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Emylle Pereira – M2 UNDB Imunologia Palavra-Chave: Hipersensibilidade Características: - Grupo de proteínas plasmáticas (proteínas do complementos). - São produzidas no fígado - Ajudam a destruir os patógenos Três (3) caminhos para a formação da resposta do sistema complemento: - Via Clássica - Via Alternativa - Via de ligação de lectina Via Clássica - O C1 ativado cliva C4 em C4a e C4b - O C4a flutua, mas o C4b se liga à superfície do patógeno - C1 também cliva C2 em C2a e C2b - C4b + C2a = C3 convertase - C3 convertase cliva C3 em C3a e C3b - C4b + C2a + C3b = C5 convertase - C5 convertase cliva C5 em C5a e C5b Via de ligação da lectina Emylle Pereira – M2 UNDB - C5b se liga a C6, C7 e C8 e, juntas, essas quatro proteínas começam a penetrar na membrana celular do patógeno. - Então, esse agrupamento de proteínas C5b, C6, C7, C8 e C9 forma o complexo de ataque à membrana, ou MAC, que é o que cria um buraco na membrana celular bacteriana. - Via de ligação da lectina usa uma proteína chamada proteína lectina de ligação à manose, que é uma proteína que se liga à manose - um açúcar encontrado na superfície de muitas superfícies bacterianas - A proteína lectina de ligação de manose tem formato semelhante ao C1 e pode clivar C4 e C2 - ajudando a estabelecer a convertase C3 * A partir desse ponto, as coisas são as mesmas da via clássica* Via Alternativa - O fator B se ligará ao C3b na superfície bacteriana e, quando isso acontecer, permitirá que o fator B seja clivado pelo fator D. - Este complexo tem suas próprias habilidades de clivagem, sendo uma convertase C3, portanto, clivará C3 em C3a e C3b Emylle Pereira – M2 UNDB *E neste ponto a via seguirá as vias clássicas e de ligação à lectina construindo o MAC* * Todos os três caminhos começam de forma um pouco diferente, mas terminam da mesma maneira - com um complexo de ataque à membrana chamado MAC* - Fragmentos como C5a e C3a também atuam como quimiotaxias que recrutam neutrófilos, eosinófilos, monócitos e macrófagos para o local da inflamação. C5a e C3a também são anafilotoxinas, o que significa que ajudam os basófilos e mastócitos a desgranular, liberando moléculas pró- inflamatórias como histamina em uma área. Hipersensibilidade: A imunidade adaptativa tem a importante função de defesa do hospedeiro contra infecções microbianas, mas as respostas imunológicas também são capazes de produzir lesão tecidual e doenças. Os distúrbios causados por respostas imunes são chamados de hipersensibilidade (Abbas, 2012). Causas: Características: - Reação imediata (questão de minutos) - Maioria das reações alérgicas são parte da H. do tipo I Reação a antígenos ambientais: comidas, drogas, pólen, bolor, látex, loções e sabonetes - Pré-disposição genética Emylle Pereira – M2 UNDB Sensibilização “Primeira exposição” Diferenciação em Th2 - Algumas interleucinas (IL’s) que influenciam a célula T auxiliar a se transformar em uma célula TH2 são a interleucina 4, a interleucina 5 e a interleucina 10, e todas são citocinas – e recebem números porque é mais fácil acompanhá-las dessa maneira. Atividade efetora da Th2 - TH2 excitadas liberam um pouco de sua própria interleucina 4 (IL-4) e fazem com que as células B passem pela troca de classe de anticorpos, e assim a célula B muda de produzir anticorpos IgM para produzir anticorpos IgE. - TH2 excitadas liberam um pouco de sua própria interleucina 4 (IL-4) e fazem com que as células B passem pela troca de classe de anticorpos, e assim a célula B muda de produzir anticorpos IgM para produzir anticorpos IgE. Hipersensibilidade Tipo 1: - Sintomas Leves: urticária; eczema; rinite alérgica; asma - Sintomas graves (alta carga de alérgenos): permeabilidade vascular (edema, diminuição da pressão); constrição das vias aéreas (bronco constrição). Hipersensibilidade Tipo II Hipersensibilidade citotóxica: - Características: destruição de tecidos mediada por anticorpos (Geralmente IgG e IgM); reação tecido/órgão-específica. Emylle Pereira – M2 UNDB Hipersensibilidade Tipo II Hipersensibilidade mediada por complexos imunes: - Características: destruição de tecidos mediada por anticorpos (IgG ou IgM); reação sistêmica; os complexos se depositam nos tecidos (geralmente na parede dos vasos) e causam inflamação e dano tecidual - Aumento da permeabilidade vascular (edema) - Aumento da destruição tecidual pela degranulação de neutrófilos - Aumento da destruição tecidual libera mais antígenos que serão Emylle Pereira – M2 UNDB substratos de ligação dos anticorpos auto reativos - Ex.: Hipersensibilidade do tipo IV Hipersensibilidade mediada por Linfócitos T: - Características: Hipersensibilidade do tipo tardio (DTH) (24-72 horas); Inflamação e dano tecidual por linfócitos T; Reação pode ser mediada por antígenos intrínsecos ou extrínsecos; pode ser mediada por CD4 e CD8 - Ações efetoras dos LT’s - Principais tipos de LT’s Linfócitos Th1 liberam as seguintes citocinas: interferon gama (IFNy), fator de necrose tumoral (TNFα) e interleucinas: IL-1, 2, 12, 15 e 18. Estas citocinas são pró-inflamatórias, além de estimularem a ação citotóxica das células NK. Linfócitos Th2 liberam citocinas IL-4, IL-5, IL-9 e IL-10, que têm menor ação inflamatória, além de inibir a ação citotóxica das células NK, mediação da resposta humoral e permitir uma melhor atividade das T regulatório. Th17 são pró inflamatórias, capazes de secretar elevados níveis de IFN-g e controlar infecções. - Ações efetoras do Th1 Th1 libera IL-2, que ajuda tanto ela quanto outras células T da área a se proliferarem, bem como o interferon gama (IFNy), que ativa fagócitos como macrófagos e cria mais células Th1. Emylle Pereira – M2 UNDB - Os macrófagos ativados secretam enzimas lisossômicas, utilizando os componentes do complemento e liberam espécies reativas de oxigênio na área exposta, o que danifica o tecido. Obs.: Embora a DTH tenha sido tradicionalmente considerada uma reação prejudicial mediada por TH1, outras células T podem contribuir para a inflamação.
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