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DOENÇAS DA MAMA

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~ Samant� Buen� ~
DOENÇAS DA MAMA
MA��
• Mama – glândula sudorípara modificada
• Espessamento da “linha mamária” – 5a semana
gestacional
• Invaginação de brotos epiteliais – canais -
dúctulos
Algumas mulheres podem ter um 3º broto
mamário, porém, não há função e é retirada com
cirurgia.
Mama ativada = produção de leite
Ducto terminal= produção de leite
Estroma intralobular = sustentação das unidade
funcionais (lóbulos)
Estroma interlobular = sustenta toda a mama
Histologia da Mama:
• O SISTEMA SECRETOR →lóbulos e ductos e
situado no estroma interlobular.
• Na mulher jovem, o estroma interlobular é
composto predominantemente por tecido
fibroso denso, com alguns adipócitos, daí a
consistência da mama ser firme. Após a
menopausa predomina o tecido adiposo.
O tecido fibroso é o que dá a sustentação de
mama durinha.
Os ductos são dividos em:
- UTDL e Grandes ductos
O UTDL → unidade terminal ductolobular, é a
parte anatomofuncional. Vai do lóbulo mamário
até o ductolobular terminal. Esses ductos em
@samantabuen�2
1
~ Samant� Buen� ~
intensa atividade podem ser chamados de ácino
ou alvéolos mamários.
OS LÓBULOS MAMÁRIOS:
• São a unidade secretora da mama.
• São estruturas de contorno mais ou menos
circular, circundados por estroma interlobular
(tecido fibroso denso). Cada lóbulo é constituído
por ácinos situados no estroma intralobular.
• Neste, o tecido conjuntivo é mais frouxo e
contém uma população fisiológica de células
inflamatórias crônicas, principalmente
linfócitos. • Fora da gravidez, como neste caso,
os ácinos estão quiescentes.
DUPLA POPULAÇÃO CELULAR DOS ÁCINOS
MAMÁRIOS:
Cada ácino é composto por dois grupos de
células: uma camada interna de células
epiteliais e uma camada externa de células
mioepiteliais, que se destacam pelo citoplasma
ser mais claro. A função das células
mioepiteliais é contrair-se, promovendo a
extrusão do leite secretado. Em lesões
proliferativas da mama, a perda da dupla
população é um importante elemento a favor de
neoplasia.
azul = celula epiteliais ou intraluminal que
produzem/secretam o leite
vermelho = célula mioepiteliais, contraem para
expulsar o leite
OS DUCTOS MAMÁRIOS:
• Drenam os lóbulos.
• Têm contorno irregular ou estrelado e também
são consTItuídos por dupla população, de
células epiteliais de revestimento (internas) e
mioepiteliais (externas).
UTDL – célula luminal, célula mioepitelial :
Internamente, tem-se a camada luminal, com
células colunares com capacidade de secreção
e absorção de fluidos. Externa a essa camada
está a camada mioepitelial, com morfologia
variável entre arredondadas e alongadas.
@samantabuen�2
2
~ Samant� Buen� ~
A mama feminina é repleta de linfonodos
ANATOMIA DA GLÂNDULA MAMÁRIA
MASCULINA:
Doenças da Mama:
• Doenças Inflamatórias
• Lesões Epiteliais Benignas
• Carcinoma da Mama
• Tumores do Estroma
• Outras Neoplasias da Mama
Sinais e Sintomas:
@samantabuen�2
3
~ Samant� Buen� ~
A maioria dos tumores que têm a capacidade de
metastatizar, o terão feito quando alcançarem
um tamanho que possam ser palpáveis — cerca
de 2 a 3 cm.
Descargas lácteas (galactorreia) estão
associadas a níveis elevados de prolactina (p.
ex., um adenoma hipofisário), hipotireoidismo
ou síndromes endócrinas anovulatórias e podem
ocorrer em pacientes que estejam usando
contraceptivos orais, antidepressivos
tricíclicos, metildopa ou fenotiazínicos.
A mamografia pode identificar tumores
pequenos e não palpáveis, que são, em média,
aproximadamente metade do tamanho dos
carcinomas invasivos detectados na palpação
(i.e., 1 cm em vez de 2 a 3 cm).
DOENÇAS INFLAMATÓRIAS:
Os processos inflamatórios que envolvem a
mama são pouco comuns e geralmente estão
associados a dor e sensibilidade nas áreas
afetadas.
Mastite Aguda:
• Infecção aguda da mama
• Geralmente Staphylococcus aureus,
Streptococcus sp.
• Porta de entrada – fissuras nos mamilos
• Pode formar abscessos mamários antibióticos
e drenagem do leite
Situação Clinicopatológica de mastite aguda:
ID: Paciente de 25 anos, sexo feminino QD: Dor e
vermelhidão na mama, há 3 dias
• HPMA: Refere mamilos muito doloridos há 1
semana, pior quando está amamentando sua
filha de 1 mês de idade. Há 3 dias toda a mama
está dolorida, e a cada dia fica mais vermelha.
Desde ontem apresenta febre de 38°C.
**é importante persistir amamentando mesmo
na mama inflamada para ajudar a retirar o leite
da mama. Num quadro muito agudo o leite é
retirado e há uma espera para o antibiótico fazer
o efeito. Depois retoma a amamentação, pois é
benéfico para a mãe e o bebe.
Mastite Aguda da Lactação:
• Mastite mais frequente
• Primeiras semanas de amamentação
• Penetração de bactérias pela papila mamária
(‘mamilo’) – fissuras e rachaduras
•Staphylococcus aureus e estreptococos
• Dor, hiperemia, edema, calor, febre
• Exsudato neutrofÍlico
• Uso de antibióticos
@samantabuen�2
4
~ Samant� Buen� ~
MASTITE AGUDA
• Lesão pela presença do piercing
Nas mastites agudas pode ocorrer granuloma.
FORMAS RARAS DE MASTITE:
MASTITE AGUDA COM RESOLUÇÃO
INCOMPLETA
• Fibrose, infiltrado inflamatório
linfomononuclear com histiócitos e plasmócitos.
MASTITE CRÔNICA GRANULOMATOSA
• Idiopática (provavelmente autoimune, sem
agentes identificáveis)
• Mulheres pardas na faixa etária de 20 a 40 anos
• Micobactérias e fungos
(paracoccidioidomicose, histoplasmose,
actinomicose) - pacientes imunossuprimidos -
mais raras
• Histologia: granuloma, necrose, destruição do
parênquima
MASTITE GRANULOMATOSA:
• Idiopática (provavelmente autoimune, sem
agentes identificáveis)
• Micobactérias e fungos
(paracoccidioidomicose, histoplasmose,
ac@nomicose) - pacientes imunossuprimidos -
mais raras
• Histologia: granuloma, necrose, destruição do
parênquima
Macroscopicamente você pode sentir um
nódulo.
É possível desenvolver mastite no período
gestacional (no final da gestação), porém é
muito raro.
Situação Clinicopatológica de Metaplasia
Escamosa do Ductos Galactíf́eros (na mulher) ou
ducto normal (homem) :
ID: Paciente de 36 anos, sexo feminino QD:
nódulo doloroso e avermelhado na região do
mamilo esquerdo, há 4 dias HPMA: Há 4 dias
aumento nodular sub-areolar, progressivamente
doloroso, com eritema. AP: refere já ter
apresentado quadro semelhante, este já é o 4o
episódio
• Hábitos: Bebida alcoólica somente aos finais
de semana, 1 a 2 doses. Fumante desde os 16
anos, meio maço por dia
abcesso
@samantabuen�2
5
~ Samant� Buen� ~
Metaplasia Escamosa do Ductos Galactíf́eros:
• Pode ocorrer em Homens e Mulheres
Associação importante com tabagismo e
complicação do Piercing.
• Deficiência de vitamina A + exposição às
substâncias da fumaça do cigarro alterem a
diferenciação do epitélio ductal
• Nódulo doloroso subareolar, eritematoso,
trajeto fistuloso
• Metaplasia escamosa do Ducto lactíferos, pode
ocorrer queratinização
• Obstrução do Ducto – estase Infecção –
Abscesso – Fístula
Pode evoluir para uma mastite
Situação Clinicopatológica de Ectasia Ductal (ou
mastite por plasmócitos):
Paciente de 56 anos, sexo feminino
• Apresenta massa palpável próxima ao mamilo
direito.
• Nega dor, nega hiperemia local.
• Refere que por vezes o mamilo apresenta
secreção branca, espessa. Ao exame físico –
massa peri-areolar direita, de superfície
irregular.
Ectasia Ductal (ou mastite por plasmócitos):
• Alteração da 5a a 6a década
• Dilatação de grandes ductos
• Secreção espessa e macrófagos xantomatosos
(englobam lipídicos)
• Processo inflamatório peri ductal por
rompimento do ducto e não por presença de
bactéria
• Simula Clínica e radiologicamente CA – porém
sem associação com CA
Estroma periductal: infiltrado linfocitários ́
circundando os ductos dilatados
Outros Processos Inflamatórios:
NECROSE GORDUROSA:
• Trauma ou cirurgia prévia, Pós cirúrgico, RxT
• Necrose gordurosa liquefativa, neutrófilos,
macrófagos
Cronicamente – fibrose com calcificação
distrófica
@samantabuen�2
6
~ Samant� Buen� ~
LOBULITE LINFOCÍTICA ESCLEROSANTE OU
MASTITE LINFOCÍTICA:
Conhecida como Mastoptia Diabética Infiltrado
Linfocitário no parênquima, associado a
doenças auto-imunese DM 1
Regressão espontânea ou após controle dos
níveis glicêmicos
Infiltrado linfocitário perilobular, periductal ou
perivascular e estroma denso
REAÇÃO A PRÓTESE MAMÁRIA
Inflamação Aguda (Imediato a inserção)
• Fibrose e rejeição (“expulsa” a prótese)
• Ruptura
• Reação Granulomatosa não imunogênica –
corpo estranho (Silicone)
GINECOMASTIA :
• Aumento das mamas masculinas
• Desequilíbrio estrogênio x androgênio
• Uni ou bilateral
• ↑ do colágeno e hiperplasia do epitélio ductal
• Sem formação de lóbulos
SITUAÇÃO CLÍNICA DA GINECOMASTIA:
• A origem fisiológica é classificada em fases
neonatal, puberal e senil.
• Patológica provém de causas hormonais à
desequilíbrio entre as quantidades de estrógeno
e andrógeno.
• É decorrente do avanço da idade, Drogas como
álcool, maconha, heroína, terapias
antirretrovirais e anabolizantes esteroides estão
associados
@samantabuen�2
7
~ Samant� Buen� ~
• Nos recém-nascidos ocorre em 65-90%,
acredita-se que aconteça pela atuação dos
hormônios maternos e placentários (estrogênio,
progesterona e peptídeos mamotrópicos).
Podem retornar durante os primeiros meses de
vida na “mini-puberdade”, pela ativação do eixo
hipotálamo-hipófise-gônadas.
• A fase puberal, atinge dois em cada três
meninos. Inicia-se aos 10 anos e a regressão se
dá em torno dos 14 a 17 à desequilíbrio
androgênio/estrogênio, com > ação dos
estrogênios no tecido mamário, o que acarreta
em proliferação transitória dos ductos e
arredores do tecido mesenquimal.
• Também ocorre incremento do trabalho da
aromatase que converte testosterona e
androstenediona para E2 e E1, respectivamente,
nos fibroblastos na pele dos adolescentes.
Conforme a puberdade avança, os níveis de
andrógenos se elevam, ocorrendo involução e
atrofia dos ductos
• No período senil, provém do hipogonadismo,
diminuição da concentração de testosterona,
alteração de LH e valores do estradiol manKdos.
OBESIDADE E METABOLISMO ESTROGÊNIO:
• Estrogênio é um termo usado para um grupo de
hormônios esteróides com 18 carbonos, que são
secretados principalmente pelo ovário e em
menor quantidade pelas adrenais.
• O estrogênio engloba três hormônios
esteróides: 17-beta-estradiol (E2), estrona (E1) e
estriol (E3).
• Desses, o 17-beta-estradiol (E2) é o principal
esteróide em humanos que possui propriedades
estrogênicas (capacidade de agir, entrar/ser
absorvido pelas células).
Mecanismo proposto para aumento do risco de
câncer de mama e endométrio na obesidade:
1. Após a menopausa, quando os ovários param
de produzir hormônios (estrógeno e
progesterona), a gordura se torna a fonte mais
importante de estrógeno.
2. O tecido gorduroso expressam as enzimas
aromatase e 17β-hidroxiesteróide
desidrogenase (17β-HSD);
3. Em indivíduos obesos, há uma conversão
aumentada dos andrógenos Δ4-
androstenediona (Δ4A) e testosterona (T) nos
estrógenos estrona (E1) e estradiol (E2),
respectivamente, pela aromatase.
4. A 17β-HSD converte os hormônios menos
biologicamente ativos Δ4A e E1 nos hormônios
mais ativos T e E2, respectivamente.
5. Acrescido, obesidade leva à hiperinsulinemia
secundária à resistência à ação da insulina à
causa uma redução na síntese hepática e nos
níveis circulantes de globulina ligadora de
hormônios sexuais (SHBG).
6. O efeito combinado do aumento da formação
de estrona e testosterona, juntamente com
níveis reduzidos de SHBG, leva a um aumento
nas frações biodisponíveis ou livres de E2 e T
que podem se difundir para células-alvo, onde
se ligam a receptores de estrogênio e
andrógeno.
7. Os efeitos dos esteróides sexuais ligando seus
receptores podem variar, dependendo dos tipos
de tecido, mas em alguns tecidos (por exemplo,
epitélio mamário e endométrio) eles promovem
a proliferação celular e inibem a apoptose.
@samantabuen�2
8
~ Samant� Buen� ~
FISIOLOGIA DO ESTROGÊNIO :
• AÇÃO GENÔMICA
- Crescimento e diferenciação do epitélio dos
ductos Atividade mitótica das células cilíndricas
dos ductos
- Estímulo ao crescimento do tecido estromal
• AÇÃO NÃO GENÔMICA
• Receptores de estrogênio membrana
• Receptor acoplado à proteína G PKA,PKC,MAPK
• Efeitos diretos sobre vascularização
• Ativação de vias de sinalização de fatores de
crescimento
TUMORES ESTROMAIS:
(geralmente benignos)
- Fibroadenoma → é no estroma
- Tumor Phyllodes (filoide)
♦ FIBROADENOMA:
• Tumor benigno mais comum da mama
feminina;
• Faixa etária: 20 aos 30 anos;
• Comportamento: em geral múltiplos e
bilaterais
• Dois componentes:
• Epitelial: responde ao estímulo hormonal
• Estroma: delicado e mixóide
• Em mulheres idosas: estroma hialinizado e
epitélio atrófico
• Origem: estroma intralobular da mama
Estroma fibroblástico frouxo que contém
espaços revestidos por epitélio, como ductos,
de várias formas e tamanhos
Fibroadenoma - estroma frouxo
TUMOR PHYLLODES / Filoide:
Mulheres ACIMA DE 60 ANOS
Surgem do estroma mamário intralobular
Clínica: massa palpável, densidade mamográfica
Maior parte: BENIGNO
Alterações cromossômicas clonais adquiridas
Pode ocorrer em uma mama ou nas duas
(geralmente em apenas uma)
@samantabuen�2
9
~ Samant� Buen� ~
Tumor filóide
Microscopia: maior celularidade, índice
mitótico, pleomorfismo nuclear, crescimento
excessivo do estroma e limites infiltrativos –
características que diferenciam do
fibroadenoma
Tem chance de malignidade de 1-2%
Lesões Epiteliais
Benignas
1- Alterações mamárias
não proliferativas
(alterações fibrocísticas)
2- Doença mamária
proliferativa sem a4pia
3- Hiperplasia atípica
1. ALTERAÇÕES MAMÁRIAS PROLIFERATIVAS →
ALTERAÇÕES FIBROCÍSTICAS (CISTOS)
• Lesões comuns das mamas
• Ocorre em + 50% das mulheres em idade
reprodu@va (20 a 40 anos)
• Na palpação da mama – “aspecto nodular
irregular”
• Dor eventual, caráter cíclico: pior na “TPM”
• Mamografia / USG – “mama densa com cistos”
• Biópsia – cistos (metaplasia apócrina), fibrose,
adenose
• Patogênese: desequilíbrio na resposta à
estimulação hormonal cíclica e involução senil -
excesso de estrógeno ou maior resposta do
tecido mamário ao estrógeno circulante
@samantabuen�2
10
~ Samant� Buen� ~
Pode ocorrer no lóbulos quanto no estroma
• Hiperplasia tanto do estroma quanto do
epitélio mamários, em proporções variáveis. •
Pode haver fibrose tanto do estroma interlobular
como do intralobular.
Metaplasia apócrina do epitélio dos cistos:
• Os cistos são um importante componente da
displasia mamária.
• O mecanismo de sua formação não é bem
compreendido. Originam-se de ácinos, mediante
proliferação epitelial e compressão pelo tecido
fibroso hiperplásico.
• É uma alteração benigna, às vezes encontrada
também na mama normal.
Ação hormonal, proliferação benigna → causas.
Não há tratamento, e é uma alteração sem
riscos para aquele local.
Alterações Mamárias Proliferativas →
Alterações Fibrocísticas - ADENOSE
@samantabuen�2
11
~ Samant� Buen� ~
Há aumento do volume dos lóbulos mamários
por aumento numérico dos ácinos.
Fibrose intralobular: tecido conjuntivo denso
Lesões Epiteliais Benignas
2- Doença Mamária Proliferativa (Sem atipia) :
Aumento em 1,5 a 2x o risco de carcinoma
invasivo
1- Hiperplasia epitelial
2- Adenose esclerosante
3- Lesão esclerosante Complexa
4- Papiloma
Doença Mamária Proliferativa - Hiperplasia
Epitelial (sem atipia):
Aumento no número de células epiteliais
(luminais) e mioepiteliais
Distensão e preenchimento dos ductos e lóbulos
Luz irregular na periferia da lesão
Relacionado à estados de hiperestrogenismo
• Achado incidental em meio a outras lesões
mamárias
Proliferação de células dentro do ducto mamário
A luz é preenchida por uma mistura de
populações celulares, luminais e mioepiteliais
(na primeira imagem, já acende um alerta para o
médico acompanhar essa paciente). Essa
situação é apenas uma hiperplasia.
Doença Mamária Proliferativa - Adenose
esclerosante:
Aumento no número de ácinos – comprimidos e
distorcidos Fibrose do estroma
@samantabuen�2
12
~ Samant� Buen� ~
Proliferação de pequenas glândulas
Pode simular CA
Achado como massa palpável ou densidade na
mamografia
Doença Mamária Proliferativa - Lesão
EsclerosanteComplexa:
Lesão composta por hiperplasia epitelial,
adenose esclerosante e papilomas “lesão
esclerosante radial” – simula um carcinoma
invasivo
Doença Mamária Proliferativa - Papiloma:
Proliferação intraductal com presença de
papilas
• Proliferação epitelial, com múltiplas
ramificações
• Eixo fibro-vascular
• Em ducto ectásico Pode simular CA
• Mulheres na pré-menopausa e manifesta-se
com secreção sanguinolenta e aumento do
volume subareolar
• Produzem descarga papilar Hemorrágica –
torção do pedículo e infarto Serosa – obstrução
temporária a secreção mamária normal
***todas essas lesões têm potencial maligno e a
grande exposição hormonal contribui para esses
quadros.
Lesões Epiteliais Benignas
3- Hiperplasia atípica:
• Risco moderadamente aumentado para
desenvolvimento de câncer de mama
• Relacionado à estados de hiperestrogenismo,
com alterações genéticas
@samantabuen�2
13
~ Samant� Buen� ~
(-16q/+17p e perda da E-caderina)
Hiperplasia ductal atípica
Hiperplasia lobular atípica
Indicado: Mastectomia profilátIca // inibidores
de estrogênio (tamoxifeno) // acompanhamento
rigoroso
Hiperplasia Ductal Atípica – GRANDE
semelhança histológica com o carcinoma ductal
in situ (CDIS).
Proliferação monomórfica Células espaçadas
regularmente preenchendo parcialmente os
ductos.
Hiperplasia lobular atípica GRANDE semelhança
histológica com o carcinoma lobular in situ
(CLIS).
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA HIPERPLASIA
LOBULAR ATÍPICA
Células não preenchem ou distendem mais de
50% dos ácinos em um lóbulo.
As hiperplasias lobular e ductal atípicas podem
ser adquiridas através de mutações
cromossômicas como a perda do cromossomo
16q ou ganho do 17p. A hiperplasia lobular atípica
também mostra perda da expressão da molécula
de adesão E-caderina, uma característica
compartilhada com o carcinoma lobular in situ.
CARCINOMA DE MAMA :
Neoplasia mais comum em mulheres (exceto
pele) 2a principal causa de óbito por câncer – (1a
é pulmão)
• Avaliação imunoistoquímica: Avalia se aquele
tumor tem os chamados receptores hormonais.
• Existem três tipos de receptores hormonais
para o câncer de mama:
• Estrógeno (RE)
• Progesterona (RP)
• HER-2
Supressão do proto-oncogene HER-2 – 30% CA
invasivos. Amplificação dos genes RAS e MYC As
mutações dos genes supressores de tumor RB
(retinoblastoma) e TP53
Amplificação HER-2:
→
Proliferação dos receptores HER-2 na célula
mamária.
FATORES DE RISCO:
Mutações hereditárias (5 a 12% mutação
supressor tumoral) Parentes de primeiro grau + -
(15% a 20% das mulheres com câncer de mama
têm um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou
filha) acome>do, mas não portam uma mutação
gené>ca relacionada ao câncer de mama. Esse
aumento de risco se deve à associação de genes
que aumentam a suscetibilidade de baixo risco e
a participação de fatores ambientais.
***o risco não aumenta se o único parente
afetado pelo câncer for a mãe, na menopausa)
Raça / Etnia (>brancas) Idade – pico 70/80 anos
Menarca precoce / menopausa tardia (20%)
@samantabuen�2
14
~ Samant� Buen� ~
Idade 1º filho (<20 anos – risco pela metade)
Doença mamária benigna - Hiperplasia A+pica
Exposição estrogênica (TRH)
Exposição a radiação (Linfoma Hodgkin na
infância/jovem – 20 a 30%) CA na mama
contralateral – 1% ao ano Obesas (< 40 anos de
idade têm < risco em consequência de ciclos
anovulatórios e níveis menores de progesterona.
Mulheres obesas na pós-menopausa > risco,
devido à síntese de estrogênio em áreas com
acúmulo de gordura.)
Exercício – EFEITO PROTETOR Amamentação –
EFEITO PROTETOR Tóxicos ambientais -
pesticidas
CARCINOMA DE MAMA:
• 3 TIPOS:
• RE + HER-2 - – 50 a 65% dos tumores
• RE +/- HER-2 + – 10 a 20% dos tumores
• RE - HER-2 - – 10 a 20% dos tumores
** RE (RECEPTOR DE ESTROGÊNIO)
EPIDEMIOLOGIA:
• 1/8 MULHERES USA
• Ca de mama – raro abaixo dos 25 anos.
Aumenta risco após os 30
• RE + HER-2 - = risco vai aumentando com a
idade, risco menor em não caucasianas
• HER-2 + e triplo negativo = risco mantém com a
idade, todos os grupos étnicos
HEREDITARIEDADE:
• Hereditário: 12% dos casos
• Familiar 1o grau, idade precoce, outros Ca
• Genes BRCA1, BRCA2, TP53, CHEK2 –
supressores tumorais
• BRCA1 – 80% , BRCA2 – 90% casos de CA de
gene único, 3% de todos os casos Penetrância
(porcentagem de portadores que carregam a
mutação e desenvolvem câncer de mama) – 30 a
90%, dependendo da mutação específica BRCA1
– CA de ovário, BRCA2 – CA mama masculino
• 1 a cada 400 mutações tem relação com o CA,
polimorfismos comuns – teste gené\co – hist.
familiar ou grupos étnicos
**Caso Angelina Jolie (aqui no Brasil, é permitido
fazer o mesmo preventivo como a Angelina fez,
porém, precisa ter muitos exames e provas de
CA de mama positivo na família)
Carcinoma Ductal In Situ (CDIS):
• Proliferação clonal
• Células epiteliais malignas
• Limitadas pela membrana basal
• Lesões não palpáveis – detectadas na
mamografia
• O prognóstico para CDIS é excelente, com mais
de 97% de sobrevida de longo prazo após
mastectomia simples.
• CDIS 6po comedocarcinoma – núcleos
pleomórficos de alto grau
@samantabuen�2
15
~ Samant� Buen� ~
Carcinoma ductal in situ (CDIS). A e B,
Comedocarcinoma.
A, Imagem radiológica revela calcificações
lineares e ramificadas dentro do sistema ductal.
B, Proliferação de alto grau associada a grandes
áreas centrais de necrose e calcificações
preenchendo vários ductos.
C e D, Não comedocarcinomas.
C, CDIS cribriforme. Note os espaços
arredondados regulares (“cortador de biscoito”)
contendo secreções e calcificações.
D, CDIS micropapilífero. As projeções papilíferas
não exibem eixos fibrovasculares.
Doença de Paget:
• Acomete Aréola e Mamilo
• Disseminação de células neoplásicas (CDIS)
pelos ductos até o mamilo .
• Mamilo – eritema, crosta, prurido
• Geralmente tem Ca invasivo subjacente, pouco
diferenciado, HER-2 +
• Tratamento – MASTECTOMIA E IRRADIAÇÃO
• GRANDE SUCESSO DE CURA.
Carcinoma Lobular In Situ (CLIS):
@samantabuen�2
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~ Samant� Buen� ~
• Proliferação clonal, células malignas, dentro
dos ductos e lóbulos Células sem coesão
• Perda de adesão celular se deve à disfunção da
e-caderina
• Não faz calcificação nem reação estromal – não
muda mamografia
• Uma população monomórfica de células
pequenas, redondas e pouco coesivas preenche
e expande os ácinos de um lóbulo.
Positivas para E-caderina
Invasivos:
-Carcinoma Ductal Invasivo - LUMINAL (RE+)
-Carcinoma Ductal Invasivo – HER-2 POSITIVO
-Carcinoma Ductal Invasivo – TRIPLO NEGATIVO
Carcinoma Ductal Invasivo - LUMINAL (RE+):
RE+ HER-2 negativo: LUMINAL – 50 a 65% dos
carcinomas (MAIS COMUM);
Subdividido em 02 subgrupos:
LUMINAL A à RE+, HER-2 negativo e baixa
proliferação celular – 40 a 55% dos carcinomas –
frequente mulheres e homens idosos. A
expressão genética característica nesse subtipo
é a de genes que são regulados diretamente
pelo receptor de estrogênio. Curados cirurgia e
terapêutica alvo hormonal.
LUMINAL B à RE+, HER-2 negativo e alta
proliferação celular – 10% dos carcinomas–
menor expressão de RP; subtipo mais comum de
carcinoma associado com as mutações
germinativas BRCA2
Microscopia: bem diferenciados associados a
padrões mucinoso, papilar, lobular e cribriforme
Carcinoma Ductal Invasivo – HER-2 POSITIVO
Amplificação do HER 2:
• HER + : 20% dos carcinomas
• Mais comuns em mulheres jovens e não
caucasianas
• 53% DOS CASOS ASSOCIADOS A SÍNDROME DE
LI-FRAUMENI (p53)
• Metasta\zam precocemente
• TRASTUZUMAB: TERAPIA ALVO –
an\corpo-monoclonal – MELHOROU
PROGNÓSTICO
• A maioria é pouco diferenciada;
• CDIS associado em geral é mais extenso.
Trastuzumab (Herceptin), um anticorpo
monoclonal humanizado que se une
especificamente ao HER2 e o inibe.
Família HER - Tratamento Terapia Alvo:
Carcinoma Ductal Invasivo – TRIPLO NEGATIVO:
• RE E HER negativos: triplo negativo
– 15% dos carcinomas – TIPO BASAL
• Mais comuns em mulheres jovens,
afro-americanas e hispânicas
• Associação com mutação ao gene BRCA1;
• Metastatizam precocemente;
• 30% respondem bem à quimioterapia;
• Em geral recorrem nos 5 primeiro anos;
• Sobrevida após metástasea distância é baixa;
• Microscopicamente: pouco diferenciados,
podendo ter centro fibrótico ou áreas de
necrose central.
• CDIS – muito limitado ou ausente.
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~ Samant� Buen� ~
HISTOPATOLOGIA: CARCINOMA DUCTAL
INVASIVO:
• MACROSCOPIA: • Depende da reação estromal;
• Em geral massa irregular e firme;
• Raramente metastatiza antes de ser
clinicamente palpável; •
• MICROSCOPIA: Graduação histológica:
proliferação fibroblástica e produção de
colágeno, o que dá ao tumor consistência dura
na macroscopia.
Grau1: formam estruturas tubulares e têm baixo
índice de proliferação;
Grau2: formam estruturas tubulares e sólidas;
Grau3: formam ninhos desorganizados de
células, alto índice de proliferação e áreas de
necrose.
Carcinoma bem diferenciado consiste em
glândulas tubulares ou cribriformes contendo
células com núcleos monomórficos e pequenos
dentro de uma resposta desmoplásica:
Carcinoma moderadamente diferenciado
demonstra menor formação de túbulos e mais
ninhos sólidos de células com núcleos
pleomórficos:
Carcinoma pouco diferenciados infiltram como
lâminas irregulares de células pleomórficas
contendo inúmeras figuras de mitose e áreas de
necrose do tumor:
CARCINOMA DUCTAL INVASIVO:
Muitos carcinomas ductais produzem uma
resposta desmoplásica que substitui a gordura
da mama normal (resultando em densidade
mamográfica) e forma uma massa dura e
palpável
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~ Samant� Buen� ~
CARCINOMA DUCTAL INVASIVO:
• TIPOS ESPECIAIS:
• CARCINOMA LOBULAR: massa irregular, tipo
mais comum que se apresenta como primário
oculto. Células em anel de sinete, não coesas.
• MUCINOSO: macio e elástico. Células como
ninhos dentro de lagos de mucina.
• TUBULARES: túbulos bem formados, podem
ser confundidas com lesões esclerosantes
benignas.
• CARCINOMA PAPILÍFERO: papilas reais, com
eixos fibrovasculares cobertos por células
neoplásicas
• CARCINOMA APÓCRINO: células que lembram
as de glândulas sudoríparas – associação com
HER-2
• CARCINOMA MICROPAPILÍFERO: células
mimetizando papilas reais – associação com
HER-2
FATORES PROGNÓSTICOS E PREDITIVOS:
CÂNCER DE MAMA MASCULINO:
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