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Postagem - Dir. Trabalho I - Semana 14

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PLANO DE AULA: 14 - DIREITO DO TRABALHO I
 
Aplicação Prática Teórica - CASO CONCRETO 1: Priscila de Brito foi admitida em 05.09.2005 pelo Banco Beta S/A, para exercer a função de gerente geral de agência bancária. Seu último salário foi de R$2.800,00 e recebia, ainda, gratificação de função de R$1.400,00, correspondente a 50% do seu salário. Prestava serviços diariamente de segunda-feira a sexta-feira, das 09h00min às 21h00min, com intervalo de meia hora. Ajuizou ação trabalhista postulando o pagamento de horas extras, com adicional de 50% (cinquenta por cento) e seus reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), pois nunca recebeu o pagamento de horas extras. Diante do caso apresentado, responda se Priscila terá êxito na ação trabalhista. 
Conforme art. 62, II e § Único , CLT e Súmula 287, TST não são abrangidos pelo regime de carga horária os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial, dessa forma Priscila não terá êxito em sua reclamação trabalhista. 
CASO CONCRETO 2: (OAB/CESPE 2008.3) Os empregados de uma empresa, reclamando que o transporte público para o local da prestação de serviços é deficiente, pleiteiam a incorporação, com suas repercussões financeiras, do tempo despendido no trajeto até à empresa. De fato, a empresa está localizada em sítio de difícil acesso, e o transporte oferecido pelo poder público é deficitário. Na qualidade de advogado (a) do departamento jurídico dessa empresa, responda, de forma fundamentada, se a empresa deveria aceitar o pleito dos empregados. 
Não, conforme art. 58, § 2o  e Súmula 90. O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
 QUESTÕES OBJETIVAS
 
1ª) (OAB/CESPE 2008.1) João, motorista da Empresa de Ônibus Expresso Ltda., trabalhava na linha que ligava dois municípios, em um mesmo estado, distantes 400 km um do outro. Findo o contrato de trabalho sem justa causa, João ingressou com reclamação trabalhista contra a empresa, pleiteando o pagamento de horas extras. A empresa juntou aos autos os relatórios diários emitidos pelo tacógrafo do ônibus, afirmando que tais relatórios comprovavam que João não laborava em jornada extraordinária. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta: 
a) O tacógrafo não serve como prova, pois não existe dispositivo na CLT que assim o classifique. 
b) O tacógrafo, sem a existência de outros elementos, não serve para controlar a jornada de trabalho do empregado que exerce jornada externa. OJ332
c) O tacógrafo, por si só, é um elemento capaz de demonstrar a jornada de trabalho, já que é o espelho do tempo de duração da viagem, comprovando, assim, a jornada de trabalho. 
d) O tacógrafo não comprova jornada de trabalho em nenhuma hipótese, pois serve, apenas, para controlar a velocidade do ônibus. 
 
2ª) (OAB/SP- 125º EXAME – Dez. 2004) Sobreaviso é o período de tempo em que o empregado permanece: 
a) à disposição do empregador, no local de trabalho. 
b) à disposição do empregador, no local de trabalho, por tempo superior ao que estaria contratualmente obrigado. 
c) à disposição do empregador, no local de trabalho e durante o horário de trabalho, sem executar, porém, nenhuma atividade. 
d) em sua residência, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço.

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