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GRUPO EXATTO EDUCACIONAL SEGUNDA LICENCIATURA - PEDAGOGIA TAIANA RODRIGUES MARCELINO SILVA A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA São Paulo 2021 GRUPO EXATTO EDUCACIONAL TAIANA RODRIGUES MARCELINO SILVA A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA Monografia apresentada à GRUPO EXATTO EDUCACIONAL, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob supervisão do orientador(a): Prof. José Oswaldo Câmara Pereira São Paulo 2021 GRUPO EXATTO EDUCACIONAL TAIANA RODRIGUES MARCELINO SILVA A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA ESCOLA Monografia apresentada à Grupo Exatto Educacional, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, sob supervisão do orientador(a): Prof. José Oswaldo Câmara Pereira. Aprovado pelos membros da banca examinadora em ___/___/___.com menção ____ (________________). Banca Examinadora _________________________________ _________________________________ São Paulo 2021 RESUMO O principal objetivo da escola deve ser contribuir para o desenvolvimento de um indivíduo capaz de conviver em sociedade, através da formação integral desses cidadãos, com princípios e valores, um ser humano apto a ter empatia ao próximo e agregar todo o conhecimento adquirido em busca de uma sociedade melhor. Essa sem dúvida, não é uma tarefa fácil, sendo assim, trazer a comunidade onde esse aluno está inserido para dentro da escola, em busca de uma parceria efetiva no aprendizado dessas crianças e adolescentes, ampliaria consideravelmente as vivências positivas desse estudante, ao longo de sua vida, fazendo com que sua formação se tornasse mais ampla e integral possível, o que, traria ganhos consideráveis para essa formação integral, e consequentemente, ganhos para a comunidade como um todo. A ideia central desse trabalho é discutir a importância dessa parceria, principais obstáculos para sua concretização, e eventuais ferramentas e estratégias que possam ser aplicadas para alcançar esse objetivo. Palavras-chave: gestão democrática, comunidade escolar, excelência no ensino, comunidade na escola, formação integral ABSTRACT The main objective of the school should be to contribute to the development of an individual capable of living in society, through the integral formation of these citizens, with principles and values, a human being able to empathize with others and add all the knowledge acquired in search of a better society. This is undoubtedly not an easy task, therefore, bringing the community where this student is inserted into the school, in search of an effective partnership in the learning of these children and adolescents, would considerably expand the positive experiences of this student throughout their life, making their training become as broad and comprehensive as possible, which would bring considerable gains for this comprehensive training, and consequently, gains for the community as a whole. The main idea of this work is to discuss the importance of this partnership, the main obstacles to its implementation, and possible tools and strategies that can be applied to achieve this goal. Key-words: democratic management, school community, excellence in teaching, school community, comprehensive training SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 1.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 8 1.1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 8 1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ................................................................................... 8 1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 8 1.3 PROBLEMA........................................................................................................... 8 2 GESTÃO DEMOCRÁTICA ......................................................................................9 2.1 BASES LEGAIS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ................................................ 13 3 FORMAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO ...................................................................14 4 A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR DO ALUNO.......................20 CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................29 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 30 7 1 INTRODUÇÃO Atualmente o objetivo da escola não é apenas ensinar conteúdos presentes em livros didáticos aos alunos, e sim participar do desenvolvimento integral dessa criança, acima de tudo para que ele se desenvolva enquanto cidadão, sendo capaz de atuar ativamente na comunidade em que ele está inserido, com empatia e respeito ao próximo. Assim, a atuação dos educadores influencia não apenas as crianças e suas famílias, mas também o bairro em que a escola se insere e a sociedade como um todo. A presença dessa instituição deve ser um diferencial positivo na comunidade essa parceria é importante para todos. O engajamento da comunidade não acontece como um passe de mágica, e exige uma construção passo a passo, muitas vezes exigindo mudanças de metodologias pedagógicas por parte dos professores, ideias criativas por parte da gestão, criação de redes de contatos e parcerias com membros chaves dessa comunidade, e muita perseverança e persistência. 8 1.1 OBJETIVOS O objetivo deste estudo é discutir a relação entre a comunidade e a escola, e como sua integração pode influenciar positivamente na formação integral do aluno. 1.1.1 OBJETIVO GERAL Estudar como a participação da comunidade na escola pode ajudar no desempenho escolar do estudante, e atuar de forma positiva em sua educação integral 1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Entender as diferentes formas de parcerias entre a comunidade e a escola, e quais as principais estratégias para sua consolidação 1.2 JUSTIFICATIVA O papel da escola é desenvolver o estudante para que ele possa participar da sociedade, aperfeiçoando o aspecto físico, social, emocional e cultural desse individuo, e construir um projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores e gestores e comunidades locais. Uma escola focada na formação integral oferece atividades diversificadas que ajudam os alunos a conhecerem seus pontos fortes e fracos. Ao trabalharem múltiplas habilidades, os estudantes ganham autonomia e autoconhecimento 1.3 PROBLEMA O Brasil hoje não possuí uma boa colocação nos rankings internacionais referente a Qualidade de Ensino, isso também pode ser facilmente observado na prática, quando constatamos o baixo engajamento de nossos alunos para com as atividades escolares, ou quando avaliamos a defasagem de ensino existentes em 9 nosso país, claro que isso acontece por diversos fatores, e a ideia é pensarmos a importância da participação da comunidade na escola, e como isso pode influenciar positivamente na qualidade do ensino 2. GESTÃO DEMOCRÁTICA Cada vez mais nos encontramos com esse termo quando realizamos qualquer tipo de leitura pedagógica, existe hoje diversas pesquisas sobre esse tema e umamplo material de estudo, ele se encontra desde nossa legislação até nos princípios e valores da grande maioria de escolas públicas no Brasil, mas esse termo se refere na verdade a uma maneira de gerir a uma escola de forma participativa, com transparência de forma que todos são ouvidos, a gestão democrática pressupõe a participação efetiva dos vários segmentos da comunidade escolar, pais, professores, estudantes e funcionários, em todos os aspectos da organização da escola. Para que a gestão democrática aconteça é fundamental criar processos e instâncias deliberativas que a viabilizem. O primeiro ponto para a participação da comunidade no cotidiano escolar é garantir a implementação desse modelo, ativamente e com sucesso, que com certeza é um grande desafio, com mais obstáculos do que parece, em um primeiro momento, hoje, apesar de termos esse modelo de gestão garantidos por lei, definitivamente, não é o que encontramos na prática dentro das escolas públicas do Brasil. O poder não se situa em níveis hierárquicos, mas nas diferentes esferas de responsabilidade, garantindo relações interpessoais entre sujeitos iguais e ao mesmo tempo diferentes. Essa diferença dos sujeitos, no entanto, não significa que um seja mais que o outro, ou pior ou melhor, mais ou menos importante, nem concebe espaços para a dominação e a subserviência, pois estas são atitudes que negam radicalmente a cidadania. As relações de poder não se realizam na particularidade, mas na intersubjetividade da comunicação entre os atores sociais. Nesse sentido, o poder decisório necessita ser desenvolvido com base em colegiados consultivos e deliberativos (BORDIGNON & GRACINDO, 2002, p. 151-152). 10 Inegavelmente temos sim, grandes exemplos de sucesso, que comprovam na prática, a relação entre a gestão democrática e a melhora na qualidade de ensino, mas apesar dos resultados apresentados por esse modelo de gestão, é necessário acontecer uma mudança profunda em como fazemos e pensamos educação no Brasil, precisamos inovar, reformular, reciclar nossas escolas de maneira urgente. O gestor escolar tem deve- se conscientizar de que ele, sozinho, não pode administrar todos os problemas da escola. O caminho é a descentralização, isto é, o compartilhamento de responsabilidades com alunos, pais, professores e funcionários. O que se chama de gestão democrática onde todos os atores envolvidos no processo participam das decisões. Uma vez tomada, trata-se as decisões coletivamente, participativamente, é preciso pô-las em práticas. Para isso, a escola deve estar bem coordenada e administrada. Não queremos dizer com isso que o sucesso da escola reside unicamente na pessoa do gestor ou em uma estrutura administrativa autocrática na qual ele centraliza todas as decisões. Ao contrário, trata-se de entender o papel do gestor como líder cooperativo, o de alguém que consegue aglutinar as aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articular a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um projeto comum. “O diretor não pode ater-se apenas às questões administrativas. Como dirigente, cabe-lhe ter uma visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e culturais” (LIBÂNEO, 2005, ´-p.332). Sendo assim sabemos que o gestor tem um papel muito importante desde a implementação, até a quebra de amarras e paradigmas antigos, mudança de hábitos, implementar novos princípios e valores, até o sucesso da participação de todos os atores contidos no cotidiano escolar, até trazer essa comunidade e famílias para a participação efetiva, e orquestrar essa atuação em prol da aprendizagem desses estudantes. Não obstante, a todo o processo de gestão democrática, a importância do pedagogo vem destacar ainda mais os propósitos disposto dentro da valorização da participação de todos inseridos na intencionalidade educativa escolar. (LUCK, 2008). 11 Enfatizando a importância do pedagogo para todo esse processo, e seu papel na gestão escolar, além de administrar toda a parte financeira, infraestrutura, e gestão de pessoas, ainda precisa construir e orquestrar esse relacionamento próximo com as famílias e comunidade onde essa escola está inserida. Ao meu ver, a Pedagogia ocupa-se, de fato, dos processos educativos, métodos, maneiras de ensinar, mas antes disso ela tem um significado bem mais amplo, bem mais globalizante. Ela é um campo de conhecimentos sobre a problemática educativa na sua totalidade e historicidade e, ao mesmo tempo, uma diretriz orientadora da ação educativa. O pedagógico refere-se a finalidades da ação educativa, implicando objetivos sociopolíticos a partir dos quais se estabelecem formas organizativas e metodológicas da ação educativa. (LIBÂNEO 2004, p. 29). Não somo ingênuos de achar que o pedagogo, irá se formar um gestor de excelência, assim que concluir seu curso universitário, porém com muita dedicação e amor a profissão, e com habilidades socioemocionais bem desenvolvidas, como “Abertura para o Novo”, esse pedagogo pode agregar a sua escola práticas positivas de gerenciamento, e promover, essa escola participativa que tanto falamos e buscamos conhecer em prática; O pedagogo agrega todo esse processo de gestão democrática, por ser conhecedor e ter sido preparado para trabalhar com diferentes contextos sociais e deliberativos, propondo 12 um ponto de partida inicial e tendo uma visão ampla e primordial, que é a de transmitir ao aluno significado ao aprendizado tanto para a construção do seu cognitivo, quanto para a vida em sociedade, o que acontece de forma continua e gradativa. O saber é de suma importância em uma gestão democrática, não é porque se trata de uma questão onde há a participação e interação de todos os membros envolvidos no cotidiano escolar, que não se deve dar significado ao gestor, pois, este, existe dentro daquele ambiente e possui papel fundamental dentro das realizações benéficas para sua gestão. Há um destaque importante a se dizer, que é a seriedade de cada um dentro dessa organização 12 democrática, é o saber ser, ter e se colocar perante cada parte a ser desenvolvida. Existe ainda obstáculos encontrados para que haja uma total democratização, mas pelo fato de se viver em um país visionário em que muito se cria e pouco se entende, compreender que a educação é básica e essencial para o crescimento e desenvolvimento, vai além do que definir como apenas algo importante, é ter certezas de evolução do ensino aprendizado, há muito que se aprender, identificar, se colocar e até se opor. O objetivo principal da gestão escolar democrática é unir a comunidade, pais e sociedade em prol de um ensino de qualidade, enriquecida com saberes locais, que irá trabalhar temas transversais com o objetivo maior de formar um cidadão, que seja capaz de contribuir positivamente para a comunidade onde este aluno está inserido. Existem algumas ferramentas e metodologias que auxiliam a gestão a trilhar esse caminho rumo a gestão democrática, o MEC – em sua cartilha sobre o Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, faz as referências abaixo: A gestão da escola se traduz cotidianamente como ato político, pois implica sempre uma tomada de posição dos atores sociais (pais, professores, funcionários, estudantes...). Logo, a sua construção não pode ser individual, pelo contrário, deve ser coletiva, envolvendo os diversos atores na discussão e na tomada de decisões. Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação de vários mecanismos de participação, tais como: o aprimoramento dos processos de provimento ao cargo de diretor, a criação e consolidação de órgãoscolegiados na escola (Conselhos Escolares, Conselho de Classe...), o A gestão democrática: aprendizagem e exercício de participação e fortalecimento da participação estudantil por meio da criação e consolidação de grêmios estudantis, a construção coletiva do projeto político- pedagógico da escola, a progressiva autonomia da escola e, consequentemente, a discussão e a implementação de novas formas de organização e de gestão escolar e a garantia de financiamento público da educação e da escola nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática na escola e, consequentemente, para a instituição de uma nova cultura na escola. 13 Essas ferramentas são importantes, pois a gestão democrática é algo que exige uma construção processual, que pode variar de uma comunidade para outra, tanto em velocidade de implementação, quanto ao sucesso de cada ferramenta em particular. 2.1 - BASES LEGAIS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA O tema gestão democrática, apesar de estar em alta nas discussões realizadas em ambientes e fóruns pedagógicos não é um assunto tão novo assim, os primeiros princípios legais sobre da gestão democrática começaram a aparecer na década de 80 e 90. O seu início foi com a elaboração da constituição de 1988 e em 1996 promulgada da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) – LDB em seus artigos 14 e 15 e 03, no seu inciso VIII que são os principais da gestão democrática educacional. Já a Constituição Federal de 88 foi a primeira a pontuar valores de educação democrática de qualidade nas escolas públicas brasileiras. E o que vem na constituição tem que ser cumprido, pois se trata das leis que norteiam a educação no Brasil, onde tem como objetivo o crescimento e a qualidade da educação pública no país. Segundo o artigo 206 da constituição federal de 1988: Art. 206 - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 14 Neste artigo e seus incisos, se torna clara a evidência que o ensino deve ter como base uma educação de qualidade, com igualdade ao acesso à escola, e que a educação seja a mesma para todos sem distinção de raça, cor ou classe social, liberdade de cátedra, que seja lecionado um ensino que proporcione um entendimento ou pensamento crítico e analítico do que acontece no país e no mundo. Afinal, temos como objetivo formar indivíduos capazes de pensar e lutar por seus direitos e que os mesmos tenham consciência da educação, que está sendo oferecida aos alunos e os pais tenham a capacidade de perceber e acompanhar os filhos nesse novo caminho, ou melhor, nessa nova forma de educação. De acordo com os incisos da constituição os professores têm direto a um salário digno e pleno de carreira e boas condições de trabalho, tudo isso para que seja possível uma educação de boa qualidade para os educandos e também condições dignas de trabalho e de aprendizagem para os profissionais nela envolvidos. A educação e o futuro do nosso país, por isso precisamos de cidadãos conscientes que valorizem à carreira dos profissionais da educação. O inciso VI, do artigo 206, propõe a gestão democrática como princípio da educação pública. Vista como, onde seja aplicada a participação, a autonomia, a liberdade de ensino aprendizagem, a gratuidade do ensino, a igualdade sem nenhum tipo de preconceito e a qualidade de ensino, pois a constituição e maior lei existente no país. Então, ele dá fundamentos para que seja oferecida uma boa educação e utilizando como base todos os requisitos acima citados. Percebe-se que temos condições de alcançar essa educação, faltando apenas um verdadeiro empenho de nossos governantes, pois nossa constituição já contém o que precisamos em teoria restando apenas colocá-la em prática. 3 - FORMAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO A formação integral do aluno, é um conceito que visa algo mais completo que apenas a formação intelectual, os aspectos físico, emocional, social e cultural dos indivíduos também são considerados, e essa formação vai além da escola, é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas dimensões, como projeto coletivo, 15 compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais. A Educação é feita a muitas mãos e envolver esses muitos atores é essencial para que possamos caminhar rumo a educação integral, pautada na equidade e na qualidade de ensino, e como dizem a teoria é maravilhosa o difícil é realmente colocarmos em prática, nada como a resiliência e a persistência e o envolvimento de ações para o exercício da comunidade que sempre está disposta a aprender. Alguns pontos são essenciais para que possamos estimular a comunidade aprendente. A comunidade aprendente é que aquela que dispõe que todos estão em prol de um objetivo comum e que possui responsabilidades e deveres, isso inclui a escola, estudantes, familiares e o território educativo. Quando ingressamos em alguma comunidade, buscamos uma referência comum, como algo que nos interesse profundamente e temos várias causas e em grupos principalmente em redes sociais. A ideia é fortalecer esse conceito também a educação, priorizando algumas redes de apoio que são essenciais. Desta maneira, precisamos olhar para cada comunidade que temos dentro da unidade escolar e buscar que se transforme em uma comunidade aprendente capaz de se integrar através de projetos e que contribua para que a educação ocorra. Não adianta apenas temos excelentes professores e estudantes, é preciso que haja de fato uma comunidade integrada e aprendente em que todos juntos possam remar em uma mesma direção que conduza ao processo de aprendizado e que fortaleça a escola para o diálogo e que exerça uma gestão democrática, capaz de organizar espaços e se abrir para os problemas da comunidades, envolvendo o território educativo, afinal convivência e transformação social são essências de uma boa educação que pode se limitar a apenas um ator. (ANSELMO, Tathiana. 2020) Um ponto de partida super importante para focar em uma educação integral para os alunos, é sem dúvida um currículo de Qualidade, sendo assim, essa elaboração precisa ser realizada com muito critério, a BNCC norteia alguns essa discussão, de acordo com o site do Instituto Ayrton Senna, temos 6 temas que podem ser abordados no texto introdutório para elaboração desse documento: 16 1. Processo de elaboração do documento O texto introdutório pode explicitar o processode (re)elaboração do documento curricular, elencando os atores que participaram de cada etapa, se houve ou não consulta pública e como as considerações da comunidade escolar foram incorporadas. Também é importante citar se há versões anteriores do documento curricular. 2. Marcos legais Além da BNCC, diversos marcos legais e documentos oficias norteiam as políticas educacionais e, por isso, podem ser mencionadas no texto introdutório do currículo, como a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais e o Plano Nacional de Educação. Existem ainda os documentos estaduais e municipais que pautam a educação nos sistemas educacionais. 3. Visão de estudante e de educação O texto introdutório pode explicitar a visão de estudante que se deseja formar durante toda a Educação Básica, e mencionar demandas contemporâneas que mobilizaram o estabelecimento de um currículo de educação integral. Além disso, os princípios e conceitos que contribuem para a formação desse estudante, tais como as concepções de educação, ensino e aprendizagem que sustentam o currículo, podem ser apresentadas neste momento. 4. Diretrizes sobre o que o estudante deve saber Alguns currículos trazem, já no texto introdutório, as aprendizagens, os conteúdos e as habilidades essenciais a serem desenvolvidos em cada etapa ou ano escolar. Em um currículo de educação integral, é preciso evidenciar esse paradigma educacional como norteador logo no início do texto. 5. Temas contemporâneos O currículo de educação integral é um documento vivo, conectado com o mundo contemporâneo e que considera a realidade das escolas. Por isso, o texto introdutório pode indicar temas relevantes a serem abordados nas escolas para que os estudantes possam compreender e atuar no século 21 de maneira protagonista. Esses temas são extremamente sensíveis às necessidades e contextos de cada território e podem envolver aspectos culturais, sociais, históricos, políticos, entre outros. 6. Modalidades da Educação Básica Além de diferentes etapas de ensino, é possível que existam diferentes modalidades de educação na mesma rede estadual ou municipal, tais como Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Especial, Educação Profissional e Tecnológica, Educação Quilombola, entre outras. O texto introdutório pode explicitar questões específicas relativas a essas modalidades. É comum acontecer uma associação entre educação integral propriamente dita e período integral relacionado ao tempo que esse estudante passa na escola, porém sabemos que a educação integral é muito mais que isso, sendo fundamental esclarecer o conceito e colocar essa educação integral como princípio orientador. Essa reflexão é importante e um grande passo rumo ao sucesso dessa transformação educacional. A BNCC apresenta três elementos estruturantes desse paradigma educacional. São eles: visão de estudante, desenvolvimento pleno e integração curricular. 17 Visão de estudante A BNCC assume uma “visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem”, a fim de “promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades.” Também considera a relevância de serem estabelecidos processos educativos que incluam “as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar novas formas de existir” (BNCC, 2017, p. 14). Desenvolvimento pleno A BNCC aponta para alguns desafios de aprendizagem postos pela sociedade contemporânea que precisam ser incluídos intencionalmente no processo educativo.Segundo o documento, “no novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades.” Integração curricular A BNCC indica que a educação integral propulsione uma educação sem fragmentação radical dos componentes curriculares e que tenha sentido para os estudantes, ou seja, uma educação que promova pontes entre o conhecimento e a vida. O documento também destaca a importância da valorização do contexto do estudante para que seja dado sentido ao que se aprende, e joga luz sobre o "protagonismo do estudante em sua aprendizagem e na construção de seu projeto de vida” (BNCC, 2017, p. 15). Se esse processo for trabalhado, teremos um currículo completo, contendo a visão em todos os anglos, incluindo a do estudante do que seria ideal aprender na escola, assim alcançar o engajamento do estudante se torna algo palpável, não que deixe de ser um desafio, e trabalhar na formação desse cidadão, com um plano bem elaborado, se torna possível e um pouco mais perto de construir uma sociedade mais humana no futuro. Recentemente algumas escolas públicas estão aderindo ao modelo de escola em período integral, o que resulta em uma maior carga horaria, com o aluno maior tempo dentro da escola, e possibilitando a implementação de disciplinas diversificadas estão sendo implementadas e trabalhadas. O que se torna uma tentativa de chegar mais próximo dessa da educação integral. Porém como o conceito conteudista está muito enraizado nas redes públicas, esse movimento encontra dificuldade de deslizar facilmente, caracterizando apenas um passo no longo caminho que resta a ser trilhado. 18 Não podemos deixar de citar as famílias, a participação ativa dos pais é indispensável nesse processo, pois são eles os principais responsáveis pelo desenvolvimento ético e moral do indivíduo, incluindo o aprendizado de seus direitos e deveres, regras de boa convivência, ou seja, como a sociedade funciona como um todo. Segundo o site EI – Centro de Referência em Educação Integral o território pode ter seu papel educativo definido a partir de quatro dimensões: Contexto: o território é contexto. Como tal, ele expressa as identidades, a cultura, as condições de vida e a história das pessoas. Por isso a construção de vínculos entre educadores e alunos e a pertinência do projeto pedagógico (condições essenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento) dependem do reconhecimento e da integração da questão territorial; Participação: a gestão democrática só se realiza na integração com o território já que a participação efetiva das famílias e da comunidade depende de que as pessoas se sintam reconhecidas e parte do projeto educativo; Conhecimento: o território, seja ele qual for, é rico em interações significativas em estado potencial. Pessoas, saberes, recursos diferenciados podem ser articulados ao itinerário formativo dos alunos enriquecendo seu repertório, garantindo novas aprendizagens, ampliando seu olhar sobre o território e fortalecendo sua autonomia para estabelecer conexões possíveis para além das instituições; Intersetorialidade: para que os alunos aprendam é necessário criar condições para a sua educabilidade. Ou seja, é fundamental que condições dignas de vida e seus direitos estejam observados. Para isso, é importante contar com a interlocução permanente e com o trabalho integrado a equipamentos e agentes de todos os setores que tiverem contribuições relevantes a dar ao desenvolvimento integral das crianças e jovens (saúde, desenvolvimento social, cultura, esporte e lazer, etc). Esseconceito de educação integral do aluno, se apropria de pensar a utilidade da escola e seu impacto na sociedade, pensa em como esse indivíduo irá contribuir para a sociedade, em educação como solução para problemas sociais muitas vezes oriundos de comportamentos inadequados gerados por excesso de ignorância. É o entendimento de uma escola que além de conteúdo também ensine valores e princípios a seus alunos, e jamais essa discussão deve ser vista como a escola substituindo o papel da família e sim como uma parceria, em prol de uma formação integral de melhor qualidade para nossas crianças, visando um impacto positivo no futuro de nossa comunidade, e além, sempre objetivando um mundo melhor. 19 Quando a comunidade participa da escola e entende a importância de desenvolver esses alunos, conseguimos trabalhar em conjunto e oferecer, muitas vezes não só através de profissionais remunerados, mas também de parcerias e trabalhos voluntários, com o objetivo de diversificar e ampliar as atividades oferecidas à esses alunos. De acordo com os pedagogos do Colégio Academia a escola de formação integral possuem algumas características, porque oferecem atividades diferenciadas que proporcionam o desenvolvimento integral do aluno, que são elas: Desenvolvimento por meio de atividades esportivas As práticas esportivas são opções que os alunos devem encontrar na escola para ter uma formação mais completa. Praticar esportes é necessário durante toda a vida, mas, na infância e juventude, a prática tem uma importância ainda maior. Além de prevenir doenças, como obesidade infantil, problemas cardíacos e respiratórios, os esportes também auxiliam no desenvolvimento intelectual e emocional. O esporte é conhecido como uma atividade que trabalha habilidades físicas e motoras, melhorando o desenvolvimento corporal das crianças e adolescentes. Contudo, ele também beneficia outros aspectos, visto que as atividades propostas melhoram a velocidade de raciocínio, memória, atenção e a parte social e emocional, quando estabelece regras e compromissos sociais em competições e jogos em grupos. Prática de aulas de dança e de teatro A aula de dança ou a de teatro são atividades extracurriculares cujo objetivo primário não é formar artistas e dançarinos profissionais, mas sim servir como ferramentas de aperfeiçoamento de aprendizagem, integrando atividades extras com os objetivos escolares. A dança e o teatro permitem que o(a) aluno(a) explore novas facetas, conheça o seu corpo, aprenda a lidar com a emoção, ajudando-o(a) a ser mais criativo(a) e exercitar o lado emocional. Elas também possibilitam a ampliação cultural do indivíduo, bem como o desenvolvimento social com outros integrantes do grupo. Fomento nas atividades lúdicas As atividades lúdicas são aquelas que têm por objetivo promover a integração dos indivíduos de forma divertida e prazerosa. Mas, diferentemente de uma brincadeira, elas têm objetivos claros de aprendizado. Ao fomentar esse tipo de atividade nas salas de aula, os alunos terão a chance de aprender o conteúdo escolar, porém de um modo mais leve. Por se tratar de um modo diferente de aprendizagem, a criança fica mais motivada e interessada nas propostas escolares. Uma atividade com tais características pode ser aplicada em todas as disciplinas e os professores podem usar gincanas, cartazes, oficinas e a gamificação para tornar o processo mais rico e participativo. Disponibilização de aulas de culinária As aulas de culinária são importantes ferramentas para a formação integral, porém ela ainda não é oferecida por muitos colégios. Talvez a necessidade de criação de espaços específicos, com material necessário, acabe dificultando a oferta desse tipo de aula, que é tão importante para o desenvolvimento do(a) aluno(a). Ao disponibilizar aulas de culinária, a escola dará a oportunidade de as crianças conhecerem um novo mundo, com o qual elas podem não ter contato em casa. Esse tipo de aula permite o conhecimento sobre a origem dos alimentos e os processos necessários até que eles cheguem à casa do consumidor. 20 Em um mundo globalizado, e com grande parte da alimentação processada e industrializada, conhecer a origem dos alimentos é importante para que crianças optem por alimentos saudáveis e compreendam a importância dessa escolha. Além disso, ainda há certo distanciamento das crianças do ato de cozinhar. Se os pais não têm esse hábito em casa, fica ainda mais difícil criar esse interesse nas crianças, por isso esse tipo de aula é tão importante. Conscientização ambiental A formação integral também passa pela preocupação da escola em conscientizar os jovens da necessidade de se preocupar com o meio ambiente. Nas últimas décadas, os problemas climáticos vêm se intensificando e boa parte deles estão sendo causados pelos seres humanos. A escola e os pais podem incorporar hábitos conscientes nos filhos, como a importância de jogar lixo em local correto, a necessidade de separar o lixo em reciclável e não reciclável, além da importância de economizar água e energia. É possível propor atividades aos finais de semana, por exemplo, quando alunos e familiares são convidados a plantar mudas de árvores em parques da cidade. Seguramente o conteúdo tradicional é muito importante, mas o conteúdo diversificado ajuda a engajar o aluno, a descobrir e estimular habilidades que serão aplicadas ao longo da vida desse aluno, desenvolve aspectos além de pedagógicos, sociais e afetivos também, contribuindo para esse aluno o aprendizado sobre as relações humanas de forma ampla. 4 – A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR DO ALUNO A importância da participação familiar na vida escolar do aluno, é uma simbiose de grande ganho para a qualidade de aprendizado, porém o desafio para trazer a família para o cotidiano escolar é enorme e algumas ações podem ajudar nessa aproximação: A metodologia ativa, o movimento maker e abordagem de habilidades socioemocionais, pensamento crítico e até mesmo a gestão democrática são alguns dos exemplos que podem ser considerados para embasar o processo da implementação e aprimoramento dos próprios professores. É importante envolver pais e aluno em todo o processo, desde o início; A escola deve estimular a presença e participação de todos em reuniões, workshops e outros eventos que a instituição pode promover para esclarecer o processo de adaptação. É importante que todos percebam que o processo de implementação da BNCC é muito mais do que um documento e sim uma reforma profunda no jeito de ensinar. Quando se fala da relação entre escola e comunidade, a responsabilidade social deve ser um dos valores. É importante que a equipe escolar procure 21 conhecer os movimentos sociais do bairro e pensem em formas de colaborar nas suas reivindicações. O apoio às causas sociais do bairro pode se dar através da inserção dos temas no planejamento das professoras. A educação na escola precisa considerar a cultura e a história das crianças. A cidade e o bairro onde elas nasceram e vivem faz parte da vida delas, portanto, as professoras podem incluir esses aspectos ao planejar suas práticas pedagógicas. Por meio da execução de projetos é possível enriquecer a aprendizagem das crianças e ainda estimular a relação entre escola e comunidade. Quando for abordada a história do bairro, por exemplo, podem ser realizadas entrevistas com figuras importantes para a comunidade. Pode ser pensado, também, um projeto que mapeie as ruas do bairro, proporcionando que as crianças conheçam a diversidade de moradias, comércios, opções de lazer e serviços. Em uma atividade sobre profissões, os alunos podem visitar alguma loja nas proximidades ou o profissional pode ser convidado para conversar com as crianças na escola. NETZEL, Eliane do Rocio diz que é possívelpensar em práticas pedagógicas que abordem algumas problemáticas do bairro com as crianças. Se a coleta de lixo é uma questão importante, por exemplo, as professoras podem propor um projeto em que os alunos conscientizem a população sobre a importância de conservar as ruas. Outra possibilidade para escolas que fiquem próximas a rios ou praças é realizar campanhas de limpeza, revitalização e plantio de árvores. Em épocas de epidemia de alguma doença é possível realizar projetos de conscientização sobre os sintomas e o tratamento. Ações simples, como caminhadas pelo bairro e entrega de panfletos, podem fazer a diferença. O envolvimento das crianças chama atenção e conquista a simpatia de toda a comunidade para as causas defendidas no projeto. Participar de campanhas informativas: A escola pode fazer a diferença no bairro, sendo um canal de compartilhamento de informações importantes. As paredes do prédio podem ser usadas para afixar materiais de campanhas de saúde, educação e outros assuntos relevantes. As famílias que tiverem acesso aos cartazes atuam na divulgação das informações pela comunidade. Além disso, a escola pode criar uma página nas redes sociais e divulgá-la como um canal de comunicação entre a equipe pedagógica, as famílias e os moradores do bairro. A comunidade também pode ser convidada para divulgar seus projetos ou necessidades na escola, em uma relação de diálogo e parceria. Abrir os eventos da escola para a comunidade: Para que exista uma verdadeira relação entre escola e comunidade, o espaço escolar pode ser um lugar de convivência no bairro. Abrir os portões para a participação dos moradores nos eventos escolares é uma ação bastante positiva. A equipe pode realizar palestras sobre assuntos relevantes e convidar a todos. O convite pode ser estendido também em culminâncias de projetos e exposições dos trabalhos das crianças. As festas tradicionais para a nossa cultura, como o natal, podem ser aproveitadas como momento de confraternização entre todos. Ortega, Graziela, nos propõe mais algumas estratégias: A tecnologia pode ajudar nisso. O uso de um aplicativo com recursos para troca de mensagens entre os tutores e a direção da escola, por exemplo, pode ser uma das maneiras de manter um contato constante entre eles. No entanto, embora seja eficiente, esse método de comunicação não deve ser o único. 22 Convidar os pais a participarem de reuniões, debates e exposições também é fundamental. Tal estratégia servirá para que eles conheçam, frequentem o ambiente escolar e participem das atividades ali desenvolvidas. Os alunos, ao perceberem esse envolvimento, terão o incentivo e o reconhecimento que toda criança precisa para cumprir suas tarefas. Sendo assim, se, em um primeiro momento, a família é a fonte inicial de aprendizados na vida de uma criança, a fase escolar deve vir para complementar esse aprendizado. Para que isso seja possível, é imprescindível que se busque manter uma boa relação entre família e escola. Como visto, a união entre esses dois aspectos tão relevantes na vida dos pequenos reflete no acompanhamento dispensado a eles, assim como no seu esforço e rendimento. Tudo isso converge para a melhora dos resultados e a redução da indisciplina do aluno. Como resultado de todos esses fatores, a maior beneficiada será a criança, que terá um desenvolvimento cognitivo e social saudável. Com ações como essas, a relação entre escola e comunidade se fortalece em uma verdadeira parceria e as pessoas passam a respeitar e reconhecer ainda mais a equipe pedagógica. Uma escola cidadã e socialmente responsável se integra à comunidade e faz a diferença. Ao longo do processo de aprendizagem, as crianças passam por diversas fases, visto que o desenvolvimento acontece o tempo inteiro de forma integral ao longo da vida, principalmente, em uma relação na qual se possibilita saberes por meio de experiências as quais entramos em contato. Por essa razão, a educação deve ser vista como um processo de desenvolvimento e certamente permeia todos os meios em que a criança convive. De acordo com a Fundação Abrinq que desenvolve um trabalho voltado para a fim de promover essa aproximação, por acreditar nessa importância: Quando levamos em consideração que muitas crianças reproduzem na escola as atitudes que presenciaram em casa ou compartilham em casa o conhecimento adquirido na escola, é fundamental que a família e a escola andem de mãos dadas, para assim, promover uma educação de maior qualidade. Essa integração entre família e escola é um processo em que todos saem ganhando. A família consegue alinhar a rotina, acompanhar o desenvolvimento da criança e ajudá- la melhor. Já a escola ao trazer para o diálogo os saberes, contradições, memórias e os valores das famílias e comunidade, reafirma a opção de adotar a perspectiva da educação e crescimento de um ser humano integral. A aproximação dos responsáveis e da escola possibilita o aumento na qualidade das ações com as crianças, bem como, fortalece o vínculo e o respeito mútuo, tornando parceiros os responsáveis por esta educação. Cada dia mais existe essa importante conscientização social, de famílias e escola trabalharem de mãos dadas, em prol da educação integral de nossas crianças, com o objetivo de formarmos cidadãos mais empáticos, com princípios e moral, construindo um futuro melhor. Graziela Ortega, aponta as 5 principais razões para escola e família trabalharem juntas: 23 1. Melhor acompanhamento Como mencionado, toda criança necessita de suporte para atividades do dia a dia, sendo que uma das principais delas é a escola. Porém, engana-se quem pensa que a responsabilidade disso se restringe aos professores, diretores ou outros funcionários. Para que ela consiga desenvolver o raciocínio e ter um aprendizado efetivo, é fundamental que seja empregado um esforço conjunto em prol dos pequenos. Assim, pais e responsáveis devem se unir aos colaboradores da instituição de ensino, com o objetivo de proporcionar aos pequenos um melhor acompanhamento. Para isso, aqueles podem, no contexto doméstico, auxiliá-los na revisão dos conteúdos na realização de exercícios. Dessa maneira, será possível observar o desempenho das crianças de perto, conhecendo as facilidades e dificuldades e, posteriormente, repassá- las à instituição de ensino. 2. Aumento do esforço e rendimento A desmotivação percebida em algumas crianças quanto a atividades escolares muitas vezes tem origem na falta de apoio e acompanhamento dos pais ou responsáveis. Logo, é importante estar atento a isso, e, ao perceber uma falta de estímulo, agir no intuito de convidá-los a participar da vida acadêmica dos filhos.Reuniões ou apenas conversas mais informais sobre o assunto podem ser úteis para que sejam esclarecidas as razões e buscadas soluções para o caso. Isso demonstra o quanto a relação entre família e escola tem relevância no esforço e do rendimento dos pequenos.Afinal, quando eles percebem essa união, e dela advêm amparo e estímulo, as chances de se interessarem e se dedicarem mais às tarefas escolares são maiores. Isso, com certeza, reflete positivamente no rendimento deles. 3. Conquista de melhores resultados O aluno motivado e que pode contar com o apoio dos pais ou responsáveis, bem como de professores e diretores, naturalmente tende a se envolver mais com os estudos. Como consequência disso, o que se vê é a conquista de melhores resultados. Tal situação também é resultado do trabalho coletivo dos educadores, que, ao identificarem alguma falha ou dificuldade, podem discutir juntos formas de resolução e orientarem o aluno. Assim, em meio a tantos fatores favoráveis, estudar passa a ser algo prazeroso e tirar boas notas acaba se tornando uma tarefa fácil. 4. Redução da indisciplina A indisciplina de alguns alunos no contexto de sala de aula decorre, sim,da imaturidade em compreender a importância de aprender o que o professor tem a ensinar. No entanto, isso também pode ser resultado da falta de compreensão e de apoio nos ambientes escolar e doméstico. A verdade é que as crianças precisam de atenção, e, não a tendo, podem acabar expressando essa necessidade por meio de atitudes reprováveis. Nesse contexto, uma boa relação entre a família e a escola é capaz de interromper esse ciclo. Ao se sentir acolhido e apoiado em suas atividades, em casa e na instituição de ensino, o aluno abandonará aquele comportamento e passará a ter mais foco, respeitando os momentos de aula. 5. Estímulo ao desenvolvimento cognitivo e social É na infância que o desenvolvimento cognitivo ocorre de forma mais intensa. Isso porque, nesse período, o cérebro está em evolução, formando novas sinapses, ou seja, transmitindo impulsos nervosos entre neurônios intensamente. Também é nesse período que o indivíduo começa a compreender a existência do outro e aprende a conviver com as diferenças. Portanto, é fundamental compreender isso e estimular esses aspectos. Tal pode ser feito em casa, a partir do incentivo a atividades lúdicas nos momentos de lazer, além da ajuda nas tarefas escolares, e pelo ensinamento sobre convivência e respeito ao outro. Gestos como esses ajudam a criança a ter um melhor desenvolvimento nos estudos e a respeitar os colegas e professores. Os benefícios e ganhos, são inúmeros, nesta parceria todos ganham. Alguns estudos nos apresentam dicas e táticas de como viabilizar, e trazer para a realidade escolar essa parceria, e torna-la efetiva de fato. Ajudando muito a gestão em todo o planejamento de atividades interativas com a família e comunidade durante o ano escolar. 24 A família é o primeiro parâmetro de comportamento e socialização para uma criança. É em casa que ela acessa ao “outro” pela primeira vez, começando a compreender algumas diferenças. A família deve educar, trabalhar relações afetivas e cognitivas, apresentar as perspectivas do mundo e indicar as possibilidades de caminho. Além disso, a família precisa escolher uma escola que esteja de acordo com seus ideais de formação. Precisa alinhar expectativas entre a linha pedagógica e seus critérios de qualidade educacional. Nem sempre as famílias podem escolher com tanta precisão, o que não impede de que fiquem cientes e atuantes no seu papel de colaborar com a escola. Nesse sentido, é a família que ajuda a criança a se descobrir como indivíduo e fazer com que ela interaja com o meio, absorvendo o que for benéfico e importante. Ela pode colaborar com o processo de desenvolvimento do saber e com o desenvolvimento de hábitos para a socialização e comportamento do aluno. Cabe a família incentivar o estudo, a leitura e a construção de conhecimentos diversos e aplicados ao dia a dia. Outro ponto essencial: a família precisa querer estar presente e disposta a colaborar. Com pequenas intervenções a família já colabora muito no processo educacional de desenvolvimento da criança. Cabe à escola ensinar conteúdos das áreas do saber, escolhidos como parte fundamental da formação necessária. A escola pode propor novos saberes e o desenvolvimento de habilidades específicas, como as artísticas e/ou científicas. É preciso ter como norte a preparação de uma geração que se insere em um mundo complexo, convergente e tecnológico. Dessa forma, nada impede de inovar, seja com conteúdos e atividades, didática transdisciplinar ou metodologias de ensino. A escola deve também construir relacionamento com a família, demarcando a importância da participação ativa desta. Essa aproximação é complexa, porém necessária. Na perspectiva da escola, com uma equipe com funções e objetivos integrados, é compreensível a dificuldade de equilibrar as demandas de várias famílias que não formam um conjunto. Isso porque cada responsável tem sua cultura e necessidades próprias. A solução é ser incisivo na apresentação do que é e do que pretende a escola, como instituição formadora, e explicar a necessidade de alinhar decisões que busquem o melhor para a educação dos alunos. 25 Esse alinhamento de expectativas, por sua vez, não deve deixar de reconhecer as especificidades de cada aluno e estar aberto a adaptações durante o percurso. É sabido que a boa relação entre família e escola afeta diretamente o bom desempenho acadêmico das crianças. Desse modo, o ideal é que toda a comunidade escolar estreite os laços em busca de uma educação resultante de um processo coletivo. A relação escola e comunidade é um fato social que deve ser tratado com mais seriedade pelos profissionais em educação e pelos pais, principalmente nos dias atuais em que a sociedade e a família vêm sofrendo muito com a falta de políticas públicas que promovam o bem estar de ambas. A escola é uma das instituições que tem um grande poder de transformação da sociedade, através da educação, a família tem suas crianças e jovens que são formados por ela. Desta forma a instituição de ensino e a comunidade devem buscar parcerias em prol de uma qualidade melhor na educação para seus filhos, como também infra-estrutura que garanta uma vida saudável e digna para todos. Nos dias atuais é quase impossível pensar em escolas que fiquem isoladas dentro do bairro, entretanto é sabido que em muitos casos a forma de gestão de algumas escolas inviabilizam aplicação do modelo de gestão democrática, o que dificulta o bom andamento da parceria que poderia ser firmada em beneficio do meio social. Quando escola e comunidade trabalham juntos os resultados positivos são bem visíveis tanto na qualidade do ensino quanto na forma de relacionamento entre as pessoas que compõe estas duas instituições. Isto faz com que a participação da escola na comunidade e desta na escola, seja um fator relevante dentro do processo educacional. É necessário que a comunidade e a escola se encarem responsavelmente como parceiras de caminhada, pois, ambas são responsáveis pelo que produz, podendo reforçar ou contrariar a influência uma da outra. Comunidade e escola precisam criar através da educação, uma força para superar as suas dificuldades, construindo uma identidade própria e coletiva, atuando juntas como agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do educando. É impossível colocar à parte escola, família e comunidade, pois, se o indivíduo é aluno, filho e cidadão ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não compete apenas à escola, porque o aluno aprende também através da família, dos amigos, das pessoas que ele considera significativas, dos meios de comunicação, do cotidiano. Sendo assim, é preciso que professores, família e sociedade tenham claro que a escola precisa contar com o envolvimento de todos. Essa preposição tem sido posta em prática nas escolas do município, vários exemplos podem ser citados, entre eles, a comemoração especifica dessa época. A escola sabiamente busca aliar o útil ao agradável. Promove 26 dentro do espaço escolar as festividades juninas, contribuindo para fomentar a participação dos pais e da comunidade nas gincanas propostas e, ao mesmo tempo, consegue recursos financeiros para agilizar pequenos projetos. (Silva, Gomes e Santana, 2019). Quando os educadores são pertencentes a comunidade em que atuam, a possibilidade de interação entre a comunidade e a escola, parecem ser mais positivas. O conhecimento da comunidade será válido e eficaz contribuindo para o crescimento necessário da população escolar. O educador comprometido transmite seus conhecimentos e assume um trabalho lado a lado com os alunos e a comunidade, contribuindo através desse seu ato para o desenvolvimento de habilidade dos educandos, os quais participam mais ativamente e desenvolvem melhor o seu cognitivo. “Muitas vezes os alunos residem num bairro,numa vila, num município, e não conhecem o local ou a região. As saídas da escola para estudo têm por principal objetivo levar os alunos a conhecerem e se familiarizarem com o lugar em que vivem”. Desta forma os alunos poderão aprender os conteúdos fazendo uma relação com os aspectos geográficos, políticos, culturais e econômicos da sua comunidade. É comum não ocorrer uma relação entre os assuntos passados em sala de aula e a realidade do meio social onde eles vivem, “da mesma forma que a escola, para realizar eficazmente seu trabalho, precisa estar na comunidade, esta não pode estar ausenta da escola”. Pois, há necessidade de estarem sempre em parceria buscando assim usufruir o que a comunidade tem de melhor para beneficiar a instituição de ensino tais como, prestação de serviços voluntários auxiliando a equipe pedagógica com aulas de culinária, artesanato, informática, contação de história ou até na manutenção do espaço físico do prédio para que elas possam ver que é possível melhorar a qualidade do ensino. A escola é uma das instituições sociais que tem um grande poder de transformação. É através dela que tanto o homem quanto a sociedade (comunidade) podem ser modificados por meio da interação entre eles. Mas para que isto aconteça é preciso que haja uma aproximação da escola com a comunidade e “o primeiro passo para a interação positiva entre escola e a comunidade é, sem dúvida, o conhecimento da própria comunidade por parte da escola”. (Piletti, 2004) Para essa aproximação acontecer de maneira efetiva, e a relação ser construída a escola precisa, tomar essa iniciativa, planejar e colocar seu plano em 27 ação, a escola deve atrair a comunidade para dentro da instituição. Essas atividades devem ser de mútuo interesse. E apenas quando tivermos essa cultura funcionando iremos propiciar aos nossos estudantes, benefícios como aprender com mais facilidade. Além disso, a presença dos pais no âmbito escolar e o cuidado deles com a educação dos filhos não reflete apenas no boletim, mas também no comportamento das crianças dentro e fora da sala de aula. De acordo com o Blog Fuzzy Maker: Os benefícios da parceria família- escola são muitos. Além de todo o valor gerado no processo e do engajamento dos alunos, podemos citar: Melhora o rendimento da criança na escola Uma pesquisa realizada em 2014 pela Organização Todos pela Educação constatou que, quanto mais participativos são os pais na vida escolar dos filhos, melhor é o desempenho dessas crianças. Apesar de a pesquisar ser um pouco antiga, ela reflete uma realidade, pois dificilmente uma criança que não tem estímulo em casa vai se dedicar como deve aos estudos. Faz do aprendizado uma experiência mais rica É normal que crianças tenham dificuldade para entender alguns conteúdos ministrados nas aulas. Quando isso acontece e os pais estão inseridos no processo, eles podem ajudar os filhos a compreender o tema que o educador está abordando por meio de experiências em casa. Inúmeros projetos podem ser desenvolvidos utilizando materiais simples que os alunos já tem acesso em casa. Melhora o comportamento da criança Crianças cujos pais são participativos no processo de educação são mais disciplinadas e conseguem ficar mais centradas nos estudos. Além disso, o relacionamento delas com professores e colegas de classe é mais tranquilo. Na educação é fundamental que aconteça não apenas o desenvolvimento intelectual e de habilidades, mas também a formação de caráter e valores das crianças. Melhora a autoconfiança da criança Crianças com dificuldade de aprendizado tendem a ser mais inseguras em relação ao seu futuro. No entanto, quando a relação família-escola é próxima, esses problemas são contornados, pois é feito um trabalho individualizado para desenvolver essa dificuldade do aluno. Dessa forma, a criança se sente mais segura em relação à sua própria capacidade e tem mais chances de ter um futuro promissor. Melhora na qualidade da educação A educação, como um todo, tem muito a ganhar com essa parceria entre família e escola. Isso porque, quando ambas as partes trabalham juntas, fica mais fácil encontrar soluções e novas formas de melhorar o processo de aprendizado dos alunos. Nesse contexto, todos saem ganhando: escola, pais, educadores e alunos. Cada escola tem uma comunidade própria, algumas já incluem em sua metodologia a exigência de uma participação ativa dos pais nas atividades escolares. Mas neste novo contexto social que vivemos é preciso que essa relação se eleve em novos níveis, com respeito e comunicação entre as partes. O mais importante é que a família compreenda que, apesar das dificuldades, a escola se mantém presente como um ambiente seguro e consciente das necessidades do aluno. E que a escola mantenha uma comunicação clara sobre as ações que tem tomado para manter o processo de aprendizagem da criança incluindo a família sempre que possível. 28 O objetivo de trabalhar para que essa parceria escola - comunidade aconteça, é com certeza colher os benefícios que a mesma deverá proporcionar para a educação quando há participação e apoio mútuo viabilizando resultados tanto na melhoria do ensino quanto na qualidade da relação entre os pais de alunos e a instituição de ensino. O papel da educação na escola pública é atingir a qualidade social para todos e cada um dos seus alunos como forma de garantir sistematicamente a apropriação do conhecimento acumulado pela humanidade e assim desenvolver as diversas habilidades, proporcionando contribuir para o desenvolvimento integral do sujeito histórico transformar a ter visão de mundo coesa, coerente e consistente, a fim de resolver conflitos individuais, de grupos e coletivos. Essa parceria tem como principal objetivo superar a forma tradicional dos conteúdos na escola quando esses são trabalhados para se conhecer e compreender a sociedade, a partir da problematização; supera a avaliação tradicional quando essa é realizada para se planejar a continuidade do processo; mas principalmente, quando o aluno for capaz de refletir, agir, dar respostas a questionamentos e fazer um texto agregando os conhecimentos que se apropriou pelo trabalho sistematizado. A escola junto à comunidade deve ser alicerçada em valores éticos, e deve também estimular, promover e oportunizar o processo de construção coletiva e participativa na sociedade para manter e também transformar de forma consciente, crítica, criativa e responsável. 29 CONSIDERAÇÕES FINAIS Formação Integral do aluno é um tema que está em pauta, e existe um movimento cada vez maior, fortalecendo a importância dessa amplitude dentro da educação; Porém as dificuldades são imensas, avançar rumo ao ensino de melhor qualidade, não é uma tarefa fácil, mas quando unimos forças, em distintas esferas sociais, a chance de sucesso aumenta consideravelmente. A conjunção da família e escola, ambas com o mesmo objetivo, trabalhando em conjunto, é possível se obter resultados incríveis. As comunidades que conseguiram essa união, alcançaram resultados extremamente positivos. Sendo assim, sabemos o caminho que devemos trilhar, o futuro do ensino no Brasil depende dessa reformulação, e quando conseguirmos aplicar a gestão democrática na prática, estaremos caminhando realmente rumo a melhoria da qualidade de ensino no país, resultando na formação de cidadãos conscientes que possam contribuir e transformar positivamente a comunidade onde vive. 30 REFERÊNCIAS AIX SISTEMAS. 2020. Relação entre escola e comunidade: Qual sua importância? (aix.com.br).) Acesso 06.08.2021. NETZEL, Eliane do Rocio. 2016. A importância da participação da família na vida escolar do aluno (diaadiaeducacao.pr.gov.br).EI - Centro de Referência em Educação Integral. Educação Integral. (https://educacaointegral.org.br/conceito/). SILVA, Michele Pereira. A participação da comunidade escolar na gestão democrática: Os mecanismos de participação. 2014 (https://lunetas.com.br/educacao-integral). 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