Efeitos fisiológicos imersão

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Efeitos fisiológicos
da imersão
Prof. Barbara Noal
Temperatura da água
Duração do tratamento
Nível de imersão
Condições patológicas
Intensidade do exercício
Os efeitos fisiológicos
variam com:
01
Sistema 
Cardiovascular
SISTEMA CARDIOVASCULAR
● Empuxo
● Pressão Hidrostática
● Temperatura
● Água: pressão hidrostática – empuxo, 
aumento da atividade sistólica e 
diastólica.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
● A pressão hidrostática pressiona o sangue dos MMII para a 
região abdominal e daí para a região do tórax
● Como o volume das câmaras cardíacas aumenta, há um 
alongamento das fibras musculares que ganham mais 
força para a contração (Lei de Starling).
—LEI DE STARLING
Quanto maior o poder de distensão, 
maior o poder de contração.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Imersão no nível do tórax ou mais alto
pressão hidrostática aumenta
Compressão venosa e linfática
aumenta o volume sanguíneo central
Aumenta a pressão atrial, a pressão pulmonar arterial e o
volume cardíaco aumentam
aumenta o volume sistólico e o débito cardíaco
SISTEMA CARDIOVASCULAR
● O débito cardíaco aumenta em 23% com a imersão
ao nível cervical
● A resistência periférica dimimui em função da
diminuição da força da gravidade e causa uma queda
na pressão sanguínea;
● A resistência periférica também reduz pela
temperatura da água aumentada.
 
02
Sistema 
Respiratório
SISTEMA RESPIRATÓRIO
● AFETADO PELA IMERSÃO DO CORPO AO NÍVEL DO 
TÓRAX
● MUDANÇA DO SANGUE PARA A CAVIDADE TORÁCICA : 
AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO E ALTERAÇÃO 
DA DINÂMICA RESPIRATÓRIA
SISTEMA RESPIRATÓRIO
● Indivíduo em repouso respirando normalmente:
Inspiração e Expiração normais: volume corrente (VC);
● Ao final da expiração não forçada: volume de reserva
expiratório (VRE);
● Uma quantidade de ar não pode ser expelida
voluntariamente após expiração forçada e é chamado de:
Volume Residual (VR)
SISTEMA RESPIRATÓRIO
● A soma do VRE mais VR é chamada de Volume Residual Funcional;
● Após uma inspiração normal , há espaço para a inalação de mais ar, é o 
que chamamos de Volume de reserva inspiratório (VRI);
● Somando-se o VC +VRI+VRE temos a Capacidade vital (CV)
ALTERAÇÕES PULMONARES DECORRENTES DA IMERSÃO
● IMERSÃO AO NÍVEL DO PROCESSO XIFÓIDE- CAPACIDADE 
RESIDUAL FUNCIONAL REDUZ 54%
● VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO- REDUZ 75%
● VOLUME RESIDUAL CAI 15%
● REDUÇÃO DA CAPACIDADE VITAL
● DIMINUIÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA TORÁCICA
● CAPACIDADE VITAL VARIA COM A TEMPERATURA DA ÁGUA
EFEITO PRINCIPAL COM A IMERSÃO
● AUMENTO DO TRABALHO RESPIRATÓRIO EM 60%
 
03
Sistema Renal
SISTEMA RENAL
● O aumento da quantidade de sangue na região torácica,
causa implicações na atividade renal.
● Em decorrência da hipervolemia, este sistema deve
sofrer uma adaptação para tentar normalizar e manter
a volemia.
SISTEMA RENAL
● Há supressão do hormônio antidiurético ADH, havendo
aumento da diurese.
● Acontece no intuito de balancear receptores cardíacos
distendidos.
● Desta forma há uma redução da sobrecarga cardíaca.
04
Sistema nervoso
central e periférico
SNC E PERIFÉRICO
● 1) Sensibilidade nas terminações nervosas
A sobrecarga sensorial gerada pela temperatura da água,
pela pressão hidrostática, turbulência, viscosidade e
flutuação bombardeiam o SN com estímulos sensoriais que
competirão com os estímulos da dor.
Os estímulos sensórias – vias mais rápidas, mais largas e
de maior condutibilidade do que as vibras da dor –
bloqueando percepção do estímulo doloroso.
SNC E PERIFÉRICO
● 2) Percepção cinestésica e propriocepção
Ocorre um aumento destas sensações através da pressão
hidrostática, turbulência e viscosidade.
● 3) Tônus
Há diminuição do tônus devido ao calor da água e a
diminuição da atividade das fibras gama e do fuso
muscular.
05
Sistema 
músculoesquelético
Sistema Músculoesquelético
● Aumento do fluxo sg muscular
● Remoção dos produtos de degradação do metabolismo
celular
● Aumento da distribuição de oxigênio
● Relaxamento muscular
Obrigada