Verniz Hidroxido Calcio

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LUAN MATHEUS BEZERRA DE SOUZA- ODONTOLOGIA UNINOVE VERGUEIRO 
@luanmbsouza 
BBO 
 
Entender os mecanismos de proteção pulpar conhecidos por selante e forramento. Aprender sobre as propriedades, 
manipulação e indicações do Verniz e Hidróxido de Calcio.
 
Uma infecção pode chegar em outras partes do 
nosso corpo; 
- morte, necrose da polpa. 
 
 
1. Agressão FÍSICA 
Mecânica: fratura no dente resultante de um 
acidente. 
Térmica: trocas de temperatura; frio e calor. 
Elétrica: passagem elétrica de uma restauração 
de metal para outra; 
 
2. Agressões QUÍMICAS 
Uso de produto/ material, que possa entrar em 
contato com a polpa. 
↳ Uso de agentes clareadores. 
3. Agressões BIOLÓGICAS 
Causadas por microrganismos; processo carioso 
(Cárie) 
↳ Bactérias. 
Exemplos Gerais 
➢ Restauração de Amalgama: 
 
↳ passagem/ condução de calor. 
↳ estímulos térmicos chegam à polpa; 
➢ Restauração Resina Composta: 
 
↳ causa agressões químicas; componentes do 
material chegam à polpa. 
O que agride a polpa? 
AGRESSAO PULPAR 
 
 
➢ Infiltração: passagem de bactérias no 
espaço entre dente e restauração. 
CLASSIFICAÇÃO 
 Selantes ou Vedantes: 
 Vernizes convencionais. 
 Sistemas adesivos . 
 Forradores Cavitários: 
 Hidróxido de cálcio. 
 
 Bases cavitarias (espessura): 
 Cimento de Zinco-Eugenol. 
 Cimento de Ionômero de Vidro. 
 Cimento de Fosfato de Zinco. 
 
MATERIAIS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO 
DENTINO PULPAR 
 Isolante Térmico e Elétrico; 
 Bactericida e/ou bacteriostático; 
↳ ação antibacteriana. 
 Adesão as Estruturas Dentais; 
 Adequar o meio para Neoformação 
Dentinária; 
↳ estímulo a formação de dentina: dentina 
terciaria. 
 Biologicamente Compatível; 
 Resistência Mecânica; 
↳ mastigar sobre esses cimentos/ materiais: a fim 
de, não fraturar/ quebrar. 
 Inibir o Manchamento Dental; 
↳ agentes que não devem alterar a cor do dente. 
 Vedamento Eficiente: infiltração de 
bactérias. 
↳ das margens, fundo da restauração. 
 Ser insolúvel: 
↳ não desmanchar, dissolver na umidade/ saliva. 
 
SELANTES ou VEDANTES 
✓ Objetivo: vedar a superfície. 
 
 
 
 
 
▪ Sistemas Adesivos; 
▪ Vernizes Convencionas; 
VERNIZ CAVITÁRIO CONVENCIONAL 
Composição 
✓ Resina Natural (copal; é uma resina 
natural extraída de plantas) ou Sintética 
(material químico com partículas 
minúsculas). 
✓ Presença de Solventes de Matéria 
Orgânica (acetona, clorofórmio ou éter). 
↳ de forte odor. 
Materiais de Proteção Pulpar 
Requisitos Ideais 
VERNIZ 
 
 
↳ túbulos. 
↳ vedam os túbulos 
dentinário (túbulos 
da dentina; em 
direção a polpa) a 
fim de, diminuir a 
sensibilidade. 
 
 
 
Mecanismos de Ação 
✓ Quando aplicado na cavidade, o solvente 
evapora rapidamente, deixando uma 
película isolante semipermeável. 
 
✓ INDICAÇÃO 
- Na proteção do complexo dentino pulpar 
(redução da sensibilidade); 
 
↳ embaixo de restaurações de amálgama, ou seja, 
antes dessa restauração; em cavidades médias, ou 
rasas. 
 ↳ cavidades longe da polpa. 
Amalgama : pouco usado recentemente; com baixa 
estética. 
↳ pode causar irritação da polpa. 
✓ Volátil; evapora. 
↳ deve-se ter cuidado no manuseio do mesmo, ou 
seja, deve-se mantê-lo sempre fechado!!!! 
✓ Película Delgada, Semipermeável. 
✓ Selamento dos Túbulos. 
✓ Bom Vedamento Marginal. 
✓ Pouco Isolante Térmico e Elétrico. 
↳ não é indicado a fim de, isolar de modo térmico; 
dores e sensibilidade no paciente. 
↳ deve-se usar um cimento mais espesso no fundo, 
a fim de, criar um isolamento mais profundo. 
 
 
 
➢ APLICAÇÃO 
✓ Aplicar com o pincel ou bolinhas de 
algodão nas paredes e no fundo da 
cavidade; 
 
✓ Aplicar 2 ou 3 camadas; evapora 
rápido. 
 
✓ Aplicar um jato de ar entre uma 
camada e outra; 
 
↳ não sendo necessário o uso do fotopolimerizador. 
 
USO LIMITADO 
X CONTRAINDICAÇÕES 
 
 Não usar embaixo de restaurações de 
resina composta ou de ionômero de vidro. 
 
 Incompatíveis com Resinas Compostas; 
solvente reage com resina amolecendo-a. 
 
 A película pode eliminar a 
biocompatibilidade e o potencial de 
adesão do cimento de ionômero de vidro. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS dos VERNIZES 
 
 
‘’Substância que toma presa para agir como base, 
forrador, material restaurador ou adesivo, para reter 
próteses à estrutura dentária ou exercer mais de uma 
dessas funções ao mesmo tempo.” (Anusavice, 2005) ‘’ 
↳ reage quimicamente, ou seja, passa por uma 
reação química fazendo com que o mesmo 
endureça. 
➢ Base; 
➢ Forramento; 
➢ Material Restaurador; 
➢ Cimentação de Próteses 
(indiretos); 
B A S E 
 
↳ Base na região mais profunda; 
✓ Proteção em maior espessura, a fim de, 
poder recriar anatomicamente o fundo do 
dente, planificar, ter uma possibilidade de 
maior isolamento (térmico e/ ou elétrico). 
✓ Isolamento térmico; químico; elétrico. 
✓ Ajuda na resistência às forças 
mastigatórias e de condensação. 
 
FORRAMENTO 
 
↳ colocar o material na região mais profunda da 
cavidade. 
↳ PROTEÇÃO PULPAR LOCALIZADA; proteção a 
polpa numa determinada região. 
 
MATERIAL RESTAURADOR 
 
↳ Fecha completamente a cavidade até o fim. 
↳ cimento como : 
✓ restauração provisória (tempo e data de 
pouca duração; 1 semana/mês) 
✓ longa duração (tempo e data de grande 
duração) 
✓ definitivos. 
Material de forramento; 
↳ série de características com essa função. 
Ca(OH)2: Hidróxido de Cálcio 
 
➢ Forramento: “sela o assoalho da cavidade 
do influxo de bactérias e irritantes 
provenientes dos procedimentos 
restauradores”. 
↳ mecanismo de ação. 
↳ usado em cavidades muito profundas. 
Cimentos Odontológicos 
CIMENTO de HIDRÓXIDO de 
CÁLCIO 
 
 
Porque o caOH2 é tão usado como 
forramento? 
↳ É um cimento; passa por uma reação 
química . 
➢ alto pH 12; básico: inibe bactérias 
(material bactericida). 
 ↳ causa uma reação pulpar de baixa 
intensidade, ou seja, inflama a poupa, mas em 
baixa intensidade. 
 ↳ estimulando a formação de 
dentina terciária. 
➢ Ação contínua; 
↳ íons de hidroxila continuam sendo 
liberados após a presa do material. 
➢ Impede a passagem de agentes 
químicos. 
 
Ponte de dentina (dentina terciária) 
↳ a polpa mudou o seu formato; formação 
de dentina terciaria (proteção; estímulo 
produzindo dentina) visualizada através 
radiografia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rasas; Médias; Profundas; Muito Profundas... 
↳ distância da cavidade até a polpa. 
↳ solicitação de uma radiografia. 
 
 
↳ uma cavidade muito profunda, é 
necessário fazer o forramento/ capeamento 
pulpar; deposição do CaOH2 (hidróxido de 
cálcio), não diretamente na polpa. 
 
 Finalidades 
✓ Bloquear os estímulos químicos decorrentes 
das restaurações e do meio bucal. 
✓ Ajudar na recuperação da condição pulpar. 
✓ Exercer ação terapêutica sobre o complexo 
dentinopulpar; 
✓ Evitar ou reduzir a infiltração e o 
crescimento de bactérias sob as 
restaurações. 
Profundidade Cavitária 
CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO 
 
 
➢ HIDROXIDO DE CALCIO; em casos de 
capeamento pulpar indireto é sempre o 
PASTA/PASTA. 
 
 Composição 
 Duas pastas misturadas: 
Base: Reação > salicilato, fosfato de cálcio, 
óxido de zinco; sulfato de bário ou tungstato de 
cálcio. 
Catalisador: hidróxido de cálcio, óxido de zinco 
e estearato de zinco, pigmentos 
✓ Apresenta um pouco de radiopacidade; 
visualização através de radiografia; 
aparece no raio X branco. 
 Reação 
Ca(OH)2 com salicilato da pasta base, formando o 
dissalicilato de cálcio; 
 
 Manipulação 
✓ À medida que os dois são misturados, deve-
se ficar esbranquiçado. 
 
✓ Uso do instrumental; aplicador do 
hidróxido de cálcio. 
 
 
 
↳ apenas na região mais profunda. 
DESVANTAGENS CIMENTO DE CaOH2 
x Baixa resistência; deve-se ser usado em finas 
camadas. 
x Solúvel; não deixar nas margens. 
x Não adesivo. 
De modo geral:Capeamento Pulpar 
Indireto. 
1. Remoção do tec. Cariado; 
2. Isolamento absoluto; 
3. Secagem com algodão; 
4. Forramento com cimento de Hidróxido de 
Calcio (CaOH2); 
5. Base protetora de ionômero de vidro; 
6. Restauração com resina composta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Proteção Pulpar Direta; 
 
➢ Uso de Hidróxido de Cálcio em 
Pó (P.A- Pró- Análise). 
 
↳ menos solúvel que o pasta/pasta. 
↳ Visa o restabelecimento pulpar; 
↳ Promove a formação de uma barreira 
mineralizada; 
➢ Aplicado diretamente sobre aquela 
exposição pulpar. 
↳ Pó de hidróxido de cálcio. 
↳ misturar o PA com soro, água destilada ou 
anestésico. 
 
✓ Capeamento pulpar direto; 
✓ Chances grandes de tratamento de canal; 
✓ Deve-se aplicar apenas na região; 
 
FATORES DE SUCESSO; 
CAPEAMENTO DIRETO. 
↳ pacientes jovens. 
↳ exposição pulpar pequena. 
↳ exposição pulpar acidental. 
↳ ausência de saliva. 
↳ hemostático em exposição pulpar. 
De modo geral: Capeamento Pulpar 
Direto. 
1. Remoção do tec. Cariado & Isolamento 
absoluto; 
2. Irrigação e Aspiração; 
3. Secagem com algodão; 
4. Forramento com cimento de Hidróxido 
de Calcio base protetora de ionômero de 
vidro; 
5. Restauração. 
 
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO