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AES 07 02 - ALUNO - Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor masculino

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ROTEIRO DO LABORATÓRIO 
MORFOFUNCIONAL 
CURSO DE MEDICINA 
 
Orientadores: 
Arannadia Barbosa 
Ermilton Freitas 
Karyne Zemf 
Rômulo Dayan 
 
 
Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor 
Masculino 
 
 
 
OBJETIVOS: 
1. Compreender a relação dos hormônios sexuais com as características masculinas e 
femininas no período de amadurecimento sexual. 
2. Conhecer os tipos de métodos de contracepção e o mecanismo de ação (conceitos básicos 
da farmacodinâmica. 
 
01 – Com o auxílio de atlas e livros de anatomia humana, identifique as estruturas apontadas nas figuras 
abaixo. 
Figura 1: Órgão Genitais Masculinos e Estruturas Vizinhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9: Vísceras Pélvicas e Períneo Masculino (Secção Sagital Mediana) 
 
 
Figura 2: Testículo, Epidídimo e Ducto Deferente (Secção Frontal) 
Fonte: NETTER, F.H. 
Atlas interativo de anatomia humana. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 
HISTOLOGIA 
01 - Utilize as imagens abaixo, lâminas histológicas, livros texto e atlas de histologia, sites, microscopia on-
line (http://mol.icb.usp.br/) e histology guide (http://www.histologyguide.com/) para alcançar os 
objetivos solicitados abaixo: 
A - Com o auxílio da lâmina de Testículo e Epidídimo: 
• Identifique os túbulos seminíferos – 2° imagem 
• Identifique as células de Sertoli. – 1° imagem 
• Descreva as características histológicas que permitem a identificação das células de Sertoli. 
células colunares grandes que se estendem por toda a espessura do epitélio germinativo. 
Núcleo eucromático irregular com nucléolo único proeminente. 
Barreira sangue-testículo - essas células separam o compartimento epitelial basal (das espermatogônias) 
do compartimento luminal (dos espermatócitos, espermátides e espermatozoides). 
As células de Sertoli são alongadas e estão apoiadas na membrana basal do túbulo seminífero. 
• Diferencie na lâmina histológica as células de Sertoli e espermatogônias localizadas no epitélio 
germinativo e descreva as características que permitem a distinção. 
• O complexo juncional entre células de Sertoli divide o epitélio seminífero em compartimentos 
basal e luminal, segregando o desenvolvimento e a diferenciação das células germinativas pós-
meióticas da circulação sistêmica. 
http://mol.icb.usp.br/
http://mol.icb.usp.br/
http://www.histologyguide.com/
http://www.histologyguide.com/
• As junções entre as células de Sertoli estabelecem dois compartimentos epiteliais: 
um compartimento epitelial basal e um compartimento luminal 
• As espermatogônias possuem núcleos mais achados e com cromatina densa, logo, bem corados. 
• Os espermatócitos primários mais jovens também localizam-se nesta região, porém tendem a 
mover-se para o centro do epitélio à medida em que as divisões celulares progridem. Seu núcleo é 
volumoso e a cromatina está se condensando, formando pequenos grumos. 
Os espermatócitos secundários são menores e a cromatina é mais densa. Só podem ser vistos em alguns 
túbulos seminíferos, pois a meiose ii é muito rápida, então logo são formadas as espermátides 
arredondadas 
 
 
 
 
B- Com o auxílio da lâmina de pênis 
 
• Identifique a uretra peniana 
• Identifique as células secretoras de muco 
• Identifique as glândulas mucosas 
 
 
 
Uretra peniana 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA 
01) Cite, identifique o local de produção, o tecido alvo e as respostas desencadeadas 
(funções) dos hormônios sexuais masculinos. 
 
02) Descreva a relação dos hormônios folículo estimulante (FSH) e testosterona com as 
células de Sertoli identificadas na lâmina histológica. 
O FSH atua indiretamente ao estimular a espermatogênese. O FSH e a testosterona atuam sinergicamente 
nas células sustentaculares (sertoli) estimulando a secreção da proteína de ligação a androgênios (ABP) no 
lúmen dos túbulos seminíferos e no líquido intersticial em torno das células espermatogênicas. A ABP se 
liga à testosterona, mantendo a sua concentração elevada. A testosterona estimula as etapas finais da 
espermatogênese nos túbulos seminíferos. Uma vez alcançado o grau de espermatogênese necessário para 
as funções reprodutivas masculinas, as células sustentaculares (sertoli liberam inibina, um hormônio 
proteico assim chamado por inibir a secreção de FSH pela adeno-hipófise 
03) Sobre a espermatogênese, responda: 
A) Qual a duração da espermatogênese? 65 a 75 dias 
B) Onde ocorre a espermatogênese, e quando se inicia? Nos túbulos seminíferos. Células-tronco 
chamadas espermatogônias se desenvolvem a partir das células germinativas primordiais que surgem a partir do 
saco vitelino e entram nos testículos durante a quinta semana de desenvolvimento. Nos testículos embrionários, as 
células germinativas primordiais se diferenciam em espermatogônias, que permanecem dormentes durante a 
infância e começam a produzir espermatozoides ativamente na puberdade. 
 
C) Construa um esquema e explique, de forma clara, desde a formação espermatogônia até a formação 
dos espermatozoides. 
 
D) Defina espermiogênese. 
A fase final da espermatogênese, a espermiogênese, consiste no desenvolvimento de espermátides 
haploides em espermatozoides. Não ocorre divisão celular na espermiogênese; cada espermátide se torna 
um espermatozoide único. Durante este processo, as espermátides esféricas se transformam no 
espermatozoide delgado e alongado. Um acrossomo (descrito em breve) forma-se no topo do núcleo, que 
se condensa e se alonga, um flagelo se desenvolve, e as mitocôndrias se multiplicam. As células 
sustentaculares eliminam o excesso de citoplasma que se desprende. Por fim, os espermatozoides são 
liberados de suas conexões com as células sustentaculares, em um evento conhecido como espermiação. O 
espermatozoide então entra no lúmen do túbulo seminífero. O líquido secretado pelas células 
sustentaculares “empurra” os espermatozoides ao longo de seu caminho em direção aos ductos dos 
testículos. Neste momento, os espermatozoides ainda não conseguem se deslocam sozinhos. 
 
04) Mencione o efeito da testosterona nas seguintes situações: 
- A testosterona produzida no testículo, durante o desenvolvimento fetal, é responsável pelo 
desenvolvimento das características corpo masculino, incluindo a formação do pênis e do saco escrotal; 
induz a formação da próstata, das vesículas seminais e dos ductos genitais; suprime a formação dos órgãos 
genitais femininos; e promove a descida dos testículos para o escroto nos 2 ou 3 últimos meses de 
gestação. 
- Após a puberdade, a crescente secreção de testosterona faz com que o pênis, saco escrotal e testículos 
aumentem de tamanho. 
- Distribuição dos pelos corporais: a testosterona induz o crescimento de pelos no púbis, para cima ao 
longo da linha alba do abdome, na face, no tórax e em menor frequência em outras regiões. 
- Padrão da calvície masculina: a testosterona reduz o crescimento de cabelos no topo da cabeça; homem 
que não tem os testículos funcionais não fica calvo. 
- Efeito na voz: a testosterona produz hipertrofia da mucosa laríngea e alargamento da laringe; 
incialmente, esses efeitos causam voz dissonante, mas gradualmente, transforma-se na voz masculina 
típica do adulto. 
 - Pele: aumenta a espessura da pele de todo o corpo e rigidez dos tecidos subcutâneos; aumenta a 
secreção de glândulas sebáceas do corpo, o que pode resultar em acne. 
- Desenvolvimento muscular: o aumento da massa muscular está associado à elevação da quantidade de 
proteína. Muitos utilizam androgênios para melhorar o desempenho muscular, porém há os efeitos 
prejudiciais prolongados do excesso de androgênios. 
 - Osso: a testosterona aumenta a matriz óssea e induz a retenção de cálcio. Devido ao fato da testosterona 
aumentar o tamanho e força dos ossos, ela é, às vezes, usada em homens idosos para o tratamento da 
osteoporose. - A testosterona aumenta a taxa metabólica basal. O metabolismo elevado é resultado do 
efeito da testosterona no anabolismo proteico, aumentando a quantidadede proteínas - principalmente 
enzimas - e, assim, aumentando a atividade de todas as células. 
 
05) Utilizando o tratado de pediatria, descreva sobre a influência do sistema hipotálamo-
hipófise-ovário (HHO) (início da ativação) e a produção de androgênios pelas glândulas adrenais 
para a ocorrência da puberdade normal. 
Desde o terceiro trimestre de gestação até os 6 meses de vida, há uma ativação parcial do sistema 
hipotálamo-hipófise-ovário (HHO) que ocasiona algumas manifestações clínicas como telarca, trofismo 
genital e acne neonatal (minipuberdade). A partir dos 6 meses de idade há uma redução significativa dos 
níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), que permanecem baixos até o 
início da puberdade. Em dado momento, os fatores chamados permissivos (neuropeptídios, leptina, insulina, 
IGF-1 e estímulos oriundos de centros cerebrais superiores) atuam sobre o sistema HHO, provocando 
aumento da frequência e amplitude da produção de hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH) pelos 
neurônios hipotalâmicos que, via sistema porta hipofisário, ativam receptores específicos localizados na 
adenoipófise, desencadeando aumento da produção de gonadotrofinas (FSH e LH). A liberação de FSH e LH 
estimula ovários e testículos a produzirem os esteroides sexuais que induzirão todo o processo de 
modificações corporais, capacitando o organismo para as funções reprodutivas. 
A puberdade pode ser dividida em dois eventos principais e independentes: adrenarca e gonadarca. A 
adrenarca ocorre em resposta à estimulação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal, havendo crescimento 
da camada reticular da suprarrenal e aumento na produção de androgênios. Clinicamente, a adrenarca 
manifesta-se com o aparecimento dos pelos púbicos e axilares e aumento na secreção glandular apócrina e, 
laboratorialmente, pode ser avaliada pela dosagem de de-hidroepiandrosterona (DHEA) ou sua forma 
sulfatada (S-DHEA) e de androstenediona. A gonadarca corresponde à ativação do eixo HHG, expressa 
clinicamente por meio do desenvolvimento das mamas nas meninas e aumento dos testículos nos meninos. 
Laboratorialmente, os marcadores desse processo são as gonadotrofinas, LH e FSH, e os esteroides sexuais, 
testosterona e estrogênio. 
A produção de androgênios pelas glândulas adrenais, controlada pelo ACTH, é anterior à produção de 
esteroides gonadais, ocorrendo entre 6 e 8 anos de idade (adrenarca). É responsável por modificações no 
odor das secreções, aumento da oleosidade da pele e aparecimento e manutenção da pilificação axilar e 
púbica durante a puberdade. 
 
06) Sobre os métodos de contracepção, cite os métodos contraceptivos farmacológicos e não 
farmacológicos. 
Farmacológicos: DIU, implantes subdérmicos, injetáveis, pílulas contraceptivas de emergência, adesivos, 
agentes espermaticidas; 
Não farmacológicos: esterilização masculina e feminina, tabelinha, muco cervical, temperatura basal, amenorreia 
lactacional, camisinha, diafragma 
 
07) Dentre os contraceptivos orais (contínuos e emergenciais), explique como os mesmos atuam 
para obter o efeito contraceptivo (efeitos farmacológicos)? Explique a forma com que o 
contraceptivo atua em diferentes áreas do corpo feminino (estrógeno, progestógeno e misto). 
Os Anticoncepcional Hormonal Ovariano - AHC agem, primariamente, inibindo a secreção de gonadotrofinas, e 
o progestagênio é o principal responsável pelos efeitos contraceptivos observados. O principal efeito do 
progestagênio é a inibição do pico pré-ovulatório do hormônio luteinizante (LH), evitando, assim, a ovulação. 
Além disso, espessa o muco cervical, dificultando a ascensão dos espermatozoides; exerce efeito antiproliferativo 
no endométrio, tornando-o não receptivo à implantação; e altera a secreção e a peristalse das trompas de 
Falópio. 
 
O componente estrogênico age inibindo o pico do hormônio folículo-estimulante (FSH) e, com isso, evita a 
seleção e o crescimento do folículo dominante. Além disso, ele age para estabilizar o endométrio e potencializar 
a ação do componente progestagênio, por meio do aumento dos receptores de progesterona intracelulares. Essa 
última função do estrogênio possibilitou a redução do progestagênio nas formulações contraceptivas 
combinadas. 
O anticoncepcional hormonal oral que apresenta apenas o componente progestagênico, como o levonorgestrel, 
noretisterona ou linistrenol, é denominado de “minipílula”. Pode ser utilizado em mulheres no pós-parto que 
estejam ou não amamentando, devendo ser introduzido após a sexta semana do parto para as que amamentam. 
Os anticoncepcionais orais contendo apenas progestagênio são de uso contínuo, sem interrupção entre as 
cartelas, com tomada de um comprimido por dia. 
 
A contracepção de emergência ocupa uma posição única entre os métodos contraceptivos, pois é utilizada após 
o ato sexual, reduzindo significativamente a taxa de gravidez não planejada e abortamento inseguro. O 
mecanismo de ação dos métodos para a contracepção de emergência não é completamente elucidado; de modo 
geral, agem impedindo ou atrasando a ovulação. Também alteram os níveis hormonais, interferindo no 
desenvolvimento folicular e na maturação do corpo lúteo e inibindo a fertilização. 
- O levonorgestrel, se utilizado antes da elevação dos níveis do LH, pode inibi-lo e interromper o processo 
ovulatório. O efeito é menor na presença do corpo lúteo, não sendo efetivo após a ocorrência da 
ovulação. 
- O acetato de ulipristal exerce atividade farmacológica prevenindo a ovulação tanto antes como após o 
pico de LH, atrasando a rotura folicular durante pelo menos cinco dias. Produz efeito antiprogesterona 
no ovário e na espessura do endométrio ao se ligar a RPs. Esses efeitos variam de acordo com o momento 
da sua administração durante o ciclo menstrual. 
 
08) A imagem abaixo representa a interação que ocorre entre um hormônio e uma célula alvo. 
Cite qual tipo de receptor celular é ativado quando o hormônio interage com a célula. 
No entanto, em primeiro lugar, é preciso que o hormônio “anuncie a sua chegada” à célula-alvo por meio da 
ligação com seus receptores. Os receptores de hormônios lipossolúveis estão localizados dentro das células-
alvo, enquanto os receptores de hormônios hidrossolúveis fazem parte da membrana plasmática das células-
alvo. 
Este exemplo mostra a ligação de um hormônio esteroide a um receptor de hormônio citosólico, embora 
alguns receptores pertencentes a essa classe possam localizar-se no núcleo antes daligação do ligante. 
A. As pequenas moléculas lipofílicas podem sofrer difusão através da membrana plasmática e ligar-se a 
fatores de transcrição intracelulares. Esse exemplo mostra a ligação de um hormônio esteroide a um 
receptor de hormônio citosólico, embora alguns receptores pertencentes a essa classe possam estar 
localizados no núcleo antes da ligação do ligante. 
B. A ligação do ligante desencadeia uma mudança no receptor que determina o transporte do complexo 
ligante-receptor para o núcleo. No interior do núcleo, esse complexo sofre dimerização. 
C. O complexo ligante receptor dimerizado liga-se ao DNA e, a seguir, pode recrutar co-ativadores e co-
repressores. Esses complexos alteram a taxa de transcrição gênica, resultando em alteração na 
expressão das proteínas celulares. 
 
Figura 1 – Ligação de molécula lipofílica a fator de transcrição intracelular 
 
Fonte: GOLAN, D. E. Princípios de Farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2018. 
 
De acordo com o exposto acima, responda: 
No exemplo anterior que trata dos hormônios utilizados para contracepção, eles atuam na célula 
alvo como agonistas ou antagonistas? Justifique sua resposta e explique os conceitos de receptor, 
agonista e antagonista. Descreva os eventos que acontecem na célula após a ligação hormônio-
receptor até a resposta celular. 
Antagonista: o fármaco que se liga a um receptor sem causar sua ativação e, em consequência,impede que um 
agonista se ligue a esse mesmo receptor recebe a denominação antagonista do receptor. (RANG & DALE - 
Farmacologia) 
Agonista: os fármacos que apresentam níveis de eficácia intermediários, ou seja, que desencadeiam uma resposta 
tecidual submáxima mesmo quando 100% dos receptores estão ocupados, são conhecidos como agonistas parciais, 
distinguindo-se dos agonistas plenos, cuja eficácia é suficiente para desencadear uma resposta tecidual máxima. 
(RANG & DALE - Farmacologia) 
Os agonistas se unem aos receptores, ocasionando os mesmos efeitos que o hormônio. Em oposição aquelas 
estruturas, cuja união ao receptor não causa efeito hormonal, por bloquear os receptores, são chamados de 
antagonistas. Logo, os hormônios utilizados para contracepção atuam nas células-alvo como agonistas. (EU - POSSO 
ESTÁ ERRADA :) Um hormônio lipossolúvel livre se difunde do sangue, pelo líquido intersticial e através da bicamada 
lipídica da membrana plasmática, para dentro da célula. Se a célula for uma célula-alvo, o hormônio se liga aos 
receptores localizados no citosol ou no núcleo, ativando-os. O complexo receptor-hormônio ativado modifica a 
expressão do gene (ativa e desativa genes específicos do DNA nuclear). Com a transcrição do DNA, ocorre formação 
do novo RNA mensageiro que deixa o núcleo e entra no citosol, onde dirige a síntese de uma nova proteína nos 
ribossomos. (TORTORA) 
 OBS.: Hormônios lipossolúveis: hormônios esteroides (derivados do colesterol - androgênio, estrogênio, etc.); 
hormônios da tireoide; óxido nítrico. (TORTORA 
 
AVALIAÇÃO DA AUTO-APRENDIZAGEM (QUESTÕES NORTEADORAS) 
 
Trata-se de uma criança, do sexo masculino, atualmente com 7 anos e meio de idade, que foi 
referenciado à consulta externa, aos 5 anos e 9 meses, por aparecimento de pêlo púbico com um ano de 
evolução, sem noção de aparecimento de outros caracteres sexuais secundários. Apresentava um 
estádio pubertário P 3 com testículos pré-púberes (volume testicular inferior a 4 ml) e pénis aumentado 
em comprimento (7,5 cm) e diâmetro. A radiografia da mão e punho revelou uma idade óssea de 11 
anos e 6 meses, portanto uma aceleração de 6 anos. Aos 6 anos e meio, a velocidade de crescimento 
mantinha-se (5,3 cm por ano), mas os testículos aumentaram de volume (4 ml). Aos 7 anos de idade 
apresentava estádio pubertário P3-4, com testículos púberes (4-5 ml) e pénis aumentado de tamanho e 
diâmetro. 
Adaptado de: BANDEIRA, Anabela; CARDOSO, Helena; BORGES, Teresa. Hiperplasia da Supra-renal Complicada de Puberdade Precoce 
Central–Caso Clínico. Nascer e Crescer, n. 15 (2), 2006. 
 
O trecho do caso clínico acima: “Apresentava um estádio pubertário P 3 com testículos pré-
púberes (volume testicular inferior a 4 ml) e pénis aumentado em comprimento (7,5 cm) e 
diâmetro”, refere-se à classificação de acordo com o estadiamento de Tanner. Apresente abaixo 
os critérios estabelecidos para determinar os estágios desta classificação. 
Em ambos os sexos, avalia-se a quantidade e distribuição dos pelos púbicos (P). Para o sexo feminino, a 
evolução do desenvolvimento mamário (M) e, para o sexo masculino, o desenvolvimento da bolsa escrotal 
e do pênis (G). A avaliação do volume testicular utilizando-se o orquidômetro de Prader pode trazer 
informações importantes, pois, quando está abaixo de 3 mL, corresponde normalmente ao estádio 1 e, 
quando está acima de 20, já equivale ao estádio 5. 
Qual a relação entre a avaliação da idade óssea por meio da radiografia da mão e punho com os 
hormônios sexuais? 
Na radiografia pode-se a analisar a linha epifisal (seu fechamento indica parada na amplitude do 
crescimento ósseo). O crescimento dessa linha é estimulado por diversos hormônios, como o GH, IGH, 
estrôgenio e testosterona. 
 
REFERÊNCIAS 
 
• BURNS, D. A. R. et al. Tratado de Pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria. 4. ed. Barueri, 
SP: Manole, 2017. 
• GUYTON. A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2012. 
• MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e fisiologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
• TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. O corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia 10. 
ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. 
• TORTORA, GERARD J.; DERRICKSON, BRYAN. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14 ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
• GOLAN, D. E. Princípios de Farmacologia: a base fisiopatológica da farmacoterapia. 3. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

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