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Psicologia do Trabalho LEANDRO SILVA Contrato para uma boa convivência Para uma boa convivência e um bom rendimento... ... O que se deve fazer? o Vestir a camisa; o Ter ética; o Celular no silencioso; o Críticas construtivas; o Diálogo; o Ordem; o Obediência; o Trabalho em grupo; o Respeitar opiniões; o Perguntas no contexto; o Valorização ao curso; o Não atender o celular. ... O que se deve evitar? o Conversas paralelas; o Brincadeiras de mau gosto; o Faltar com respeito; o Críticas destrutivas; o Fazer fofocas; o Falta de compromisso com horário; o Sair da sala sem permissão; o Julgar; o Falta de interesse; o Incompreensão; o Querer ser superior aos colegas. PERCEPÇÃO 1 Percepção humana Em psicologia, neurociência e ciências cognitivas, percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas, maneira como o indivíduo coleta e interpreta os estímulos provindos de seu meio ambiente. Através da percepção um indivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. A percepção pode ser estudada do ponto de vista estritamente biológico ou fisiológico, envolvendo estímulos elétricos evocados pelos estímulos nos órgãos dos sentidos. Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção envolve também os processos mentais, a memória e outros aspectos que podem influenciar na interpretação dos dados percebidos. 2 Percepção e realidade Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria. Muitos psicólogos cognitivos e filósofos de diversas escolas, sustentam a tese de que, ao transitar pelo mundo, as pessoas criam um modelo mental de como o mundo funciona (paradigma). Ou seja, elas sentem o mundo real, mas o mapa sensorial que isso provoca na mente é provisório, da mesma forma que uma hipótese científica é provisória até ser comprovada ou refutada ou novas informações serem acrescentadas ao modelo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Neuroci%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_cognitiva http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro http://pt.wikipedia.org/wiki/Significado http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%ADmulo_(fisiologia) http://pt.wikipedia.org/wiki/Sentido http://pt.wikipedia.org/wiki/Biologia http://pt.wikipedia.org/wiki/Fisiologia À medida que adquirimos novas informações, nossa percepção se altera. Diversos experimentos com percepção visual demonstram que é possível notar a mudança na percepção ao adquirir novas informações. As ilusões de óptica e alguns jogos, como o dos sete erros se baseiam nesse fato. Algumas imagens ambíguas são exemplares ao permitir ver objetos diferentes de acordo com a interpretação que se faz. Em uma "imagem mútável", não é o estímulo visual que muda, mas apenas a interpretação que se faz desse estímulo. Assim como um objeto pode dar margem a múltiplas percepções, também pode ocorrer de um objeto não gerar percepção nenhuma: Se o objeto percebido não tem embasamento na realidade de uma pessoa, ela pode, literalmente, não percebê-lo. Os primeiros relatos dos colonizadores da América relataram que os índios da América Central não viram a frota naval dos colonizadores que se aproximavam em sua primeira chegada. Como os navios não faziam parte da realidade desses povos, eles simplesmente não eram capazes de percebê-los no horizonte e eles se misturavam à paisagem sem que isso fosse interpretado como uma informação a considerar. Somente quando as frotas estavam mais próximas é que passaram a ser visíveis. Qualquer pessoa nos dias atuais, de pé em uma praia espera encontrar barcos no mar. Eles se tornam, portanto, imediatamente visíveis, mesmo que sejam apenas pontos no horizonte. Passa-se a considerar cada vez mais a importância da pessoa que percebe, durante o ato da percepção. A presença e a condição do observador modificam o fenômeno. 3 Fatores que influenciam a percepção O processo de percepção tem início com a atenção que não é mais do que um processo de observação seletiva, ou seja, das observações por nós efetuadas. Este processo faz com que nós percebamos alguns elementos em desfavor de outros. Deste modo, são vários os fatores que influenciam a atenção e que se encontram agrupados em duas categorias: a dos fatores externos (próprios do meio ambiente) e a dos fatores internos (próprios do nosso organismo). • Fatores externos Os fatores externos mais importantes da atenção são a intensidade (pois a nossa atenção é particularmente despertada por estímulos que se apresentam com grande intensidade e, é por isso, que as sirenes das ambulâncias possuem um som insistente e alto); o contraste (a atenção será muito mais despertada quanto mais contraste existir entre os estímulos, tal como acontece com os sinais de http://pt.wikipedia.org/wiki/Intensidade http://pt.wikipedia.org/wiki/Sirene http://pt.wikipedia.org/wiki/Ambul%C3%A2ncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Contraste trânsito pintados em cores vivas e contrastantes); o movimento que constitui um elemento principal no despertar da atenção (por exemplo, as crianças e os gatos reagem mais facilmente a brinquedos que se movem do que estando parados); e a incongruência, ou seja, prestamos muito mais atenção às coisas absurdas e bizarras do que ao que é normal (por exemplo, na praia num dia verão prestamos mais atenção a uma pessoa que apanhe sol usando um cachecol do que a uma pessoa usando um traje de banho normal). • Fatores internos Os fatores internos que mais influenciam a atenção são a motivação (prestamos muito mais atenção a tudo que nos motiva e nos dá prazer do que às coisas que não nos interessam); a experiência anterior ou, por outras palavras, a força do hábito faz com que prestemos mais atenção ao que já conhecemos e entendemos; e o fenómeno social que explica que a nossa natureza social faz com que pessoas de contextos sociais diferentes não prestem igual atenção aos mesmos objetos (por exemplo, os livros e os filmes a que se dá mais importância em Portugal não despertam a mesma atenção no Japão). 4 Tipos de percepção: ✓ Percepção visual ✓ Percepção auditiva ✓ Percepção olfactiva ✓ Percepção gustativa ✓ Percepção tátil ✓ Percepção temporal ✓ Percepção espacial O estudo da percepção distingue alguns tipos principais de percepção. Nos seres humanos, as formas mais desenvolvidas são a percepção visual e auditiva, pois durante muito tempo foram fundamentais à sobrevivência da espécie (a visão e a audição eram os sentidos mais utilizados na caça e na proteção contra predadores). Também é por essa razão que as artes plásticas e a música foram as primeiras formas de arte a serem desenvolvidas por todas as civilizações, antes mesmo da invenção da escrita. As demais formas de percepção, como a olfativa, gustativa e tátil, embora não associadas às necessidades básicas, têm importante papel na afetividade e na reprodução. http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento http://pt.wikipedia.org/wiki/Congru%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Motiva%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Experi%C3%AAncia http://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal http://pt.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_pl%C3%A1sticas http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica✓ Percepção Social Um último aspecto a ser considerado é o fato de que a percepção de certos aspectos relacionados a características humanas, ou mesmo a "construção da percepção" de certas características humanas, também pode ser constituída socialmente. Questões de gênero, raça, nacionalidade, sexualidade e outras, também podem ser interferidas por uma forma de percepção que é construída socialmente. A maneira como percebemos o que é "se homem" ou "ser mulher" é também uma construção social, assim como constituem também uma construção social as formas como as sociedades percebem os diferentes modos humanos de vivenciar a sexualidade. 4.1 Propriocepção É a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão. Este tipo específico de percepção permite a manutenção do equilíbrio e a realização de diversas atividades práticas. Resulta da interação das fibras musculares que trabalham para manter o corpo na sua base de sustentação, de informações táteis e do sistema vestibular, localizado no ouvido interno e responsável pelo equilíbrio. O conjunto das informações dadas por esses receptores permitem, por exemplo, desviar a cabeça de um galho, mesmo que que não se saiba precisamente a distância segura para se passar, ou mesmo o simples fato de poder tocar os dedos do pé e o calcanhar com os olhos vendados, além de permitir atividades importantes como andar, coordenar os movimentos responsáveis pela fala, segurar e manipular objetos, manter-se em pé ou posicionar-se para realizar alguma atividade. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo http://pt.wikipedia.org/wiki/Equil%C3%ADbrio http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibra_muscular http://pt.wikipedia.org/wiki/Tato http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_vestibular http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido_interno MOTIVAÇÃO A motivação depende da força das necessidades das pessoas, ou seja, depende de algo dentro do indivíduo que leva à ação. • Motivo → é o que impulsiona o indivíduo a agir de determinada forma. • Motivação → é o conjunto de fatores psicológicos (conscientes e inconscientes) que agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. Os indivíduos são diferentes quanto à motivação, pois possuem necessidades distintas que produzem diferentes padrões de comportamento e valores sociais. Estímulo (causa) → Necessidade gera tensão → Objetivo 1 Ciclo motivacional A motivação é cíclica: o indivíduo resolve problemas e satisfaz suas necessidades à medida em que elas vão surgindo, de maneira contínua. No caso da frustração da necessidade, no ciclo motivacional, a tensão provocada pelo surgimento da necessidade encontra uma barreira ou um obstáculo para sua liberação. Não encontrando saída normal, a tensão represada no organismo procura outra maneira de escapar, por via psicológica (agressividade, descontentamento, tensão emocional, apatia, indiferença, etc.) ou por via fisiológica (tensão nervosa, insônia, repercussões cardíacas ou digestivas, etc.). 2 Hierarquia das necessidades de Maslow É uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua autorrealização. Embora a teoria de Maslow tenha sido considerada uma melhoria em face das anteriores teorias da personalidade e da motivação, ela tem seus detratores. A principal delas é que é possível uma pessoa estar autorrealizada, e não conseguir, contudo, uma total satisfação de suas necessidade fisiológicas. O economista e filósofo chileno Manfred Max Neef tem argumentado que as necessidades humanas fundamentais são não-hierárquicas e são ontologicamente universais e invariáveis em sua natureza - parte da condição de ser humano. A pobreza, argumenta, é o resultado de uma destas necessidade ter sido frustrada, negada ou não plenamente realizada. 3 Atitudes Atitude é uma predisposição aprendida para responder de maneira favorável ou desfavorável a um determinado objeto. Nossos gostos e aversões expressam as atitudes negativas ou positivas em relação a uma marca ou produto. Fisiológica Estima Seguranç a Social Auto realização 3.1 Motivação e emoção As emoções são expressões afetivas acompanhadas de reações intensas e breves do organismo, em resposta a um acontecimento inesperado. Apesar de conceituarmos as emoções como expressões da vida afetiva, a emoção dá-se como experiência interna – “algo sentido”. Essa experiência inclui a percepção de modificações que ocorrem no organismo, como o batimento cardíaco acelerado. Por isso, por muito tempo associou-se o coração como o lugar da emoção. Outras reações orgânicas acompanham as emoções e tornam-se indícios de vivências ou estados emocionais do indivíduo: tremor, riso, choro, lágrimas, expressões faciais, etc. as reações orgânicas muitas vezes fogem ao nosso completo controle . Todas as reações orgânicas são importantes descargas de tensão do organismo emocionado, pois as emoções são momentos de tensão em um organismo, e as reações orgânicas são descargas emocionais. Nossa cultura estimula algumas reações emocionais e reprime outras. EX: homem não chora... As reações emocionais em nível do organismo são aprendidas, nosso organismo pode responder de diversas maneiras a uma situação, mas a cultura “escolhe” algumas mais adequadas a determinadas situações. Durante nossa socialização aprendemos essas formas de expressão das emoções aceitas pelo grupo a que pertencemos. As emoções ajudam-nos assim a avaliar as situações, servem de critério de valoração positiva ou negativa para as situações da nossa vida, elas preparam nossas ações. As emoções participam ativamente da percepção que temos das situações vividas e do planejamento racional de nossas reações ao meio. Essa função que as emoções cumprem é caracterizada como função adaptativa. As emoções estão ligadas à consciência, o que nos permite dizer ao outro o que sentimos, expressar através da linguagem nossas emoções. Expressamos percepções internas em resposta a fatores geralmente externos. São fortes, passageiras, são intensas, mas não imutáveis. O que hoje nos emociona, poderá amanhã não nos emocionar mais. Os afetos básicos (amor e ódio), além de manifestarem-se como emoções, podem expressar-se como sentimentos. Os sentimentos diferem das emoções por serem mais duradouros, menos “explosivos” e não serem acompanhados de reações orgânicas intensas. A paixão pode ser considerada uma emoção, já o enamoramento, a ternura, a amizade, sentimentos, manifestações do mesmo afeto básico - o amor. 3.2 Comunicando emoções • Timbre de voz e expressão facial - Muitas das informações que transmitimos não estão presentes nas palavras que usamos, mas na maneira como essas palavras são expressas. - As expressões faciais são os indicadores emocionais mais óbvios. Muitas expressões faciais são inatas. • Linguagem corporal, espaço pessoal e gestos: - A linguagem corporal/gestual é outro modo pelo qual comunicamos mensagens não-verbais. - A distância que mantemos entre nós e outras pessoas é chamada de espaço pessoal. A distância depende da natureza das atividades e das emoções sentidas. 4 Recordar e esquecer A motivação também afeta a memória. Há uma tendência geral das pessoas para recordarem mais os acontecimentos agradáveis do que os desagradáveis e para reterem os fatos que se ajustam às suas ideias preexistentes em lugar dos que as desafiam. Mas isso nem sempre acontece. Todos nós recordamos acontecimentos desagradáveis, se forem suficientemente expressivos. Um fator importante parece ser o incômodo quea recordação de um acontecimento possa ou não causar a uma pessoa no momento presente. COMPORTAMENTO HUMANO 1 O estudo do comportamento O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em artigo publicado em 1913, que apresentava o título “Psicologia: como os behavioristas a veem”. O termo inglês behavior significa “comportamento”; por isso, para denominar essa tendência teórica, usamos Behaviorismo — e, também, Comportamentalismo, Teoria Comportamental, Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento. Watson, postulando o comportamento como objeto da Psicologia, dava a esta ciência a consistência que os psicólogos da época vinham buscando — um objeto observável, mensurável, cujos experimentos poderiam ser reproduzidos em diferentes condições e sujeitos. Essas características foram importantes para que a Psicologia alcançasse o status de ciência, rompendo definitivamente com a sua tradição filosófica. Watson também defendia uma perspectiva funcionalista para a Psicologia, isto é, o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Certos estímulos levam o organismo a dar determinadas respostas e isso ocorre porque os organismos se ajustam aos seus ambientes por meio de equipamentos hereditários e pela formação de hábitos. Watson buscava a construção de uma Psicologia sem alma e sem mente, livre de conceitos mentalistas e de métodos subjetivos, e que tivesse a capacidade de prever e controlar. Apesar de colocar o “comportamento” como objeto da Psicologia, o Behaviorismo foi, desde Watson, modificando o sentido desse termo. Hoje, não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas, sim, como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o seu “fazer” acontece. Portanto, o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). Os psicólogos desta abordagem chegaram aos termos “resposta” e “estímulo” para se referirem àquilo que o organismo faz e às variáveis ambientais que interagem com o sujeito. Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento. O homem começa a ser estudado a partir de sua interação com o ambiente, sendo tomado como produto e produtor dessas interações. 2 A análise experimental do comportamento O mais importante dos behavioristas que sucedem Watson é B. F. Skinner (1904-1990). O Behaviorismo de Skinner tem influenciado muito psicólogos americanos e de vários países onde a Psicologia americana tem grande influência, como o Brasil. Esta linha de estudo ficou conhecida por Behaviorismo radical, termo cunhado pelo próprio Skinner, em 1945, para designar uma filosofia da Ciência do Comportamento (que ele se propôs defender) por meio da análise experimental do comportamento. A base da corrente skinneriana está na formulação do comportamento operante. Para desenvolver este conceito, retrocederemos um pouco na história do Behaviorismo, introduzindo as noções de comportamento reflexo ou respondente, para então chegarmos ao comportamento operante. 2.1 O comportamento respondente O comportamento reflexo ou respondente é o que usualmente chamamos de “não-voluntário” e inclui as respostas que são produzidas por estímulos antecedentes do ambiente. Como exemplo, podemos citar a contração das pupilas quando uma luz forte incide sobre os olhos, a salivação provocada por uma gota de limão colocada na ponta da língua, o arrepio da pele quando um ar frio nos atinge, as famosas “lágrimas de cebola” etc. Esses comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo- resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente provocam certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”. Mas interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo. Quando tais estímulos são temporalmente pareados com estímulos eliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia. Para deixar isso mais claro, vamos a um exemplo: suponha que, numa sala aquecida, sua mão direita seja mergulhada numa vasilha de água gelada. A temperatura da mão cairá rapidamente devido ao encolhimento ou constrição dos vasos sanguíneos, caracterizando o comportamento como respondente. Esse comportamento será acompanhado de uma modificação semelhante, e mais facilmente mensurável, na mão esquerda, onde a constrição vascular também será induzida. Suponha, agora, que a sua mão direita seja mergulhada na água gelada um certo número de vezes, em intervalos de três ou quatro minutos, e que você ouça uma campainha pouco antes de cada imersão. Lá pelo vigésimo pareamento do som da campainha com a água fria, a mudança de temperatura nas mãos poderá ser eliciada apenas pelo som, isto é, sem necessidade de imergir uma das mãos. Neste exemplo de condicionamento respondente, a queda da temperatura da mão, eliciada pela água fria, é uma resposta incondicionada, enquanto a queda da temperatura, eliciada pelo som, é uma resposta condicionada (aprendida): a água é um estímulo incondicionado, e o som, um estímulo condicionado. No início dos anos 30, na Universidade de Harvard (Estados Unidos), Skinner começou o estudo do comportamento justamente pelo comportamento respondente, que se tornara a unidade básica de análise, ou seja, o fundamento para a descrição das interações indivíduo-ambiente. O desenvolvimento de seu trabalho levou-o a teorizar sobre um outro tipo de relação do indivíduo com seu ambiente, a qual viria a ser nova unidade de análise de sua ciência: o comportamento operante. Esse tipo de comportamento caracteriza a maioria de nossas interações com o ambiente. 2.2 O comportamento operante O comportamento operante abrange um leque amplo da atividade humana — dos comportamentos do bebê de balbuciar, de agarrar objetos e de olhar os enfeites do berço aos mais sofisticados, apresentados pelo adulto. O comportamento operante inclui todos os movimentos de um organismo dos quais se possa dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem algo ao mundo em redor. O comportamento operante opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.A leitura que você está fazendo agora é um exemplo de comportamento operante, assim como escrever uma carta, chamar o táxi com um gesto de mão, tocar um instrumento etc. Para exemplificarmos melhor os conceitos apresentados até aqui, vamos relembrar um conhecido experimento feito com ratos de laboratório. Vale informar que animais como ratos,pombos e macacos foram utilizados pelos analistas experimentais do comportamento para verificar como as variações no ambiente interferiam nos comportamentos. Tais experimentos permitiram-lhes fazer afirmações sobre o que chamaram de leis comportamentais. Um ratinho, ao sentir sede em seu habitat, certamente manifesta algum comportamento que lhe permita satisfazer a sua necessidade orgânica. Esse comportamento foi aprendido por ele e se mantém pelo efeito proporcionado: saciar a sede. Assim, se deixarmos um ratinho privado de água durante 24 horas, ele certamente apresentará o comportamento de beber água no momento em que tiver sede. Sabendo disso, os pesquisadores da época decidiram simular esta situação em laboratório sob condições especiais de controle, o que os levou à formulação de uma lei comportamental. Um ratinho foi colocado na “caixa de Skinner” — um recipiente fechadono qual encontrava apenas uma barra. Esta barra, ao ser pressionada por ele, acionava um mecanismo (camuflado) que lhe permitia obter uma gotinha de água, que chegava à caixa por meio de uma pequena haste. Que resposta esperava-se do ratinho? — Que pressionasse a barra. Como isso ocorreu pela primeira vez? — Por acaso. Durante a exploração da caixa, o ratinho pressionou a barra acidentalmente, o que lhe trouxe, pela primeira vez, uma gotinha de água, que, devido à sede, fora rapidamente consumida. Por ter obtido água ao encostar na barra, constatou-se a alta probabilidade de que, estando em situação semelhante, o ratinho a pressionasse novamente. Neste caso de comportamento operante, o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante — a satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Esse estímulo reforçador é chamado de reforço. 3 Reforço Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. O reforço pode ser positivo ou negativo. O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua. Assim, poderíamos voltar à nossa “caixa de Skinner” que, no experimento anterior, oferecia uma gota de água ao ratinho sempre que encostasse na barra. Agora, ao ser colocado na caixa, ele recebe choques do assoalho. Após várias tentativas de evitar os choques, o ratinho chega à barra e, ao pressioná-la acidentalmente, os choques cessam. Com isso, as respostas de pressão à barra tenderão a aumentar de frequência. Chama-se de reforçamento negativo ao processo de fortalecimento dessa classe de respostas (pressão à barra), isto é, a remoção de um estímulo aversivo controla a emissão da resposta. É condicionamento por se tratar de aprendizagem, e também reforçamento, porque um comportamento é apresentado e aumentado em sua frequência ao alcançar o efeito desejado. O reforçamento positivo oferece alguma coisa ao organismo (gotas de água com a pressão da barra, por exemplo); o negativo permite a retirada de algo indesejável (os choques do último exemplo). Não se pode, a priori, definir um evento como reforçador. A função reforçadora de um evento ambiental qualquer só é definida por sua função sobre o comportamento do indivíduo. Entretanto, alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, como, por exemplo, água, alimento e afeto. Esses são denominados reforços primários. Os reforços secundários, ao contrário, são aqueles que adquiriram a função quando pareados temporalmente com os primários. Alguns destes reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e a aprovação social. No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque: a esquiva e a fuga. A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Você, com certeza, sabe que o raio (primeiro estímulo) precede à trovoada (segundo estímulo), que o chiado precede ao estouro dos rojões, que o som do “motorzinho” usado pelo dentista precede à dor no dente. Estes estímulos são aversivos, mas os primeiros nos possibilitam evitar ou reduzir a magnitude dos seguintes, ou seja, tapamos os ouvidos para evitar o estouro dos trovões ou desviamos o rosto da broca usada pelo dentista. Por que isso acontece? Quando os estímulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-se um reforçador negativo condicionado (aprendido) e a ação que o reduz é reforçada pelo condicionamento operante. As ocorrências passadas de reforçadores negativos condicionados são responsáveis pela probabilidade da resposta de esquiva. No processo de esquiva, após o estímulo condicionado, o indivíduo apresenta um comportamento que é reforçado pela necessidade de reduzir ou evitar o segundo estímulo, que também é aversivo, ou seja, após a visão do raio, o indivíduo manifesta um comportamento (tapar os ouvidos), que é reforçado pela necessidade de reduzir o segundo estímulo (o barulho do trovão) — igualmente aversivo. Outro processo semelhante é o de fuga. Neste caso, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. A diferença é sutil. Se posso colocar as mãos nos ouvidos para não escutar o estrondo do rojão, este comportamento é de esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo antes que ele aconteça. Mas, se os rojões começam a pipocar e só depois apresento um comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja fechando a porta, seja indo embora ou mesmo tapando os ouvidos, pode-se falar em fuga. Ambos reduzem ou evitam os estímulos aversivos, mas em processos diferentes. No caso da esquiva, há um estímulo condicionado que antecede o estímulo incondicionado e me possibilita a emissão do comportamento de esquiva. Uma esquiva bem-sucedida impede a ocorrência do estímulo incondicionado. No caso da fuga, só há um estímulo aversivo incondicionado que, quando apresentado, será evitado pelo comportamento de fuga. Neste segundo caso, não se evita o estímulo aversivo, mas se foge dele depois de iniciado. 4 Extinção Outros processos foram sendo formulados pela Análise Experimental do Comportamento. Um deles é o da extinção. A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida. O tempo necessário para que a resposta deixe de ser emitida dependerá da história e do valor do reforço envolvido. Assim, quando uma menina, que estávamos paquerando, deixa de nos olhar e passa a nos ignorar, nossas “investidas” tenderão a desaparecer. 5 Punição A punição é outro procedimento importante que envolve a conseqüenciação de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Dados de pesquisas mostram que a supressão do comportamento punido só é definitiva se a punição for extremamente intensa, isto porque as razões que levaram à ação — que se pune — não são alteradas cora a punição. Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação. Por causa de resultados como estes, os behavioristas têm debatido a validade do procedimento da punição como forma de reduzir a frequência de certas respostas. As práticas punitivas correntes na Educação foram questionadas pelo Behaviorismo — obrigava-se o aluno a ajoelhar-se no milho, a fazer inúmeras cópias de um mesmo texto, a receber “reguadas”, a ficar isolado etc. Os behavioristas, respaldados por crítica feita por Skinner e outros autores, propuseram a substituição definitiva das práticas punitivas por procedimentos de instalação de comportamentos desejáveis. Esse princípio pode ser aplicado no cotidiano e em todos os espaços em que se trabalhe para instalar comportamentos desejados. O trânsito é um excelente exemplo. Apesar das punições aplicadas a motoristas e pedestres na maior parte das infrações cometidas no trânsito, tais punições não os têm motivado a adotar um comportamento considerado adequado para o trânsito. Em vez de adotarem novos comportamentos, tornaram-se especialistas na esquiva e na fuga. 6 Controle de estímulos Tem sido polêmica a discussão sobre a natureza ou a extensão do controle que o ambiente exerce sobre nós, mas não há como negar que há algum controle. Assumir a existência desse controle e estudá-la permite maior entendimento dos meios pelos quaisos estímulos agem. Assim, quando a freqüência ou a forma da resposta é diferente sob estímulos diferentes, diz-se que o comportamento está sob o controle de estímulos. Se o motorista pára ou acelera o ônibus no cruzamento de ruas onde há semáforo que ora está verde, ora vermelho, sabemos que o comportamento de dirigir está sob o controle de estímulos. 7 Behaviorismo: sua aplicação Uma área de aplicação dos conceitos apresentados tem sido a Educação. São conhecidos os métodos de ensino programado, o controle e a organização das situações de aprendizagem, bem como a elaboração de uma tecnologia de ensino. Entretanto, outras áreas também têm recebido a contribuição das técnicas e conceitos desenvolvidos pelo Behaviorismo, como a de treinamento de empresas, a clínica psicológica, o trabalho educativo de crianças excepcionais, a publicidade e outras mais. No Brasil, talvez a área clínica seja, hoje, a que mais utiliza os conhecimentos do Behaviorismo. Na verdade, a Análise Experimental do Comportamento pode nos auxiliar a descrever nossos comportamentos em qualquer situação, ajudando-nos a modificá-los. COMUNICAÇÃO A boa comunicação é muito importante para a integração de qualquer grupo de trabalho. A comunicação é de estrema importância para o desenvolvimento de qualquer que seja a atividade ou relações. 1 O Que é Comunicação? Comunicação é o processo de transmitir a informação e compreensão de uma pessoa para outra. Se não houver esta compreensão, não ocorre a comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra, a comunicação não se efetivou. Segundo Chiavenato (2000, p. 142), é a troca de informações entre indivíduos. Significa tornar comum uma mensagem ou informação. Ao conceito de Scanlan (1979, p. 372), a comunicação pode ser definida simplesmente como o processo de se passar informações e entendimentos de uma pessoa para outra. Num conceito mais amplo e moderno, o profissional precisa proporcionar uma comunicação clara e precisa, ter decisões rápidas, visão e ação integral, iniciativa própria e informação plena de suas competências. 2 O Processo de Comunicação Cada período de comunicação é diferente de qualquer outra. O processo de comunicação é composto de três etapas subdivididas: • Emissor: é a pessoa que pretende comunicar uma mensagem, pode ser chamada de fonte ou de origem. o Significado: corresponde à ideia, ao conceito que o emissor deseja comunicar. o Codificador: é constituído pelo mecanismo vocal para decifrar a mensagem. • Mensagem: é a ideia em que o emissor deseja comunicar. o Canal: também chamado de veículo, é o espaço situado entre o emissor e o receptor. o Ruído: é a perturbação dentro do processo de comunicação. • Receptor: é a etapa que recebe a mensagem, a quem é destinada. o Descodificador: é estabelecido pelo mecanismo auditivo para decifrar a mensagem, para que o receptor a compreenda. o Compreensão: é o entendimento da mensagem pelo receptor. o Regulamentação: o receptor confirmar a mensagem recebida do emissor, representa a volta da mensagem enviada pelo emissor (Feedback). Vamos exemplificar, de acordo com o conceito de Gil (1994, p.33): Uma pessoa (emissor) tem uma ideia (significado) que pretende comunicar. Para tanto se vale de seu mecanismo vocal (codificador), que expressa sua mensagem em palavras. Essa mensagem, veiculada pelo ar (canal) é interpretada pela pessoa a quem se comunica (receptor), após sua decifração por seu mecanismo auditivo (descodificador). O receptor, após constatar que entendeu a mensagem (compreensão), esclarece a fonte acerca de seu entendimento (regulamentação). Pode-se, portanto, dizer que a comunicação só pode ser considerada eficaz quando a compreensão de receptor coincide como o significado pretendido pelo emissor. 3 Tipos de Comunicação • Comunicação Verbal: Quase toda a comunicação verbal é realizada por escrito e devidamente documentada por meio de protocolo, mas é composta pela palavra. o Comunicação Oral: são as ordens, pedidos, conversas, debates, discussões. o Comunicação Escrita: são as cartas, telegramas, bilhetinhos, letreiros, cartazes, livros, folhetos, jornais, revista. • Comunicação Não-Verbal: Através desta comunicação não-verbal ocorre a troca de sinais: olhar, gesto, postura, mímica. o Comunicação por mímica: são os gestos das mãos, do corpo, da face, as caretas. o Comunicação pelo olhar: as pessoas costumam se entender pelo olhar. o Comunicação pela postura: o modo como nos sentamos, o corpo inclinado para trás ou para frente, até mesmo a posição dos pés. Tudo isso na maioria das vezes é o nosso subconsciente transmitindo uma mensagem. o Comunicação por gestos: pode ser voluntária, como um beijo ou um cumprimento. Mas também pode ser involuntária, como por exemplo, mãos que não param de rabiscar ou de mexer em algo. Isso é sinal de tensão e, ou nervosismo. 4 Os Canais de Comunicação A comunicação dentro das empresas para ser clara e precisa, necessita de um organograma bem planejado, para que a mensagem não chegue distorcida. A seguir veremos os modelos de canais de comunicação que ocorrem dentro das organizações: a) Canais Verticais Podem ser descendentes (de cima para baixo) e referem-se à comunicação entre o superior e os subordinados, veiculando ordens ou instruções. Podem ser ascendentes (de baixo para cima) e referem-se à comunicação entre o subordinado e o supervisor, veiculando informações a respeito do trabalho executado. b) Canais Horizontais Refere-se às comunicações laterais entre dois órgãos (dois departamentos, duas seções) ou dois cargos (dois gerentes) no mesmo nível hierárquico. Todo profissional atuante sabe que, antes de se voltar para qualquer das direções já mencionadas, necessita-se desenvolver sua capacidade de receber e enviar mensagens, capacidade essa que se traduz, principalmente, no cultivo das habilidades de saber ouvir. 5 Obstáculos para a comunicação O processo de comunicação nunca é perfeito. No decorrer de suas etapas sempre ocorrem perturbações que prejudicam o processo, no qual são denominados ruídos. Ruído é uma perturbação indesejável em qualquer processo de comunicação, que pode provocar perdas ou desvios na mensagem. De acordo com Carvalho (1995, p. 82), o ruído é identificado na comunicação humana como o conjunto de barreiras, obstáculos, acréscimos, erros e distorções que prejudicam a compreensão da mensagem em seu fluxo: emissor x receptor e vice-versa. Isto significa que nem sempre aquilo que o emissor deseja informar é precisamente aquilo que o receptor decifra e compreende. Segundo Gil (1994, p.34), entende-se por ruído qualquer fonte de erro, distúrbio ou deformação da fidelidade na comunicação de uma mensagem, seja ela sonora, visual, escrita etc. E é este o desafio das comunicações nas empresas e na nossa vida diária. “Família Inglesa” Certa vez uma família inglesa foi passar as férias na Alemanha. No decorrer de um dos passeios, viram uma pequena casa de campo, que lhes pareceu boa para passar as férias de verão. Foram falar com o proprietário, um pastor alemão, e combinaram alugá-la no verão seguinte. ➢ De volta à Inglaterra discutiram muito sobre a planta da casa. De repente a senhora lembrou-se de Ter visto o W.C. Confirmando o sentido prático dos ingleses, escreveram imediatamente para confirmar tal detalhe; a carta foi escrita assim: ✓ “Gentil Pastor, Sou membro da família inglesa que há pouco visitou-o com o fim de alugar a sua propriedade no próximo verão. Como esquecemos um detalhe, muito agradeceríamos que nos informasse onde se encontra o W.C.” ➢ O pastor, não compreendendo o significado da abreviatura W.C. e julgando tratar-se da capela da seita inglesa White Chapel, respondeu nos seguintes termos: ✓ “Gentil Senhora, Tenhoo prazer de comunicar-lhe, que o local de seu interesse fica a 12 quilômetros da casa. É muito comodo, sobretudo se existe o hábito de ir lá freqüentemente. Nesse caso é preferível levar comida para passar lá o dia inteiro. Alguns vão á pé, outros de bicicletas. Há lugar para 400 pessoas sentadas e 100 em pé, e recomenda-se chegar cedo para arrumar lugar sentado, pois os assentos são de veludo. As crianças sentam-se ao lado dos adultos e todos cantam côro. Na entrada é distribuída uma folha de papel para cada um; porém se alguém chegar depois da distribuição, pode usar a folha do vizinho ao lado. Tal folha deve ser restituída a saída para poder ser usada durante o mês. Existem ampliadores de som. Tudo o que se recolhe é para as criancinhas pobres da região. Fotógrafos especiais tiram fotos para os jornais da cidade, a fim de que todos possam ver os seus semelhantes no desempenho de um dever tão humano. Autor desconhecido Uma situação de risco para as empresas é quando ocorrem as falhas de comunicação do seu pessoal. Muitos dos problemas existentes numa organização podem ser oriundos da falta de comunicação (má comunicação) ou das distorções nelas contidas. Ao tratar da comunicação estamos solucionando, em muitos casos, antigos e persistentes problemas, que podem dar lugar a pessoas e ambientes mais leves e motivados, proporcionando mais e melhor de si, com produtividade e desenvoltura de quem percebe que é possível crescer e gerar crescimento consequente. 6 Saber ouvir A Importância de Saber Ouvir Já disseram que o órgão mais sensível do corpo humano é o bolso. Nessa mesma linha, pode-se dizer que órgão menos sensível do corpo humano é... o ouvido! Sim, por não saberem ouvir, as pessoas deixam de assimilar boas informações e ideias, tomam decisões erradas e afasta-se de seus próprios interesses. Aprender a ouvir é o primeiro mandamento para aprender a aprender. Uma das maiores alegrias que se pode ter é com o nascimento de um novo ser. Quando nasce uma criança, a expectativa em torno dela é enorme. Seu futuro passa a tomar conta dos pensamentos dos seus pais. Daí desencadeia-se uma série de alegrias, o esboçar de um sorriso, a carinha de choro durante o inocente sono, os beicinhos de quem quer chorar... Tudo traz alegria. O tempo passa rapidamente. Logo têm início as primeiras semipalavras. Em seguida, as palavras. Que alegria quando se ouve: "papa... mamã..." O incentivo para que a criança fale é grande. A alegria de ouvir o balbuciar das palavras, maior ainda. Isso tudo precede os primeiros passos, e assim se desencadeia o maravilhoso processo do crescimento. A criança aprende tudo muito rápido. Logo está correndo, cheia de energia. Falante, faz inúmeras perguntas. Está sedenta de informações, porém... Não aprendeu a ouvir. É mais fácil aprender a falar do que a ouvir. A comunicação é vital “Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se colocar no lugar do outro” Em nossa primeira infância, não compreendemos a importância da comunicação. Na medida em que crescemos, vamos compreendendo a necessidade da troca de informações e, independente da nossa vontade, acabamos por “aceitar” que algumas vezes temos que ouvir. Isto não significa aprendizagem. Pode-se ouvir apenas por necessidade ou obrigação, o famoso “entra por um ouvido e sai pelo outro”. De repente, somos adultos e começamos a atuar no mercado de trabalho. Passamos pela família, escola e um novo mundo se abre a nossa frente. É hora de usar todo o nosso aprendizado, buscarmos informações e construirmos o futuro. Infelizmente, poucos negociadores são bom ouvintes. E negociadores que não sabem ouvir, perdem inúmeras oportunidades de fazer melhores negócios. As estatísticas mostram que o ouvinte normal só consegue entender e se lembrar de 50% de uma conversação. Esta porcentagem, que já é bem baixa, cai ainda mais (para 25%) 48 horas mais tarde. Isto quer dizer que o que lembramos de uma conversa é algo impreciso e incompleto. Um erro grave é se preparar demais para aquilo que você quer falar e ficar pensando apenas nisto. Perdemos informações valiosas e parecemos desligados do que podemos aprender. “Não se preocupe tanto com o que falar – vai chegar a sua vez. Preocupe-se mais com o que está sendo dito no momento e quais informações estão sendo liberadas, SABER OUVIR É O SEGREDO PARA UMA BOA NEGOCIAÇÃO” — Márcio Miranda. Nunca perca a oportunidade de se calar diante de algo que você possa aprender. Saber ouvir, hoje em dia, é uma das qualidades mais bem vistas dentro de uma empresa. Essa atitude transmite respeito e proporciona oportunidades de trocar experiências e aprender sempre. Falando em respeito, quando respeitamos alguém, primeiro ouvimos para depois falarmos. Numa conferência, podemos demonstrar a nossa qualidade de ouvinte. Você ouve, analisa e discute o assunto, ou apenas se preocupa em colocar seu parecer e suas opiniões? Um jeito de sabermos como as pessoas se sentem diante do nosso comportamento é nos imaginarmos no lugar da pessoa, lembrando que “saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se colocar no lugar do outro”. O que é saber ouvir? • Esvaziar a cabeça, para receber de modo livre tudo o que o outro está dizendo; • Estar presente de corpo e alma no diálogo - deixar as preocupações de lado; • Não ficar na defensiva, tentando justificar-se ou explicar-se; • Não levar críticas e sugestões para o plano pessoal; • Fechar a boca enquanto o outro fala - e abrir os ouvidos; • Não adivinhar o que o outro tem a dizer - nem os sentimentos dele; Abram bem os seus ouvidos e ouçam com pelo menos dois sentidos, audição e visão. Sucesso!!! Neide Mendes LIDERANÇA 1 Liderança e seus tipos Conceito - Líder é o condutor, o guia, aquele que comanda. Ser líder é ter uma visão global, uma relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. É saber ensinar e também aprender, sendo este último de vital importância, ou de maior importância. A principal atividade de um gestor ou líder é a de conduzir pessoas, como o próprio nome indica, sabendo para isso lidar com elas e conseguir os melhores resultados. . As pessoas são, sem dúvida, o principal ativo de uma organização, o seu mais importante recurso, necessário ao ponto de pequenas, médias e grandes empresas terem um setor somente desenvolvido em função delas: o departamento de R.H. Em outras palavras, elas são o capital intelectual, o mais importante de uma empresa realmente moderna. De fato, os líderes influenciam seguidores. Por este motivo, muitos acreditam que os líderes têm por obrigação considerar a ética de suas decisões. Apesar de a liderança ser importante para a gerência e estreitamente relacionada a ela, liderança e gerência não são os mesmo conceitos. Liderar não é uma tarefa simples, pelo contrário, liderança exige paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois a organização é um organismo vivo, dotado de colaboradores dos mais diferentes tipos. Dessa forma, pode-se definir liderança como o processo de dirigir e influenciar as atividades relacionadas às tarefas dos membros de um grupo. Porém, existem três implicações importantes nesta definição: 1ª) A liderança envolve outras pessoas: Onde houver mais de uma pessoa, haverá a necessidade de um líder, o que contribuirá na organização de um trabalho, tarefa ou até mesmo no convívio familiar. . 2ª) A liderança envolve uma distribuição desigual de poder entre os líderes e os demais membros do grupo: A distribuição de poder dentro de uma empresa é sem dúvidas sua ponte para crescimento. . 3ª) A liderança é a capacidade de usar diferentes formas de poder para influenciar de vários modosseus seguidores– Pode até faltar os recursos, só não pode faltar a criatividade para criá-los. . Sabendo que a liderança é o exercício adequado da função de líder. Ou em resumo: é o indivíduo que exercita sua capacidade de persuasão, argumentação e carisma. Mesmo não estando presente, ele é percebido como se estivesse, e sempre lembrado pela inovação e liderança. Tendo sua maior função de gerar novas idéias e colocá-las em prática. . Um líder deve ser uma pessoa entusiasta, que gere estimulo e exemplo para os seus comandados. São os exemplos que arrastam como já afirmava Santo Agostinho no séc. IV: "As palavras comovem, os exemplos arrastam". . Na escala do sucesso precisamos fazer a distinção entre poder e liderança. Não é líder quem se impõe pela força e poder, mas quem usa o poder da liderança, isto é, o poder da persuasão e a capacidade de influenciar, sabendo mostrar como um guia o caminho que ele vê e conhece melhor. A melhor persuasão é o exemplo. É incrível e lamentável, constatar que em pleno século XXI ainda existam empresários e executivos de alto nível que confundem liderança com uso arbitrário do poder. Autoritários, inacessíveis e distantes, emocionalmente descontrolados, donos da verdade, pois não aceitam qualquer tipo de questionamento. . 1.2 Tipos de Líderes: A) Autoritário - Aquele que determina as idéias e o que será executado pelo grupo, e isso implica na obediência por parte dos demais. É extremamente dominador e pessoal nos elogios e nas criticas ao trabalho de cada membro do grupo. Conduta condenável, esta postura e não é válido este tipo de comportamento. É uma pessoa ditadora e soberana, o que comanda o grupo só pensando em si, não aceita as idéias de outro membro do grupo , é uma pessoa déspota também subestimando e diminui o grupo. . Conseqüência: A reação do grupo de modo geral fica hostil e se distancia por medo. B) Indeciso- Não assume responsabilidade, não toma direção efetiva das coisas, vive no jargão “deixa como esta, para ver como é que fica”. Conseqüência: A reação do grupo é ficar desorganizado, gera insegurança e atritos, é como um barco sem leme, não sabe para onde vai. . C) Democrático- É o líder do povo, pelo povo, e para com o povo, preocupa-se com participação do grupo, estimula e orienta, acata e ouve as opiniões do grupo, pondera antes de agir. Aquele que determina, junto com o grupo, as diretrizes, permitindo o grupo esboçar as técnicas para alcançar os objetivos desejados. É impessoal e objetivo em suas críticas e elogios. Para ele, o grupo é o centro das decisões. Acreditamos que a ação do líder democrático é de suma importância para o progresso e sucesso de uma organização. Tal como um sacerdote, que posso dar o exemplo de Moisés do Egito,( quando estava com o povo defendia Deus, quando estava com Deus defendia o povo). . Conseqüência: A reação do grupo é de interação, participação, colaboração e entusiasmo. D) Liberal - Aquele que participa o mínimo possível do processo administrativo. Dá total liberdade ao grupo para traçar diretrizes. Apresenta apenas alternativas ao grupo. Conseqüência: A reação do grupo geralmente é ficar perdido, não ficando coeso. E) Situacional - É aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da situação do que da personalidade. A postura deste líder brota ante as diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia. Possui um estilo adequado para cada situação. Conseqüência: A reação do grupo é de segurança e motivação por certo tempo. F) Emergente - Diz respeito aquele que surge e assume o comando por reunir mais qualidades e habilidades para conduzir o grupo aos objetivos diretamente relacionados a uma situação especifica. Por exemplo, num caso extraordinário, onde determinadas ações devem ser traçadas de imediato. Conseqüência: O grupo reage bem, participa, colabora, sabendo que se houver emergência, o líder saberá o que fazer. 1.3 Qual é o meu estilo de liderança Você já deve ter lido diversas vezes sobre estilos de liderança. Os tantos estudiosos que se aventuraram a pesquisar e escrever sobre liderança já traçaram um número incalculável de perfis e estilos de liderança. Para exemplificar: liderança servidora, liderança transformadora, liderança delegadora, liderança transpessoal, liderança baseada em princípios, etc. No livro O Guia dos Gurus, Joseph e Jimmie Boyett, fazem uma compilação bastante didática sobre muito do que já se produziu a respeito. Em meio a tudo isso fica a grande dúvida: qual é o meu estilo de liderança. Ou ainda: qual estilo de liderança eu devo utilizar? Sem querer trazer mais um estilo ou perfil ideal afirmo: seja você mesmo! Simples assim. Existe entre alguns teóricos e muitos profissionais o grande mito do líder ideal. Isso simplesmente não existe. Peter Drucker, um dos maiores pensadores sobre gestão de pessoas e empresas, dizia que é impossível traçar o perfil ideal de um líder. Ele mesmo já havia trabalhado com pessoas com características totalmente diferentes daquelas propostas por diversos estudiosos e ainda assim teve lições de liderança. É certo que no momento atual de desenvolvimento da humanidade o fator relações humanas ganhou muito mais espaço do que no início do século passado. As empresas tendem a gerir seus negócios com ênfase nos relacionamentos interpessoais e foco no resultado. Diante disso, o perfil ideal é aquele que adequa a esta nova realidade. Aliás, o estilo ideal é aquele que se ajusta a cada situação, a cada momento, a cada grupo de liderados. Acredito que o maior desafio da liderança no momento não é saber qual a melhor técnica ou estilo a adotar. Mas, diante das constantes transformações do comportamento das pessoas no mundo corporativo e social, o grande desafio é saber como agir eficazmente neste novo tempo. Como lidar com a diversidade, motivações, expectativas e exigências das pessoas. Considero dois aspectos como fundamentais para o melhor desempenho do papel da liderança: o primeiro é que o líder deve agir conforme os objetivos que se quer alcançar. Se o liderado for um iniciante ou sem conhecimento na atividade, se recomenda que o gestor adote uma postura semelhante ao de um professor. Ensinar, treinar, orientar e mostrar o caminho do que fazer devem ser as atitudes centrais do líder. Agora, se o liderado já tiver conhecimento sobre a tarefa ou experiência para a execução da mesma, o mais indicado é que atue como um “coach”. O termo “coach” significa treinador, mas não aquele treinador que fica em cima do seu atleta. Neste caso, o líder deve agir monitorando as ações de seus liderados, delegando e distribuindo funções. O segundo aspecto é conhecer sua equipe. Mais do que dominar a técnica é preciso entender de gente. Cada vez mais as pessoas tem acesso a informações e com isso aumenta o senso crítico. Até meados dos anos 80 era comum as empresas contratarem funcionários aptos tecnicamente ou com grande agilidade e força. Com o avanço da tecnologia, sobretudo, elevou-se o capital intelectual e a busca pela satisfação pessoal no trabalho. A nova geração de profissionais vem com muito mais conhecimento, visão estratégica, senso competitivo e objetivos individuais. Estes fatores influem significativamente na forma de lidar com as pessoas. O gestor de hoje precisa lidar com os diferentes aspectos da motivação humana, como remuneração, reconhecimento e auto-realização. O certo é que quanto mais se estuda, pesquisa e busca conhecimento a respeito da melhor maneira de liderar pessoas, percebemos que ainda há muito a aprender e realizar. Ajornada é longa e, talvez, interminável, mas efetivamente o aprendizado é gratificante. Boa caminhada! 3 Liderança: um papel a ser exercido, não um cargo Após algumas transformações na maneira de se fazer gestão, ampliando o foco que antes estava restrito aos negócios para as pessoas e como elas podem e devem trabalhar, essa figura passou a ser o centro motivador de grandes conquistas, uma vez que é capaz de impulsionar o crescimento de outras pessoas e das empresas em que elas se encontram. Mas ainda temos que tomar cuidado para não interpretarmos de maneira errada o que vem a ser a liderança e como exercê-la de modo positivo. Ao longo dos anos instituem-se, nas maiores empresas do mundo, políticas de governança baseadas em estruturas verticais e sólidas. Isso fazia com que cada pessoa soubesse exatamente o que deveria fazer e quem eram as pessoas responsáveis por dar as ordens. A flexibilidade era muito baixa e os profissionais funcionavam como que em uma grande máquina, cuja velocidade de trabalho era ditada de cima para baixo. Hoje a situação é muito diferente, as pessoas dentro de uma organização assumem diversos papéis para conseguirem executar com sucesso suas tarefas. A verticalização deu espaço aos organogramas horizontais, que priorizam a intercomunicação entre as diferentes áreas de uma mesma empresa. Os resultados não são mais vistos apenas como fruto da somatória dos bons desempenhos pessoais, é preciso que toda uma equipe se motive e conquiste objetivos comuns. Essa evolução trouxe mudanças em relação à forma de se gerenciar. Antes, se cada um era visto como um componente isolado e responsável apenas por suas atividades, direcionado pela antiga figura do chefe, hoje, esse mesmo indivíduo faz parte de um verdadeiro time, com influência direta nos resultados de todos. Por isso, a figura do profissional centralizador foi substituída pelos líderes, capazes de interagir com uma série de indivíduos, estimulando-os a obter os melhores resultados, da maneira mais colaborativa possível e ainda priorizando o auto- desenvolvimento. 4 Quais competências um líder deve ter? Acredito que para se tornar um bom líder é preciso desenvolver algumas competências, independentemente do cenário em que você pretende atuar. Por isso, analise como anda trabalhando e reflita sobre os sete pontos que vou descrever abaixo, considerados básicos: Desenvolva a visão de curto, de médio e de longo prazo - O líder precisa ter uma visão de futuro atraente e realista, com parâmetros bem definidos para a questão dos números. Assim, ele poderá inspirar e mobilizar a equipe por meio do compartilhamento de suas expectativas e as formas de alcançá-las Oriente-se para resultados em equipe - Além de ter uma visão futura bem definida, é necessário criar estratégias que envolvam as pessoas para o alcance de resultados extraordinários. Muitos profissionais em cargo de liderança falham com a equipe por dedicarem a sua atenção apenas com metodologias e números, esquecendo, assim, do desenvolvimento de competências Tenha bom senso de realidade - O líder tem que perceber que a equipe, os desafios, a empresa, os clientes e o mercado nunca são e nem serão como ele gostaria que fosse. Portanto, encarar a realidade e fazer não só o que gosta, mas o que é preciso ser feito para o sucesso dos negócios e da equipe é uma característica fundamental para um líder extraordinário e orientado para bons resultados, que permitam crescimentos na área profissional e pessoal Mantenha-se flexível - A flexibilidade ajuda um líder a fazer o que for preciso para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma diferenciada, ou até mesmo, colocar a mão na massa para solucionar um problema, ele terá que fazer. Estar preparado para modificar o caminho até o destino final é essencial Reconheça a equipe - O verdadeiro segredo de uma equipe de sucesso é a forma e a freqüência com que um líder fornece feedbacks positivos. Uma dica para fortalecer o comprometimento da equipe está em agendar reuniões quinzenais para parabenizar a equipe e comemorar os resultados mais importantes do período Conheça a si mesmo - Muitos líderes frustram-se por não conhecerem o perfil das pessoas que formam sua equipe, mas antes é preciso buscar o auto- conhecimento. Aconselho a todo líder passar por programas de coaching, terapias, treinamentos, entre outros. Quando um líder conhece seu ponto fraco ele pode transformá-lo em ponto forte ou até mesmo contratar um braço direito para suprir sua necessidade, o grande desafio é que muitos não se permitem enxergar esses pontos a serem trabalhados. TRABALHO EM EQUIPE 1 Mas o que é trabalho em equipe? Suponha que você e mais duas pessoas estão trabalhando em uma plantação de feijão, onde cada um ganha o salário correspondente ao seu dia de trabalho. O trabalho funciona da seguinte maneira: em fila, você cava o buraco, o segundo joga a semente e o terceiro integrante tapa o buraco. Cada integrante deste grupo se preocupa apenas em realizar a sua tarefa, nada entendendo da importância do trabalho dos outros, “é cada um por si”. Um certo dia o segundo membro da equipe faltou ao trabalho por motivo de saúde, porém a atividade continuou, pois cada um recebia o salário correspondente ao seu dia de trabalho e eles sabiam muito bem qual era sua responsabilidade, sem a necessidade de um líder para orientá-los. Você cavava o buraco, o segundo não jogou a semente (pois havia faltado), mas o terceiro tapava o buraco e assim prossegue o dia inteiro... Muitas pessoas, que atuam em diversas organizações, estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em uma linha de produção, onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado. Se no exemplo anterior você e os demais integrantes do grupo trabalhassem como equipe, conhecendo a importância do trabalho de cada membro, tendo uma visão e objetivos comuns, certamente vocês diriam: “nosso colega faltou, vamos ter que substituí-lo ou mudar o modo como estamos plantando, se não nosso trabalho será improdutivo”. Toda equipe é um grupo, porém... nem todo grupo é uma equipe. (Carlos Basso, sócio-diretor da Consultoria CR Basso) Grupo é um conjunto de pessoas com objetivos comuns, em geral se reúnem por afinidades. No entanto esse grupo não é uma equipe. Pois, equipe é um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando no cumprimento de metas específicas. Grupo são todas as pessoas que vão ao cinema para assistir ao mesmo filme. Elas não se conhecem, não interagem entre si, mas o objetivo é o mesmo: assistir ao filme. Já equipe pode ser o elenco do filme: Todos trabalham juntos para atingir uma meta específica, que é fazer um bom trabalho, um bom filme 2 Entendendo o trabalho em equipe. É muito comum ouvirmos que no dialogo reside o segredo do trabalho em equipe. Do dialogo emergem idéias e emoções; através dele as pessoas se aproximam e se consegue chegar a soluções e entendimentos. Se quisermos a cooperação de uma pessoa, precisamos cativá-la de forma a despertar sua confiança. E só conseguimos isso por meio do dialogo, da conversa. É importante ressaltar que os interlocutores podem ter ( e quase sempre têm) formas diferentes de entendimento. E é nesse ponto que uma “negociação” se faz necessária. O resultado do trabalho em equipe de pende da capacidade de negociação e de argumentação das pessoas envolvidas, o que implica saber ouvir e ceder diante de razões bem fundamentadas, dados convincentes, informações fidedignas e experiências referendadas.No trabalho em equipe, o dialogo deve estar presente o tempo todo, porque, embora as metas do grupo sejam comuns, as idéias nem sempre são convergentes. Pontos de vista diferentes podem ocasionar animosidade e discussões e, muitas vezes, descambam para o terreno puramente pessoal. Nesses casos, a conversa acaba gerando um bate-boca improdutivo, que só pode ser contornado se os membros da equipe tiverem como meta estabelecer acordos, tendo como guia os objetivos da empresa. 2.1 Trabalho em equipe: uma questão competitiva A grande disputa por um lugar de destaque no mercado acontece, num primeiro momento, pelas vantagens competitivas que a empresa apresenta. Nunca se viu tamanha concorrência como vivenciamos atualmente. As organizações, como um todo, são submetidas a uma análise cada vez mais intensificada e minuciosa, a partir do diferencial que apresentam junto ao mercado e, por isso, devem levar em consideração fatores primordiais que a encaminham a uma estratégia valiosa e consequentemente ao fortalecimento de suas estruturas organizacionais. O primeiro aspecto relevante, a levarmos em consideração, é o fator humano que desempenha um papel fundamental no ambiente organizacional: é ele que expande essas "vantagens" apresentadas pela empresa. Porém, o ser humano (não somente na empresa mas, também em todos os âmbitos sociais), não consegue atingir "metas revolucionárias", sem que se dedique a um dos ingredientes fundamentais no desenvolvimento de um processo, ou seja, ao trabalho em equipe, ao cooperativismo que, atualmente é o cerne de todo e qualquer fator de sucesso absoluto. O trabalho em equipe geralmente tem um ambiente propício para se desenvolver de maneira efetiva. Pois, mais importante do que um bom planejamento, é necessário ter um bom elenco. Portanto, com a seleção e o desenvolvimento de pessoal a empresa estará buscando as pessoas corretas para compor o grande time que é a organização, aonde diversas equipes devem mobilizar-se em prol do objetivo maior que é o sucesso individual, coletivo e fundamentado. Existe uma confusão entre trabalho em equipe e em grupo. A diferença básica é que no primeiro existe a definição da atuação de cada componente, enquanto no segundo, há um corporativismo acentuado. Os membros da equipe são escolhidos por sua habilidade e competência; já no grupo os membros são aceitos muito mais por afinidades pessoais. O trabalho em equipe já é uma exigência do mercado. Sendo assim, o estímulo à utilização de técnicas de treinamento devem ser implementadas como parte formadora da pessoa. No entanto, a proposição mais evidente nesse contexto, é que precisamos aprender a trabalhar em conjunto, de forma que desempenhemos intensamente o nosso papel de colaborador ao desenvolvimento organizacional. Pegando uma "carona" no que diz o autor do livro: "Comportamento Organizacional", Jonh Wagner e Hollenbeck: ...a motivação dos membros é um fator importante que afeta a produtividade em equipe e que pode ser gerenciada para evitar ou minimizar a perda de processo. A motivação é um determinante crucial da realização pessoal e é igualmente fundamental na determinação da realização de uma equipe, ou seja, os membros devem estar suficientemente motivados para alcançar o mais alto nível de produtividade permitido por seus talentos. Se os membros de uma equipe não conseguem trocar informações, a equipe não consegue funcionar com eficácia. Outro fator determinante do processo de interação dos membros é a existência de uma estrutura de comunicação viável, sendo um infalível combatente de distorções e conflitos sem nenhum fundamento consolidado. Podemos enumerar algumas vantagens relativas ao trabalho em equipe como: as equipes têm mais fontes de informação; a equipe é mais criativa; o trabalho em equipe incrementa a aprendizagem; satisfação das pessoas quando participam de um processo de decisão; os membros da equipe aprendem mais sobre si próprios. E, ainda algumas desvantagens: a equipe pode pressionar o indivíduo; alguém pode dominar a discussão; alguém pode sobrecarregar-se de tarefas. Enfim, o trabalho em equipe possibilita dar e receber, por parte de cada um de seus membros, afeição, aceitação, sentimento de importância. Isto faz com que o indivíduo cresça, assim como alimenta o crescimento de seus pares. Além disso, o trabalho em equipe é determinante, pois o objetivo a ser alcançado depende da satisfação psicológica do indivíduo bem como das relações humanas. 2.2 Como trabalhar em equipe. Discutir exclusivamente idéias: Um bom profissional busca idéias e discute idéias; evita questões pessoais no trabalho em equipe e considera apenas propostas concretas. • Buscar um diálogo competente: os argumentos devem sempre ser apresentados de maneira clara, para que possam ser entendidos e discutidos pelas partes. · • Não temer o conflito: o bom líder ou membro de equipe deve saber lidar com o s conflitos e administra-los com firmeza e habilidade. Os conflitos acabam sempre acontecendo e isso é saudável, desde que se saiba tirar deles melhor proveito para o sucesso da negociação. Conflitos não significam desavenças, mas diferentes pontos de vista. • Saber ceder: fazer concessões em nome do grupo é uma atitude natural dos que trabalham em equipe. Desse modo, consegue também aceitação e aprovação de todo o grupo. • Discordar construtivamente: Criticas são sempre construtivas quando feitas com critério. Criticar é saudável, mas há pessoas que concordam com tudo só para terem o trabalho de analisar o assunto; há outras que não desejam se expor nem se comprometer. • Construir idéias: uma idéia pode ser ampliada ou modificada através de discussões e acordos e, assim, resultar numa ação conjunta. 3 Trabalho em Equipe: Discurso Bonito e Prática Difícil Nos últimos tempos, as empresas redescobriram o trabalho em equipe, pois não podemos dizer que esse modelo nunca existiu, ao contrário, é um velho conhecido desde muito tempo atrás. Com os programas de qualidade, esta forma de trabalhar voltou como uma onda muito forte ao cotidiano de muitas pessoas. A partir daí, hoje dificilmente não se exige das pessoas esse comportamento dentro de qualquer empresa. No entanto, para desenvolvê-lo é preciso, por exemplo, um ingrediente fundamental que é muito escasso nas organizações: o tempo. Uma verdadeira equipe de trabalho precisa de tempo para que seus membros possam, por exemplo, ajustar suas diferenças individuais (de percepção, de forma de trabalhar, de relações...). Este é o primeiro passo para o caminho em direção à produtividade da equipe; quando uma equipe amadurece, estas diferenças são colocadas a serviço do coletivo. Além deste aspecto, o verdadeiro trabalho em equipe implica em uma organização interna de papéis, recursos e dinâmica de funcionamento, acertos de convivência, grau de autonomia decisória e relações com o líder. Esses detalhes precisam aparecer e serem tratados rapidamente pela equipe, sob pena de adiar seus melhores níveis de produtividade e de sucesso. Sabemos que isto não é fácil de se conseguir, nem tampouco rápido de se consolidar pois em meio ao trabalho cotidiano de muita pressão, principalmente por resultados, as soluções, nem sempre são fáceis de se implementar. No entanto, para chegar ao estado de produtividade ideal é importante que a equipe separe periodicamente um espaço e um tempo para realizar alinhamentos: das expectativas, das relações, dos conflitos, das individualidades em direção aos objetivos e aos resultados. Desta forma é mais adequada a construção daquilo que se denomina “pactos de convivência” entre os membros da equipe. São condições, expectativas e percepções individuais explicitadas e negociadas em relação à situação em que a equipe se encontra, ou deseja chegar. Construir um pacto deste tipo implica, portanto, em sentarjunto com uma certa periodicidade e resolver questões do tipo: • definição de objetivos e metas • divisão de papéis e funções • ajustes interpessoais • resolução de conflitos • definição da organização do trabalho e dos níveis de autonomia • relações com o líder No fundo, é uma metodologia que propõe uma solução negociada de conviver mais focada, do que um treinamento genérico. Este tipo de intervenção tem se mostrado muito eficaz para equipes que precisam promover ajustes internos, no sentido de construir-se, ou de alavancar seus resultados e trazer saúde relacional à sua convivência cotidiana. Normalmente despende o mesmo número de horas de um treinamento comum, porém seu método, além de focado, respeita muito mais as características do desenvolvimento de equipes: o tempo e o esforço de construção utilizando as soluções que saem da própria equipe. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 1 O que é inteligência? No início do século XX, as autoridades francesas solicitaram a Alfredo Binet que criasse um instrumento pelo qual se pudesse prever quais as crianças que teriam sucesso nos liceus parisienses. O instrumento criado por Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo o desenvolvimento da linguagem e da matemática. Este instrumento deu origem ao primeiro teste de inteligência, desenvolvido por Terman, na Universidade de Standford, na Califórnia: o Standford-Binet Intelligence Scale. Subseqüentes testes de inteligência e a comunidade de psicometria tiveram enorme influência, durante este século, sobre a idéia que se tem de inteligência, embora o próprio Binet (Binet & Simon, 1905 Apud Kornhaber & Gardner, 1989) tenha declarado que um único número, derivado da performance de uma criança em um teste, não poderia retratar uma questão tão complexa quanto a inteligência humana. Neste artigo, pretendo apresentar uma visão de inteligência que aprecia os processos mentais e o potencial humano a partir do desempenho das pessoas em diferentes campos do saber. As pesquisas mais recentes em desenvolvimento cognitivo e neuropsicologia sugerem que as habilidades cognitivas são bem mais diferenciadas e mais específicas do que se acreditava (Gardner, I985). Neurologistas têm documentado que o sistema nervoso humano não é um órgão com propósito único nem tão pouco é infinitamente plástico. Acredita-se, hoje, que o sistema nervoso seja altamente diferenciado e que diferentes centros neurais processem diferentes tipos de informação ( Gardner, 1987). Howard Gardner, psicólogo da Universidade de Harvard, baseou-se nestas pesquisas para questionar a tradicional visão da inteligência, uma visão que enfatiza as habilidades linguística e lógico-matemática. Segundo Gardner, todos os indivíduos normais são capazes de uma atuação em pelo menos sete diferentes e, até certo ponto, independentes áreas intelectuais. Ele sugere que não existem habilidades gerais, duvida da possibilidade de se medir a inteligência através de testes de papel e lápis e dá grande importância a diferentes atuações valorizadas em culturas diversas. Finalmente, ele define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou criar produtos que sejam significativos em um ou mais ambientes culturais. 1.1 Os tipos de inteligência Segundo Gardner, são estes os tipos de inteligência comum a todos os indivíduos: • Inteligência Verbal ou Linguística: habilidade para lidar criativamente com as palavras. • Inteligência Lógico-Matemática: capacidade para solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos; habilidades para raciocínio dedutivo. • Inteligência Cinestésica Corporal: capacidade de usar o próprio corpo de maneiras diferentes e hábeis. • Inteligência Espacial: noção de espaço e direção. • Inteligência Musical: capacidade de organizar sons de maneira criativa. • Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de como aceitar e conviver com o outro. • Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da autoestima. Segundo Gardner, todos nascem com o potencial das várias inteligências. A partir das relações com o ambiente, aspectos culturais, algumas são mais desenvolvidas ao passo que deixamos de aprimorar outras. Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harward, afirma que ninguém tem menos que 9 inteligências. Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescenta mais duas: • Inteligência Pictográfica: habilidade que a pessoa tem de transmitir uma mensagem pelo desenho que faz. • Inteligência Naturalista: capacidade de uma pessoa em sentir-se um componente natural. 2 O que é Inteligência Emocional? A Inteligência Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos, e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns. (Gilberto Vitor) Daniel Goleman, em seu livro, mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades: ✓ Autoconhecimento Emocional - reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. ✓ Controle Emocional - habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os para a situação. ✓ Automotivação - dirigir emoções a serviço de um objetivo é essencial para manter- se caminhando sempre em busca. ✓ Reconhecimento de emoções em outras pessoas. 3 A importância das Emoções o Sobrevivência: Nossas emoções foram desenvolvidas naturalmente através de milhões de anos de evolução. Como resultado, nossas emoções possuem o potencial de nos servir como um sofisticado e delicado sistema interno de orientação. Nossas emoções nos alertam quando as necessidades humanas naturais não são encontradas. Por exemplo, quando nos sentimos sós, nossa necessidade é encontrar outras pessoas. Quando nos sentimos receosos, nossa necessidade é por segurança. Quando nos sentimos rejeitados, nossa necessidade é por aceitação. o Tomadas de Decisão: Nossas emoções são uma fonte valiosa da informação. Nossas emoções nos ajudam a tomar decisões. Os estudos mostram que quando as conexões emocionais de uma pessoa estão danificadas no cérebro, ela não pode tomar nem mesmo as decisões simples. Por que? Porque não sentirá nada sobre suas escolhas. o Ajuste de limites: Quando nos sentimos incomodados com o comportamento de uma pessoa, nossas emoções nos alertam. Se nós aprendermos a confiar em nossas emoções e sensações isto nos ajudará a ajustar nossos limites que são necessários para proteger nossa saúde física e mental. o Comunicação: Nossas emoções ajudam-nos a comunicar com os outros. Nossas expressões faciais, por exemplo, podem demonstrar uma grande quantidade de emoções. Com o olhar, podemos sinalizar que precisamos de ajuda. Se formos também verbalmente hábeis, juntamente com nossas expressões teremos uma possibilidade maior de melhor expressar nossas emoções. Também é necessário que nós sejamos eficazes para escutar e entender os problemas dos outros. o União: Nossas emoções são talvez a maior fonte potencial capaz de unir todos os membros da espécie humana. Claramente, as diferenças religiosas, cultural e política não permitem isto, apesar dar emoções serem "universais". 4 Inteligência Emocional Aplicada Ao Trabalho Segundo o psicólogo americano Daniel Goleman, conhecimento técnico não é garantia de sucesso. Após estudar cerca de 500 organizações em todo o mundo, Daniel concluiu que os profissionais que mais conquistavam sucesso em suas carreiras não eram os mais inteligentes ou com mais conhecimento acadêmico,
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