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ANOTACOES DA AULA - CONTRATOS

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Email: Josefrolim@yahoo.com.br
Prof: José Francisco Rolim 
6° SEMESTRE
CONTRATO EM GERAL
DIREITO CIVIL 
	
Plano de Estudo:
1. Introdução:
- Contratos é uma fonte das obrigações;
- Contrato é oral;
- Instrumento de contrato é físico; 
2. Natureza Jurídica.
3. Conceito.
4. Histórico. 
5. Importância dos contratos.
6. Relação dos contratos com os ramos do direito. 
7. Princípios contratuais. 
8. Elementos constitutivos dos contratos. 
9. Interpretação dos contratos. 
10. Classificação dos contratos. 
11. Formação dos contratos (proposta + aceitação). 
12. Negociações preliminares. 
13. Contrato preliminar. 
14. Lugar da formação do contrato. 
15. Estipulação em favor de terceiros. 
16. Promessa de fato de terceiro. 
17. Vícios redibitórios. 
18. Evicção. 
19. Extinção dos contratos. 
Bibliografia:
Curso de direito Vol. III 
· Maria Helena Diniz
· Carlos Roberto Gonçalves 
· Sílvio de Salvo Venosa 
· Fábio Ulhoa Coelho 
· Orlando Gomes 
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS (CONTRATOS EM GERAL) 
1. Introdução: os contratos propiciam uma obrigação patrimonial de natureza pessoal. 
-A doação, tem aspecto patrimonial. 
- Patrimonial e Extrapatrimonial. 
2. Evolução histórica: inicialmente, no direito romano havia a submissão do devedor perante o credor. Após com a revolução burguesa houve a ascensão da liberdade de contratar. Atualmente vivemos na revolução tecnológica, nas relações de massa e na era digital. 
3. Natureza Jurídica do Contrato – Negócio Jurídico: O contrato tem natureza jurídica de um negócio jurídico ao menos bilateral formado a partir da manifestação de vontade qualificada dos sujeitos de direitos. 
4. Conceito de Contrato: Trata-se de um negócio jurídico ao menos bilateral com a intenção de criar, modificar ou extinguir direitos juridicamente tutelados pelo ordenamento jurídico. 
5. Funções do Contrato: 
	A) Econômica: o contrato funciona como meio de circulação de riquezas de forma a impulsionar a economia. 
	B) Individual/ Social: o contrato atende as necessidades individuais e sociais de forma a estabelecer um vínculo entre os sujeitos. 
	C) Jurídica: o contrato estabelece um vínculo entre as partes a fim de promover a necessária segurança jurídica. 
6. Relação do contrato com os Ramos do Direito. 
- O contrato tem importância tanto para os demais seguimentos do direto civil como para os outros ramos do direito. 
7. Princípios Contratuais: 
	A) Princípios da Autonomia da vontade – 421 CC 
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato, observado o disposto na Declaração de Direitos de Liberdade Econômica. ... A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. 
- As partes podem livremente convergir vontades com a intenção de formar relações jurídicas contratuais tuteladas pelo direito. 
	B) Princípio da Supremacia da Ordem Pública – 2035 
- Esse princípio limita a autonomia da vontade, pois as partes podem contratar desde que não contrariem a ordem pública. 
- Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos. 
	C) Princípio da obrigatoriedade dos contratos – 421 (“pacta sunt servanda”).
- Pelo princípio da obrigatoriedade, em regra as partes devem cumprir com os termos do negócio, como forma de estabelecer segurança jurídica ao contrato. 
	
	D) Princípio da Revisão dos contratos (“rebus sie stantibus”). 
- Diante de um caso imprevisível, nos contratos de execução continuada haverá a possibilidade de revisão de suas clausulas se ocorrer extrema desvantagem para uma das partes. 
	E) Princípio da Relatividade dos Contratos -319 
- Neste caso, a eficácia dos contratos somente desrespeito as partes que celebram o negócio. 
- 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, enquanto não lhe seja dada.
F) Princípio do Consensualismo – 104, III, 108. 
-Em regra, os contratos são formados pela manifestação de vontade das partes não havendo a necessidade de determinada solenidade, a não ser que a lei expressamente dispunha em contrário. 
104 do Código Civil que “a validade do negócio jurídico requer: I – agente capaz; II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III – forma prescrita ou não defesa em lei”. ... Sendo absolutamente incapaz, o negócio jurídico será nulo (CC, art. 166, inc. I).
“Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.”
	G) Princípio da Função Social do Contrato – Art. 421. 
- O contrato ao mesmo tempo, deverá atender as necessidades individuais e sociais para que possa atingir a sua finalidade. 
	H) Princípio da Probidade e boa-fé – Arts. 422 , 147
- A boa-fé e a probidade, deveram ser adotadas, pelas partes em toda a relação jurídica contratual, isto é, durante todo o contrato e ainda antes de sua conclusão e mesmo após a sua extinção. 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado. 
	I) Princípios correlatos a boa-fé
O princípio da boa-fé subdivide em duas essenciais linhas interpretativas da conduta do agente: “boa-fé subjetiva, também chamada de concepção psicológica da boa-fé, e boa-fé objetiva, também denominada concepção ética da boa-fé” 
I. 1. “venire contra factum proprium” 
- Trata-se da proibição de um comportamento contraditório de uma das partes na relação jurídica. 
I. 2. “supressio” 
- Uma posição jurídica não é exercida por um período de tempo contínuo, posteriormente não poderá ser mais exigida.
I. 3. “surrectio” 
- Trata-se da aquisição de um direito em virtude de um comportamento não estipulado expressamente no contrato. 
I. 4. “tu quoque” – Art. 476 
476 do CC/2002, que está assim redigido: “Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro”.
- Aquele que viola a norma convencionada não pode exigir que a outra parte cumpra com os seus deveres. 
J) Princípio da Conservação dos Contratos – Art. 479. 
Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativamente as condições do contrato.
- Na medida do possível, os contratos devem ser preservados, evitando-se dessa forma consequências gravosas decorrentes de sua resolução. 
K) Princípio da Irretratabilidade Contratual – Art. 420. 
- Os contratos, por serem instrumentos obrigatórios tem como característica a irretratabilidade podendo ocorrer disposição em contrário pelo acordo entre as partes 
	Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente.
8. Elementos essenciais dos contratos – 104 
104 do Código Civil que “a validade do negócio jurídico requer: I – agente capaz; II – objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III – forma prescrita ou não defesa em lei”. 
A) Elemento Subjetivo- 104, I. 
Nos contratos, haverá a necessidade de se ter a capacidade do agente para a realização do negócio. Os incapazes deverão ser devidamente representados no ato negocial. 
B) Elemento Objetivo – 104, II. 
B.1 – Licitude – 425, 426. 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
- A ilicitude do objeto não permite a realização de contratos contra a lei,a moral e os bons costumes. 
B.2 - Possibilidade. 
- O contrato, para ser considerado válido, deve ser fisicamente possível. 
B. 3 - Determinação 
- O contrato deve ser determinado ou determinável, isto é indeterminado no início de sua formação, sendo posteriormente determinado na sua execução.
C – Elemento Formal – 104, III. 
- Para ter validade, o contrato deverá obedecer a forma prescrita em lei, se houver tal determinação. Caso contrário entende-se que o negócio, em regra é considerado informal. 
D) Elemento Volitivo – Manifestação de Vontade. 
A manifestação de vontade constitui um elemento essencial do contrato podendo ser, dependendo do negócio: Silenciosa, Tácita, Expressa ou Solene.
Eficácia 
Validade Pontes de Miranda 
Existência 
Solene (108, 1535)
Expressa (verbal/escrita) 
Tácita (comportamento) 
(659) 
Silêncio 
(111, 539) 
9. Classificação dos Contratos 
9.1. Quanto as partes 
A) Bilateral: Será bilateral o contrato que necessita da manifestação de vontade de duas partes para a sua formação. 
B) Plurilateral: Será plurilateral quando o contrato for composto por mais de duas partes. 
9.2. Quanto ao tempo de duração. 
A) Instantâneo – 1 momento. 
- É o contrato pelo qual a formação, execução e extinção obrigacional ocorre em um só momento. 
B) Diferido – 2 momentos.
- É o contrato que é realizado em dois momentos, o primeiro quando de sua formação e o segundo da execução e extinção no negócio. 
C) Continuado – 3 momentos. 
- É o contrato que se prolonga no tempo por meio de atos sucessivos. 
	1ª FASE 
	2ª FASE
	3ª FASE
	Formação (Proposta + Aceitação)
	Execução do contrato/ obrigação.
	Extinção do contrato
	Conclusão do contrato
	Intermediária
	Final
	
	
	
	
	
	
FASES DO CONTRATO:
	1° CONCLUSÃO
	2° EXECUÇÃO
	3° EXTINÇÃO/ TÉRMINO
	Quando as partes entram em acordo, finalizam o contrato e se inicia as obrigações. 
	É considerado o meio do contrato, quando está em andamento.
	É considerado o fim do contrato, quando as obrigações de uma das partes ou de ambas se encerram. 
24/09/2021 
9.3 Quanto à distribuição da carga obrigacional. 
A) Unilateral (perfeito/ imperfeito): Será unilateral em que a apenas prestação de uma das partes, podendo ser perfeito ou imperfeito. 
Perfeito, exemplo: doação, doação de usufruto, ato voluntario. Ex: eu empresto minha casa ou meu carro para alguém e não cobro nada por isso. 
Imperfeito: exemplo 1: empresto meu apartamento, mas peço que pague o condomínio; exemplo 2: empresto meu carro e peço que devolva com a mesma quantidade de combustível que emprestei. 
B) Bilateral (sinalagmático ou comutativo/ aleatório): Será bilateral quando a prestação e contra prestação, podendo ser sinalagmático ou aleatório, em virtude de ter ou não equivalência entre a prestação e contra prestação. 
9.4. Quanto à finalidade
A) meio: é o contrato pelo qual haverá obrigação de se usar os meios adequados na busca de um resultado, sem se comprometer a produção deste último. 
B) resultado: neste caso, a parte contratante se obriga a atingir o resultado proposto, sem o qual a prestação será considerada descumprida. 
C) garantia: é aquele negócio jurídico que busca reforçar o cumprimento de determinada prestação

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