tensão: 𝑉 = 1.779 𝑉 
Corrente: 𝐼 = 363.076 𝜇𝐴 
Potência: 𝑃 = 𝑉 ∗ 𝐼 = (1.779) ∗ (363.076 ∗ 10−6) = 0.65 𝑚𝑊 
 
15 
 
 
Figura 12 Queda de tensão sobre Rth. 
 
Figura 13 Corrente sobre Rth. 
Com o auxílio do software Psim, foi possível traçar o gráfico desses parâmetros e 
comprovar que tanto para corrente contínua, quanto para corrente alternada a potência 
máxima é a mesma. 
 
Figura 14 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre Rth 
 
 
16 
 
2) Sobre o resistor de 1.6𝑘Ω: 
Queda de tensão: 𝑉 = 0.875 𝑉 
Corrente: 𝐼 = 547.332 𝜇𝐴 
Potência: 𝑃 = 𝑉 ∗ 𝐼 = (0.875) ∗ (547.332 ∗ 10−6) = 0.47 𝑚𝑊 
 
Figura 15 Queda de tensão sobre resistor de 1.6k 
 
Figura 16 Corrente sobre resistir de 1.6k 
 
Figura 17 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre resistor de 1.6k 
 
 
17 
 
3) Sobre o resistor de 14.7𝑘Ω: 
Queda de tensão: 𝑉 = 2.669 𝑉 
Corrente: 𝐼 = 181.562 𝜇𝐴 
Potência: 𝑃 = 𝑉 ∗ 𝐼 = (2.669) ∗ (181.562 ∗ 10−6) = 0.48 𝑚𝑊 
 
Figura 18 Queda de tensão sobre o resistor de 14.7k 
 
Figura 19 Corrente sobre o resistor de 14.7k 
 
Figura 20 Gráfico da queda de tensão e corrente sobre resistor de 14.7k 
 
18 
 
3.2 DISCUSSÃO E COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS 
Na tabela 1, pode-se comparar os valores encontrados nos cálculos com os valores 
encontrados nas simulações. 
Tabela 1 Comparação dos valores teóricos e simulados. 
Thévenin 
Valor Vth Rth 
Calculado 3.56V 4.9KΩ 
Simulado 3.59V 4.903KΩ 
Norton 
Valor In Rn 
Calculado 726,53µA 4.9KΩ 
Simulado 726,25µA 4.903KΩ 
Potência Máxima Transferida 
Valor R(4.9k) Ω R(1.6k) Ω R(14.7k) Ω 
Calculado 0.65mW 0.47mW 0.48mW 
Simulado 0.646mW 0.478625mW 0.48146mW 
 
É possível observar que os valores obtidos através da simulação são semelhantes 
aos encontrados através dos cálculos, com uma margem de erro de até duas casas 
decimais, este erro, se dá devido ao arredondamento dos cálculos. 
As resistências Thevenin e Norton obtidas, tanto calculadas como simuladas 
apresentaram valor idêntico o que comprova a teoria descrita previamente no tópico 2.1.2 
deste relatório. 
Já se tratando dos valores da tensão de Thévenin e corrente de Norton, foi 
comprovado que os valores obtidos são equivalentes. Dessa maneira podemos identificar 
que a corrente de Norton também está de acordo com os valores esperados a partir da 
teoria. 
Ao inserir o valor da resistência da carga como sendo igual a resistência Thévenin, 
obteve-se o valor de 0.65𝑚𝑊 que é o mesmo obtido na simulação. 
Obteve-se as potências fornecidas pela carga de 0.47𝑚𝑊 e 0.48𝑚𝑊, para os 
resistores de 1.6𝑘 e 14.7𝑘, respectivamente. 
Foi possível comprovar que tanto para corrente contínua, quanto para corrente 
alternada a potência máxima é a mesma. 
 
 
19 
 
4. CONCLUSÃO 
Com a realização deste experimento, por meio de cálculos teóricos e simulações 
através do software Multisim, foi possível concluir que os dois teoremas, de Norton e de 
Thévenin, se relacionam, já que seus circuitos podem ser equivalentes entre si, ou seja 
pode-se obter um equivalente Thévenin a partir de um circuito de Norton e vice-versa. 
Isto é, os dois teoremas se complementam, um é equivalente do outro. 
Esses teoremas, são de extrema utilidade pois facilitam os cálculos quando se trata 
de um circuito complexo em que a medição de interesse está entre dois terminais. 
Enquanto a o teorema da máxima transferência de potência é útil quando se quer 
transferir potência entre partes de um mesmo sistema ou entre sistemas diferentes. Esse 
teorema é muito utilizado na eletrônica em amplificadores de áudio, e em sistemas de 
transmissão ou distribuição de energia elétrica, para que este opere em capacidade 
máxima. 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
[1] Fundamentals of Electric Circuits, 5th Edition, I. Sadiku, Matthew N. O. 
[2] Teoremas de Thèvenin e Norton. Mundo da Elétrica. Disponível em: <Teoremas de 
Thévenin e Norton! - Mundo da Elétrica (mundodaeletrica.com.br)> 
[3] Teorema de Thévenin: o que é, aplicações e exemplos em: 
< https://maestrovirtuale.com/teorema-de-thevenin-o-que-e-aplicacoes-e-exemplos/>

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