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Doença Pulmonar Obstrutiva Periférica-DPOC Dispneia e Astenia- Thaynara Silva GOLD- Global Iniative for Chronic Obstructive Lung Disease Síndrome caracterizada pelo desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo, que Conceito: não é totalmente reversível, associado à inflamação crônica das vias aéreas por inalação de partículas e gases nocivos (agressor das vias aéreas). Pode ser prevenida e tratada, mas ainda é incurável. Apesar do nome, não é uma doença restrita aos pulmões, visto que com sua evolução há o desencadeamento de uma resposta inflamatória sistêmica com frequente acometimento extrapulmonar. Fenótipos da DPOC: Fenótipos mais utilizados atualmente: Overlap asma com DPOC (Asthma-COPD overlap Syndrome: ACOS) Exacerbador Hiperinnsuflador 4º maior causa de mortalidade no mundo. Epidemiologia: Prevalência vem aumentando ptte no sexo feminino Doença de adultos mais velhos (5º- 6º década de vida) Masculino>feminino (maior prevalência do tabagismo nos homens) Bronquite Crônica Obstrutiva “Blue bloater”- azul pletórico Presença de tosse produtiva >3 meses, no período de 2 anos consecutivos, excluídas outras causas de tosse crônica. A tosse ocorre por hipersecreção de muco (hipertrofia e hiperplasia de gls submucosas secretoras de muco+ aumento do número de céls caliciformes da mucosa), não necessariamente com obstrução ao fluxo aéreo. Redução do lúmen das vias aéreas distais devido ao espessamento da parede brônquica por edema e fibrose. Enfisema Pulmonar “Pink puffer”- soprador rosado Acomete parênquima pulmonar, destruição da membrana alveolar, com estiramento das vias aéreas distais e aumento permanente e anormal dos ácinos alveolares, sem fibrose óbvia. Diagnóstico histopatológico. Tipo patológico mais comum= 1º Enfisema centroacinar (relacionada ao tabagismo). 2º Enfisema panacinar (relacionado à def. de alfa-.loooooooo1- antitripsina. A maioria dos doentes está entre os dois fenótipos 1. Insuficiência coronariana 2. AVC 3. Infecção respiratória baixa 4. DPOC Doença subdiagnosticada Fatores de risco: Tabagismo ativo; Tabagismo passivo; Deficiência de alfa- 1 – antripsina (decorrente de mutação no gene SERPINA1): doença genética autossômica recessiva que cursa frequentemente com enfisema pulmonar isolado em crianças ou adolescentes. A ausência da ação da α-1-antitripsina deixa livre a elastase neutrofílica (enzima que vai degradando paulatinamente o parênquima pulmonar). TTO= Infusão venosa semanal de alfa-1-antiprotease; Poluição urbana; Exposição à queima de biomassa e combustível fóssil (lenha, carvão, etc); Exposição ocupacional a poeiras orgânicas (minas de carvão, ouro), fumaças (cádmio) e vapores; Baixo nível socioeconômico (RNBPN, RNPT- não atinge o pico de maturação pulmonar); Asma Tuberculose. História Natural O pulmão aumenta a sua capacidade de trabalho progressivamente até os 20 anos (atinge o máximo). A partir dos 30 anos essa capacidade naturalmente diminui, em um ritmo lento e constante. O tabagismo acelera esse declínio Os pctes geralmente tornam-se sintomáticos quando atingem metade de seu VEF1 máximo. População Velocidade de queda do VEF1 Não fumante 20-30 ml/ano Fumante 60 ml/ano Carga tabágica: Quant. de maços consumidos por dia x n de anos de tabagismo Ex: 2 maços/dias durante 30 anos= 60 maços/ano Fisiopatologia: Quais alterações as substâncias do tabaco causam nas vias aéreas? 1. Estimulam a produção de muco e hipertrofia das glândulas submucosas 2. Reduzem ou bloqueiam o movimento ciliar das células epiteliais 3. Ativam macrófagos alveolares a secretarem quimiotáticos (IL-8) que estimulam recrutamento de neutrófilos; 4. Ativam neutrófilos-> enzimas proteolíticas como a elastase (quebra enzimas musculares); 5. Inibem a atividade da α-1-antitripsina, enzima inibidora fisiológica de elastase. Os agentes nocivos inalados desencadeiam resposta inflamatória crônica desencadeando: Doença das peq. Vias aéreas, Destruição da parede alveolar, Destruição da rede vascular e Perda de elasticidade. E consequentemente: • Limitação ao fluxo aéreo expiratório pela diminuição do recuo elástico e aumento da resistência das vias aéreas; • Aprisionamento aéreo em razão da lentificação do esvaziamento pulmonar; • Alterações das trocas gasosas, resultando em hipoxemia e hipercapnia; • Hipersecreção mucosa, ocasionando tosse crônica produtiva; • Hipertensão pulmonar nas fases avançadas da doença, decorrente da destruição do leito vascular e vasoconstrição hipóxica. Alterações nutricionais, disfunção muscular esquelética e perda de peso. Certo, então na DPOC existe um processo inflamatório crônico nas vias aéreas do pcte. Mas, essa inflamação é DIFERENTE da inflamação vista na Asma. A via final da inflamação na DPOC é o desbalanço entre as proteases, lesivas ao epitélio respiratório, e as antiproteases. Aprisionamento aéreo: Quadro clínico: Sintomas geralmente acontecem mais pela manhã Dispneia progressiva, persistente e piora com esforço. Evolução insidiosa marcada por pioras agudas desencadeadas por fatores descompensantes (ex. infec. Respiratória). mMRC (Modified Medical Research Council Questionnaire) Escore CAT (COPD Assessment Test)- Avaliação sintomática mais abrangente VR VC CPT VC VR Tosse crônica. Pode ser intermitente-> diária e seca-> produtiva. “Pigarro de fumante” Habitualmente, é maior pela manhã, com aspecto claro e em pequena quantidade, melhorando com a cessação do tabagismo. O aumento do volume e o aspecto purulento sugerem exacerbação infecciosa. Aperto no peito Emagrecimento e anorexia Pletórico: policitemia reativa à hipoxemia crônica Achados de cor pulmonale: Edema de MMII, turgência jugular patológica, hepatomegalia dolorosa, bulha pulmonar (P2) hiperfonética e palpável, sopro de insuficiência tricúspide. pode ser normal. Varia de acordo com o fenótipo Exame físico do tórax na DPOC: predominante da doença (enfisematoso ou bronquítico). Tórax em tonel= Aumento anteroposterior. Formas avançadas Uso de musculatura acessória Fase expiratória prolongada em relação à inspiratória Expansibilidade pulmonar reduzida Taquipneia Sibilos e roncos, ptte nas exacerbações. Diminuição dos MV Hipertimpanismo à percussão Expansibilidade reduzida Estertores geralmente são ausentes normal não exclui a doença Radiografia de tórax na DPOC: Está alterado nos casos avançados de DPOC (sensibilidade 50%) Hiperinsuflação somente em doença avançada Importante para excluir outras condições diferenciais ou associadas. Importante procuar complicações: pneumonia, pneumotórax e tumor. Sinais clássicos da DPOC: Retificação das hemicúpulas diafragmáticas Hiperinsuflação pulmonar (aumento do nº de costelas visíveis na incidência PA. Mais de 9-10 arcos costais); Hipertrânsparencia; Aumento dos espaços intercostais (>4,4cm); Redução do diâmetro cardíaco ( <11,5 cm) “coração em gota”; Aumento do espaço aéreo retroesternal no perfil; Espessamento brônquico; Teste definitivo para o estabelecimento da presença ou não de enfisema. No TC de tórax: entanto, o achado de enfisema não define o diagnóstico de DPOC, tampouco tem significado patológico. NÃO deve ser pedido de rotina! Indicação precisa e aceita da TC de tórax: Avaliação dos pacientes candidatos á terapia cirúrgica da DPOC (cirurgia de redução do volume pulmonar) Tipos de enfisema: Parasseptal: região subpleural, sem relação com o tabagismo; Centrolobular: associado ao tabagismo, eventualmente assume o aspecto “em roído de traça” Panlobular: muito comum na def. de alfa-1- antitripsina. pode mostrar eritrocitose (Ht>55%) Hemograma: VR: 90 a 200 mg/dL (por método Mensuração dos níveisséricos de alfa 1 antitripsina: imunonefelométrico) Indicações para pesquisa de Deficiência de alfa-1-antitripsina: Enfisema em jovens (<45 anos); Enfisema predominantemente em bases pulmonares; Enfisema em não tabagistas ou com pequena carga tabágica; Forte HF de enfisema ou hepatopatia; Doença hepática associada inexplicada. hipoxemia (leve moderada ou grave)- PaCO2 <55mmHg ou SatO2 <88%) Gasometria arterial: Deve ser solicitada: Suspeita de hipoxemia/hipercapnia aguda (DPOC com descompensação grave) Presença de VEF1 <40% do previsto, mesmo fora do contexto de uma descompensação. Sinais de insuficiência do VE. Investigar alterações do cor pulmonale (sinais de sobrecarga cardíaca direita) ECG: Onda P alta e pontiaguda, medindo >2,5mm na amplitude (P pulmonale): denota aumento atrial direito. Desvio do eixo QRS para a direita Graus variados de bloqueio de ramo direito Relação R/S >1 em V1 # A taquicardia atrial multifocal é muito encontrada em pacientes com DPOC. Diagnóstico: Considerar hipótese primária nos indivíduos: • > 40 anos de idade; • Com fatores de risco (geralmente histórico tabágico > de 20 anos/maço); • Presença dos seguintes sintomas: dispneia, tosse crônica com ou sem expectoração frequente ou sibilância; • Para a confirmação diagnóstica, a realização da espirometria e mandatória: relação VEF1/CVF (ou VEF1/CV) < de 0,7 após o uso de broncodilatador. O diagnóstico exige: Dados clínicos: sintomas respiratórios crônicos e progressivos Dados funcionais: obstrução ao fluxo aéreo Dados epidemiológicos: fatores de risco #Confirmar o diagnóstico por meio de uma espirometria: Tem papel diagnóstico central na DPOC. É por meio dela que o componente Espirometria: obstrutivo da doença pode ser caracterizado. Utiliza-se como critério diagnóstico para DPOC uma relação VEF1/CVF inferior a 70% do previsto, sem alteração significativa após a prova broncodilatadora. Achado que revela a existência de uma obstrução “fixa” das vias aéreas. Espirometria pré e pós-broncodilatador é indicada para todos pacientes. VEF1 é um excelente parâmetro prognóstico (quanto menor o VEF1, maior a chance de exacerbação e mortalidade nos próximos anos). é o primeiro parâmetro a se alterar na DPOC! Marcador mais sensível de FEF 25-75%: obstrução das vias aéreas. Não serve para confirmar o diagnóstico Volumes pulmonares aumentados: Volume residual, capacidade residual funcional, capacidade pulmonar total. avalia extensão da superfície pulmonar para troca gasosa. Teste de difusão de CO2: Está REDUZIDO (ao contrário da asma). #Qual o principal fator de descompensação da DPOC? Infecção respiratória bacteriana ou viral. Índice de Tiffenau: VEF1/CVF pós BD <0,7 VEF1= Volume expirado forçado no primeiro segundo. CVF= Capacidade Vital Forçada Diagnóstico Diferencial: DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃO 1º PASSO: Estabelecer o diagnóstico por espirometria. 2º PASSO: Classificar a obstrução de fluxo aéreo (GOLD 1-4) GOLD VEF1 I ≥80% II 50-79% III 30-49% IV <30% 3º PASSO: Avaliar sintomas e risco de exacerbações (grupo A-D). Duas perguntinhas: Quantas crises você teve nos últimos 12 meses? Como/ quando você sente falta de ar? (escala mMRC ou CAT) Índice de Tiffenau: VEF1/CVF pós BD <0,7 VEF1= Volume expirado forçado no primeiro segundo. CVF= Capacidade Vital Forçada A interpretação final é: Grupo A: baixo risco e pouco sintomático Grupo B: baixo risco e muito sintomático Grupo C: alto risco e pouco sintomático Grupo D: alto risco e muito sintomático Tratamento: Objetivo: Avaliar e tratar o pcte baseando-se no risco atual e futuro. Risco atual: • Aliviar os sintomas; • Melhorar a capacidade física; • Melhorar a qualidade de vida. Risco futuro: • Prevenir e tratar a progressão da doença, minimizando o declínio da função pulmonar; • Evitar as exacerbações e as internações; •Aumentar a sobrevida do paciente. Base da abordagem terapêutica: 1. Cessar tabagismo (TRN, Bupropiona, Vareniclina) 2. Tto farmacológico das exacerbações 3. Tto farmacológico crônico 4. Programas de reabilitação cardiopulmonar 5. Oxigenioterapia nos pacientes francamente hipoxêmicos 6. Avaliação da indicação de transplante pulmonar ou cirurgia pneumorredutora. Tratamento não farmacológico: 1. Cessar tabagismo 2. Vacinação anual para Influenza Ou internação Após um ano, a taxa de queda do VEF1 iguala- se a dos não tabagistas. 3. Vacinação a cada 5 anos para pneumococo (pneumo-23) 4. Indicar reabilitação pulmonar para pctes com sintomas persistentes B C e D 5. Ensinar o pcte a utilizar e a se familiarizar com o dispositivo inalatório indicado 6. Suplementação nutricional para pctes desnutridos 7. Encorajar a prática de atividade física regular Tratamento farmacológico: Objetivo: reduzir exacerbação, tratar sintomas, melhorar tolerância ao exercício. NÃO ALTERA A MORTALIDADE! Nenhuma droga -até o momento- se mostrou capaz de reduzir a velocidade de progressão da DPOC. Quais as drogas centrais no manejo dos sintomas da DPOC? Broncodilatadores inalados Beta-2 agonistas Anticolinérgicos Broncodilatadores de curta duração São recomendados como terapia de resgate Indicados a todos os pacientes com DPOC. Os beta-agonistas são mais efetivos no controle da hiperinsuflação dinâmica da DPOC. O uso concomitante de anticolinérgicos sempre é recomendado, na tentativa de otimizar o efeito desejado. Beta 2-agonista- Short Acting Beta Agonists (SABA) Salbutamol (Aerolin®) Aerossol: 200-400mcg (intervalo de 4 a 6h) Nebulização: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF (intervalo de 4 a 6h) Fenoterol (Berotec®) Aerossol: 200-400mcg (intervalo de 4 a 6h) Nebulização: 10 a 20 gotas em 3 a 5 ml de SF (intervalo de 4 a 6h) Antimuscarínico Brometo de Ipratópio (Atrovent®) Aerossol: 2 a 3 puffs de 400 a 600mcg (intervalo de 4h). Nebulização: 20 a 40 gotas em 3 a 5 ml se SF (intervalo de 4 a 6h) MDI: metered dose inhaler (inalador pressurizado); DPI: dry powder inhaler (inalador de pó); SMI: soft mist inhaler (inalador formador de névoa). Broncodilatadores de longa duração Beta-agonistas- Long Acting Beta Agonists (LABA) Formoterol Via inalatória 2x/d Salmeterol Indacaterol Via inalatória 1x/d Vilanterol Olodaterol Anticolinérgicos- Long Acting Muscarinic Antagonists (LAMA) Tiotrópio (Spiriva®) Via inalatória 1x/d *Não são úteis no tto de sintomas agudos. Glicopirrônio Umeclidínio Corticoide inalatório (CI) Recomendação restrita. Atualmente, devem ser considerados em pacientes com tratamento já otimizado – LAMA e LABA – e que mantenham instabilidade clínica. Nesse cenário, estão associados ao tratamento em vigor – terapia tripla. (paciente assintomático com VEF1 <50% e história de exacerbação). Budesonida (Miflonide®) Beclometasona (Clenil®, Beclosol®) Mometasona Fluticasona (Flixotide®) Efeito colateral: monilíase oral, rouquidão e Pneumonia Inicia ou não CI junto à terapia broncodilatadora? Pacientes com <100 eosinófilos/mcL-> pouca resposta Pacientes com >300 eosinófilos/mcL -> boa resposta. Metilxantinas Cada vez menos usadas Baixo Índice Terapêutico Bamifilina (Bamifix®) VO Inibidor de Fosfodiesterase-4 (I PDE-4) Roflumilaste (Daxas®) VO 1x/d. ação predominantemente anti-inflamatória e nãobroncodilatadora. Bem indicado em portadores de bronquite crônica obstrutiva Mucolíticos N-acetilcisteína (Fluimucil®) Carbocisteína (Mucolitic®) ATB com proposta anti-inflamatória Azitromicina 3x/sem Eritromicina 2x/dia Usar o eosinófilo como biomarcador. Reposição de alfa-1-antitripsina Venosa, mensal ou quinzenal. Estratégia terapêutica crônica recomendada na DPOC em função do grupoque o paciente está Grupo C: LAMA Grupo D: LAMA ou LAMA +LABA ou LABA + CI se perfil eosinofífico ≥300 Grupo A: Um broncodilatador (pode ser curta duração LABA) Grupo B: Um broncodilatador de longa ação LABA ou LAMA Tratamento das Exacerbações: Conceito: Piora aguda dos sintomas (dispneia, tosse, expectoração purulenta) respiratórios além da variação circadiana esperada e que requer mudança aguda no esquema terapêutico. Diag é clínico. GOLD utiliza três critérios cardinais para classificar a exacerbação de DPOC. São eles: Piora da dispneia; • Aumento da produção de escarro; • Escarro que se torna purulento. • A exacerbação pode ser classificada em: Leve: um dos critérios cardinais + um achado adicional, como IVAS, febre sem causa aparente, sibilos, aumento da tosse, aumento na FR ou FC em mais de 20% daquela de base; Moderada: dois dos três critérios cardinais; Grave: presença dos três critérios cardinais. Desencadeantes: Infecções respiratórias (bacterianas e virais) Haemophilus influenzae 20-30% S. pneumoniae 10-15% Moraxella catarrhalis 10-15% Exposição a elevados níveis de poluição. 1/3 das exacerbações não têm etiologia definida. Fatores de risco para Exacerbação: Exacerbação prévia (PRINCIPAL); Inatividade física; DRGE; Bronquítico; Obstrução grave-> VEF1 <35% Cardiopatia grave Febre não é comum Diagnóstico diferencial: Objetivo do tratamento: Tratar fator associado: infecção, TEP, ICC Melhorar oxigenação do pcte Diminuir resistência das vias aéreas Melhorar a função da musculatura respiratória Quando internar? IRA grave Piora da hipoxemia ou hipercapnia com acidose respiratória aguda Complicações como embolia pulmonar, pneumonia ou pneumotórax Impossibilidade de realizar corretamente o tto ambulatorial, por ausência de condição socioeconômica. Dúvida diagnóstica. Quando internar em UTI? 1. Antibioticoterapia: se pelo menos 2 das seguintes situações: *Aumento do volume do escarro *Alteração do aspecto para purulento *Aumento da intensidade da dispneia VEF1 Bactéria ATB >50% e ausência de Fatores de Risco (>65 anos, comorbidade, ATB nos últimos 15 dias prévios) H. influenzae M. catarrhalis S. pneumoniae Amoxicilina+ Clavulanato Cefureoxima Azitromicina Claritromicina >50% e Fatores de Risco H. influenzae M. catarrhalis Os anteriores Quinolonas <50% H. influenzae M. catarrhalis Enterobactérias Pseudomonas Quinolonas Amoxicilina+ Clavulanato 2. Broncodilatadores: SABA (Salbutamol, fenoterol ou terbutalina) + Brometo de Ipratóprio via inalatória. 3. Corticoide sistêmico (em alguns casos) Prednisona 40 mg/d 7-10 dias Metilprednisona 0,5-1 mg/Kg/dose Hidrocortisona 3 a 5 mg/Kg/dose 4. Oxigênio: VNI, quando necessária. Manter a SatO2 entre 88-92% 5. Ventilação invasiva quando necessária. Reabilitação Cardiopulmonar: Indicada a todos os pctes Exercícios físicos controlados por fisioterapeutas Oxigenioterapia domiciliar: MELHORA A SOBREVIDA! Usar > 15h/dia Com necessidade de internação Sem necessidade de internação Indicações: PaO2 ≤ 55mmHg e/ou SatO2 ≤ 88% OU PaO2 entre 55-60 mmHg ou SatO2 de 88-90% em pacientes com hipertensão pulmonae, edema de MMII, POLICETEMIA (Ht>55%) Cirurgia na DPOC: Transplante de pulmão Cirurgia redutora pulmonar (pneumoplastia)
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