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Aluna: Loren Montanha Costa – Proliferação celular – Medicina TXXX São tumores malignos primários de osso que são caracterizados pela produção de osteóide ou osso imaturo pelas células malignas. São tumores incomuns. É um tumor incomum. É a neoplasia óssea mais prevalente na população infanto-juvenil (0 a 19 anos), correspondendo de 3 a 5% de todas as neoplasias nesta faixa etária. Apresenta um pico de incidência entre os 10 e 19 anos de vida (2ª década de vida), mais frequente no sexo masculino, acometendo principalmente ossos longos em região de metáfise. Os principais sítios de apresentação são: fêmur, tíbia, região proximal do úmero, podendo ocorrer fraturas patológicas nesses pacientes. Em crianças o osteossarcoma é o tumor maligno primário. Mas quando acomete adultos são considerados neoplasias secundárias, atribuídos a transformação sarcomatosa da doença de Paget do osso, sarcomas secundários em osso irradiado, ou outra lesão benigna. Irradiação prévia ou quimioterapia. Doença de Paget, displasia fibrosa e outras lesões ósseas benignas: pacientes com osteossarcoma com mais de 40 anos de idade são frequentemente associados à doença de Paget, uma doença focal, distúrbio esquelético caracterizado por uma taxa acelerada de renovação óssea. Condições hereditárias. Questões relacionadas ao crescimento ósseo, estirão. A maioria dos pacientes com osteossarcoma apresentam dor localizada, geralmente de vários meses de duração. A dor frequentemente começa após uma lesão e pode aumentar e diminuir com o tempo. Sintomas sistêmicos como febre, perda de peso e mal-estar geralmente estão ausentes. A descoberta mais importante no exame físico é uma massa de tecido mole que, frequentemente, é grande e sensível à palpação. Osteossarcomas tem uma predileção pela região metafisária dos ossos longos. Pode ter alteração na marcha. Osteossarcoma de baixo grau: O osteossarcoma intramedular de baixo grau constitui 1 a 2% dos casos e geralmente afeta indivíduos na 3ª ou 4ª década de vida. As lesões comumente envolvem fêmur distal ou tíbia proximal. A radiografia normalmente revela uma lesão lítica sem caráter deagressividade, ou mista, com áreas blásticas e líticas. São tratadas apenas com cirurgia, sem indicação de tratamento sistêmico adjuvante. Osteossarcoma de superfície: Parosteal: São tumores indolentes que acometem a superfície dos ossos longos, poupando o canal medular. O pico de incidência é na 3ª década de vida, afetando mais mulheres do que homens. Na maior parte dos casos, o tratamento é cirúrgico apenas. Periosteal: São tumores justacorticias mais agressivos que a variante parosteal, acometendo 1 a 2% dos casos. Localizam-se preferencialmente no fêmur distal ou tíbia proximal em adultos jovens. A radiografia revela os sinais clássicos de triângulo de Codman. O tratamento inclui cirurgia e quimioterapia, devido ao risco de 20% de doença metastática nesses casos. Osteossarcoma de mandíbula: Esse subtipo tende a ocorrer em pacientes mais idosos, com um curso indolente. Entretanto, trata-se de uma variante pouco sensível a quimioterapia, com altas taxas de recidiva local e à distancia Osteossarcoma extraósseo: É o subtipo raro de osteossarcoma de alto grau. Envolve partes moles, sendo geralmente secundário à radioterapia. Assim como nos sarcomas de partes moles, o tamanho do tumor constitui um importante fator prognóstico. Osteossarcomas convencionais (intramedular): Corresponde a 90% de todos os osteossarcomas. * Diagnóstico negligenciado pela inefrequencia 901. 1- Não responde ao medicamento e acorda a criança a noite. * Fratura patológica Aluna: Loren Montanha Costa – Proliferação celular – Medicina TXXX Geralmente envolvem metáfise de ossos longos e são mais comuns em adolescentes e jovens adultos. Podem ser subclassificados como osteoblástico (50%), condroblástico (25%) ou fibroblástico (25%). Osteoblástico: Produção abundante de osteoide e tecido matriz óssea em associação com células tumorais malignas. Alguns tumores contém trabéculas espessas de matriz osteoide que formam uma rede anastomosa irregular. Histologia: material osteoide eosinofílico (setas amarelas) produzidos por osteoblastos pleomórficos malignos com ocasionais células osteoblásticas gigantes malignas (ponta de seta branca). Condroblástico: A produção de matriz cartilaginosa é evidente na maior parte do tumor. Esses focos condroblásticos são misturados com células fusiformes malignas que produzem trabéculas ósseas. Histologia: condrócitos malignos e áreas em transformação em matriz osteoide associada a células malignas aprisionadas (setas). Fibroblástico: São predominantemente compostos por estroma de células fusiformes de alto grau que contém apenas áreas focais de produção óssea. Histologia: células fusiformes malignas sem produção obvia de osteoide (A) e áreas claras contendo matriz osteoide (B, setas), associado a células tumorais malignas pleomórficas. Os osteossarcomas tipicamente se manifestam como massas crescentes dolorosas, embora uma fratura patológica possa ser o primeiro sinal. No raio X usualmente mostra grande massa destrutiva blástica e lítica mista, com margens infiltrantes pouco distintas. O tumor frequentemente atravessa o córtex e levanta o periósteo, resultando na formação ósse a periosteal reativa. Uma sombra triangular no filme do raio X entre o córtex e o periósteo elevado (triangulo de Codman) é característico dos osteossarcomas. Tipicamente se disseminam por via hematogênica, no momento do diagnóstico, aproximadamente 10-20% dos pacientes apresentam metástases pulmonares demonstráveis e grande número apresenta metástases microscópicas. O primeiro teste diagnóstico a levantar suspeita de tumor ósseo primário é uma radiografia simples da área afetada. Características: destruição do padrão normal do osso trabecular, margens indistintas e nenhuma resposta óssea endosteal. O osso afetado é caracterizado por uma mistura de áreas radiodensas e radiolúcidas, destruição do córtex e novo osso periosteal em formação.com formação do triangulo de Codman. Quando confirmada por biópsia percutânea, deve- se solicitar hemograma completo, bioquímica, transaminases, função renal e hepática. Recomendam raio X e ressonância magnética da região acometida, tomografia de tórax e cintilografia óssea. responde pouco a quimio . * Fosfatase alcalina e LDH altos : enzimas produzidas pelo osso em produção * metástase
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