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Sumário Objetivo ............................................................................................................. 2 Desenvolvimento Teórico .................................................................................. 3 Mas afinal, como funciona uma usina hidrelétrica? ........................................... 5 Vantagens ................................................................................................................................5 Desvantagens ...........................................................................................................................5 Geradores ......................................................................................................... 6 Tipos de geradores elétricos ....................................................................................................7 Dimensionamento do Gerador ...............................................................................................10 Relação de transmissão (relação entre as velocidades das polias) .........................................11 Vazão.............................................................................................................. 13 Fórmulas a serem usadas ............................................................................... 14 Conceitos físicos para medição de vazão ....................................................... 16 Calor específico ......................................................................................................................16 Viscosidade ............................................................................................................................18 A influência da temperatura na viscosidade ......................................................................19 Medição da viscosidade .....................................................................................................19 Óleos lubrificantes .................................................................................................................20 Número de Reynolds ..............................................................................................................20 Escoamento Laminar ..........................................................................................................21 Escoamento Transitório .....................................................................................................21 Escoamento Turbulento: ....................................................................................................21 Bombas ........................................................................................................... 23 Tipos de Bomba ......................................................................................................................23 Perda de Carga .......................................................................................................................26 Altura Manométrica ...............................................................................................................26 Curvas Características ............................................................................................................27 Dimensionamento da bomba .................................................................................................27 Materiais utiliza e valores ................................................................................ 29 Desenhos ........................................................................................................ 31 Conclusão ....................................................................................................... 35 Referências bibliográficas ............................................................................... 36 2 Objetivo Este trabalho tem como principal objetivo projetar uma planta de geração de energia elétrica, que permita simular o comportamento de uma usina hidrelétrica, para que seja possível efetuar o acionamento de LED’s, através de regras pré-estabelecidas pelo manual de APS fornecido pela UNIP. O objetivo principal era projetar e construir tal planta, porém devido a pandemia do novo Corona Vírus, este trabalho ficou limitado apenas ao projeto e desenvolvimento teórico do gerador, tendo em vista que para a construção outros esforços seriam demandados. 3 Desenvolvimento Teórico Atualmente, a geração de energia no mundo está dividida em 11 principais tipos, uns com mais relevância, e outros com menos: Hidráulica, Gás natural, petróleo, carvão, nuclear, eólica, solar, geotérmica, marítima, biogás e biomassa, Destes tipos, o que possui a maior influência no nosso país, e também o tipo que foi usado para fazer esse trabalho, é a hidráulica, tendo em vista que nosso território possui uma hidrologia muito rica, favorecendo assim a construção de usinas hidroelétricas, aproveitando quedas d’águas de rios, principalmente, portanto, nosso foco nesta explicação será neste ramo da geração de energia. Para que um empreendimento deste tipo seja feito, diversos outros fatores devem ser levados em conta, como os impactos sociais, econômicos e ambientais de tal projeto, tendo em vista que na grande maioria dos casos, é necessário represar uma grande quantidade de água, fazendo com que os arredores do local represado seja consumido por água. A água é o recurso natural mais abundante no mundo, e estima-se que só o Brasil tenha capacidade de gerar cerca de 260 GW de energia somente através da água, segundo dados da Aneel. E além disso, é renovável, pois a água utilizada no processo de geração de energia não é desperdiçada, podendo ser reutilizada pra produção de energia novamente, tornando esse processo mais barato. A construção de usinas hidrelétricas no mundo se deu inicio lá pro final do século XIX, nas cataratas no Niágara, na divisa de EUA com Canadá. Nesta mesma época, o Brasil deu início a sua primeira hidrelétrica também, em Diamantina, MG, utilizando as quedas d’agua do Ribeirão Inferno, chegando a capacidade de geração de até 0,5 MW de potência. Atualmente, o Brasil possui a segunda maior usina hidrelétrica do mundo, a Usina de Itaipu, que só perdeu o posto de maior do mundo quando a usina de Três Gargantas foi construída na China. Itaipu Binacional possui capacidade de geração de até 14000MW, enquanto a três gargantas 22500MW, quase 40% a mais. 4 Usina hidrelétrica de Itaipu (Fonte:www.wikipédia.com.br) Usina Hidrelétrica Três Gargantas (Fonte:www.wikipedia.com.br) A potência que uma usina é capaz de gerar determina o seu tamanho, e estes tamanhos são classificados em 3: Pequena, média ou grande. As pequenas também são conhecidas como CGH (Centrais Geradoras de Energia), e possuem capacidade de geração de até 1MW. As médias podem ser chamadas de PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas), e possuem capacidade de geração de 1,1 até 30MW. Já as grandes, são chamadas de UHE (Usinas Hidrelétricas de Energia), e possuem capacidade de geração de mais de 30MW. 5 Mas afinal, como funciona uma usina hidrelétrica? Elas funcionam através de quedas d’água que passam por dentro de uma turbina, responsável por transformar a energia potencial da queda em energia cinética. Com o movimento da turbina, é movimentado também um gerador através de um eixo, que é responsável por transformar esta energia cinética em energia elétrica. Após este processo, através de cabos de rede a energia é distribuída, mas antes de chegar as casas e comércios ela é convertida em baixa tensão. Mais à frente neste trabalho, esse processo será explicado de maneira mais detalhada. Vantagens: A geração de energia através das hidrelétricas é totalmente renovável, portanto, na maioria dos casos toda água utilizada para gerar a energia pode ser reutilizada, não causandodanos a natureza neste sentido. Outro ponto positivo das hidrelétricas, principalmente no caso do brasil é a abundância de água. Para se ter noção, 70% da energia consumida no Brasil é proveniente de hidrelétricas Desvantagens: A principal desvantagem das hidrelétricas são os impactos gerados nos arredores da usina. No processo de represamento da água, diversos impactos ambientais podem ocorrer, como por exemplo a destruição da fauna e flora em volta do rio original, já que boa parte da área nos arredores é alagada para construção da represa. Outro impacto se deve ao fato de normalmente as usinas serem construídas em locais onde existem diversas tribos indígenas, o que faz com que tais tribos tenham que sair dos arredores da usina. 6 Geradores Especificamente são equipamentos que transformam a energia mecânica, química, eólica, térmica, luminosa ou de qualquer outra natureza em energia elétrica. A utilidade dos geradores é garantir energia sempre que haja falha na corrente elétrica, ou seja, a sua funcionalidade é fazer com que a diferença de potencial elétrico (ppt), ou tensão elétrica, dure mais tempo e não interrompa o circuito. Este dispositivo possui dois polos, sendo eles negativo e positivo, aonde ocorre a diferença de potencial entre eles. Em um dos polos o potencial elétrico é negativo e sua tensão é menor, enquanto no outro polo o potencial elétrico é positivo e sua tensão é maior. Através desses polos é formado um circuito em que o gerador fornece energia potencial elétrica para as cargas, que saem dos polos negativos e passam ao polo positivo. A imagem a seguir é o símbolo de gerador em um circuito elétrico que está ligado entre os polos, e há uma diferença de potência que é representada por U. O E é a força eletromotriz, que é a diferença de potencial do gerador quando ele não está ligado ao circuito, ou seja, quando o gerador estiver aberto U = E. Após ligar o circuito, teremos a diferença de potencial (U) que será menor que a força eletromotriz (E), devido o gerador apresentar uma resistência elétrica (r). Foto: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos- curto-circuito-rendimento-potencia-e-equacao.htm Podemos representar a diferença de potencial em uma equação que é a força eletromotriz subtraindo a resistência elétrica do gerador: U = E – r.i Obs: r.i é a primeira Lei de Ohm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos-curto-circuito-rendimento-potencia-e-equacao.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos-curto-circuito-rendimento-potencia-e-equacao.htm 7 A maior corrente possível a ser passada pelo gerador é a corrente de curto circuito (icc), isso ocorre quando os polos são ligados diretamente por um fio condutor de baixa resistência, o que ocasiona a diferença de potencial igual a zero. Veja abaixo a representação da equação de um gerador em curto-circuito: U = E – r.i, sabendo que U = O, teremos: 0 = E – r.icc, então: Existem dois tipos de potência em um gerador, sendo elas a potência útil que é definida pelo produto da diferença de potencial (U) lançada no circuito pela corrente (i) que flui nele. E há também, a potência dissipada que existe devido a resistência elétrica(r). Potência útil: Pu = U.i Potência dissipada: Pd = r.i² A soma da potência útil pela da dissipada no circuito resultará a potência total do gerador que é definida pelo produto da força eletromotriz pela corrente elétrica. Potência total: Pt = E.i É possível também calcular o rendimento do gerador, definido como sendo a divisão daquilo que está sendo usado pelo total fornecido, ou seja, será potência útil dividida pelo total. Tipos de geradores elétricos 8 O tipo mais simples e conhecido é o dínamo, que converte energia mecânica em energia elétrica. Ele é constituído por um imã fixo em um eixo móvel que ao entrar em rotação, cria um campo magnético que gera corrente elétrica. Isto faz com que a intensidade do campo magnético oscile, levando à indução da tensão nos terminais que possui, assim quando estão sujeitos a cargas leva à circulação da energia. Energia mecânica: Geralmente utilizada para fazer girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos que, ao serem conectados a cargas, levam à circulação de correntes elétricas pelos enrolamentos e pela carga. Existem outros tipos de geradores mecânicos que possuem fonte de energia variada, podendo funcionar através de combustão, com combustíveis fósseis ou orgânicos de forças externas, como é o caso do vento ou da água, ou de fluidos aquecidos, cujo vapor gera movimento mecânico necessário para a atividade. Temos também a geração hidráulica, que é a transformação da energia potencial de uma massa de água, armazenada a uma determinada altura acima do nível do mar e podendo ser aproveitada por um desnível, em energia mecânica com uma turbina hidráulica. Após a energia mecânica ser obtida pela turbina por rotação através de um eixo, é acionado um gerador de energia elétrica na casa de força, que converte essa energia em eletricidade por meio de indução eletromagnética que gera a corrente alternada. Do gerador, as linhas de transmissão levam a eletricidade até o transformador que vai alterar a voltagem e enviar a energia para os sistemas de transmissão e distribuição de eletricidade. É preciso que ocorra um fluxo de água para que a energia seja gerada de forma contínua, por isso é necessário a existência de um reservatório de água com uma represa/barragem, que geralmente é construída de cimento armado formando lagos artificiais. Quando as usinas possuem potência menor que 10 MW são consideradas pequenas, e as maiores do mundo chegam a 20GW de potência instalada. 9 https://cbie.com.br/artigos/como-funciona-geracao-hidraulica/ Energia hidráulica: Produzida através da força da movimentação das águas dos rios e oceanos. É influenciada pela irradiação solar e pela energia potencial gravitacional, que trazem efeitos como a evaporação, condensação e precipitação das águas, sendo eles os fatores responsáveis pela geração da energia hidráulica. Geralmente o aproveitamento dessa energia para a geração de energia elétrica é feita por meio das usinas hidrelétricas. Outros tipos de geradores conhecidos são: Gerador térmico: Que são capazes de converter energia diretamente através do calor, ao invés de converter as consequências do calor em outro tipo de energia. Gerador Químico: Que são capazes de converter a energia gerada em reações químicas em energia elétrica utilizável em aparelhos. Ele armazena os elementos necessários para a reação, que geralmente são ativados por algum contato externo. Eles não são utilizados como fontes de energia para consumos de alta potência ou tensão, pois a tecnologia de armazenamento energético em grande escala ainda é muito cara e pouco explorada. Pilhas e baterias são os tipos mais comuns desse tipo de gerador. Gerador luminoso: São os que utilizam um semicondutor para captar a irradiação solar e converter em energia elétrica utilizável em equipamentos comuns. Não possui custo para a matéria prima, que é a irradiação solar, e tem facilidade de implantação das placas solares que podem ser colocadas até https://cbie.com.br/artigos/como-funciona-geracao-hidraulica/ https://cbie.com.br/artigos/como-funciona-a-geracao-hidraulica/attachment/opr_2019_usina-hidroeletrica/ 10 mesmo em residências pequenas para produzir energia durante os períodos de irradiação. Dimensionamento do Gerador Antes de tudo é preciso saber que o tamanho do gerador irá interferir no fornecimento de energia, pois se ele for muito pequeno, ele não vai dar conta da demanda. Mas também não pode ser muito grande, porque irá trabalhar muito abaixo da capacidade, o que causará a danificaçãodo aparelho e trará custos desnecessários de combustível, uma vez que a potência de rotação do gerador é fixa. Por tanto, é preciso dimensionar a demanda de energia que o aparelho deverá suprir para encontrar o modelo ideal de gerador. E para fazer isso, existe uma conta simples, mas antes é necessário calcular a potência de todos os aparelhos que o gerador terá que suprir, conforme os seguintes passos: 1) Verifique a potência de todos os aparelhos e multiplique o valor por 1,52 para obter o valor em volt-ampere (VA); 2) Em seguida, multiplique por 1,3. Isso serve para que você adicione uma margem de segurança de 30%; 3) Divida o valor por 1.000 para transformar VA em kVA; 4) O resultado é a potência em kVA que o gerador deverá atender. O gerador deve trabalhar entre 30% e 80% da sua potência nominal. Cargas constantes acima de 80% diminuem a sua vida útil, porém superdimensionar um gerador também ocasionará o mesmo problema. Os motores que trabalham constantemente com cargas menores que 30% de sua potência nominal acabam tendo problemas mecânicos, e com isso um custo elevado de manutenção. 11 Relação de transmissão (relação entre as velocidades das polias) Geralmente os motores se mantêm com velocidade fixa, trabalhando em uma frequência contínua. Este movimento permanece o mesmo até a inserção dos conjuntos formados por polias e correias que são responsáveis por modificar e adaptar a velocidade original do motor para atender às necessidades operacionais de cada máquina. Por exemplo: Há um motor que gire a 900 rotações por minuto (rpm) movimentando um equipamento que necessita de apenas 90 rotações por minuto, isso ocorrido devido as diversas combinações de polias e correias, que modificam a relação de transmissão de velocidade entre o motor e as outras partes da máquina. Através dessa informações, podemos concluir que há como calcular as rotações por minuto, mas antes é preciso saber o seu processo. Sabe-se que a rotação por minuto (rpm) é a unidade dada para a velocidade dos motores, como o nome já diz, é o número de voltas completas que uma polia dá em um minuto. A velocidade fornecida por um conjunto transmissor depende da relação entre os diâmetros das polias, polias de diâmetros idênticos transmitem para a máquina a mesma velocidade (mesmo rpm) fornecida pelo motor. Foto: http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm- em-polias-e-engrenagens- Em casos de polias com tamanhos diferentes, a velocidade transmitida para a máquina será maior ou menor. Ou seja, se a polia motora, que é aquela que fornece o movimento é maior que a movida, isto é, aquele que recebe o movimento, a velocidade transmitida para a máquina é maior (maior rpm). Se a polia movida é maior que a motora, a velocidade transmitida para a máquina é menor (menor rpm). Exemplos: http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- 12 Foto: http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm- em-polias-e-engrenagens- E o cálculo do rpm das polias se dá pela seguinte fórmula: Onde n1 e n2: são as rpm das polias motora e movida. D2 e D1: são os diâmetros das polias movida e motora. Exercício de exemplo: Sabe-se que a velocidade do motor utilizado é de 800 rpm, e o mesmo tem diâmetro da polia motora de 80 e movida de 200. Qual é a velocidade da outra polia? http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- 13 Vazão Conceitua-se vazão como o volume e/ou massa de determinado fluído que passa por uma determinada secção de um conduto livre ou forçado, por unidade de tempo. Ou seja, é a rapidez com qual um volume escoa. E ela corresponde à taxa de escoamento, que é a quantidade de material transportado através de conduto livre ou forçado. Sua unidade é dada em m³/s. 14 Fórmulas a serem usadas Para o dimensionamento do gerador de energia, diversos fatores devem ser levados em conta: O vazão de água que passa pela turbina, a altura da queda d’agua, a velocidade a água o comprimento das pás da turbina, a quantidade de pás, a aceleração da gravidade, o tamanho das polias, perdas, etc. Todos esses fatores devem ser levados em conta na hora de construir um gerador eficiente, que deve ser feito seguindo parâmetros importantes, como por exemplo a potência que ele deverá gerar para acender os leds, a quantidade de espiras, a força do campo magnético gerado pelos imãs, etc. Para chegarmos no valor da velocidade que será empregada na queda d’água, utilizamos a equação de Bernoulli, que para efeito de cálculo, considera que a energia em dois pontos de um sistema é a mesma, o que não acontece na vida real, pois existe perda de carga, porém a perda neste sistema é bem pequena, e logo podemos despreza-la. 𝒁𝟏 + 𝑽𝟏𝟐 𝟐. 𝑮 𝟐 + 𝑷𝟏² 𝜸 = 𝒁𝟐 + 𝑽𝟐𝟐 𝟐. 𝑮 + 𝑷𝟐² 𝜸 Onde, 1 e 2 representam o topo do reservatório superior e a saída da água para a turbina, respectivamente. Z = Altura, energia potencial, em m. V = Velocidade do escoamento (energia cinética), em m/s. G = Aceleração da gravidade em m/s² P = Pressão em Pa γ = Peso específico da água em n/m³ Outra fórmula importantíssima, é de vazão, pois após encontrar a velocidade com a equação de Bernoulli, poderemos substituir tal incógnita na fórmula de vazão. Q=V.A Q=Vazão em m³/s 15 V= Velocidade em m/s A= Área da tubulação em m² Após encontrar a velocidade, poderemos calcular a potência gerada na saída da turbina, antes da redução por polias até o gerador. P=Q.H.L.G P = Potência em Watts Q = Vazão em m³/s H = Altura da queda d’água em m L = Comprimento das pás da turbina G= Aceleração da gravidade em m/s² 16 Conceitos físicos para medição de vazão Calor específico Calor é uma energia térmica transferida entre dois ou mais sistemas ou corpos, devido a diferença de temperatura entre eles, sendo essa transferência realizada de forma espontânea, pois sempre ocorre do sistema mais quente para o sistema mais frio, ou seja, do corpo que possuem um grau de agitação das moléculas maior para um com grau de agitação menor. Assim quando pegamos um corpo mais quente por exemplo uma xicara de café, a energia térmica da xicara é transferida para nossa mão, e então temos a sensação térmica de que a xicara está quente. O mesmo acontece quando entramos em contato com um objeto cujo sua temperatura seja inferior à nossa, por exemplo o gelo. Porém isto só ocorre quando existe uma diferença de temperatura entre os corpos, quando está diferença de temperatura é nula, falamos que os corpos estão em equilíbrio térmico, assim a transferência de calor é zero. 17 http://enemconceitoa.blogspot.com/2016/03/calorimetria-definicoes-e- exercicios.html A transferência de calor ocorrer de diversas maneiras por condução, que consiste no contato entre os corpos para que ocorra a transferência de calor entre eles, por convecção, a transferência por convecção acontece principalmente entre os líquidos e os gases, sendo uma transferência de calor que consiste no movimento de massas. Por exemplo a condensação de um ambiente que possua um aparelho de ar condicionado, levando em consideração que a temperatura do ar na saída do ar condicionado é menor do que a temperatura ambiente, sabendo que o ar frio é mais denso que o ar quente, ele tende a ficar na parte inferior da sala, porém com a vazão de ar frio do aparelho, acaba gerando um ciclo, onde o ar quente sobe e o ar frio desce, assim resfriando o ambiente desejado. Outra maneira presente no nosso dia a dia de transferência de calor é por radiação,consiste em um fluxo de calor sem que os corpos estejam encostados, por exemplo, quando vamos de encontro a algo em chamas, antes que tenhamos o contato físico com o objeto em chamas, sentimos a propagação de energia térmica que está sendo liberada. Define-se calor específico, (conhecido também como c) como a capacidade de elevar 1°C uma amostra de 1g, por exemplo a água, seu calor específico vale 1, por definição é necessária uma caloria para elevar 1°C uma quantidade de 1g de água. Portanto o calor específico não depende da massa, visto que ele se por definição é aplicado a 1g do material, assim dependendo apenas do material que está sendo estudado. O valor do calor específico pode apresentar características fundamentais do material, o ferro tem calor específico de 0,11, enquanto a madeira tem 0,42. *Valores referente a pressão de 1atm Estes valores também representa o poder que estes materiais têm de retirar calor, visto que quanto mais baixo esse valor, maior essa capacidade. Isso pode ser facilmente explicado a partir da sensação térmica, pois quando tocamos http://enemconceitoa.blogspot.com/2016/03/calorimetria-definicoes-e-exercicios.html http://enemconceitoa.blogspot.com/2016/03/calorimetria-definicoes-e-exercicios.html 18 a madeira e o metal ambos no mesmo ambiente, sentimos como se o metal estivesse mais frio. Isso é devido a capacidade do metal de “roubar” o calor mais rápido, ou seja, quanto menor for o valor o calor específico de um material, maior seu potencial de adquirir o calor dos outros materiais, assim sendo considerado um bom condutor térmico e por consequência um bom condutor de corrente elétrica também. Viscosidade Pode ser definida como resistência que um fluido oferece ao escoamento, podendo ser definida como o atrito resultante existente entre as camadas de escoamento, sendo que quando ocorre o movimento laminar, o movimento do fluido na base tende a ser nulo, enquanto na superfície onde superfície onde se encontra o objeto em movimento, o fluido se descola na mesma velocidade que o objeto. Conforme a imagem a seguir. http://www.omel.com.br/artigos-tecnicos/escola-de-bombas/artigos- tecnicos/viscosidade/ A viscosidade pode ser classificada de diversas maneiras, porém a classificação principal é de fluidos newtonianos e não newtonianos, essa classificação é de extrema importância pois separa os fluidos que tem um aumento linear da viscosidade junto com a velocidade de escoamento, e os que não obedecem a esta regra. Essa aderência é a responsável pelas perdas de energias associadas aos transportes de fluidos em dutos, canais e tubulações, além disso ela é totalmente ligada a geração de turbulência. Quanto maior a viscosidade absoluta (cP), maior será a viscosidade, ou seja, maior será a força de ligação entre as moléculas do http://www.omel.com.br/artigos-tecnicos/escola-de-bombas/artigos-tecnicos/viscosidade/ http://www.omel.com.br/artigos-tecnicos/escola-de-bombas/artigos-tecnicos/viscosidade/ 19 fluido, assim a velocidade de escoamento do fluido quando comparado a um fluido com cP menor, será maior. Por exemplo, quando comparamos a água (cP = 1) com mel (cP = 3000), concluímos que a água flui com velocidade superior, isso devido a força intermolecular da água ser mais fraca do que as do mel. * Ambas as viscosidades foram registradas há 20° C. A influência da temperatura na viscosidade A temperatura, tem um papel interessante quando se trata de viscosidade, tendo em vista que, o aumento o aumento do calor interno em um fluido liquido, ocasiona a redução de sua viscosidade, por exemplo o óleo de soja, a 20°C tem viscosidade de 59,0 (mPa.s) e quando aquecida até 70°C apresenta um novo valor de 12,6 (mPa.s). Isto acontece devido o grau de agitação interno das moléculas do fluido, visto que quanto maior a temperatura dos fluidos, maior a agitação, tal feito dificulta a continuidade das ligações fortes entre as moléculas, assim conforme esquenta mais ocorre a redução da viscosidade. Medição da viscosidade A viscosidade pode ser medida de diversas maneiras por inúmeros aparelhos, podendo ser medido o tempo que o fluido leva para passar um tubo, ou em relação a penetração de um objeto específico no fluido, esses aparelhos recebem o nome de viscosímetro. A unidade padrão pelo Sistema Internacional para a medição de viscosidade é o Pa.s. 20 https://medicaonet.com.br Óleos lubrificantes São de grande importância na indústria, pois reduzem o atrito entre peças e aumenta a vida útil da máquina. Podem ser de origem mineral ou sintética, mas a função de ambos é a mesma. É preciso saber que os óleos apesar de reduzir o atrito entre as peças eles também tem seu próprio atrito, isso faz com que eles aqueçam, logo o sistema deve ser equipado para realizar a dissipação de calor, assim podendo ter uma melhor performance. Número de Reynolds O número de Reynolds é um número adimensional usado em mecânica dos fluidos, que caracteriza o escoamento de um fluido. Com ele podemos determinar a natureza desse escoamento (laminar, transição ou turbulento) dentro de um tubo ou sobre uma superfície. O seu nome vem do físico e engenheiro irlandês Osborne Reynolds, que demonstrou experimentalmente os diferentes tipos de escoamento. O seu significado físico é uma relação entre as forças de inércia e as forças de viscosidade. Se analisarmos essa relação, caso o número de Reynolds https://medicaonet.com.br/servico/viscosimetro-de-brookefield 21 calculado for alto, os efeitos da viscosidade são desprezíveis. Se for baixo, os efeitos viscosos são dominantes. Como visto acima, os escoamentos são definidos em três tipos: Escoamento Laminar: Ocorre quando um fluido move-se ao longo de uma trajetória bem definida, tendo o formato de “lâminas”, com a característica de cada uma delas preservada no meio. No escoamento laminar, a viscosidade age no fluido de forma a diminuir a tendência de surgimento da turbulência. É frequente em baixas velocidades e em fluidos que apresentem grande viscosidade. Escoamento Transitório: Ocorre quando há algumas flutuações em intervalos do fluido em um escoamento laminar, embora não seja suficiente para caracterizar como um escoamento turbulento. Escoamento Turbulento: Ocorre quando um fluido não se move ao longo de uma trajetória bem definida, ou seja, o fluido percorre trajetórias irregulares, formando minúsculos redemoinhos ou vórtex. Este escoamento é comum na água, devido viscosidade ser relativamente baixa. Para escoamentos em tubos, que é o caso de nossa Atividade Prática Supervisionada, o número de Reynolds é calculado da seguinte forma: Onde: ρ: Massa específica do fluido; V: Velocidade de escoamento do fluido; D: Diâmetro interno do tubo; μ: Viscosidade dinâmica. E para determinarmos o tipo de escoamento, os seguintes critérios são seguidos: 22 Re < 2000 = Escoamento Laminar 2000 < Re < 4000 = Escoamento Transitório Re > 4000 = Escoamento Turbulento 23 Bombas Bombas são dispositivos que aplicam a energia de uma fonte motora a um fluido, com o objetivo de transportá-lo de um ponto para outro. Essa energia é fornecida através do aumento de pressão, velocidade, aumento de elevação ou os três. A fonte motora pode ser um eixo, haste ou até mesmo outro fluido. É de conhecimento que o fluido pode ser uma mistura de fluidos e sólidos, com predominância da fase líquida/gasosa. As bombas hidráulicas são usadas há muito tempo, para mover cata-ventos ou rodas d’água com o intuito de bombear o líquido para o consumo das cidades, na irrigação e para o consumo animal, além da drenagem, como no caso da Holanda. Atualmente, suas aplicações são as mais diversas, como bombas para abastecimento de água, de gasolina e outros combustíveis, além desistemas de condicionamento de ar, deslocamento de produtos químicos e refrigeração. Tipos de Bomba As bombas são divididas em dois grupos, as Dinâmicas e as Volumétricas: Bombas dinâmicas são aquelas que movimentam o fluido por forças aplicadas em sua própria massa. Existem quatro tipos: fluxo misto, fluxo axial, regenerativas e centrífugas, onde a última é a mais utilizada. O princípio de funcionamento se dá pelo aumento de energia cinética do fluido pelo propulsor, que posteriormente é convertida na maior parte em pressão. Segue abaixo um quadro comparativo: 24 Fonte: https://edisciplinas.usp.br Fonte: https://sistemas.eel.usp.br/ https://edisciplinas.usp.br/ https://sistemas.eel.usp.br/ 25 Bombas volumétricas ou de deslocamento positivo são aquelas em que a energia transferida ao fluido já é em forma de pressão, dada diretamente pela movimentação de um componente mecânico da bomba, que obriga o líquido (devido ser praticamente incompressível) a exercer o mesmo movimento ao qual está sendo transferido a ele. Existem dois tipos principais: rotativas e alternativas. Bomba de Pistão Fonte: www.solucoesindustriais.com.br http://www.solucoesindustriais.com.br/ 26 Em resumo, a principal diferença entre as bombas dinâmicas e as volumétricas é devido ao tipo de energia transmitida ao fluido, sendo energia cinética posteriormente convertida em pressão na primeira, e na segunda a energia fornecida já está sob a forma de pressão. Além disso, existem outras diferenças como: - As bombas dinâmicas fornecem menores pressões, maiores vazões e maior confiabilidade. - As bombas volumétricas funcionam com a presença de ar (gás), já nas dinâmicas o funcionamento só pode ocorrer com a mesma preenchida pelo líquido a ser bombeado. Perda de Carga Perda de carga refere-se à energia perdida pelo fluido no seu deslocamento ao longo de uma tubulação. Essa perda de energia é provocada por atritos entre o fluido e as paredes da tubulação, devido à rugosidade da mesma. Portanto, ao projetar uma instalação hidráulica, deve-se considerar essa perda de energia. São classificadas em dois tipos: Perdas de carga contínuas e perdas de carga acidentais. O primeiro tipo é relativo às perdas ao longo de uma tubulação, sendo em relação ao comprimento, material e diâmetro. Já o segundo são as perdas proporcionadas por elementos que compõem a tubulação, exceto a tubulação em si (canos). São perdas de energia causadas por peças como, cotovelos de 45º ou 90º, válvulas, registros, reduções e ampliações. Altura Manométrica A altura manométrica da instalação é definida como sendo a altura geométrica da instalação em relação ao nível da bomba mais as perdas de carga na trajetória do fluido. Altura geométrica é a soma das alturas de sucção e recalque. Por tanto, é a quantidade de energia que a bomba deverá fornecer ao fluido para que ele seja elevado a determinada altura, vencendo juntamente as perdas de carga. 27 Curvas Características As curvas características são gráficos usados para selecionar a bomba de acordo com a necessidade, utilizando parâmetros como vazão, rotação e potência a partir do qual o usuário tem uma ideia de utilizar, locando um ponto de trabalho neste gráfico e determinando qual a "família" ideal de bombas. Exemplo de uma Curva Característica de uma bomba: Fonte: https://ehbombas.com.br/bomba-modelo-ehf.php Dimensionamento da bomba Para escolhermos a bomba ideal para o projeto, define-se primeiro o diâmetro da tubulação que será usada, que nunca pode ser menor do que o diâmetro de sucção ou recalque da bomba, sempre igual ou maior, e devem ser compatíveis com a vazão desejada, conforme tabela abaixo: https://ehbombas.com.br/bomba-modelo-ehf.php 28 Após isso, para encontramos a vazão necessária de que a bomba deva fornecer, define-se a altura que o reservatório superior estará do chão, respeitando os limites de construção do projeto. Definida a altura, utilizamos a equação de Bernoulli para encontrarmos a velocidade de queda da água que movimentara a turbina de geração de energia. Onde: Z1= Altura do Reservatório Superior (m); P1= Pressão no Reservatório Superior (Pa); γ= Peso específico do Fluido (N/m^3); V1= Velocidade do Fluido no Reservatório Superior (m/s); Z2= Altura do Reservatório Inferior (m); P2= Pressão no Reservatório Inferior (Pa); V2= Velocidade do Fluido na turbina (m/s); Como o sistema não é fechado, a pressão é equivalente à zero (atmosfera). Tendo a velocidade, podemos chegar à vazão necessária usando a área da tubulação na seguinte fórmula: Q=V*A. Encontrada a vazão de saída do reservatório superior (que chegará na Turbina), é possível definir a vazão que a bomba deva fornecer para que o reservatório superior não fique sem água e pare de movimentar a Turbina. 29 Materiais utilizado e valores Lista de matérias Quant. Material utilizado Valor Unit. Valor total 1 Placa de madeirite plastificado 14 mm (110 cm x 220 cm) R$ 89,90 R$ 89,90 2 Caibros de madeira 5 x 5 cm com 3 m R$ 23,90 R$ 47,80 1 Barra cano PVC marrom 3/4" R$ 15,00 R$ 15,00 2 Cano PVC marrom 1" x 1 m R$ 7,50 R$ 15,00 12 Cotovelos PVC marrom 3/4" x 45° R$ 1,50 R$ 18,00 3 Flanges PVC marrom 3/4" R$ 8,90 R$ 26,70 1 Flanges PVC marrom 1" R$ 15,00 R$ 15,00 3 Registros PVC marrom esfera 3/4" R$ 8,90 R$ 26,70 1 Registros PVC marrom esfera 1" R$ 11,00 R$ 11,00 1 Adaptador cano 1" para cano quadrado (artesanal) R$ 0,00 R$ 0,00 2 Bombas centrifugas (1 das bombas foi doada) R$ 35,00 R$ 70,00 50 Parafusos 40 x 45 zincado sextavado R$ 0,30 R$ 15,00 20 Parafusos 60 x 50 zincado sextavado R$ 0,50 R$ 10,00 1 Placa de acrílico 1,5 x 1,5 m (doação) R$ 0,00 R$ 0,00 1 Buchas de nylon usinadas Ø 60 x 150 mm R$ 20,00 R$ 20,00 2 Placas de compensado 2mm (30 x 30 cm) R$ 5,00 R$ 10,00 5 Rolamentos Ø25 mm (reaproveitado) R$ 0,00 R$ 0,00 10 Fio de cobre Ø 1,5 𝑚𝑚2 x 1m R$ 1,50 R$ 15,00 4 Imãs Ø 15 mm R$ 5,00 R$ 20,00 1 Polia R$ 5,00 R$ 5,00 1 Cola adesiva PVC R$ 7,00 R$ 7,00 10 Lixas madeira 100 R$ 1,00 R$ 10,00 2 Sprays preto R$ 15,00 R$ 30,00 1 Cano cobre Ø80 x 100 mm (doação) R$ 0,00 R$ 0,00 1 Eixo usinado Ø10 x 400 mm R$ 10,00 R$ 10,00 6 Terminais de encaixe fêmea R$ 0,25 R$ 1,50 1 Tubo de silicone transparente 280 g R$ 15,00 R$ 15,00 1 Plugue macho 10A R$ 4,00 R$ 4,00 1 Fita isolante 18 mm x 5 m R$ 3,50 R$ 3,50 30 4 Sacos de lixo de 100L R$ 2,00 R$ 8,00 4 Lâmpadas Led R$ 0,25 R$ 1,00 4 Resistores R$ 0,25 R$ 1,00 Total R$ 521,10 31 Desenhos A seguir temos os desenhos realizados através do software SolidWorks, nele foram efetuados o esboço de como seria executada a APS na prática. Primeiramente temos vistas de toda a montagem. 32 33 Logo em seguida temos duas imagens com ênfase no sistema de polia e na turbina. Podemos ver na primeira imagem principalmente a relação entre as polias com o intuito de aumentar a rotação como já explicado anteriormente, é capaz visualizar os fios que saem do gerador e se ligam diretamente na caixa onde se encontram o resistor e as lâmpadas de LED. A imagem a seguir é sobre a construção da turbina, onde pode ser observado a construção do rotor e suas angulações para poder ter um rendimento melhor da queda de água. 34 35 Conclusão Devido à pandemia de Covid-19 mundial que estamos vivendo em 2020, ficamos impossibilitados de realizar o projeto fisicamente já que o isolamento social é imprescindível para o bem estar de todos. Sendo assim, coube a nós alunos elaborar somente um projeto teórico com os conceitos e de como seria realizada a APS, utilizando o conhecimento que nos foi ensinado até então no curso de Engenharia Mecânica pela UNIP,como Fenômeno de Transportes, Mecânica dos Fluidos, Fundamentos de Circuitos Elétricos, etc. Através dessa atividade estamos sendo preparados para nos formarmos como engenheiros de boa qualidade e com criatividade, mesmo não podendo colocar em prática esse semestre. Por fim, foi de grande importância desenvolver a APS teórica “Gerador de Energia”, pois cada integrante do grupo teve oportunidade de compartilhar seus conhecimentos e experiências que puderam agregar ao seu desenvolvimento. 36 Referências bibliográficas https://www.todamateria.com.br/geradores-eletricos/ Acesso em 13/04/2020 https://www.tecnogera.com.br/blog/voce-sabe-o-que-sao-geradores Acesso em 13/04/2020 https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos-curto-circuito- rendimento-potencia-e-equacao.htm Acesso em 13/04/2020 https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador_elétrico Acesso em 13/04/2020 https://cbie.com.br/artigos/como-funciona-geracao-hidraulica/ Acesso em 13/04/2020 https://www.infoescola.com/fisica/energia-hidraulica/ Acesso em 13/04/2020 https://energibell.com.br/2019/03/01/conheca-os-4-principais-tipos-de- geradores-de-energia-eletrica/ Acesso em 13/04/2020 https://thorusengenharia.com.br/blog/gerador-de-energia-eletrica/ Acesso em 14/05/2020 https://shp.ind.br/como-dimensionar-um-gerador/ Acesso em 14/04/2020 http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e- engrenagens- Acesso em 14/05/2020 https://essel.com.br/cursos/material/01/CalculoTecnico/aula8b.pdf Acesso em 14/05/2020 https://www.scielo.br/pdf/rbf/v35n1/26.pdf Acesso 18/05/2020 https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/gustavotroiano/pr atica-12.pdf Acesso 18/05/2020 https://www.todamateria.com.br/geradores-eletricos/ https://www.tecnogera.com.br/blog/voce-sabe-o-que-sao-geradores https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos-curto-circuito-rendimento-potencia-e-equacao.htm https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/geradores-eletricos-curto-circuito-rendimento-potencia-e-equacao.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador_elétrico https://cbie.com.br/artigos/como-funciona-geracao-hidraulica/ https://www.infoescola.com/fisica/energia-hidraulica/ https://energibell.com.br/2019/03/01/conheca-os-4-principais-tipos-de-geradores-de-energia-eletrica/ https://energibell.com.br/2019/03/01/conheca-os-4-principais-tipos-de-geradores-de-energia-eletrica/ https://thorusengenharia.com.br/blog/gerador-de-energia-eletrica/ https://shp.ind.br/como-dimensionar-um-gerador/ http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- http://www.redutoresibr.com.br/pt/Noticia/como-se-calcula-a-rpm-em-polias-e-engrenagens- https://www.scielo.br/pdf/rbf/v35n1/26.pdf https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/gustavotroiano/pratica-12.pdf https://www.iq.unesp.br/Home/Departamentos/FisicoQuimica/gustavotroiano/pratica-12.pdf 37 https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/viscosidade Acesso 18/05/2020 http://jsglasslinedequip.com/profile/material-viscosity/169398/0/ Acesso 18/05/2020 http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/111/arquivos/CAP_1_DE FINICOES.pdf Acesso 18/05/2020 https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-quimica/viscosidade- dos-oleos Acesso 18/05/2020 http://www.omel.com.br/artigos-tecnicos/escola-de-bombas/artigos- tecnicos/viscosidade/ Acesso 18/05/2020 https://www.fisica.net/constantes/calor-especifico-c.php Acesso 19/05/2020 https://www.if.ufrj.br/~bertu/fis2/hidrodinamica/viscosidade.html Acesso 19/05/2020 https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5817066/157/Instrumentacaobasi ca2_pdf.pdf Acesso 19/05/2020 http://lef.mec.puc-rio.br/wp-content/uploads/2015/10/Medidas-de- Vaz%C3%A3o.pdf Acesso 19/05/2020 http://www.if.ufrgs.br/cref/leila/calor.htm Acesso 19/05/2020 https://pt.khanacademy.org/science/7-ano/temperatura-calor-conducao- termica/termologia/a/calor-e-temperatura Acesso 19/05/2020 FOX, ROBERT W., MCDONALD, ALAN T., PRITCHARD, PHILIP J., Introdução à Mecânica dos Fluidos, 6ª Ed. 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