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Revisar envio do teste_ PSA 2021_2 NOTA 10

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Revisar envio do teste: PSA 2021/2PSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário jackeline.tavares @aluno.unip.br
Curso PSA
Teste PSA 2021/2
Iniciado 25/10/21 09:38
Enviado 25/10/21 10:08
Data de vencimento 26/10/21 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 30 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir. 
O brasileiro tem fama de ser solidário nas situações mais extremas, mas não cultiva
tradicionalmente o hábito de doar tempo, dinheiro e objetos para causas importantes. No
relatório World Giving Index 2019, estudo internacional que mede o nível de solidariedade das
nações, o Brasil aparece em 74º lugar entre 126 países. O ranking é feito pela Charities Aid
Foundation e é representado, no Brasil, pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do
Investimento Social). 
Em tempos de covid-19, contudo, a solidariedade se manifestou no cotidiano de pessoas,
empresas e outras organizações da sociedade, criando uma rede de apoio para muitos
trabalhadores informais, pequenos empreendedores, pro�ssionais autônomos e trabalhadores
que perderam a fonte de renda. Até o �nal de junho de 2020, 425 mil pessoas e instituições
haviam doado quase R$6 bilhões para o combate aos efeitos da pandemia, segundo o Monitor
de Doações Covid-19, que registra, em tempo real, o volume em dinheiro doado para essa causa. 
A solidariedade é uma maneira de a sociedade participar das mudanças que precisam ser feitas
no mundo. A ideia é que, se cada um �zer a sua parte, por menor que ela seja, podemos juntos
ajudar a reduzir as vulnerabilidades às quais estão sujeitos brasileiros e brasileiras que vivem na
pobreza, com fome, sem teto e sem alguém com quem possam contar. Fazendo isso, ajudamos a
criar uma sociedade mais justa e mais segura para todos nós. 
Ser solidário não exige, necessariamente, um grande esforço. Ao contrário, qualquer ato conta, e
muito.
Disponível em <https://meubolsoemdia.com.br/Materias/solidareidade-na-pandemia>.
Acesso em 03 ago. 2021. 
 
Com base na leitura, avalie as a�rmativas.
I. Os atos de solidariedade cresceram durante a pandemia, con�rmando o estereótipo do
brasileiro solidário e melhorando a posição do país no ranking do World Giving Index.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_28560_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_28560_1&content_id=_439332_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: c. 
II. Durante a pandemia, a sociedade brasileira tem revelado a solidariedade por meio de
atos direcionados a grupos vulneráveis.
III. Uma sociedade justa é caracterizada por atos solidários que envolvem doações
�nanceiras e por ações que evidenciam a empatia pelo outro.
É correto o que se a�rma em
II e III, apenas.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
c.
Analise a charge a seguir.
 
 
Considerando as informações, é correto afirmar que a charge
remete à reflexão sobre a riqueza do vocabulário
brasileiro.
Pergunta 3
Leia a charge.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
c.
 
 
O objetivo da charge é
criticar os discursos propagados em redes sociais que se
opõem à ciência.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir.
Duas exigências comparecem no discurso científico:
I) precisa ser lógico, não conter contradições, apresentar-se formalmente
bem-feito, ordenado, com um texto bem tecido, sobretudo bem argumentado;
II) precisa ser experimental, espelhar-se na realidade empírica, girando em
torno de dados mensuráveis, comprováveis e retestáveis.
(...)
De fato, ciência é, substancialmente, questão de método: o que torna um
discurso científico é o modo como é elaborado, metodicamente,
analiticamente, ordenadamente, criticamente, muito diferente do que seria o
discurso do senso comum.
DEMO, Pedro. Praticar Ciência. Metodologias do Conhecimento Cientí�co. São Paulo: Saraiva, 2011, p.26.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. Não basta que os dados científicos sejam mensuráveis,
comprováveis e possam ser testados, é preciso também
que a apresentação dos resultados tenha lógica, um bom
texto e argumentos válidos.
II. Os resultados dos estudos científicos estão sujeitos à
interpretação de quem os recebe e às convicções pessoais
de cada um; por isso, podem ser aceitos ou rejeitados.
III. O senso comum não é constituído por análise crítica,
método e possibilidade de comprovação.
IV. Para duvidar de modo irrefutável de resultados científicos,
é preciso apenas ter uma opinião diferente daquela que o
pesquisador exprimiu.
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 5
IBGE aponta desigualdade de acesso à internet entre estudantes
Alunos de escolas públicas têm mais dificuldade de conexão; o
celular é meio utilizado pelos alunos de todas as redes
Leia os quadrinhos e a notícia.
0,5 em 0,5 pontos
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Karla Dunder, do R7 – 14.04.2021
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta quarta-
feira (14) os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de
Domicílios Contínua) que analisa o uso da televisão e da internet pelas famílias
brasileiras. Os números são referentes a 2019 e indicam que estudantes de
escolas particulares têm mais acesso à internet que aqueles da rede pública.
A pesquisa aponta diferenças sociais de acesso à internet em 2019 e que
ficaram mais evidentes após a pandemia de covid-19, que impôs isolamento
social e ensino remoto. De acordo com os dados da Pnad de 2019, 88,1% dos
estudantes brasileiros acessaram a internet. No entanto, a pesquisa mostra
uma diferença social: 98,4% dos estudantes da rede privada tiveram acesso à
rede e esse percentual entre os estudantes da rede pública de ensino foi de
83,7%.
A Pnad também aponta diferenças de acesso por região do país. Nas regiões
Norte e Nordeste, o percentual de estudantes da rede pública que utilizaram a
internet foi de 68,4% e 77,0%, respectivamente; nas demais regiões, esse
percentual variou de 88,6% a 91,3%. A distância fica ainda maior
quando apenas os estudantes da rede privada são analisados; o percentual de
uso ficou acima de 95,0% em todas as regiões, "alcançando praticamente a
totalidade dos estudantes nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste".
O acesso à internet pelo celular é o meio mais comum a todos os estudantes
tanto na rede pública (96,8%) quanto na rede privada (98,5%). A diferença
volta quando o foco está na posse do aparelho. Nas escolas particulares,
92,6% dos alunos tinham telefone celular para uso pessoal; esse percentual
era de apenas 64,8% entre aqueles da rede pública. A maior diferença ocorreu
na região Norte: apenas 47,5% de estudantes da rede pública tinham o
próprio aparelho celular.
Do total de estudantes que tinham aparelho celular para uso pessoal no país,
um contingente de 26,3 milhões de pessoas, a parcela que tinha acesso à
Internet nesse aparelho era de 97,8%, acima da parcela estimada para o total
da população de 10 anos ou mais de idade (91,0%).
A diferença social volta a ganhar força quando o meio de acesso à web é o
computador — 81,8% dos estudantes da rede privada acessavam a internet
pelo computador; esse percentual era apenas 43,0% entre os estudantes da
rede pública.
O uso da televisão para acessara Internet ocorria para 51,1% dos estudantes
da rede privada, sendo esse percentual o dobro do apresentado entre
estudantes da rede pública (26,8%). No uso do tablet, a diferença chega a
quase três vezes. 
Entre os estudantes da rede pública, a principal finalidade do uso da Internet
foi assistir a vídeos, inclusive programas, séries e filmes (93,4%), ao passo
que, entre os estudantes da rede privada, o maior percentual ocorreu na
finalidade enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por
aplicativos diferentes de e-mail (97,2%).
Disponível em <https://noticias.r7.com/educacao/ibge-aponta-desigualdade-de-acesso-a-internet-entre-estudantes-14
042021>. Acesso em 25 set. 2021 (com adaptações).
https://noticias.r7.com/educacao/pesquisa-internet-foi-o-maior-problema-das-escolas-em-2020-10032021
https://noticias.r7.com/educacao/36-dos-estudantes-tiveram-dificuldade-com-a-internet-06112020
https://noticias.r7.com/educacao/whatsapp-se-tornou-ferramenta-para-estudantes-sem-conexao-22032021
Resposta Selecionada: e. 
I. Os quadrinhos mostram, com humor, a importância que a
internet tem atualmente como fonte de pesquisa para os
mais variados assuntos.
II. O uso da internet pelos estudantes brasileiros revela
desigualdades entre as regiões brasileiras e entre alunos
de escolas particulares e de escolas públicas.
III. De acordo com a pesquisa, mais de 90% dos estudantes
da rede pública não utilizam a internet para o estudo:
usam essa rede apenas para assistirem a vídeos e a
programas de entretenimento.
IV. A intenção dos quadrinhos é mostrar que, em qualquer
situação, as informações encontradas no Google são
verdadeiras.
É correto o que se afirma apenas em
I e II.
Pergunta 6
Leia o texto a seguir.
Capoeira
Gustavo Pereira Côrtes
Dança, luta ou jogo de origem negra, a capoeira foi introduzida no Brasil pelos
escravos bantos de Angola, tendo se difundido com grande intensidade no
Nordeste do Brasil, especialmente nas capitanias da Bahia e de Pernambuco,
durante o período colonial. Marcada por movimentos que imitavam animais,
era utilizada como instrumento de defesa pessoal. Seu nome refere-se às
antigas roças, conhecidas por capoeiras, onde os negros realizavam seus
treinos. Após a abolição, a capoeira foi marginalizada, sendo reprimida pela
polícia da época.
Em Recife e, também, no Rio de Janeiro, não há um estilo sincronizado, sendo
considerada um jogo de rua, uma malandragem. Na Bahia, assume um caráter
especial, uma vez que é marcada pala presença de cantigas de roda e pelo
uso de berimbaus e pandeiros, o que lhe confere um aspecto amigável e
menos ofensivo.
Atualmente, vulgarizou-se e pode ser encontrada em todo o país, relacionada
a atividades ligadas ao esporte e à educação. A indumentária é simples, com
calças largas e cordões amarrados na cintura, que indicam o estágio no qual o
participante se insere.
CORTES, Gustavo. Dança, Brasil: festas e danças populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.
 
Com base no texto e nos seus conhecimentos, assinale a alternativa correta.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
c.
No passado, a prática da capoeira era reprimida, por ser associada a
populações que viviam à margem da sociedade.
Pergunta 7
VOTO DE SILÊNCIO
INTROVERTIDOS E ENTREGUES ÀS TELAS
Leia o texto.
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos presos ao
celular, mas odiamos falar por telefone? 
Não deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa série de
mensagens de WhatsApp 
Sílvia Lopez – 01/06/2019
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: “Escreva a frase mais
verdadeira que você conhece”. Neste caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez,
do Siquia, respondeu por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não tem importância
nem altera a qualidade de suas respostas, só ilustra a variedade e a fluidez de
opções com as quais podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail?
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio de WhatsApp? Respondemos
com um texto. Recebemos um telefonema? Não respondemos. Esperamos.
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso falar, é melhor me
escrever”. O paradoxo do grande vício do século XXI é que estamos presos ao
celular, mas temos fobia das ligações telefônicas.
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas comum em todas
as faixas etárias: só na Espanha, o uso diário de aplicativos de mensagens
instantâneas como WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo o Relatório da
Sociedade Digital na Espanha de 2018, da Fundação Telefónica. Não só
preferimos as mensagens instantâneas aos telefonemas, como também
preferimos essas mensagens a interagir com outras pessoas. Ou pelo menos
foi o que 95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara só tem
86,6% de popularidade). A ligação telefônica − que, até não muito tempo
atrás, esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, mas nunca
evitávamos com uma rejeição universal – tornou-se uma presença intrusiva e
incômoda, perturbadora e tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que
quando recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos fazendo,
ou simplesmente não temos vontade de falar nesse momento”, explica a
psicóloga Cristina Pérez. “Por outro lado, também exige de nós uma resposta
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, que nos permite
pensar bem no que queremos dizer. E a terceira razão seria o fato de não
poder saber de antemão qual será a duração do telefonema”, acrescenta.
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva assustadora. No entanto,
segundo um relatório mundial da Deloitte, consultamos nossas telas mais de
40 vezes ao dia, e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de
200 vezes.
0,5 em 0,5 pontos
COMO CORTAR A LIGAÇÃO
ADEUS À DIALÉTICA?
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em uma ligação não
seja o tempo, e sim a concentração. Será que o ódio de falar por telefone
poderia ser sintoma de um problema mais profundo, como um distúrbio de
déficit de atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. Mas “sim, é
possível que uma pessoa com déficit de atenção tenha dificuldade para manter
uma longa conversa telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da
meada e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe ocorreria em uma
conversa frente a frente, mas isso não quer dizer que desenvolva um ódio de
falar por telefone”.
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma personalidade introvertida.
O imediatismo de um telefonema faz com que as pessoas introvertidas não se
sintam confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da observação e,
por telefone, não podem examinar a expressão do interlocutor. Se uma
interação social já é incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa
ajuda visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade prefere a
comunicação escrita à falada”.
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula que os libere de
todos os telefonemas, embora o identificador do número que está ligando lhes
dê certa autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que decide se
é o momento de atendê-la ou de deixá-la para mais tarde”, assinala a
psicóloga. “Se você decidir atendê-la e precisar cortá-la, a melhor maneira de
fazer isso é de forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente
isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a outra pessoa ficará
chateada, mas é questão de treinamento e paciência), só que você também
deve detectar qual é o momento certo para cortar”.
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira falar ad infinitum. Ele
muitas vezes quer de nós uma resposta rápida, se for, por exemplo, um
telefonema de trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que
devemos responder também nos impede de atender o telefone. A psicóloga
também tem um truque para esses casos: “Se pedem uma resposta imediata
que nesse momento você não pode dar, uma frase muito útilé ‘vou pensar
com calma e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza quanto a
uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o imediatismo nos faz agir
impulsivamente e é possível que depois nos arrependamos da resposta dada”.
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia ter mais
consequências do que apenas evitar as reuniões sociais. “O preço a pagar por
nascer nesta geração é, muitas vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar
ou manter uma conversa, embora essas pessoas possam passar horas e horas
no celular, porque estão mais concentradas naquilo que seu dispositivo lhes
pode oferecer (o que às vezes será uma conversa com outra pessoa, mas não
frente a frente). São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está na
ordem do dia, e o problema não é apenas que não valorizem o quanto uma
boa conversa pode ser enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do
celular afetam também sua personalidade, já que são pessoas com baixa
tolerância à frustração e com necessidade de um reforço social contínuo, que
ocorre através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde que seja
usada de forma compatível com a vida cotidiana da pessoa, ou seja, quando
não interferir em sua vida social, trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/01/tecnologia/1559392400_168692.html?utm_source=Facebo
ok&ssm=FB_BR_CM&fbclid=IwAR0tUqfDyfynJW1aheWqEnGYU1GxGvsGbJmdxD63FnvmY-jCT7CAkjKswWs#Echobox=
1625268988>. Acesso em 06 jul. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: b. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou encontrar
alguém pessoalmente são ações indesejadas pela maioria
da população.
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às
mensagens do dia a dia.
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, para
muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma resposta
imediata e de interromper o que se está fazendo no
momento.
É correto o que se afirma em
III, apenas.
Pergunta 8
Leia a charge e o texto a seguir.
Celular e tablets para crianças: passar muito tempo usando
eletrônicos pode prejudicar o desenvolvimento
Michelle Roberts (BBC News)
Deixar uma criança pequena passar muito tempo usando tablets, celulares e
outros eletrônicos com telas pode atrasar o desenvolvimento de habilidades de
linguagem e sociabilidade, de acordo com o estudo canadense.
A pesquisa, que acompanhou cerca de 2,5 mil crianças de 2 anos de idade, é
a mais recente evidência no debate sobre quanto tempo de uso de telas é
seguro para crianças. (...) Mães foram consultadas, entre 2011 e 2016, sobre
o tempo de uso de telas e preencheram questionários sobre as habilidades e o
desenvolvimento de seus filhos quando tinham 2, 3 e 5 anos.
Isso incluiu assistir a programas de TV, filmes ou vídeos, jogar videogames e
usar computador, tablet, celular ou qualquer aparelho com uma tela.
Com a idade de 2 anos, as crianças passavam em média 17 horas em frente a
telas por semana. Isso aumentou para cerca de 25 horas aos 3 anos, mas caiu
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto e a charge apresentam uma crítica acerca da
influência do uso das tecnologias nas relações
interpessoais entre as crianças.
II. O objetivo da tirinha é mostrar que o uso de celulares
pode ser uma brincadeira produtiva e interativa.
III. O texto indica que o uso excessivo e inadequado das telas
pode influenciar negativamente no desenvolvimento
infantil.
para cerca de 11 horas aos 5 anos, quando as crianças começam a escola
primária.
As descobertas, publicadas no periódico JAMA Pediatrics, sugerem que há
aumento do tempo de uso de telas antes que qualquer atraso no
desenvolvimento seja notado (...).
Mas não está claro se o aumento do uso de telas é diretamente responsável.
O maior tempo da tela pode ser um aspecto simultâneo a outros ligados ao
atraso no desenvolvimento, como a forma com que a criança é educada e o
que a criança faz no restante do seu tempo de lazer.
Os cientistas indicam que, quando as crianças pequenas estão olhando para
telas, elas podem estar perdendo oportunidades de praticar e dominar outras
habilidades importantes.
Em teoria, isso poderia atrapalhar interações sociais e limitar o tempo com que
as crianças passam correndo e praticando outras habilidades físicas.
Mesmo sem provas concretas de danos, a cientista Sheri Madigan e seus
colegas, autores do estudo, dizem que, ainda assim, faz sentido limitar o
tempo de uso de telas das crianças e garantir que isso não atrapalhe as
"interações interpessoais ou o tempo em família".
(...) "Ainda precisamos de mais pesquisas para dizer se crianças são mais
vulneráveis aos danos causados pelo uso de telas e qual impacto que isso
pode ter na sua saúde mental", disse Bernadka Dubicka, do Royal College of
Psychiatrists.
"Também precisamos avaliar os efeitos de diferentes tipos de conteúdo,
porque há também formas positivas de usar telas".
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-47036386>. Acesso em 29 jun. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
I e III, apenas.
Pergunta 9
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas e a relação proposta entre elas.
I. A charge mostra, metaforicamente, que, quanto maior o degrau, mais
valoroso é o sucesso alcançado.
PORQUE
II. Os talentos são diferentes e inatos, o que valida a ideia de ascensão social
natural.
Assinale a alternativa correta.
As asserções I e II são falsas.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir, publicado em 5 de agosto de 2021.
Baixo nível de empatia aumenta estresse do brasileiro durante a
pandemia
A incapacidade de se colocar no lugar do outro associada ao desgaste
emocional e à falta de infraestrutura durante a pandemia elevou os níveis de
sofrimento entre os brasileiros neste período — e nos colocou entre os povos
mais estressados do mundo. A constatação veio com o resultado da primeira
fase da pesquisa "Adaptação social em estresse na pandemia de covid-19: um
estudo transcultural", coordenada pela UERJ (Universidade do Estado do Rio
de Janeiro) em parceria com mais 24 países.
O estudo revelou que houve uma percepção de aumento do individualismo por
causa das medidas de isolamento e distanciamento social. Em contrapartida,
governos que oferecem uma infraestrutura coletiva melhor reduzem o impacto
emocional nos indivíduos.
A ideia é que o trabalho contribua para o desenvolvimento de intervenções no
campo da saúde mental e ajude a sociedade a lidar com esse tipo de
problema em crises futuras.
Brasileiro e o mito da alegria contagiante
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada:
c. 
I. O Brasil é o país da festa e do futebol, e o brasileiro, por
ser naturalmente cordial e alegre, tem se estressado de
maneira moderada com o isolamento social.
II. Os resultados da pesquisa apontam que o brasileiro é
individualista, apesar da fama de solidário.
III. A capacidade de se colocar no lugar do outro, ou seja, a
empatia, pode auxiliar as pessoas a lidar melhor com o
sofrimento.
À primeira vista, o resultado do estudo pode parecer contraditório. Afinal, o
brasileiro não é aquele povo alegre, sempre disposto a sorrir e ajudar o
próximo na adversidade? Pois a realidade parece não ser bem essa.
"Nós estamos habituados a estarmos juntos na festa, no futebol, é uma
cultura baseada na celebração, na sensação de prazer", afirma a professora
Edna Ponciano, do Instituto de Psicologia da UERJ e coordenadora da
pesquisa.
Segundo ela, não somos acostumados a dividir a dor, o sofrimento com os
outros, e isso pode ser um problema. "Nossa maneira de lidar é se distrair
para esquecer, mas, com isso, deixamos de lidar com os problemas e
transformamos esses sentimentos em ansiedade, depressão e estresse",
acredita a especialista.
Cultura coletivista é mais resiliente
Ponciano lembra ainda que o Brasil pontuou muito alto no individualismo— o
que também parece ser um contrassenso, já que o brasileiro tem fama de ser
solidário e prestativo. "De fato, o brasileiro é solidário, mas muito mais
direcionado às pessoas que ele conhece, ao seu círculo social e familiar",
avalia. "O outro desconhecido não nos toca tanto", acredita.
Por outro lado, a pesquisadora lembra que as sociedades que estão passando
pela crise sanitária de forma coletiva estão conseguindo lidar melhor com o
sofrimento. Em outras palavras, a coletividade permite a construção de
pessoas mais resilientes e satisfeitas.
Para Gustavo Arns, especialista em felicidade e bem-estar, o aumento do
estresse tem relação direta com o individualismo. "Essa falta de empatia nos
deixa fechados para o outro, fechados em nós mesmos e isolados", afirma ele,
que é idealizador do primeiro Congresso Brasileiro de Felicidade e professor da
pós-graduação em psicologia positiva da PUCRS (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul).
Para ele, a pandemia não vai solucionar todas as nossas relações e problemas
sociais, mas é uma boa oportunidade para começarmos a solucionar essas
questões. "Nunca se falou tanto em saúde mental e qualidade de vida",
afirma. "Acredito que é o momento ideal para começarmos a refletir sobre
como podemos começar a construir a nossa felicidade."
Disponível em <https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/08/05/baixo-nivel-de-empatia-aumenta-estre
sse-do-brasileiro-durante-a-pandemia.htm>. Acesso em 9 ago. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma em
II e III, apenas.
Pergunta 11
Leia os textos 1 e 2 e avalie as afirmativas.
 
Texto 1
A fome é exclusão da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação,
da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o
que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de
cerceamento moderno ou de exílio. O exílio da Terra. Mas a alma é política.
A história do Brasil pode ser contada de vários modos e sob vários ângulos,
mas, para a maioria, ela é, na verdade, a história da indústria da fome e da
miséria. Um modo perverso de dividir o mundo em dois, produzindo um
gigantesco apartheid.
SOUZA, Herbert. A alma da fome é política. IN MEDINA, C.; GRECO, M. (Orgs). Saber plural. São Paulo:
ECA/USP/CNPq, 1994.
 
Texto 2 
No Brasil, 84,9 milhões de pessoas estão com fome ou em
insegurança alimentar. Número corresponde a 41% da população.
Na Venezuela, são 33% no patamar da insegurança, segundo dados
do Programa Mundial de Alimentos da ONU 
Agência O Globo|Brasil Econômico - 19/08/2021
 
Cerca de 41% da população brasileira, ou 84,9 milhões de pessoas, convivem
com fome ou com algum grau de insegurança alimentar. Os números são da
Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada nesta quinta-feira pelo
IBGE, e compreendem o período entre 2017 e 2018. Para colocar em
perspectiva, na Venezuela essa realidade assola um terço na população,
segundo dados do Programa Mundial de Alimentos da ONU (Organização das
Nações Unidas).
Dessa parcela brasileira, 27% vivem com insegurança alimentar leve, quando
há preocupação ou incerteza quanto ao acesso aos alimentos no futuro, além
de perda na qualidade dos alimentos, a fim de não comprometer a quantidade
de alimentação consumida.
Já a população residente em domicílios com insegurança alimentar moderada
ou grave, em que a qualidade e a quantidade desejadas em relação aos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
I. De acordo com o texto 1, a fome é a condição dos
exilados políticos, daqueles que deixam sua terra.
II. Os dois textos apontam que a fome é um problema
presente na realidade brasileira: o texto 1 culpa a
indústria pela desigualdade, e o texto 2 aponta os efeitos
da pandemia na falta de segurança alimentar.
III. Segundo o texto 1, a fome é um estágio daqueles que já
foram destituídos de seus direitos básicos.
alimentos já estavam comprometidas, o percentual é de 13,9%. Nessa
situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.
Como os dados são anteriores ao período da pandemia, a tendência é que a
dificuldade para garantir alimentação de qualidade e quantidade (segurança
alimentar) esteja ainda maior.
Isso porque o desemprego bateu recorde, e o país se recupera lentamente da
sua pior recessão. Apesar da manutenção do auxílio emergencial às famílias, o
valor menor do programa neste ano frente ao avanço da inflação não reduz o
difícil acesso à compra de itens básicos, como alimentos, sobretudo pelos mais
pobres.
Disponível em <https://economia.ig.com.br/2021-08-19/fome-inseguranca-alimentar-no-brasil.html>. Acesso em 13
set. 2021.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma
III, apenas.
Pergunta 12
Leia a charge do cartunista Adão Iturrusgarai e a notícia publicada no portal
Bahia Notícias.
0,5 em 0,5 pontos
 
Brasil chega a 152 mi de pessoas com acesso à internet; país tem
aumento de 7% em relação a 2019
No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à
internet, e a pandemia acelerou esse processo. Pesquisa promovida pelo
Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a
152 milhões de usuários - aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81%
da população com mais de 10 anos têm internet em casa.
Segundo a Agência Brasil, o coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca
que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet
apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.
O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos
os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet
passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com
internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.
Porém Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez
que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede
exclusivamente pelo celular.
A desigualdade de acesso à internet no Brasil reflete-se também no ensino
básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas
do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem
que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.
Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas
escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na
produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é
necessário também capacitar os profissionais da área.
O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a
partir do leilão do 5G (...). Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria,
6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão
a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do
5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as
escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.
Disponível em <https://www.bahianoticias.com.br/noticia/261360-brasil-chega-a-152-mi-de-pessoas-com-acesso-a-int
ernet-pais-tem-aumento-7-em-relacao-a-2019.html>. Acesso em 23 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e nos dados apresentados, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: c. 
I. O número de residências da classe C com acesso à
internet aumentou 11% entre 2020 e 2021.
II. A charge ilustra o problema de falta de acesso à internet
enfrentado por muitas pessoas.
III. Um pouco menos de 107 milhões de pessoas tinham
acesso à internet em 2019.
IV. O percentual de usuários das classes D e E com internet
em casa cresceu 28% durante o período da pandemia.
É correto o que se afirma apenas em
II e IV.
Pergunta 13
Resposta Selecionada: c. 
Na chamada “black friday”, é comum vermos anúncios como o mostrado na
figura a seguir.
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto que custe
R$300,00, pagará o equivalente a R$225,00 por unidade.
PORQUE
II. Ocliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago.
Assinale a alternativa correta.
A asserção I é verdadeira, e a asserção II é falsa.
0,5 em 0,5 pontos
Pergunta 14
Leia o texto e o gráfico.
Seca e fogo amplificam morte de árvores e emissões de CO2 na
Amazônia
Elton Alisson, Agência FAPESP – 20/07/2021
As secas extremas estão se tornando cada vez mais frequentes e intensas
devido às mudanças climáticas, o que pode ter grandes impactos na
Amazônia. Entre o final de 2015 e o início de 2016, durante o verão, o bioma
foi atingido por uma grande estiagem e incêndios florestais associados ao El
Niño. Os efeitos do evento climático duraram pelos três anos posteriores,
resultando, até 2018, na morte de 3 bilhões de árvores e na emissão de 495
milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) – superior à média anual do
desmatamento em toda a Amazônia brasileira.
(...) Em circunstâncias normais, por causa dos altos níveis de umidade, a
floresta amazônica não queima. No entanto, a seca extrema torna a floresta
temporariamente inflamável. Dessa forma, o fogo utilizado para queimar a
floresta derrubada em uma área desmatada ou para auxiliar na limpeza de um
pasto pode escapar do controle e se dispersar pela floresta, provocando
grandes incêndios florestais.
(...) A perda de árvores foi muito pior nas florestas secundárias e em outras
florestas afetadas pela intervenção humana. As árvores com menor densidade
de madeira e cascas mais finas foram mais propensas a morrer com a seca e
os incêndios. Essas árvores menores são mais comuns em florestas afetadas
pelo homem.
(...) As emissões de CO2 das florestas queimadas por incêndios florestais
foram quase seis vezes maiores do que as florestas afetadas apenas pela seca.
(...) Após três anos, apenas cerca de um terço (37%) das emissões foi
reabsorvido pelo crescimento das plantas na floresta.
Disponível em <https://agencia.fapesp.br/seca-e-fogo-amplificam-morte-de-arvores-e-emissoes-de-co2--na-amazoni
a/36372/>. Acesso em 14 ago. 2021 (com adaptações).
 
Desmatamento da Amazônia dispara de novo em 2020
Herton Escobar – 07.08.2020
 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
I. O texto afirma que o principal causador dos incêndios na
floresta Amazônica em 2020 foi a seca decorrente das
mudanças climáticas do fenômeno El Niño.
II. Embora as emissões de CO2 a partir do ano de 2015
estejam associadas ao fenômeno El Niño, danos
ambientais também são provocados por intervenção
humana na floresta Amazônica.
III. O gráfico mostra que a taxa de desmatamento na
Amazônia em 2019/2020 aumentou mais de 50% em
comparação com o mesmo período do ano anterior.
É correto o que se afirma somente em
II.
Pergunta 15
Leia as informações a seguir.
Ética
Substantivo feminino
1. parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam,
distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo
especialmente a respeito da essência das normas, valores, prescrições e
exortações presentes em qualquer realidade social.
2. conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade.
Disponível em <https://www.abecbrasil.org.br/eventos/meeting_2019/palestras/segunda/rui.pdf>. Acesso em 27 set.
2021.
 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
e.
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
A imagem circular representa melhor a ética ambiental porque considera o
ser humano no mesmo nível dos demais seres, mostrando que somos parte
do meio ambiente e merecemos respeito tanto quanto qualquer ser vivo.
Pergunta 16
Porta do armário aberta
Marina Colassanti
Leia o poema.
Abro a porta do armário
como abro um diário,
a minha vida ali
dependurada 
meu frusto cotidiano
sem segredos
intimidade exposta
que os botões não defendem
nem se veda nos bolsos,
espelho mais real que todo espelho
entregando à devassa
as medidas do corpo.
Armário 
tabernáculo do quarto
que abro de manhã
como à janela
para sagrar o ritual do dia.
Sala de Barba Azul
coalhada de pingentes
longas saias e véus
emaranhados sem que sangue goteje.
Corpos decapitados
ausentes minhas mãos
dos murchos braços.
Do armário minhas roupas
me perseguem
como baú de herança ou
maldição. 
Peles minhas pendentes
em repouso
silenciosas guardiãs
dos meus perfumes
tessituras de mim
mais delicadas
que a luz desbota
que o tempo gasta
que a traça rói
ainda assim durarão nos seus cabides
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com
os ditames da moda.
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, por
meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda
de um amor.
III. A questão central do poema é o ressentimento da mulher
pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e roídas
pelas traças.
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas
penduradas revelam aspectos da sua vida.
muito mais do que eu sobre meus ossos.
Nenhuma levarei.
Irei despida
deixando atrás de mim
a porta aberta.
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em
IV.
Pergunta 17
Para realizar pesquisas sobre o desemprego no Brasil, o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divide a população total do país em dois grupos:
os que têm e os que não têm idade para trabalhar. O grupo da população em
idade para trabalhar, posteriormente, é subdividido em mais algumas
categorias. As principais classificações do mercado de trabalho utilizadas pelo
IBGE podem ser observadas no organograma a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
I. A população total do Brasil é composta por mais de 210
milhões de pessoas.
II. Há, aproximadamente, 100 milhões de pessoas com 14
anos ou mais no país.
III. Quase metade da população do Brasil é formada por
pessoas que fazem parte da força de trabalho.
IV. Os aposentados não foram incluídos no gráfico por não
fazerem mais parte da força de trabalho.
 
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) é a
pesquisa do IBGE que visa a acompanhar as flutuações trimestrais e a
evolução da força de trabalho brasileira, assim como outras informações
necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país. O
gráfico a seguir mostra os dados de ocupação, desocupação e outras divisões
do mercado de trabalho brasileiro no 1º trimestre de 2021, de acordo com
resultados da PNAD Contínua.
 
De acordo com as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: b. 
É correto apenas o que se afirma em
I e III.
Pergunta 18
um universitário que dedica seu tempo somente aos
estudos;
uma dona de casa que não trabalha fora;
uma empreendedora que possui seu próprio negócio.
Leia o texto a seguir.
O que é desemprego
O desemprego, de forma simplificada, refere-se às pessoas com idade para
trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão
disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado
desempregado, não basta não possuir um emprego.
Veja alguns exemplos de pessoas que, embora não possuam um emprego,
não podem ser consideradas desempregadas:
De acordo com a metodologia usada pelo IBGE na Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, o estudante e a dona de
casa são pessoas que estão fora da força de trabalho; já a empreendedora é
considerada ocupada.
A PNAD Contínua é a nossa pesquisa que mostra quantos desempregados há
no Brasil. Nela, o que é conhecido popularmente como “desemprego” aparece
no conceito de “desocupação”. Confira, no gráfico a seguir, os dados de
ocupação, desocupação e outras divisões do mercado de trabalho no Brasil, de
acordo com os últimos resultados da PNAD Contínua.
 
0,5 em 0,5 pontos
Resposta
Selecionada:
b.
 
Considerando o texto, as informações apresentadas nos gráficos e seus
conhecimentos, assinale a alternativa correta.
Aproximadamente, 7% da populaçãobrasileira é formada por
desocupados.
Pergunta 19
Leia o trecho a seguir, extraído do Atlas da Violência 2020, uma publicação do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
Segundo o Sistema de Informação sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde
(SIM/MS), houve 57.956 homicídios no Brasil em 2018, o que corresponde a
uma taxa de 27,8 mortes por 100 mil habitantes – o menor nível de homicídios
em quatro anos. Essa queda no número de casos remete ao patamar dos anos
entre 2008 e 2013, em que ocorreram entre 50 mil e 58 mil homicídios anuais.
O gráfico abaixo mostra que a diminuição das taxas de homicídio aconteceu
em todas as regiões, com maior intensidade no Nordeste. Desde 2016, esse
índice de violência vinha diminuindo nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
No gráfico, chama a atenção a reversão da tendência de aumento das mortes
no Norte e Nordeste e o aumento da velocidade de queda no Sul e Sudeste.
 
0,5 em 0,5 pontos
I. Em 2017, o número de homicídios na região Norte foi
maior do que o número de homicídios da região Sudeste.
Diante do quadro da redução, em 12%, das taxas de homicídio no país, entre
2017 e 2018, que passou de 31,6 para 27,8 por 100 mil habitantes, fica a
pergunta: quais fatores poderiam explicar essa notável diminuição? Trata-se
de alguma mudança institucional súbita ocorrida a partir de 2017? Ou a
redução das mortes violentas, nesse ano, pode ser explicada pela própria
dinâmica da criminalidade que já vinha se desenrolando nos anos anteriores?
De outro modo, no Atlas da Violência 2019, já havíamos chamado a atenção
para a tendência de queda de homicídios que abrangia gradualmente cada vez
mais Unidades da Federação (UFs), nos dez anos anteriores a 2017. Naquele
documento, apontamos as principais razões que estariam influenciando a
queda dos homicídios pelo país afora até 2017, a saber: i) a mudança no
regime demográfico, que fez diminuir substancialmente, na última década, a
proporção de jovens na população; ii) o Estatuto do Desarmamento, que freou
a escalada de mortes no Brasil e que serviu de mecanismo importante para a
redução de homicídios em alguns estados, como São Paulo, que focaram
fortemente na retirada de armas de fogo das ruas; e iii) políticas estaduais de
segurança, que imprimiram maior efetividade à prevenção e ao controle da
criminalidade violenta em alguns estados.
Destacamos ainda, no Atlas da Violência 2019, que um quarto fator que
conspirou a favor do aumento dos homicídios, entre 2016 e 2017, em alguns
estados, sobretudo do Norte e do Nordeste, foi a guerra desencadeada entre
as duas maiores facções penais no Brasil (Primeiro Comando da Capital – PCC
e Comando Vermelho – CV) e seus parceiros locais, que eclodiu em meados de
2016, gerando número recorde de mortes no Acre, Amazonas, Pará, Ceará,
Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Ocorre que uma guerra custosa, imprevisível e duradoura, sem um contendor
com vantagens ou supremacia clara, é inviável economicamente. Depois de
cerca de um ano e meio das escaramuças em alta intensidade – no eixo do
tráfico internacional de drogas, nas rotas do alto do Juruá, Solimões e nos
estados nordestinos –, em que membros das duas maiores facções penais se
matavam mutuamente, a intensidade dos conflitos diminuiu. O movimento das
guerras de facções em 2016 e 2017 e o subsequente armistício, velado ou
não, a partir de 2018, explicariam por que os supramencionados estados do
Norte e Nordeste foram aqueles com maiores aumentos nas taxas de
homicídio, em 2017, e maiores quedas em 2018.
Para finalizar, acreditamos que um quinto fator que pode ter contribuído para
a redução substancial dos homicídios, em 2018, diz respeito à piora
substancial na qualidade dos dados de mortalidade, em que o total de mortes
violentas com causa indeterminada (MVCI) aumentou 25,6%, em relação a
2017, fazendo com que tenham permanecido ocultos muitos homicídios. Em
2018, foram registradas 2.511 MVCI a mais, em relação ao ano anterior,
fazendo com que o ano de 2018 figurasse como recordista nesse indicador,
com 12.310 mortes cujas vítimas foram sepultadas na cova rasa das
estatísticas, sem que o Estado fosse competente para dizer a causa do óbito,
ou simplesmente responder: morreu por quê?
Disponível em <https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/3519-atlasdaviolencia2020completo.pdf>.
Acesso em 10 ago. 2021 (com adaptações).
 
Com base na leitura e em seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
Resposta Selecionada: c. 
II. Entre 2013 e 2018, todas as regiões apresentam
tendência de queda da taxa de homicídios.
III. O texto sugere que o súbito aumento da taxa de
homicídio entre 2016 e 2017 nas regiões Norte e Nordeste
pode ser explicado por conflitos entre facções criminosas,
que cessaram em 2018.
IV. A população brasileira em 2018 era maior do que 208
milhões de habitantes.
É correto o que se afirma apenas em
III e IV.
Pergunta 20
Leia o texto e a figura a seguir, publicados na revista Pesquisa Fapesp.
A Amazônia perde o gás
Divulgado em dezembro passado, o mais recente relatório do Global Carbon
Project estima que, desde a década de 1960, as plantas terrestres retiraram
da atmosfera cerca de um quarto do dióxido de carbono (CO2), o principal gás
de efeito estufa que contribui para o aumento do aquecimento planetário,
emitido pela queima de combustíveis fósseis. Esse efeito benéfico ao clima
ocorre porque a taxa com que os vegetais fazem fotossíntese – e, portanto,
consomem o CO2 disponível no ar para se manter vivos e crescer – é
ligeiramente maior do que o ritmo de emissão de dióxido de carbono por meio
da queima de biomassa, da decomposição de material orgânico e da
respiração das plantas. A diferença a favor da coluna das absorções em
relação à coluna das emissões é pequena, de cerca de 2%, mas suficiente
para tornar as florestas, sobretudo as densas e exuberantes matas tropicais,
importantes sumidouros de carbono. Esse termo é usado para designar as
áreas em que as absorções de carbono superam as emissões.
Por ser a maior floresta tropical, com cerca de 80% de sua área ainda
preservada, a Amazônia é considerada um dos mais importantes sumidouros
de carbono. Mas estudos feitos ao longo dos últimos 10 anos, com o emprego
de diferentes metodologias analíticas, como dados de satélites, registros de
crescimento e mortalidade de árvores e amostras sistemáticas do ar sobre a
floresta, indicam que o leste da Amazônia virou uma fonte de carbono na
década passada, ou seja, a quantidade de CO2 que saiu desse setor do bioma
superou a que entrou. A situação é particularmente preocupante no sudeste
da Amazônia, entre Pará e Mato Grosso, região em que fica o chamado Arco
do Desmatamento, que concentra o grosso das intervenções humanas,
sobretudo o desflorestamento, sobre a área.
0,5 em 0,5 pontos
I. Os vegetais têm a capacidade de emitir e de absorver o
CO2. Em geral, a quantidade absorvida é maior do que a
quantidade emitida, o que contribui indiretamente para a
regulação da temperatura da superfície terrestre.
II. Por conta do desmatamento, apenas 2% do CO2 emitido
pela queima de combustíveis fósseis são absorvidos pelas
árvores da floresta amazônica.
III. Entre 2010 e 2018, a região leste da floresta amazônica
emitiu aproximadamente dez vezes mais CO2 do que a
região oeste, como consequência da diminuição da
pluviosidade e do aumento da temperatura durante a
estação seca.
 
Disponível em <https://revistapesquisa.fapesp.br/a-amazonia-perde-o-gas/>. Acesso em 14 ago. 2021.
De acordo com o texto e com os seus conhecimentos, avalie as afirmativas.
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2021 10h08min37s GMT-03:00
Resposta Selecionada: a. 
IV. Atualmente, apenas Rio Branco e Tabatinga/Tefé, a oeste
da floresta amazônica, atuam como sumidouros de
carbono.
É correto o que se afirma em
I, apenas.
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