Cintilografia em Medicina Nuclear

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Luciana Andrade
MED. NUCL. - CINTILOGRAFIAS
Luciana Andrade
Cintilografia de tireóide
A cintilografia de tireóide é um exame bastante comum em medicina 
nuclear para os estudos de captação da glândula. 
Hoje é mais caro que a ultrassonografia, mas é vantajoso por 
diferenciar nódulos tireoidianos frios (geralmente benignos) de quentes 
(possibilidade de malignidade).
No entanto os estudos funcionais só são completos quando se conhece 
os níveis de TSH (hormônio estimulante da tireóide).
A tireóide produz os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), após 
o estímulo do TSH da hipófise. T3 e T4 são importantes no metabolismo 
de diversos órgãos.
 Radiofármaco: Iodeto de sódio 
– Na131I – comprimido via oral
 Emissor gama e beta
T1/2fis = 8 dias 
Luciana Andrade
Cintilografia de tireóide
Captação homogênea do 
radiotraçador: tireóide normal.
Gentimente cedido por Dr. Sílvio Neto
2h –0 %
24h – 3%
2h – 11%
24h – 59%
Hipocaptação Hipercaptação
Luciana Andrade
Cintilografia de tireóide.
Radiofármaco: Iodeto de sódio – Na131I
Gentimente cedido por Dr. Sílvio Neto
Cintilografia de tireóide
Glândula com captação 
aumentada, característica de 
hipertireoidismo; não associada 
a tumores malignos.
Nódulo hipercaptante
Luciana Andrade
www.drashirleydecampos.com.br, acesso em 
25/08/2009
www.cnen.gov.br, apostilas educativas.
Cintilografia de tireóide
Glândula tireoidiana com 
múltiplas áreas com nódulos 
hipocaptantes compatível com 
bócio multinodular.
Nódulo hipocaptante à direita.
Gama-câmara para tireóide
Luciana Andrade
Imagens::; 
www.drashirleydecampos.com.br, 
acesso em 25/08/2009
Cintilografia de perfusão miocárdica (esforço/repouso) normal. Na linha 
superior os cortes representando os três eixos cardíacos analisados em 
esforço. E na linha inferior os mesmos cortes na etapa de repouso. 
Verificamos distribuição homogênea do traçador radioativo em todo o 
miocárdio, nas duas etapas.
Luciana Andrade
Cintilografia de perfusão miocárdica 
com esforço e repouso
Pertecnetato de sódio (99mTc) – emissor gama
Normal
Luciana Andrade
Cintilografia de perfusão miocárdica 
com esforço e repouso
Pertecnetato de sódio (99mTc) – emissor gama
Isquemia e Fibrose
Luciana Andrade
Cintilografia de perfusão miocárdica 
com esforço e repouso
Pertecnetato de sódio (99mTc) – emissor gama
Figura 1: Paciente de 69 
anos com adenocarcinoma 
de próstata diagnosticado.
Dor óssea negativa. PSA: 
8,1 µg/L. Cintilografia óssea: 
múltiplas lesões focais.
PSA = antígeno prostático específico. Valores de referência: 
60 – 69 anos  0 – 4,5 ng/L
70 – 79 anos  0 – 6,5 ng/L Luciana Andrade
ABREU, B.L.A. et al. Cintilografia óssea no câncer de próstata. Radiol. Bras., 38 
(5): 365 – 369, 2005.
Radiofármaco: MDP = 
metilenodifosfonado 
(99mTc) – emissor gama
Figura 2: Paciente de 73 
anos com adenocarcinoma 
de próstata diagnosticado.
Dores ósseas intensas. PSA: 
250 µg/L. Cintilografia 
óssea: metástases ósseas 
disseminadas.
ABREU, B.L.A. et al. Cintilografia óssea no câncer de próstata. Radiol. Bras., 38 
(5): 365 – 369, 2005.
PSA = antígeno prostático específico. Valores de referência: 
60 – 69 anos  0 – 4,5 ng/L
70 – 79 anos  0 – 6,5 ng/L Luciana Andrade
Radiofármaco: MDP = 
metilenodifosfonado 
(99mTc) – emissor gama
ECKLEY, C.A.; RODRIGUES, N.F.Z.; LOPES FILHO, O.C. Otite externa maligna: 
tratamento com cirpofloxacina. Rev. Bras. Otorrinolaringologia, 62 (4): 296 –
304, 1996.
Figura 1: Cintilografia de ossos 
temporais com 67Ga, vista anterior 
(1-A) e frontal (1-B), mostrando 
hipercaptação acentuada do 
radiofármaco em osso temporal 
direito de paciente com OEM 
previamente ao tratamento.
Figura 2: Cintilografia de ossos temporais 
com 99mTc, vista anterior (2-A) e posterior 
(2-B), evidenciando hipercaptação do 
radiofármaco em osso temporal direito de 
paciente com OEM em fase aguda 
previamente ao tratamento.
A otite externa maligna (OEM) é uma forma agressiva de otite externa que
ocorre principalmente em idosos e diabéticos, onde a P. aeruginosa causa
osteomielite dos ossos da base do crânio usando o canal auditivo externo como
porta de entrada. – Radiofármaco: citrato de gálio (67Ga) – emissor gama.
Luciana Andrade
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Características que deve possuir: 
gama, especificidade, meia-vida.
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Características que deve possuir: 
gama, especificidade, meia-vida.
 O paciente fica contaminado.
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Características que deve possuir: 
gama, especificidade, meia-vida.
 O paciente fica contaminado.
Gama-câmara ou cintilógrafo: fluorescência
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Características que deve possuir: 
gama, especificidade, meia-vida.
 O paciente fica contaminado.
 Exame mais corriqueiro: 
cintilografia plana.
Gama-câmara ou cintilógrafo: fluorescência
Luciana Andrade
MEDICINA NUCLEAR - RESUMO
 Radioisótopo ou 
traçador radioativo
Radiofármaco
Características que deve possuir: 
gama, especificidade, meia-vida.
 O paciente fica contaminado.
 Exame mais corriqueiro: 
cintilografia plana.
 Outros exames: SPECT, PET
Gama-câmara ou cintilógrafo: fluorescência
Luciana Andrade
Aguardem a próxima aula.
Obrigada.
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