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Antibióticos O que é um antibiótico É uma substância produzida por um organismo que mata ou impede o crescimento de outro organismo. Introdução Profilaxia: • Técnica controversa (resistência X benefício); • Empregado em casos de cirurgias que se deve evitar ao máximo infecções; • Cefazolina e amoxicilina são agentes de escolha; • Profilaxia não cirúrgica para indivíduos com predisposição a infecções (tratado com antineoplásico, imunossupressores e corticoides). Tratamento empírico: É aquele que o uso inicial do antimicrobiano se baseia nos agentes mais prevalentes da manifestação clínica, sendo indicado quando a identificação dos microrganismos ainda não foi realizada. Tratamento específico: É realizado mediante identificação do microrganismo por meio de teste laboratorial ou quando a manifestação é característica do microrganismo. Farmacodinâmica Concentração Inibitória Mínima (CIM): • Corresponde à menor concentração do fármaco capaz de inibi a multiplicação de determinada cepa bacteriana; • Bactérias são consideradas sensíveis quando a CIM ficar abaixo de 1 ug/mL. Concentração Bactericida Mínima (CBM): • Corresponde a menor concentração de fármaco, in vitro, capaz de destruir culturas de microrganismos; • Verificar dissociação entre in vitro e in vivo; • Altas concentrações para ação antibacteriana impossibilitam seu uso dada a toxicidade. Considera-se bactérias resistentes às doses. Atividade Concentração-dependente e tempo-dependente: Dentre tantas classificações utilizam-se parâmetros farmacocinéticos/farmacodinâmicos para melhorar a eficácia terapêutica e evitar cepas resistentes. • Fármacos concentração-dependente: aminoglicosídeos, fluoroquinolonas: quanto maior a concentração plasmática acima da CIM maior a erradicação. • Fármacos tempo-dependente: beta-lactâmicos, tetraciclinas e macrolídeos – eficácia está relacionada ao tempo em que a concentração fica acima da CIM. Características mistas para glicopeptídeos. Bactérias Estruturas: • Parede celular: contém peptideoglicanas • Membrana plasmática: dupla camada de fosfolipídeos e proteínas *A parede celular juntamente a membrana plasmática formam um envelope bacteriano • Citoplasma: contém enzimas, ribossomos, moléculas intermediárias (envolvidas no metabolismo) e íons inorgânicos • Único cromossomo, contendo toda a informação genética, está no citoplasma sem membrana circundante; podem ter cápsula, flagelos e pillis; podem tem membrana externa (fora da parede celular). GRAM + • Possuem membrana externa com estrutura simples; • Peptideoglicanas (50%); • Polímeros ácidos (40 a 45%); • Proteínas e polissacarídeos (5 a 10%). - Bacilos, Estreptococos, Estafilococos, Enterococos. GRAM- • Membrana externa com estrutura complexa: espaço periplasmático, camada de peptideoglicana, membrana externa de dupla camada lipídica, componentes dessa membrana externa são formados por lipopolissacarídeos complexos. A presença dessa MP pode evitar a ação de agentes antibacterianos e também impede o acesso fácil da lisoenzima (enzima microbicida encontrada em leucócitos, lágrima e em outros líquidos teciduais) > que fragmenta a peptideoglicana. - Escherichia coli, Salmonella, Helicobacter Infecções Bacterianas Fármacos antimicrobianos – Antibióticos Substância produzida por microrganismos (fungos ou bactérias) capazes de inibir a reprodução ou destruir outros microrganismos. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM: • NATURAIS: Produzidos por culturas de microrganismos e utilizados sem modificação na sua estrutura. Exemplo: fungos – penicilina; bactérias – bacitracina. • SINTÉTICOS: Sintetizados em laboratório. Exemplo: sulfas • SEMI-SINTÉTICOS: Produzidos por microrganismos e antes de ser utilizado sofre alteração em laboratório. Exemplo: tetraciclinas. • BIO-SINTÉTICOS: Produzidos por uma cultura de microrganismos, após introdução de substância química que produzirá alteração no produto. Exemplo: Penicilium produz Penicilina G e quando nele é introduzido um precursor, produz Penicilina V. QUANTO AO ESPECTRO DE AÇÃO: • ESPECTRO ESTREITO: Antibióticos que atuam somente em um grupo único ou limitado de microrganismos. Exemplo: penicilina natural, atua somente sobre bactérias Gram (+). • ESPECTRO ESTENDIDO: Antibióticos eficazes contra bactérias Gram (+) e, também, contra um número importante de bactérias Gram (-). Exemplo: ampicilina. • AMPLO ESPECTRO: Antibióticos que atuam contra uma ampla variedade de espécies microbianas. Exemplo: tetraciclinas, cloranfenicol Risco de resistência e superinfecções. QUANTO AO MODELO DE AÇÃO: • BACTERICIDAS: Causam a morte das bactérias. Exemplo: penicilinas; cefalosporinas; aminoglicosídeos; quinolonas; vancomicina; metronidazol. • BACTERIOSTÁTICOS: Inibem o crescimento bacteriano > há a necessidade da ação do sistema imunológico para eliminação do patógeno. Exemplo: eritromicina; clindamicina; tetraciclina; sulfonamidas; cloranfenicol. Mecanismo de ação dos antibióticos Os antibacterianos podem ser divididos pelo mecanismo de ação, principalmente nos seguintes grupos: 1. Atuam no metabolismo intermediário (agentes que interferem na síntese ou na ação do folato) 2. Atuam sobre a parede celular (agentes beta-lactâmicos) 3. Atuam na síntese de proteínas (agentes que comprometem a síntese proteica bacteriana) 4. Atuam na síntese de ácidos nucleicos 5. Atuam na membrana celular 1. Agentes que interferem na síntese ou na ação do folato: - A biossíntese do folato é uma via metabólica encontrada nas bactérias e não em humanos - Folato é necessário para a síntese de DNA tanto nas bactérias quanto em humanos. Os humanos necessitam obtê-lo na dieta. A bactéria não consegue utilizar o folato “pronto”, ela necessita sintetizá- lo. • Sulfonamidas: Descobertas em 1930 – Sulfanilamida; Importância diminuída: crescente aumento de resistência; - Sulfametoxazol (em associação com a trimetoprima) - Sulfassalazina (pouco absorvida – colite ulcerativa) - Sulfadiazina • Trimetoprima: Interfere na ação; é similar à estrutura do folato Usos clínicos: O sulfametoxazol e trimetoprim, bacteriostáticos quando isolados, apresentam atividade bactericida associados. O trimetoprim tem afinidade maior pela diidrofolato – redutase bacteriana que humana (baixa toxicidade) - Sulfonamidas: Em combinação com a trimetoprima: Pneumocystis jirovecii Sulfassalazina: doença inflamatória intestinal - Trimetoprima: Em infecções do trato urinário e respiratório (ocasionalmente) Aspectos farmacocinéticos: - Sulfonamidas: a maioria é administrada oralmente e são bem absorvidas pelo TGI, exceto as de ação intestinal e aquelas de uso tópico. São metabolizadas no fígado. Excreção renal. - Trimetoprima: bem absorvida por via oral e amplamente distribuída pelos tecidos e líquidos corporais. 2. Agentes beta-lactâmicos (interferem na síntese da parede celular) - Interferem na síntese da parede celular bacteriana: composta de peptideoglicana - A parede celular é responsável pela manutenção da forma, proteção, sustentação, hipertonicidade. Evita a ruptura osmótica (pressão osmótica interna muito mais elevada que a dos mamíferos) - O crescimento e divisão requer biossíntese de novo material - A maioria dos beta-lactâmicos impede as ligações cruzadas (que são diferentes nas bactérias) dos peptídeos se ligarem às cadeias tetrapeptídicas laterais - São bactericidas • Penicilinas, cefalosporinas, monobactama e carbapanêmicos: inibem a transpeptidação final • Ciclosserina (análogo da alanina): impede a adição dos 2 resíduos terminais de alanina à cadeia lateral do ácido murâmico (inibição competitiva) • Vancomicina: inibe a liberação do bloco de construção do transportador evitando a sua adição à extremidade em crescimento da peptideoglicana PENICILINA: - efeitos demonstradosem 1941 (Inglaterra) - são extremamente eficazes e amplamente utilizadas - podem ser destruídas por amidases e beta-lactamases bacterianas - são os fármacos de escolhas para o tratamento de muitas infecções, geralmente combinadas com outros antibióticos Tipos de penicilina e sua atividade bacteriana • Penicilinas naturais: Penicilina G (Bezilpenicilina) – amplo espectro de ação - fármaco de primeira escolha para várias infecções - restrições: baixa absorção no TGI e suscetibilidade às beta-lactamases • Penicilinas semissintéticas: Com incorporação de diferentes cadeias laterais ao núcleo da penicilina (em R1) - Penicilinas resistentes às beta-lactamases: Meticilina, Oxacilina, Dicloxaciclina (a maticilina é altamente tóxica praticamente não é utilizada - Aminopenicilinas (penicilinas de largo espectro): Ampicilina e amoxicilina; combinação da amoxicilina com o ácido clavulânico Alguns usos clínicos: • Meningite bacteriana (Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae) – Benzilpenicilina (IV) • Infecções dos ossos e articulações (Staphylococcus aureus) – Flucoxacilina • Infecções de pele e dos tecidos moles (S. aureus e S. pyogenes) – Bezilpenicilina e Flucoxacilina • Faringite (S. pyogenes) – Fenoximetilpenicilina (Penicilina V) • Otite média (S. pyogenes e Haemophilus influenzae), bronquite, pneumonia, infecções do trato urinário – Amoxicilina. Aspectos farmacocinéticos: • Absorção: incompleta pelo TGI, exceto a amoxicilina - A maioria atinge o intestino em quantidades suficiente para afetar a composição da flora - Amoxicilina é bem absorvida e inadequada para o tratamento de enterites por salmonella e shigella - Alimentos diminuem a absorção por diminuírem o esvaziamento gástrico e maior redução do meio ácido (administrar 30 a 60 minutos antes ou 2 a 3 horas após as refeições) - Barreira placentária: todas passam sem se mostrarem teratogênicas - LCR (líquido cefalo-raquidiano) e ossos: passam em concentração insuficiente para terapêutica, exceto quando estão inflamados (fase aguda da meningite e a medida que a infecção diminui, a barreira de permeabilidade é restaurada) Efeitos adversos: • Hipersensibilidade: o ácido reage com proteínas e comporta-se como hapteno causando reação imunológica (5% dos pacientes apresentam algum tipo de reação – de urticária a angioedema e, 1:100.000 – reações fatais) • Diarreia: quebra do equilíbrio normal entre a flora de microrganismos intestinais • Nefrite: embora todas possam causar, mais frequente com a meticilina • Neurotoxicidade: são irritantes para o tecido nervoso podendo causar convulsões em injeção intratecal ou em concentrações sanguíneas elevadas • Disfunção plaquetária: redução da agregação plaquetária com carbenecilina, ticarcilina e penicilina GC (associação a anticoagulantes pode ser perigosa) • Toxicidade catiônica: pelos íons Na+ ou K+ acompanhante da penicilina (cuidado em RN) CEFALOSPORINAS E CEFAMICINAS: mecanismo de ação semelhante às penicilinas Cefalosporinas: isoladas do fungo Cephalosporium Cefamicinas: produzinas por Streptomyces Primeira geração: alternativas à penicilina G contra estafilococos produtores de beta-lactamase; principais usos: ITU, vias aéreas, pele e tecidos moles. Exemplos: Cefadroxil – cefamax, Cefalexina – keflex, Cefalotina – keflin, Cefazolina – kefazol. Segunda geração: maior atividade, contra 3 outros grupos de Gram (-); Haemophilus influenzae, Enterobacter aerogenes e Neisséria – e menor atividade contra Gram (+); principais usos: infecções urinárias, vias aéreas, pele e tecidos moles. Exemplos: Cefaclor – ceclor, Cefamandol – cefadin, Cefoxitina – mefaxin, Cefuroxima – zinacef, zinnat. Terceira geração: baixa atividade contra Gram (+) e maior atividade contra Gram (-) e outros como a Serratia marcescens; principais usos: infecções urinárias, vias aéreas, pele e tecidos moles. Exemplos: Cefamet pivoxil – globacef, Cefixima – plenax, Cefodizima – timecef, Cefotaxima – cloforam, Ceftazidima – fortaz, Ceftriaxona – rocefin, Cefoperazona – cefazon. Quarta geração: excelente atividade contra Gram (-) e boa atividade contra vários Gram (+), semelhantes às cefalosporinas de primeira geração; principais usos: pneumonias, infecções urinárias baixas, infecções intra-abdominais e ginecológicas (associação com anaerobicidas), septicemias e febres em neutropênicos. “Uso preferencial em infecções hospitalares”. Exemplos: Cefepima – maxcef, Cefepiroma – cefram. OBS: Cefepiroma sem segurança para uso em gestante. Efeitos adversos: • Hipersensibilidade: 5 a 20% de reação cruzada com as penicilinas (evitar) e 1 a 2% em pacientes sem história de alergia às penicilinas • Hemorragia: efeito anti-vitamina K do cefamandol ou cefoperazona CARBAPENÊMICOS E MONOBACTÂMICOS: Foram desenvolvidos para combater bactérias Gram (-) produtoras de beta-lactamase resistente à penicilina. • Imipenem: um carbapenêmico com amplo espectro de ação Gram (+), Gram (-), aeróbicas e anaeróbicas • Aztreonam: um monobactâmico de espectro reduzido (bacilos aeróbicos Gram -) GLICOPEPTÍDEOS: Também foram desenvolvidos para combater bactérias Gram (-) produtoras de beta-lactamase resistente à penicilina. VANCOMICINA: É um antibiótico glicopeptídeo que atua na parede celular. Uso restrito para colite pseudomembranosa e, também para infecções estafilocócicas graves em pacientes alérgicos à penicilina/cefalosporina. 3. Agentes que comprometem a síntese da bactéria: Síntese proteica: feita pelos ribossomos → ribossomos bacterianos = subunidades 30s e 50s; ribossomos de mamíferos = subunidades 40s e 60s, ou seja, ação antimicrobiana seletiva Agentes microbianos interferem com a síntese proteica afetando vários estágios do processo → leitura errada do código genético → impedem a tradução e síntese proteica → proteína defeituosa. São bacteriostáticos (normalmente). TETRACICLINAS: • Largo espectro de ação Gram (-) e Gram (+) Infecções por Rickettsia e Chlamydia (infecção na conjuntiva e córnea); Como segunda escolha para pacientes alérgicos no tratamento de Mycoplasma e Leptospira; Tratamento de acne • A resistência generalizada a esses agentes → diminuição do uso clínico • As tetraciclinas competem com o RNAt pelo local de ligação no ribossomo Aspectos farmacocinéticos: • São administradas geralmente por via oral • Absorção irregular e incompleta (pode ser melhorada na ausência de alimentos) • Tetraciclinas são quelantes de íons metálicos (cálcio, ferro, magnésio e alumínio) → formação de complexos não absorvíveis • Possuem uma absorção reduzida na presença de leite, antiácidos e ferro Efeitos adversos: • Alterações gastrointestinais (irritação direta e alteração da flora) • Deficiência de vitamina B • Por serem quelantes de cálcio, são depositadas nos dentes e ossos em crescimento levando a hipoplasia dentária e óssea • Não devem ser administradas em crianças, gestantes e lactentes ANFENICOIS: Principal agente → Cloranfenicol • Inibe a síntese proteica ao se ligar à subunidade 50s do ribossomo (inibe a transpeptidação) Espectro de ação: • Amplo espectro (Gram -, Gram + e riquétsias) • É bacteriostático para a maioria das bactérias • É bactericida para Haemophilus influenzae Aspecto farmacocinético: • Uso oral (mais comum): absorção rápida e completa • Amplamente distribuído nos tecidos corporais, inclusive no líquido cefalorraquidiano Efeitos adversos: • Depressão grave da medula óssea: pancitopenia (diminuição de todos elementos celulares sanguíneos) • Efeito raro, mas pode ocorrer em doses muito baixas em alguns indivíduos • Reações de hipersensibilidade • Alteração da flora intestinal: alterações gastrointestinais AMINOGLICOSÍDEOS: Principais agentes → Gentamicina, estreptomicina, amicacina e neomicina • Bloqueiam o início do processo da síntese proteica → distorção do RNAm causando produção de proteínasdefeituosas • São bactericidas • Apresentam espectro de ação amplo Gram (+) e Gram (-) • Efeitos adversos: ototóxicos e nefrotóxicos MACROLÍDEOS: Principais agentes → Eritromicina, claritromicina, azitromicina • Estrutura formada por anel de lactona com um ou mais desoxiaçúcares conectados Mecanismo de ação: inibição da síntese proteica através da ligação com subunidade 50s dos ribossomos bacterianos (=cloranfenicol) Ação biológica: bacteriostáticos ou bactericida, dependendo da concentração e espécie bacteriana Espectro de ação: • Eritromicina é similar ao da penicilina • Azitromicina atua mais em Gram (-) Aspectos farmacocinéticos: • Poder ser por via oral ou parenteral (eritromicina) • Difundem-se bem pela maioria dos tecidos • Não penetra na BHE e penetra poco no líquido sinovial Efeitos adversos: toxicidade hepática com icterícia, distúrbios gastrointestinais são comuns e desagradáveis 4. Agentes que comprometem a síntese dos ácidos nucleicos: Os agentes podem interferir na síntese dos ácidos nucleicos bacterianos: • Pela inibição da DNA-girase (alteração da topoisomerase) • Inibindo a RNA-polimerase FLUOROQUINOLONAS: Agentes que inibem a DNA-girase Mais utilizada → Ciprofloxacina • Inibe a topoisomerase II que produz o enovelamento que permite a transcrição e replicação Espectro de ação: • Desenvolvimento de levofloxacina, moxifloxacina e gemifloxacina (retirada) para largo espectro (Gram -, Gram + e enterobactérias) • Uso para infecções complicadas do trato urinário • Infecções respiratórias e otites invasivas por pseudômonas • Osteomielite crônica • Gonorreia Como parte de um procedimento europeu, as quinolonas e Fluoroquinolonas foram revisadas: 1. Risco de efeitos colaterais graves incapacitantes, irreversíveis e restrição no uso 2. Nova advertência sobre o risco de aneurisma na aorta, tendinite, ruptura do tendão RIFAMPICINA: Agentes que inibem a RNA-polimerase É um dos agentes antituberculosos mais ativos e eficaz sobre a lepra Mecanismo de ação: forma complexos com RNA-polimerase impedindo formação do RNAm (somente em células procarióticas) Ação biológica: podem ser bacteriostáticos ou bactericidas (depende de concentração e alvo) Espectro de ação: atinge a maioria das bactérias Gram (+) e muitas Gram (-) Efeitos adversos: mais comuns → erupções cutâneas, febre e alterações gastrointestinais 5. Agentes que comprometem a membrana celular bacteriana: São agentes que causam a ruptura ou alteração da permeabilidade da membrana plasmática da bactéria. POLIMIXINAS: • Não depende da multiplicação bacteriana • Potencialmente tóxicos à célula humana Mecanismo de ação: • Agem como detergentes alterando os componentes fosfolipídicos da estrutura das membranas • Provocam deformação e perda de conteúdo citoplasmático de bactérias Gram – Efeitos adversos: devido à possibilidade de ação sobre a membrana plasmática de várias células, os efeitos podem ser graves e incluem nefrotoxicidade e neurotoxicidade Resumindo...
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