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RESENHA DO FILME ÁGORA O filme retrata a história de uma filósofa antiga, Hipátia. Viveu em Alexandria, lugar amplamente conhecido pela sua imensa biblioteca, da qual seu pai, Teon, era diretor da biblioteca. Nesse contexto, o império já estava dividido em duas partes, as orientais e ocidentais. Hipátia vivia seus dias a ensinar alguns escravos sobre matemática, filosofia e astronomia. Pela instabilidade do cenário da época era comum guerras entre os cristãos e os pagãos (oriente x ocidente). Em um desses conflitos entre judeus e cristãos, o pai de Hipátia foi atingido na cabeça, ocasionando a sua morte. Após a derrota, a biblioteca foi destruída pelos cristãos, entretanto não fora completamente iniquilada. Hipátia, com ajuda, conseguiu poupar alguns livros da destruição. Ao ser descoberta, foi acusada pela igreja de heresia e ateísmo, por sua vontade de explorar as ciências, resultando em seu apedrejamento. O filme aborda temas de grande importância para a contemporaneidade. O viés feminista do filme é excelente pois aborda talvez a única grande pensadora daqueles tempos. Hipátia fora protagonista de sua vida, debruçou-se sobre a filosofia, astronomia e matemática, contrapondo o destino da maioria das mulheres da época. Outro tema pertinente abordado no filme foram as de intolerância religiosa. O cenário da época era altamente cristão e proibia qualquer debruçamento científico, principalmente das mulheres, nas quais deveriam apenas servir como mãe e esposa. Não obstante, até mesmos os livros bíblicos eram destinados ao clero, onde somente membros da igreja poderiam acessar seu conteúdo. Essa manobra da igreja visava manter a população ignorante, sem acesso ao conhecimento pois com um povo ignorante seria mais fácil controlá-los para benefício próprio.
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