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Antimicrobianos: Drogas e Mecanismos

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9 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
FARMACOLOGIA BÁSICA U3 
Aula 02 – Antimicrobianos 
 
 “Drogas Curativas” 
 Bactericida (mata, lesa a parede) x bacteriostática 
(retarda a multiplicação). 
 Toxicidade Seletiva: 
 Nossos ribossomos têm 2 subunidades e são 
diferentes dos bacterianos, por isso é possível ter 
antibióticos específicos para ribossomos 
bacterianos sem provocar grandes danos para as 
células eucarióticas. A célula bacteriana também 
tem parede, outro alvo importante. 
 Drogas muito prescritas: gera resistência (pela 
falta de adesão ao tratamento, p. ex.) 
 Quase metade dos antibióticos são prescritos de 
forma inadequada (tempo do tratamento, bactéria 
associada à doença). Um problema disso é a 
resistência. 
 
 Antibiótico é substância biossintetizada por um ser 
vivo que pode ser cogumelo, bactérias, plantas e 
organismos superiores, com a capacidade de inibir 
microorganismos e/ou bloquear crescimento e 
replicação celulares. 
 Toda substância produzida por um microrganismo 
capaz de inibir a proliferação de outro 
microrganismo. Também pode inibir células 
neoplásicas. Antibiótico não é sinônimo de 
antibacteriano. 
 
 Sintobiótico: antibiótico sintetizado artificialmente. 
Modificações em substâncias naturais melhorando o 
espectro de ação, por exemplo. 
 
 Quimioterápico é toda substância química (sintética) 
usada para inibir microrganismos. 
 Antimicrobiano é qualquer fármaco que vai inibir 
microrganismo: antibacteriano, antivirais, 
antiprotozoários. 
 
 Bacteriostático x Bactericida: 
 Bactericida mata a bactéria; causa lise da bactéria. 
A lise bacteriana pode liberar substâncias que 
causam efeitos indesejáveis no organismo humano. 
 Efeito letal e irreversível sobre as bactérias 
sensíveis. 
 Bacteriostático inibe a proliferação/multiplicação 
da bactéria, mas não a destrói. Efeito reversível. 
 
 Resistência natural e adquirida: 
 Resistência natural ocorre independente de o 
indivíduo usar ou não o antibacteriano; a bactéria 
não vai responder. Por exemplo, Mycoplasma não 
responde à penicilina, pois não tem cápsula. 
 Resistência adquirida ocorre quando o tratamento 
é interrompido antes do tempo necessário; assim, 
ficam cepas resistentes. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 
 
 
 
1. INIBIÇÃO DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR 
 A parede celular protege a bactéria da ruptura 
osmótica. 
 Constituinte: Peptidoglicano 
 A ação do antimicrobiano resulta na inibição do 
crescimento bacteriano e na maioria dos casos, morte 
celular. 
 Praticamente todos os antibióticos são bactericidas. 
 
Exemplos: 
 Beta-lactâmicos: Inibe a ligação cruzada da parede 
celular. 
 Vancomicina: Interfere na adoção de novas 
subunidades da parede celular (moramil 
pentapeptídios). 
 Bacitracina: Impede a adição de subunidades da 
parede celular pela inibição da reciclagem do 
transportador de lipídios da membrana. 
 É de uso tópico, interfere a atividade do 
transportador que regenera e reaproveita os 
lipídeos da membrana bacteriana. 
 
10 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
 Vários agentes antibacterianos que impedem a 
síntese da parede ou da membrana celular: 
[LIVRO] 
 Os antibióticos glicopeptídicos (p. ex., vancomicina). 
A vancomicina é bactericida e atua por meio da 
inibição da síntese da parede celular. É utilizada por 
via intravenosa no caso de infecções por 
estafilococos multirresistentes ou por via oral no 
caso de colite pseudomembranosa. Os efeitos 
adversos incluem ototoxicidade e nefrotoxicidade. 
 Polimixinas (p. ex., colistimetato). São bactericidas 
e danificam as membranas celulares bacterianas. 
São altamente neurotóxicas e nefrotóxicas, e apenas 
são utilizadas topicamente. 
 
2. INIBIÇÃO DA SÍNTESE PROTÉICA 
 Interagem com o ribossomo bacteriano. 
 A diferença da composição dos ribossomos 
bacterianos com os dos mamíferos confere a 
seletividade. 
 São antibióticos bacteriostáticos. 
 
 Dois mecanismos para uma mesma finalidade. 
Existem 2 subunidades: a 50s e a 30s (pequena). Os 
antibióticos podem se ligar a essas subunidades. Não 
haverá maquinaria celular e a célula não consegue 
sintetizar proteínas e se dividir. 
 50s subunidade grande: eritromicina, 
cloranfenicol. 
 30s subunidade pequena: tetraciclina, 
estreptomicina. 
 
 Ligam-se à subunidade ribossômica 50 S 
 Macrolídeos: vão agir na síntese proteica → 
azitromicina 
 Lincosaminas: injeção de frademicina 
 Cloranfenicol: já foi muito usado de forma 
sistêmica, mas apresenta muita toxicidade, pode 
levar a aplasia medular. Existe em alguns colírios, 
mas entrou em desuso. 
 
 Ligam-se à subunidade ribossômica 30 S 
 Tetraciclinas: usada via oral (VO), tratamento de 
odontalgias e abscessos dentários. Mas devido à 
resistência bacteriana, se usa muito pouco. Usado 
em associação com antifúngicos (ex: anfotericina) 
para tratar infecções vaginais. 
 Aminoglicosídeos: Amicacina. Não tem uso no dia a 
dia, pois é nefrotóxico e ototóxico, causa danos no 
nervo auditivo. Uso tópico dermatológico ou via 
sistêmica SOMENTE em infecções hospitalares não 
tratadas com os convencionais. 
 
 Inibe a isoleucina ARNt sintetase 
 Mupirocina: Inibe a isoleucina ARNt sintetase (RNA 
transportador), dificulta o transporte desse 
aminoácido. Usada para tratar furúnculos, infecções 
cutâneas, mas não é usado de forma sistêmica, só 
preparações tópicas. 
 
 A gentes microbianos que alteram a síntese 
proteica bacteriana [LIVRO] 
 Tetraciclinas (p. ex., minociclina). Estes são 
antibióticos de largo espectro, ativos por via oral, 
bacteriostáticos. A resistência tem aumentado. Os 
distúrbios gastrointestinais são comuns. Também 
alteram o cálcio e depositam-se nos ossos em 
crescimento. Estão contraindicados em crianças e 
mulheres grávidas. 
 Cloranfenicol. Trata-se de um antibiótico de largo 
espectro ativo por via oral e bacteriostático. São 
possíveis os efeitos adversos graves, incluindo 
insuficiência da medula óssea e “síndrome 
cinzenta”. Deve ser reservado a infecções fatais. 
 Aminoglicosídeos (p. ex., gentamicina). Estes são 
administrados por injeção. São antibióticos de largo 
espectro e bactericidas (embora pouco ativos nos 
anaeróbios, estreptococos e pneumococos). A 
resistência tem aumentado. Os principais efeitos 
adversos estão relacionados com a nefrotoxicidade 
e ototoxicidade dependente da dosagem. Também 
devem ser vigiados os níveis séricos. (A 
estreptomicina é um antituberculoso 
aminoglicosídeo.) 
 Macrólidos (p. ex., eritromicina). Podem ser 
administrados por via oral e parenteral. São 
bactericidas/bacteriostáticos. O espectro 
antibacteriano é o mesmo da penicilina. A 
eritromicina pode causar icterícia. Os novos 
agentes são claritromicina e azitromicina. 
 Lincosamidas (p. ex., clindamicina). Podem ser 
administradas por via oral e parenteral. Podem 
causar colite pseudomembranosa. 
 Estreptograminas (p. ex., 
quinupristin/dalfopristin). Podem ser 
administradas em combinação, através de injeção. 
São consideravelmente menos ativas quando 
administradas em separado. São ativas em várias 
espécies de bactérias resistentes aos fármacos. 
 Ácido fusídico. Trata-se de um antibiótico de 
pequeno espectro que atua através da inibição da 
síntese proteica. Penetra nos ossos. Os efeitos 
adversos incluem distúrbios gastrointestinais. 
 Linezolida. Administrado por via oral ou injeção 
intravenosa. É ativo em várias espécies de bactérias 
resistentes a fármacos. 
 
3. INIBIÇÃO DO METABOLISMO BACTERIANO 
 Antimetabólicos: interferem na síntese do ácido 
fólico, interrompendo o crescimento celular e levando 
a morte bacteriana. 
 A estrutura é semelhante a um intermediário do 
ácido fólico, atrapalhando. 
 O ácido fólico é um derivado do PABA (ácido para 
aminobenzóico), que sofre ação de 2 enzimas, 
formando o ácido tetrahidrofólico, derivado do ácido 
fólico. Esse ácido fólico é importante para produzir 
bases nitrogenadas e duplicação do material genético 
da bactéria.11 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
Exemplos: 
 Sulfas: análogos do PABA. 
 A sulfonamida compete com o PABA e não deixa 
formar o ácido diidrofólico (envolvido na inibição da 
formação das purinas – A e G) 
 Trimetropim: análogos do ácido fólico. 
 A trimetroprim não deixar formar o ácido 
diidrofólico também, redutase. 
 
 
Ácido p-Aminobenzoico → Diidropteroato sintético [(-) 
Sulfonamidas (competem com PABA)] → Ácido 
diidrofólico → Diidrofolato redutase [(-) Trimetoprima] 
→ Ácido tetrahidrofólico → Purinas → DNA. 
 
 A gentes antimicrobianos que interferem na 
síntese ou na ação do folato [LIVRO] 
 As sulfonamidas são bacteriostáticas; interferem na 
síntese do folato e, em consequência, também na 
síntese dos nucleotídeos. Os efeitos adversos 
incluem cristalúria e hipersensibilidade. 
 A trimetoprima é bacteriostática. Atua por meio da 
inibição do folato. 
 O cotrimoxazol é uma combinação de 
trimetoprima e sulfametoxazol, que altera a 
síntese dos nucleótidos bacterianos em duas fases 
de sua síntese. 
 A pirimetamina e o proguanil também são agentes 
antimalária 
 
 Utilizações clínicas das sulfonamidas [LIVRO] 
 Em combinação com trimetoprima 
(cotrimoxazol) no caso de Pneumocystis carinii 
(agora conhecida por P. jirovecii) para tratamento 
de toxoplasmose e nocardiose. 
 Em combinação com pirimetamina para 
tratamento da malária resistente aos fármacos e da 
toxoplasmose. 
 Nas doenças inflamatórias do intestino: é utilizada a 
sulfassalazina (combinação sulfapiridina-ácido 
aminossalicílico). 
 Em feridas infectadas (sulfadiazina de prata 
aplicada topicamente). 
 
4. INIBIÇÃO DA SÍNTESE OU ATIVIDADE DO ÁCIDO 
NUCLÉICO 
 DNA girase: enzima que promove a compactação do 
DNA bacteriano para caber na célula bacteriana. 
 Ex.: quinolonas (sufixo xacino, ciprofloxacino). 
Impede essa compactação. 
 RNA polimerase: a dupla fita se separa para produzir 
fitas simples de RNA, sendo necessária a RNA 
polimerase, que faz a junção entre os vários 
nucleotídeos que compõem o RNA bacteriano. 
 Ex.: rifampicina (Tuberculose). 
 
 Rifampicina: Inibe a ARN polimerase ADN-
dependente → impede a ligação das bases 
nitrogenadas. 
 Metronidazol: Produz intermediários reativos de vida 
curta no interior da célula por meio do sistema de 
transferência de elétrons. 
 Age em gram-negativas e anaeróbias. Atividade 
antibiótica e antiprotozoário. 
 Quinolonas: Inibem a ADN girase (subunidade A) 
 Ganharam um átomo de Flúor para dar maior 
potência. Interferem na compactação do material 
genético. Usado em infecções do TGI, amigdalites. 
 Novobiocina: Inibe a ADN girase (subunidade B) 
 Staphylococcus e Streptococcus na pele, não muito 
usados na prática clínica. 
 
5. ALTERAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA 
MEMBRANA CELULAR 
 Interfere na integridade da membrana celular. 
 
 Polimixina B: Afetam a permeabilidade da membrana 
externa das bactérias Gram negativas. 
 Fazem furos na membrana da bactéria, provocam 
fragilidade e porosidade, facilitando a passagem de 
substância que vão levar a morte. 
 Gramicidina A: forma poros e canais na dupla 
membrana lipídica. 
 
Reações bioquímicas como alvos potenciais para a 
quimioterapia [LIVRO] 
 a síntese de folato nas bactérias é inibida pelas 
sulfonamidas 
 a utilização do folato é inibida por antagonistas do 
folato, como, por exemplo, trimetoprima (bactérias), 
pirimetamina (parasita da malária). 
 a síntese da petidoglicano nas bactérias pode ser 
seletivamente inibida por antibióticos β-lactâmicos 
(p. ex., a penicilina) 
 a síntese de proteínas nas bactérias pode ser 
seletivamente inibida por antibióticos que impedem a 
ligação do RNAt (p. ex., tetraciclinas), que induzem a 
leitura incorreta do RNAm (p. ex., aminoglicosídeos), 
que inibem a transpeptidação (p. ex., cloranfenicol), 
ou que inibem a translocação do RNAt (p. ex., 
eritromicina) 
 a síntese de ácidos nucleicos pode ser inibida ao alterar 
o pareamento de bases do modelo de DNA (p. ex., a 
vidarabina, um agente antiviral), ao inibir a 
DNApolimerase (p. ex., aciclovir e foscarnet, ambos 
agentes antivirais) ou ao inibir a DNA-girase (p. ex., 
ciprofloxacino, agente antibacteriano). 
 
12 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
 Estruturas próprias da célula que são alvos para a 
quimioterapia [LIVRO] 
 A membrana plasmática é afetada por: 
 anfotericina, que age como um ionóforo nas 
células fúngicas 
 azóis, que inibem a síntese de ergosterol na 
membrana fúngicas 
 A função do microtúbulo é comprometida por: 
 benzimidazóis (anti-helmínticos) 
 As fibras musculares são alteradas por: 
 avermectinas (anti-helmínticos), que aumentam 
a permeabilidade ao Cl– 
 pirantel (anti-helmíntico), que estimula os 
receptores nicotínicos dos nematódeos, 
causando eventualmente paralisia muscular. 
 
ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO 
 1. É indicado um antibiótico? 
 2. Foi obtido material para exame laboratorial ou 
cultura? (antibiograma) 
 3. Quais as bactérias mais prováveis para o caso em 
questão? (quais bactérias causam aquela patologia? 
Gram + ou - ?) 
 4. Se houver diversos antibióticos disponíveis, qual o 
melhor? (amplo ou seletivo espectro?) 
 Preferir os de amplo espectro na ausência de 
cultura, infecções nosocomiais ou de repetição. 
 5. A associação de antibióticos é adequada? 
 6. Quais são os importantes fatores referentes ao 
paciente? 
 Hipersensibilidade, gestantes, idosos, IR → ajustes 
de doses 
 7. Qual a melhor via de administração do antibiótico? 
 8. Qual a dose apropriada? 
 9. O tratamento inicial pode ser modificado após o 
conhecimento do resultado final da cultura? 
 10. Qual a duração do tratamento e aparecimento de 
resistência durante o tratamento prolongado? 
 Comum de 7-10 dias; tuberculose (por meses). 
 
ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS 
 Penicilinas: benzetacil, amoxicilina 
 Cefalosporinas: diferentes gerações (4) que mudam 
o espectro de ação. 
 1ª geração: tem melhor atividade pra Gram + e 
pouco pra Gram -. 
 2ª geração já tem melhor ação para Gram - e menos 
pra Gram +. 
 4ª geração, tem mais atividade pra Gram +. 
 Cefamicinas: muito semelhantes às cefalosporinas; 
pela sua atividade contra anaeróbios e gram-
negativos. 
 Eficaz no tratamento de infecções: intra-
abdominais; pélvicas e ginecológicas; do pé-
diabético; mistas (anaeróbio/aeróbio) de tecidos 
moles. 
 Ácido Clavulânico: quebra o anel B-lactâmico, 
fazendo com que perca o efeito, ele atrapalha o 
mecanismo de resistência das bactérias B-lactâmicas. 
 Carbapenens e Monobactâmicos: mais usados em 
infecções hospitalares, pra Gram - muito resistentes. 
 
 
Estruturalmente, são moléculas muito parecidas. Então 
quem tem alergia a penicilina, tem grande potencial de 
ter alergia com cefalosporinas e vice-versa. 
 
 
 
Inibe a união das subunidades, dos 2 segmentos de 
peptideoglicanos que são ligados pela enzima. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Os B-lactâmicos impedem as ligações cruzadas dos 
peptídeos de se ligarem a cadeias tetrapeptidicas 
laterais 
 Todos os antibióticos beta-lactâmicos interferem na 
síntese do peptidoglicano. Depois de se fixarem às 
proteínas de ligação à penicilina nas bactérias (podem 
existir sete ou mais tipos em diferentes organismos), 
inibem as transpeptidases que cruzam as cadeias 
peptídicas ligadas à estrutura do peptidoglicano. 
 
PENICILINAS 
 Meia vida geralmente curta e rápida eliminação pelo 
fígado. 
 São atóxicas em doses usuais e podem causar 
hipersensibilidade como efeito adverso (febre e rash) 
 Pode ocorrer toxicidade hepática pelas penicilinas 
semi-sintéticas, neutropenia pela nafcilina e hepatite 
com oxacilina. 
 Mais usadas: Benzipenicilina (Benzetacil), amocilina, 
ampicilina. 
 
13 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
INDICAÇÕES 
 Infecções de Gram +. 
 Infecções por pneumococos e por streptococcus. 
 Meningites, Endocardites, Sífilis. 
 Infecções das vias aéreas superiores. 
 Infecçõespor Salmonella. 
 Infecções do TGU. 
 
Usos clínicos das penicilinas [LIVRO] 
 As penicilinas são administradas pela boca ou, no caso 
de infecções mais graves, por via intravenosa e, com 
frequência, combinadas com outros antibióticos. 
 Estão reservadas a microrganismos sensíveis e podem 
(às vezes, é apropriado realizar um teste individual de 
sensibilidade, dependendo das condições locais) 
incluir: 
 meningite bacteriana (p. ex., causada por Neisseria 
meningitidis, Streptococcus pneumoniae): 
benzilpenicilina, doses altas por via intravenosa; 
 infecções ósseas e articulares (p. ex., por 
Staphylococcus aureus): flucloxacilina; 
 infecções da pele e dos tecidos moles (p. ex., por 
Streptococcus pyogenes ou S. aureus): 
benzilpenicilina, flucloxacilina; mordidas de 
animais: coamoxiclav; 
 faringite (por S. pyogenes): fenoxilmetilpenicilina; 
 otite média (os microrganismos normalmente 
incluem S. pyogenes, Haemophilus influenzae): 
amoxicilina; 
 bronquite (infecções variadas comuns): 
amoxicilina; 
 pneumonia: amoxicilina; 
 infecções do trato urinário (p. ex., por Escherichia 
coli): amoxicilina; 
 gonorreia: amoxicillina (combinada com 
probenecida); 
 sífilis: benzilpenicilina procaína; 
 endocardite (p. ex., por Streptococcus viridans ou 
Enterococcus faecalis): doses altas por via 
intravenosa de benzilpenicilina combinada, por 
vezes, com um aminoglicosídeo; 
 infecções por Pseudomonas aeruginosa: ticarcilina, 
piperacilina. 
 
RESISTÊNCIA BACTERIANA 
 A resistência nas populações bacterianas pode ser 
disseminada de pessoa a pessoa pelas bactérias, de 
bactéria para bactéria pelos plasmídeos e dos 
plasmídeos para plasmídeos (ou cromossomos) pelos 
transpósons. 
 Matrizes multicassete de genes de resistência a 
fármacos podem ser transferidas entre bactérias, 
levando à disseminação de espécies multirresistentes 
a fármacos. 
 Os plasmídeos são elementos genéticos 
extracromossômicos que podem replicar-se 
independentemente e podem transportar genes que 
codificam a resistência aos antibióticos (genes r). 
 O principal método de transferência dos genes r de 
uma bactéria para outra é por meio de plasmídeos de 
conjugação. A bactéria forma um tubo de conexão com 
outra bactéria, pelo qual o plasmídeo passa. 
 
 Um método menos comum de transferência é pela 
transdução, ou seja, a transmissão por um vírus 
bacteriano (fago) de um plasmídeo portando um gene 
r para outra bactéria. 
 Os transpósons são cadeias ou filamentos de DNA que 
podem ser transpostas de um plasmídeo para outro, 
de um plasmídeo para um cromossomo ou vice-versa. 
Um plasmídeo contendo um transpóson que leve um 
gene r pode codificar enzimas que fazem com que o 
plasmídeo se integre a outro. Em seguida à sua 
separação, esse transpóson replica-se de forma que 
ambos os plasmídeos contenham então o gene r. 
 
 Mecanismos bioquímicos da resistência aos 
antibióticos: 
 Produção de enzimas que inativam o fármaco: por 
exemplo, as β-lactamases, que inativam a penicilina; 
acetiltransferases, que inativam o cloranfenicol; de 
quinases e outras enzimas, que inativam os 
aminoglicosídeos. 
 Alteração nos pontos de ligação do fármaco. Isso 
ocorre com os aminoglicosídeos, eritromicina, 
penicilina. 
 Redução da captura do fármaco pela bactéria: por 
exemplo, tetraciclinas. 
 Alteração das vias enzimáticas: por exemplo, a di-
hidrofolato redutase torna-se insensível à 
trimetoprima. 
 
CEFALOSPORINAS 
 Espectro contra Gram positivos e Gram negativos. 
 Infecções hospitalares 
 Não são ativas contra: 
 MRSA (S. aureus resistentes a meticilina ou 
múltiplos antibióticos), 
 Enterococcus spp ou Stenotrophomonas 
maltophilia e Enterobacter ESBL (água, solo, 
intestino). 
 
 Primeira Geração: cefalexina / cefazolina. 
 Melhor espectro para Gram +. 
 Ativos contra estafilococos – S. aureus. 
 Não efetivos contra: Enterococcus, MRSA, Listeria, E. 
coli, Proteus (ITU) e Klebsiella. 
 Listeria (carne bovina, suína e derivados do leite 
resiste ao frio, provoca listeriose, age nos 
macrófagos), 
 E, coli (oral-fecal, eleva o pH da urina). 
 Enterobactérias nosocomiais são frequentemente 
resistentes. 
 
 Segunda Geração: cefuroxima, cefoxitina e cefaclor. 
 Melhor espectro para Gram -, incluindo E. coli, 
Klebsiella spp, alguns Proteus indol positivos e 
Providencia spp (TGU). 
 
 Terceira Geração: cefotaxima, ceftriaxona, 
ceftazidima e ceftizoxim 
 Aumenta espectro para Gram -, mas são menos 
efetivas contra Gram +. 
 Ceftazidima atinge Pseudomonas, mas existe 
resistência. 
 Atividade pobre contra anaeróbios. 
 
14 
Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
 Quarta Geração: cefepime e cefpiroma 
 Espectro amplo para Gram -, incluindo 
Pseudomonas spp. 
 Melhor espectro para Gram +. 
 Ou seja, largo espectro! 
 Alternativa promissora, disponível hospitalar de 
forma injetável. 
 
Resistência múltiplos fármacos: [LIVRO] 
 Muitas bactérias patogênicas desenvolveram 
resistência aos antibióticos usados comumente. Os 
exemplos incluem: 
 Algumas cepas de estafilococos e enterococos que 
são resistentes praticamente a todos os antibióticos 
atuais, sendo a resistência transferida pelos 
transpósons e/ou plasmídeos; esses 
microrganismos podem causar infecções 
nosocomiais sérias e provavelmente intratáveis. 
 Algumas cepas do Mycobacterium tuberculosis, 
tornaram-se resistentes à maioria dos agentes 
antituberculose. 
 
Usos clínicos das cefalosporinas [LIVRO] 
 As cefalosporinas são empregadas no tratamento de 
infecções causadas por microrganismos sensíveis a 
elas. Tal como ocorre com outros antibióticos, os 
padrões de sensibilidade variam geograficamente, e o 
tratamento é, muitas vezes, iniciado de forma 
empírica. Podem ser tratados muitos tipos de 
infecções, incluindo: 
 septicemia (p. ex., cefuroxima, cefotaxima); 
 pneumonia causada por microrganismos 
suscetíveis; 
 meningite (p. ex., ceftriaxona, cefotaxima); 
 infecções do trato biliar; 
 infecções do trato urinário (especialmente na 
gravidez ou nos pacientes que não respondem a 
outros fármacos); 
 sinusite (p. ex., cefadroxila) 
 
REAÇÕES ADVERSAS 
 Hipersensibilidade (febre, rash, nefrite intersticial e 
anafilaxia), alergia cruzada com as penicilinas 
(famílias diferentes, mas parecidos, ambos são B-
lactâmicos) em 5-15% dos casos. 
 
INIBIDORES DA BETA-LACTMASE 
 Ácido clavulânico, sulbactam, tazobactam = se ligam a 
beta-lactamase de S. aureus, anaeróbios e alguns BGN. 
 Combinação com penicilinas permite largo 
espectro. 
 Inefetivos contra a maioria de P. aeruginosa, E. 
cloacae, Citrobacter e Serratia marcescens. 
 Excreção renal – necessita de ajuste. 
 
AMINOGLICOSÍDEOS 
 Estrutura semelhante a açúcares, com vários 
grupamentos aminas ligados a essa molécula de 
açúcar. 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Bloqueia o início da síntese de proteínas 
 Bloqueia a tradução e provoca o encerramento 
prematuro 
 Incorporação de aminoácido incorreto 
 Os aminoglicosídeos inibem a síntese das proteínas 
bacterianas. Existem vários locais de ação. A penetração 
através da membrana celular da bactéria depende 
parcialmente do transporte ativo, dependente de oxigênio, 
por um sistema transportador de poliaminas (que, por acaso, 
é bloqueado pelo cloranfenicol), e tem ação mínima contra 
microrganismos anaeróbios. O efeito dos aminoglicosídeos é 
bactericida, sendo realçado por agentes que interferem na 
síntese da parede celular (p. ex., penicilinas). 
 
 Representantes: Gentamicina, tobramicina e 
amicacina. 
 Tobramicina (conjuntivites, colírio Tobrex ou 
Tobradex) 
 Ex.: diprogenta (dipro, corticoide + gentamicina, 
antibiótico). 
 Má absorção pelo TGI, ligação proteica mínima, má 
penetração no LCR mesmo com BHE inflamada, 
apenas 1/3 penetra na secreção brônquica e penetra 
muito mal no humor vítreo, bile e próstata. 
 Excreção renal – necessita de ajuste. 
 Possui nefro e ototoxicidade (n. auditivo) quando 
injetáveis.Tópicos não são tão danosos. 
 São todos dialisáveis – hemodiálise e diálise 
peritoneal. 
 Péssima ação em pH reduzido ou tecidos hipóxicos 
(tecidos purulentos ou com bactérias anaeróbias). 
 
Espectro de ação: 
 Microrganismos aeróbios Gram - e alguns Gram +. 
 
Resistência: 
 Causa alterações nos pontos-alvo e inativação das 
enzimas determinadas pelos plasmídeos. 
 A resistência aos aminoglicosídeos vem-se tornando um 
problema. A resistência ocorre através de vários mecanismos 
diferentes, e o mais importante é a inativação por enzimas 
microbianas, das quais se conhecem nove ou mais. A 
amicacina foi considerada um substrato fraco para essas 
enzimas, mas alguns microrganismos também podem inativar 
esse agente. A resistência como resultado da falta de 
penetração pode ser largamente ultrapassada pelo uso 
concomitante de penicilina e/ou vancomicina, a custo do risco 
de aumento de efeitos adversos graves. 
 
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Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
INDICAÇÕES 
 BGN, especialmente para multirresistentes 
(Enterobacter spp.) e bacilos não fermentadores, como 
Pseudomonas e Acinetobacter. 
 Ruim contra G +: necessita de associação. 
 
REAÇÕES ADVERSAS 
 Hipersensibilidade rara. Bloqueio muscular em 
paciente com Miastenia Gravis. 
 Ototoxicidade: 10% dos pacientes. 
 Nefrotoxicidade: 2-10% dos pacientes / 1-25% dos 
pacientes críticos. O dano é reversível com a 
interrupção da terapia. 
 
FLUOROQUINOLONAS 
 Representantes: Ciprofloxacino, ofloxacino, 
levofloxacino, moxifloxacino e gatifloxacino. 
 Sensíveis: BGN (incluindo Salmonella e Shigella spp.), 
H. influenzae, Pseudomonas, Acinetobacter e 
Aeromonas hydrophila (fasciíte necrosante). 
 Agem contra: Mycoplasma, Chlamydia, Ureaplasma e 
Legionella pneumophila. 
 Cipro e Oflox – Mycobacteria. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Inibição da Topoisomerase IV e DNA Girase 
Bacteriana (topoisomerase II) 
 
 
 
 As quinolonas interferem com o superespiralamento 
do DNA. 
 A ciprofloxacina tem um espectro antibacteriano 
alargado, sendo especialmente ativa em 
microrganismos coliformes entéricos Gram-
negativos, incluindo muitos microrganismos 
resistentes a penicilinas, cefalosporinas e 
aminoglicosídeos; também é efetiva contra H. 
influenzae, N. gonorrhoeae produtora de penicilinases, 
várias espécies de Campylobacter e pseudomonas. Há 
uma grande incidência de resistência aos 
estafilococos. 
 
 Excreção renal – necessita de ajuste. 
 Não é eliminado por diálise. 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 Bem tolerados – náuseas, vômitos, diarréia, 
hipersensibilidade e alterações do SN, com insônia, 
cefaléia, confusão e convulsão. 
 Os efeitos adversos incluem alterações do trato 
gastrointestinal. Reações de hipersensibilidade e, 
raramente, distúrbios do sistema nervoso central. 
 
INDICAÇÕES 
 ITU complicada envolvendo G – resistentes, 
prostatites, pneumonia bacteriana, diarreia, otite 
externa maligna, infecção intra-abdominal e pélvica 
(associado a cobertura contra anaeróbios), infecções 
respiratórias causadas por Pseudomonas, Gonorréia. 
 
Usos clínicos das fluoroquinolonas: [LIVRO] 
 Infecções do trato urinário complicadas (norfloxacina, 
ofloxacina). 
 Infecções respiratórias por Pseudomonas aeruginosa 
nos pacientes com fibrose cística. 
 Otite externa invasiva (“otite maligna”) provocada por 
P. aeruginosa. 
 Osteomilite crônica por bacilos Gram-negativos. 
 Erradicação da Salmonella typhi nos portadores. 
 Gonorreia (norfloxacina, ofloxacina). 
 Prostatite bacteriana (norfloxacina). 
 Cervicite (ofloxacina). 
 Antraz. 
 
VANCOMICINA 
 Glicopeptídeo (glicídios + peptídeos). 
 Injetável, de uso hospitalar. 
 
 
 
 Inibe a transglicosilase bacteriana, impede as 
ligações entre as regiões glicídicas das bactérias. 
 Gram +: S. aureus, S. epidermidis, Streptococcus 
pyogenes, Streptococcus pneumoniae. 
 Bacillus spp. (B. antracis) 
 
EFEITOS COLATERAIS 
 Hipersensibilidade, nefrotoxicidade, ototoxicidade e 
neutropenia são raras. 
 
MACROLÍDEOS 
 Eritromicina, Claritromicina e Azitromicina. 
 Azitromicina (Zitromar, muito prescrito, ganhou 
destaque com o COVID, também pode ser usada para 
ISTs). 
 
 Espectro de ação: G+ e espiroquetas; N. gonorrheae; 
Mycoplasma; Clamídia; H. pylori; Micobactérias. 
 
 Pode causar irritação do TGI, com vômitos e diarreia. 
 
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Jordana Oliveira | Turma XX | Medicina UERN 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Os macrolídeos inibem a síntese das proteínas 
bacterianas através do efeito na translocação 
ribossômica. 
 Os fármacos ligam-se à subunidade 50S do ribossomo 
bacteriano tal como o cloranfenicol e a clindamicina; 
qualquer um desses fármacos pode competir se 
administrados ao mesmo tempo. 
 
ANTIBIÓTICOS NA GRAVIDEZ 
 Usar preferencialmente penicilinas ou 
cefalosporinas. 
 A cefalexina é o antibiótico mais usado, estabelecido 
para grávidas. 
 
FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS 
 Infecções superficiais (pele, unhas, couro 
cabeludo e mucosas): 
 Dermatomicoses e candidíase: Trichophyton 
(queratinofílicos), Microsporum e 
Epideremophytons; Candida albicans (mucosa oral e 
vaginal) 
 Nomes populares: tinha, frieira 
 Onicomicose: unhas 
 
 Infecções sistêmicas (tecidos e órgãos mais 
profundos): 
 Comum ocorrer em imunocomprometidos (HIV, por 
exemplo) 
 
ANTIBIÓTICOS ANTIFÚNGICOS 
 Anfotericina (Candida, Apergillus, Plastomicetos, 
algumas sistêmicas podem ser tratadas por ele 
injetável, é nefrotóxico), Nistatina (para candidíase 
oral ou creme para ginecológico) → macrolı́deos. 
 Mecanismo: alteram a permeabilidade da membrana 
do fungo, mais suscetível a lesões. 
 Anfotericina causa toxicidade renal. 
 
AGENTES ANTIFÚNGICOS SINTÉTICOS (AZÓIS) 
 Impedem a conversão de lanosterol em ergosterol. 
 Na membrana fúngica há ergosterol (seria o nosso 
colesterol da membrana). 
 Representantes: cetoconazol, fluconazol, 
itraconazol, miconazol 
 Efeitos indesejáveis: náusea, cefaleia, dor abdominal, 
hepatotoxicidade, prurido. 
 Grande parte tem em comprimido e em creme. O 
miconazol pode ser encontrado em gotas também 
(dactarim). 
 Usado em alcoólatras para causar mal-estar quando 
beber 
 O fluconazol tem uso 1x por semana, muito usado por 
quem esteja com candidíase. As duas cápsulas podem 
ser para casal.

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