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Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari TUMORES ÓSSEOS E PARTES MOLES - 26/06/21 ● As metástases e os tumores hematopoiéticos com manifestação no osso têm incidência muito maior do que as neoplasias primárias. ● As neoplasias primárias geralmente são benignas. Tumores indolentes e assintomáticos que são descobertos acidentalmente em exames de imagem. Por outro lado, temos os sarcomas, que possuem alta letalidade. ● Metástases ósseas: grande importância, agregam morbimortalidade aos pacientes oncológicos. ● Sintomas: dor, crescimento da área afetada e fratura patológica. ● Causa: geralmente, desconhecida. Pode haver mutações genéticas ou condições que predispõem, como infartos ósseos, osteomielite crônica, radiação prévia e uso de próteses. ● Fatores relevantes: idade, tipo de osso, área específica do osso, aparência radiográfica da lesão (limites, se é osteolítica/osteoblástica…), histologia → os tumores repetem um padrão, geralmente: ○ Osteossarcoma: adolescência, afeta mais o joelho (fêmur distal e tíbia proximal), iniciando na metáfise. ○ Condrossarcoma: adultos (mais de 40 anos de idade), pelve e extremidades proximais. ○ Histologia: podemos ter dois tumores diferentes com apresentação histológica bem parecida, precisamos associar com outros dados. TUMORES METASTÁTICOS ● Mais frequentes de todas as neoplasias malignas dos ossos ● Sítio primário: pode ser conhecido ou não. Em adultos mulheres, o primeiro local que deve ser pensado é a mama. Nos homens, especialmente a próstata. Outros: pulmão, tireoide ou rim. Em crianças, neuroblastoma, Tumor de Wilms, osteossarcoma e rabdomiossarcoma. ● Clínica: geralmente, lesões dolorosas e múltiplas. Porém, podem ser lesões solitárias. ● Localizações mais comuns ○ Metástases no esqueleto axial, fêmur e úmero. ● Acometem preferencialmente a medula óssea ○ A medula óssea é o local mais vascularizado do osso > mais fácil da célula chegar e ambiente mais propenso para a célula neoplásica se desenvolver (nutrição) ○ Fluxo sanguíneo é mais lento > cél neoplásica chega e tem tempo para expressar fatores que estimulam a sua fixação no osso ● Radiologia: líticas (maioria), blásticas, mista ○ Osteolítica: área mais escura que o osso adjacente ○ Blástica: CA de próstata ○ Mista: áreas líticas e áreas blásticas Fêmur. Lesão na região medular. → metástase é uma possibilidade plausível Diferente do normal, é uma lesão única (seta cheia). A seta pontilhada mostra áreas de necrose e hemorragia. Histologia: proliferação de cél com citoplasma claro, células amplas, monomórficas e extensas áreas de hemorragia entre elas. Essa histologia lembra metástase de carcinoma de células renais. Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari Coluna vertebral. Múltiplos nódulos ao longo dos corpos vertebrais. Pode ser metástase de CA de próstata ou de mama, por exemplo, depende do contexto clínico e da biópsia. A histologia da metástase costuma ser semelhante à histologia do tumor primário. TUMORES PRIMÁRIOS DO OSSO OSTEOSSARCOMA ● Dentro dos tumores formadores de osso ● Tumor mesenquimal maligno que deriva da proliferação de osteoblastos atípicos e que produz matriz óssea ● Epidemiologia: ○ Dentre os tumores ósseos malignos, perde para metástases e para os tumores hematopoiéticos. Tumor maligno primário não-hematopoético mais comum do osso. ○ Sexo masculino, 75% dos casos afeta adolescentes, 25% (segundo pico) em pcts mais idosos ● Localização: joelho > fêmur distal ou tíbia proximal (65% dos casos) ○ Outras: quadril, ombro, mandíbula ● Clínica ○ Padrão de pct: adolescente do sexo masculino com tumor no joelho ○ Dor que costuma ter caráter evolutivo (pior ao longo do tempo), aumento de volume da área afetada e fratura súbita (a lesão deixa o osso mais frágil) ● Raio-X ○ Massa blástica ou mista e destrutiva, especialmente no joelho Esquerda: massal mal delimitada que afeta a metáfise da tíbia, escurecendo sua parte proximal. As setas delimitam mais ou menos a lesão, porém os limites são pouco precisos, a lesão até infiltra partes moles. Na superior esquerda, a seta aponta o periósteo. No osteossarcoma, a lesão cresce, infiltra a cortical e acaba empurrando o periósteo, que se desloca da cortical do osso, como vemos na imagem (imagem triangular → triângulo de Codman). Embora o triângulo de Codman seja frequente no osteossarcoma, não é patognomônico dessa condição. Figura direita: imagem radiodensa que infiltra e destrói a região cortical, se estendendo a partes moles, lesão mal delimitada. À esquerda dessa imagem, também vemos o triângulo de Codman (seta), que nos auxilia no diagnóstico. ● Etiologia ○ Mutações gênicas: gene RB, p53, p16, CDK4,... → estão associadas. São genes envolvidos na regulação do ciclo celular e/ou da proliferação celular. Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari ● Subtipos: porção anatômica do osso; grau de diferenciação; multicentricidade; primário ou secundário; variantes histológicas ○ Osteossarcoma que surge na região medular, pouco diferenciado, lesão única → mais comum ○ Há variantes histológicas, mas vamos focar apenas naquele que deriva da proliferação de osteoblastos e que produz matriz óssea ○ Primário e secundário ■ Primário: surge em um osso previamente sadio → mais comum ■ Secundário: surge em um osso previamente doente (ex. osteomielite crônica ou osso já submetido a algum tto, como radioterapia) → costumam ocorrer nos idosos Massa mal delimitada, radiodensa (produtora de osso), não respeita os limites do osso (infiltra partes moles) → já pensamos em lesão maligna. Macroscopia abaixo do raio-x: massa brancacenta, sólida, mal delimitada que infiltra e destrói a cortical. Na biópsia, vemos que essa massa provém da proliferação de osteoblastos atípicos, os quais produzem esse material arroxeado, que é a matriz óssea. Figura da esquerda: fêmur distal. Seta cheia aponta a cortical → desaparece na parte inferior por causa do tumor (seta pontilhada). Tumor sólido, pardacento, limites pouco precisos, infiltra a cortical e eleva o periósteo (seta curva = triângulo de Codman). A estrela é a área entre o periósteo descolado e a cortical destruída, que seria o triângulo no raio-x. Na histologia, vemos osteoblastos atípicos (seta cheia): volumosos, nucléolos diferentes, proliferados. Eles produzem matriz óssea, que pode ser mineralizada (com íons fixados) ou não mineralizada (só proteínas = osteoide). No osteossarcoma, é comum haver osteoide, pois as cél neoplásicas proliferam muito e produzem muita matriz, não havendo tempo hábil para mineralizar essa grande qt de matriz. Na fig esquerda, a seta pontilhada aponta matriz óssea, provavelmente já mineralizada. Nas figuras da direita, a seta pontilhada aponta matriz óssea provavelmente Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari não mineralizada, pois é mais rosa, mais clara. Na esquerda, o círculo mostra figuras de mitose atípicas, que também podem ser encontradas na intimidade do tumor. ● Evolução ○ Metástases: hematogênicas (pulmões, ossos, cérebro,...) ○ Prognóstico: grau de diferenciação, elevação da fosfatase alcalina (associação com metástases), proteína do choque térmico 72 (quando expressa, indica boa resposta à quimioterapia), expressão da glicoproteína P nas células neoplásicas (sinal de recidiva sistêmica, então essa expressão é ruim → glicoproteína P = prognóstico Pior), índice de necrose de Huvos pós quimioterapia. ■ Quando falamos de necrose, geralmente tem associação com prognóstico pior. Porém, aqui, estamos falando do tumor pós quimioterapia! Então, ter grandes áreas de necrose é um sinal de BOM prognóstico, já que a intenção da QT é matar as cél tumorais. Se o índice for maior que 90% de necrose do tumor, o prognóstico é melhor. ○ Sobrevida média de 60 a 70% em cinco anos OSTEOCONDROMA (EXOSTOSE OSTEOCARTILAGINOSA) ● Tumor formador de cartilagem ● Excrescência óssea revestida por cartilagem ● Tumor benigno mais frequente dos ossos ● Origem: cartilagem de crescimento ● Localiza-se na metáfise de ossos longos, mas ocasionalmente pelve, escápulae costela ● Epidemiologia: primeira e segunda década de vida (ainda tem cartilagem de crescimento) ○ Homens-mulheres 3:1 ○ Geralmente, lesão solitária, mas pode ser múltipla. ● Patogênese: pequena protusão da cartilagem de crescimento → essa projeção se ossifica → no final, temos um osso maduro, com cortical e medular, porém que permanece com uma capa de cartilagem ao redor. ● Clínica e complicações ○ Assintomáticos até dor, que pode estar associada à fratura da lesão. ○ Deformação da metáfise, interferindo no crescimento do membro. ○ Transformação maligna → condrossarcoma (lesão única - possibilidade de 1%. Lesão múltipla 5-11%). Esquerda: protuberância óssea revestida por cartilagem (tecido mais brilhante). Meio: fragmento de costela com protuberância óssea revestida por cartilagem (seta cheia aponta a cartilagem, um tecido brancacento e brilhante). Direita: apenas a lesão. Aspecto mais séssil (e não pediculado). Ao redor da lesão, tecido brancacento e brilhante. Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari Microscopia: osso, com medular e pequena cortical, revestida por um tecido cartilaginoso (seta cheia, mais arroxeado). CONDROSSARCOMA ● Tumor maligno formador de cartilagem ● Epidemiologia ○ 2x mais homens do que mulheres, mas alguns autores falam que afeta igualmente ○ Após os 40 anos de idade - maior parte. Raro antes dos 20 anos e muito raro antes dos 10. ● Clínica: massas dolorosas e de crescimento progressivo, podendo haver fraturas patológicas. ● Mais comum: condrossarcoma clássico central; esqueleto axial ou ossos longos próximos a ele (ex. fêmur) e especialmente na porção central = medular do osso Raio-x: grande massa no fêmur proximal, de limites imprecisos e com focos de calcificação. Meio: massa de aspecto azulado e brilhante na região central do osso. Nesse caso, respeita os limites do osso. Microscopia: condrócitos atípicos. A questão de a lesão ser mal ou bem delimitada pode estar associada ao grau de diferenciação dos condrossarcomas: ● Graus 1 a 3: celularidade, atipia citológica e atividade mitótica ○ 1: bem diferenciado ○ 2: moderadamente diferenciado ○ 3: pouco diferenciado Muita celularidade, muita atipia e muita mitose → grau 3 ● Prognóstico: grau (grau 3= pior prognóstico) e tamanho do tumor (>10cm=mais agressivo) ● Metástases: pulmão e esqueleto ● Sobrevida (5 anos): 90% (grau 1), 81% (g 2) e 43 % (g 3) ● Lesão mal delimitada → esperamos lesão pouco diferenciada. Lesão bem delimitada → esperamos lesão grau 1, bem diferenciada. SARCOMA DE EWING/PNET (tumor neuroectodérmico primitivo) ● Tumor maligno de origem neuroectodérmica ● Clínica: tumor agressivo, crescimento rápido, dor, tumefação, limitação de função, anemia, leucocitose e febre; (ou seja, pode dar sintomas gerais, sistêmicos, pode até confundir com infecção) ● Rx: tumor lítico destrutivo, especialmente na diáfise e na metáfise de ossos longos e em alguns ossos chatos ● Idade: 5 a 15 anos, com metástases precoces ● Metástases precoces para pulmão, fígado e outros ossos; metástases para linfonodos em cerca de 20% dos casos ● Diagnóstico e tto precisam ser rápidos! Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari Raio-x: lesão infiltrativa de limites pouco precisos, envolve córtex e medula, localiza-se na diáfise. Macroscopia: osso longo, lesão infiltrativa, de limites pouco precisos, medula e córtex, diáfise. Microscopia: células monomórficas, núcleos uniformes, hipercromáticos e basofílicos, citoplasma escasso, células de formato arredondado ou ovalado, com padrão difuso de crescimento (não tem um arranjo específico). É um dos tumores de células pequenas, redondas e azuis (núcleo muito basofílico). MIELOMA MÚLTIPLO ● Definição: Neoplasia de plasmócitos com comprometimento esquelético multifocal ○ Na maior parte das vezes, esperamos o comprometimento do esqueleto de maneira multifocal. Porém, pode haver plasmocitoma solitário. ● Epidemiologia ○ Homens, afrodescendentes, 50-70 anos ● Clínica e complicações ○ Como a lesão ocorre dentro do osso, na região medular, pode haver dor óssea, compressão da medula e das raízes espinhais, osteoporose (plasmócitos neoplásicos produzem fatores que inibem os osteoblastos e estimulam os osteoclastos → redução da massa óssea → osteoporose → fraturas). ○ Maior tendência a infecções ■ Plasmócitos produzem muitas imunoglobulinas, porém ocorre grande produção de um único tipo de Ig e que é, ainda, alterada, não é normal → gera pico monoclonal nos exames → chamamos essa Ig de “componente M” ● Componente M = produção de uma Ig específica = pico monoclonal ○ Geralmente é IgG, seguida de IgA ● Laboratório: ○ em 99% há eliminação de cadeias leves (proteína de Bence-Jones) pelos rins; ■ eliminação de cadeias leves, como se estivesse eliminando um pedacinho da imunoglobulina ○ “proteína M” na eletroforese de proteínas séricas ○ anemia normo normo ■ medula ocupada pelos plasmócitos neoplásicos ○ Rouleaux (“adesão, empilhamento”) de hemácias; ○ aumento do VHS ■ alteração das cargas elétricas das células da corrente sanguínea ○ hipercalcemia Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari ■ osteoclastos > muita reabsorção óssea ● Diagnóstico: Biópsia ou aspirado de medula óssea: plasmocitose clonal, representada por plasmócitos atípicos ● Prognóstico geralmente desfavorável. Não esperamos a cura do pct, mesmo com transplante. Tratamos as complicações apenas. Sobrevida de 4 a 6 anos. ● Localização: esqueleto axial, especialmente coluna vertebral. Mas pode afetar pelve, costelas, esterno e crânio. Tumores destrutivos. Lesões insuflantes e com aspecto lítico no crânio. Plasmócitos atípicos substituindo as células normais da medula óssea. Pensando num pct de mais idade, era para ter menos células e mais tecido adiposo. Figura mais à direita: plasmócitos atípicos, com gotículas do citoplasma, as quais possuem imunoglobulinas em seu interior. TUMORES DE PARTES MOLES ● Partes moles: tecido não epitelial excluindo-se esqueleto, articulações, sistema nervoso central e tecidos hematopoéticos e linfoides ○ Ex. tumores derivados de tec adiposo, tec fibroso, musc liso/esquelético, bainha nervosa, etc. ● Comportamento biológico ○ Os benignos são mais frequentes do que os malignos, exceto na neoplasia de músculo esquelético ● Epidemiologia ○ Menos de 1% de todos os CA, porém são 2% da mortalidade por CA. Ou seja, quando malignos, são muito agressivos. ○ 15% ocorre em crianças, aumentando a incidência com o passar da idade ● Localização: maioria surge nas extremidades (especialmente coxa) ● Patogênese: maioria esporádica, sem causa predisponente conhecida ○ Hipótese: células tronco mesenquimais pluripotentes que adquirem mutações somáticas em oncogenes ou genes supressores de tumor > proliferação de cél tumorais ● Clínica: desde lesões autolimitadas benignas até neoplasias agressivas ● Prognóstico: depende do diagnóstico preciso, do grau de diferenciação da lesão, do tamanho e da profundidade. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais bem diferenciada a lesão, menor e mais superficial, melhor o prognóstico. Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari LIPOMA ● Tumor benigno derivado de tecido adiposo ● Tumor de partes moles mais comum no adulto ● Subtipos morfológicos e moleculares ● Moles, móveis, indolores (exceto angiolipoma) e encapsulados (facilita a remoção da lesão) ● Geralmente surgem no tecido subcutâneo das extremidades proximais e tronco ● Muitas vezes, retirada por questão estética, mas às vezes incomoda. Nódulo amarelo, untuoso, de aspecto gorduroso e brilhante. Na imagem sup, lipoma da superfície serosa do ID. Na inf, lipoma do subcutâneo. Proliferação de adipócitos muito semelhantes aos normais, só sabemos que é lipoma porque nos foi informado. LIPOSSARCOMA ● Tumor maligno derivado do tec adiposo ● Um dos sarcomas mais comuns no adulto (50-60 anos) ● Subtipos morfológicos ○ bem diferenciado ○ mixoide ○ pleomórfico Podem ter comportamento indolente, intermediário ou mais agressivo. ● Geralmente surgem nos tecidos moles profundos das extremidadesproximais e no retroperitônio. Quando comparado ao lipoma, surge em regiões mais profundas e com maiores dimensões. Lesão bem delimitada, amarela, de superfície untuosa, porém maior do que o lipoma. O volume da lesão e a localização (mais profunda) ajudam a diferenciar do lipoma. Adipócitos mais imaturos, cheios de lobulação dentro da célula → lipoblastos pleomórficos. LEIOMIOMA ● Frequentemente surge no útero, mas também a partir de músculos eretores de pelos, tecidos moles profundos e camadas musculares do intestino, etc (ou seja, qualquer músc liso) Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari ● Leiomiomas de partes moles geralmente tem de 1 a 2 cm. O leiomioma uterino, por sua vez, pode ter dimensões muito variadas. Proliferação de células musculares lisas, que se organizam em feixes que se cruzam em diferentes direções. No slide, os feixes estão paralelos, mas é porque é só uma parte do tumor. LEIOMIOSSARCOMA ● Tumor maligno que surge a partir de células musculares lisas ● Responsável por 10 a 20% dos sarcomas de partes moles ● Adultos; mulher > homem ● Tecidos moles profundos das extremidades e do retroperitônio. Ou seja, localização mais profunda. ○ Tumores superficiais: geralmente pequenos e de bom prognóstico. ○ Retroperitônio: grandes e de pior prognóstico. ● Massas firmes e indolores Lesão com celularidade muito alta (mais alta do que do leiomioma) e muitas atipias celulares. Pleomorfismo, aberrações nucleares e multinucleação. Figuras de mitose (não esperamos muito nos leiomiomas). HEMANGIOMAS ● Tumores vasculares ● Grupo heterogêneo de lesões benignas ● Hemangiomas infantis (juvenis): são o tipo mais comum, presentes em 10% da população e com alta taxa de regressão espontânea (ao longo do tempo, os vasos vão colabando, trombosando, até o tumor desaparecer) ● Segundo o tipo de vaso proliferado: Larissa Murici Sousa - 71 C - @medcomlari ○ hemangiomas capilares: mais prevalentes. Pequenos canais vasculares revestidos por endotélio único e circulados por pericitos. Setas apontam para canais/espaços vasculares de tamanhos variados e revestidos por camada única de epitélio. Lembrando que é uma lesão benigna, sendo que a maior preocupação é a estética. ○ cavernosos ○ arteriovenosos QUESTÃO Com relação aos tumores ósseos, assinale a alternativa com informações INCORRETAS: a) O mieloma múltiplo é uma neoplasia plasmocitária que se origina a partir dos linfócitos B b) Infarto ósseo prévio e osteomielite crônica podem funcionar como fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias ósseas c) As neoplasias ósseas primárias estão entre as cinco neoplasias mais frequentes/incidentes em humanos. ERRADA, são pouco incidentes. d) O Sarcoma de Ewing/PNET é um tumor de limites imprecisos na maioria dos casos ---
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