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Fisiologia - Transição Menopáusica e Menopausa

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Thais Alves Fagundes 
MENOPAUSA 
INTRODUÇÃO 
A perimenopausa ou transiçã ças fisiológicas conforme as 
mulheres se aproximam do final da fase reprodutiva. Evidê 
transição como uma ocasião de mudanças na saúde e na qualidade de vida das mulheres, que podem apresentar 
distúrbios do sono, sintomas vasomotores, depressão e mudanças de longo prazo em muitas áreas da saúde, como 
sintomas urogenitais, deficiência óssea e alteração no 
 . 
DEFINIÇÕES 
MENOPAUSA 
 Ponto no tempo um ano após a cessação da menstruação. 
 Último período menstrual. 
 Identificado retrospectivamente após 12 meses de amenorreia. 
Idade: 
 Média de idade das mulheres vivenciando seu último período menstrual (FMP) é 51,5 anos. 
 Cessação das menstruações causada por insuficiência ovariana pode ocorrer em qualquer idade. 
o Insuficiência ovariana prematura refere-se à cessação da menstruação antes de 40 anos de idade e 
está associada a níveis elevados do hormônio folículo-estimulante (FSH). 
Classificada em: 
 Menopausa natural (ocorrê ) ou artificial (provocada por cirurgias, quimioterapia ou 
radioterapia). 
 Menopausa precoce (antes dos 40 anos) ou tardia (após os 55 anos). 
Divide a transição menopáusica - a e pó - a: 
TRANSIÇÃO MENOPAUSÁTICA OU PERIMENOPAUSA OU CLIMATÉRIO 
 Progressão endocrinológica gradual que leva mulheres em idade reprodutiva de menstruações regulares, 
cíclicas e previsíveis, para o fim dos períodos menstruais associado à senescência ovariana. 
 Transição se inicia com irregularidade no ciclo menstrual e se estende até um ano após a cessação 
permanente da menstruação. 
o Ocorre ao longo de um período que varia entre 4 e 7 anos. 
o Média de idade para seu início é 47 anos. 
 Período em que se iniciam os primeiros sint , estendendo- 
após a menopausa. Um dos principa ção nos ciclos 
menstruais, que podem se apresentar mais curtos ou mais longos, em decorrência da anovulação. 
PÓS-MENOPAUSA: anos que se seguem a esse ponto – anos que seguem depois de um ano de cessação da 
menstruação. 
FMP: último período menstrual (final mestrual period). 
 
Thais Alves Fagundes 
 STRAW (Stages of Reproductive Aging Workshop) ESTÁGIOS E NOMENCLATURA 
Nomenclatura do envelhecimento reprodutivo normal da mulher: transição menopausal. O grupo concluiu que, 
como os termos perimenopausa e climatério não são usados de forma consistente, sua aplicação deve se restringir à 
comunicação com as pacientes e com a imprensa leiga, mas não em trabalhos científicos. 
Estágio -5: início do período reprodutivo. 
Estágio -4: pico reprodutivo. 
Estágio -3: final do período reprodutivo. 
Estágio -2: início da transição menopáusica. 
 Ciclos menstruais permanecem regulares, porém o intervalo entre ciclos pode alterar em sete dias ou mais. 
 Em geral, os ciclos se tornam mais curtos. 
 Ciclos ovulatórios normais podem ser intercalados com ciclos anovulatórios durante essa transição, sendo 
que a concepção pode ocorrer em qualquer momento. 
Estágio -1: final da transição menopáusica. 
 Duas ou mais falhas na menstruação. 
 Intervalo intermenstrual de pelo menos 60 dias em razão de períodos cada vez mais longos de anovulação. 
Estágio +1a: primeiro ano depois do FMP. 
Estágio +1b: segundo ao quinto ano após a menopausa. 
Estágio +2: anos pós-menopáusicos posteriores. 
 
FATORES INFLUENCIADORES 
 Inúmeras influências ambientais, genéticas e cirúrgicas podem acelerar o envelhecimento ovariano. 
o Tabagismo antecipa a idade da menopausa em aproximadamente dois anos. 
o Quimioterapia, radioterapia pélvica, cirurgias ovarianas e histerectomia também podem resultar em 
antecipação da menopausa. 
Thais Alves Fagundes 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
 ALTERAÇÕES NO EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-OVÁRIO 
VIDA REPRODUTIVA 
 Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH, de gonadotropin-releasing hormone) é liberado de forma 
pulsátil pelo núcleo arqueado do hipotálamo basal medial. 
 Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) se liga aos receptores de GnRH nos gonadotrofos hipofisários 
para estimular a liberação cíclica das gonadotrofinas – hormônio luteinizante (LH) e FSH. 
 Gonadotrofinas estimulam a produção dos esteroides sexuais ovarianos, estrogênio e progesterona, e 
peptídeo hormonal inibina (produzida pelas células da granulosa). 
 Estrogênio e a progesterona exercem feedback positivo e negativo sobre a produção das gonadotrofinas 
hipofisárias e sobre a amplitude e a frequência da liberação de GnRH. 
 Inibina exerce influência no feedback negativo sobre a secreção de FSH pela adeno-hipófise. 
 Esse sistema endócrino rigorosamente regulado produz ciclos menstruais ovulatórios regulares e previsíveis. 
TRANSIÇÃO MENOPÁUSICA (estágio -2) 
 , por falência ovariana. 
 Causa . 
INIBINA: 
 Glico roduzidas nadas, nas duas fases do ciclo. 
 T -estimulante (FSH). 
 - 
de inibina B, que leva a um aumento no FSH. 
FSH: 
 Aumento do FSH ocorre devido à redução da secreção ovariana de inibina, e não à redução de estradiol. 
o Inibina regula o FSH por meio de feedback negativo. 
o Redução na concentração da inibina leva a aumento do FSH. 
 Níveis de FSH se elevam discretamente e levam a aumento da resposta folicular ovariana. 
 Aumento de FSH produz elevação global nos níveis de estrogênios. 
o Dur iclos diminui ou aumenta, quando a falta de resposta ovariana se agrava. 
o Oscilação do estradiol: . 
o Falta completa do desenvolvimento folicular resulta em re 
 , provocando 
amenorreia. 
NÍVEIS DE ESTRADIOL E PROGESTERONA: 
 Produção de estradiol oscila com essas flutuações no nível de FSH e pode alcançar concentrações mais altas 
do que as observadas em mulheres com menos de 35 anos. 
 Níveis de estradiol em geral se reduzem significativamente na fase tardia da transição menopáusica. 
o Mas a m -meno talmente de . 
o Estrona: e - . P 
 , processada basicamente no tecido adiposo (aromat 
androstenediona em estrona). 
Thais Alves Fagundes 
 F . 
FINAL DA TRANSIÇÃO MENOPÁUSICA 
 Folículos ovarianos sofrem uma taxa acelerada de perda até que, finalmente, ocorre exaustão no 
suprimento de folículos. 
o Mulher apresenta redução da foliculogênese e maior incidência de ciclos anovulatórios em 
comparação com mulheres no meio da idade reprodutiva. 
 Essas alterações, incluindo o aumento nos níveis de FSH, refletem a redução na qualidade e na capacidade 
de secreção de inibina pelos folículos em fase de envelhecimento. 
INSUFICIÊNCIA OVARINA NA MENOPAUSA (estágio +1b) 
 Liberação de hormônio esteroide ovariano cessa, abrindo a alça de feedback negativo. 
 GnRH é liberado com frequência e amplitude máximas. 
 Níveis circulantes de FSH e LH aumentam e se tornam quatro vezes maiores que nos anos reprodutivos. 
HORMÔNIO ANTIMULLERIANO (AMH) 
Glicoproteína secretada pelas células da granulosa dos folículos secundários e pré-antrais. Suas concentrações 
mantêm-se estáveis ao longodo ciclo menstrual nas mulheres em idade reprodutiva, assim, o AMH pode ser usado 
como marcador da reserva ovariana, visto que os níveis de AMH caem acentuada e progressivamente ao longo da 
transição menopáusica. 
 Fator de crescimento. 
 P rio. 
 M . 
 H ue avalia a reserva ovariana e pode prever o envelheci (preditor melhor para 
menopausa do que o FSH e a inibina, visto que os 
 ). 
 N o - - 
ind -menopausa. 
 , mais . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
SINTOMAS ASSOCIADOS À TRANSIÇÃO MENOPÁUSICA 
O período da perimenopausa costuma ser a 
sistemas e funçõ sistema reprodutivo, 
pode ocorrer um impacto negativo no metabolismo ósseo, na função cardiovascular e no humor. Muitas mulheres 
têm diminuição da qualidade de vida, em decorrê ógica. Somente cerca de 15% 
das mulheres não apresentam sintomas no . 
 
ALTERAÇÕES OVARIANAS 
Senescência ovariana: 
 Processo que se inicia efetivamente na vida intrauterina, no interior do ovário embrionário, em razão da 
atresia de oócitos programada. 
 A partir do nascimento, os folículos primordiais são ativados continuamente, amadurecem parcialmente e, 
em seguida, regridem. 
 Uma depleção mais rápida dos folículos ovarianos se inicia no final da quarta e início da quinta décadas de 
vida e se mantém até o momento em que o ovário menopáusico é praticamente destituído de folículos. 
 Em média, uma mulher pode ter aproximadamente 400 eventos ovulatórios durante sua vida reprodutiva 
(percentual muito pequeno dos 6 a 7 milhões de oócitos presentes na 20ª semana de gestação e dos 
400.000 oócitos no nascimento). 
 Processo de atresia da coorte de folículos não dominantes, em grande parte independente da ciclicidade 
menstrual, é o principal evento que leva, finalmente, à perda da atividade ovariana e à menopausa. 
ALTERAÇÕES NOS ESTEROIDES SUPRARRENAIS 
 Ovários contribuem para a produção desses hormônios durante os anos reprodutivos, porém, após a 
menopausa, somente a glândula suprarrenal mantém essa síntese hormonal. 
o Sulfato de desidroepiandrosterona (SDHEA) é produzido quase exclusivamente pela suprarrenal. 
Com o avanço da idade, observa-se declínio na produção suprarrenal de SDHEA (envelhecimento, 
independentemente do estado menopáusico, foi o fator determinante para a queda do SDHEA). 
o Androstenediona atinge seu ponto máximo entre 20 e 30 anos de idade, e caindo para 62% em 
relação a esse nível em mulheres com idade entre 50 e 60 anos. 
o Pregnenolona diminui em 45% entre a vida reprodutiva e a menopausa. 
ALTERAÇÕES DO NÍVEL DE GLOBULINA DE LIGAÇÃO AO HORMÔNIO SEXUAL 
 Esteroides sexuais (estradiol e testosterona) circulam no sangue ligados a um transportador de 
glicoproteínas produzido no fígado. 
 Conhecido como globulina de ligação ao hormônio sexual (SHBG, de sex hormone-binding globulin). 
 Produção de SHBG declina após a menopausa, o que pode aumentar os níveis de estrogênio e testosterona 
livres ou não ligados. 
Thais Alves Fagundes 
ALTERAÇÕES ENDOMETRIAIS 
 Alterações no endométrio refletem diretamente o nível sistêmico de estrogênio e de progesterona. 
 Níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de progesterona. 
 Alterações, consequentemente, podem ser muito diferentes dependendo da fase da transição menopáusica. 
Fase inicial da transição menopáusica: endométrio reflete ciclos ovulatórios que prevalecem nesse período. 
Estágio final da transição menopáusica: anovulação é muito comum, e o endométrio refletirá o efeito do estrogênio 
atuando sem oposição à progesterona. Portanto, ocorrem alterações proliferativas / alterações proliferativas 
desordenadas. 
Menopausa: endométrio se torna atrófico em razão da ausência de estimulação estrogênica. 
 DISTÚRBIOS MENSTRUAIS 
 Sangramento uterino anormal é comum durante a fase de transição menopáusica. 
 Devido aos níveis relativamente altos e acíclicos de estrogênio e produção relativamente baixa de 
progesterona. 
 - : 
 . 
 Anovulação é a causa mais comum de sangramentos erráticos durante a transição menopáusica. 
 
 
POTENCIAL DE FERTILIDADE 
 CONTRACEPÇÃO 
 Muitas mulheres no final da quinta década de vida não se consideram férteis. Por isso, muitas interrompem 
o uso de métodos contraceptivos. 
 Mulheres na transição menopáusica ocasionalmente têm ciclos ovulatórios. 
 Mulheres entrando na transição menopáusica dificilmente engravidam. 
 Pode haver gravidez nessa faixa etária. 
 Contracepção pode ser suspensa após 55 anos de idade. 
o Não há relato de gravidez espontânea após esta idade. 
o Algumas mulheres ainda menstruam, mas a ovulação é extremamente rara e qualquer eventual 
oócito provavelmente teria baixa qualidade e não seria viável. 
 Gravidez com idade avançada está associada a maiores riscos. Entre outros, abortamento espontâneo, 
anormalidades cromossomiais, cesariana, diabetes gestacional, hipertensão arterial induzida por gravidez e 
natimortalidade. 
ALTERAÇÕES NA TERMORREGULAÇÃO CENTRAL (SINTOMAS VASOMOTORES) 
 S . 
 S calor agudo acompanhado de sudorese e rubor facial, 
predominantemente na , peito e re . 
 Tem como causa uma instabilidade no sistema . 
 Envolve , opioide e outros neurotransmissores. 
Thais Alves Fagundes 
 FOGACHO 
 Episódio de fogacho dura entre 1 e 5 minutos. 
 Temperatura da pele aumenta em razão de vasodilatação periférica. 
o Elevação acentuada nos dedos das mãos e dos pés, temperatura da pele aumenta de 10 e 15°C. 
 Sente uma onda de calor repentina que se estende por todo o corpo, em particular na parte superior e na 
face. 
 Sudorese inicia-se principalmente na parte superior do corpo e corresponde ao período de aumento na 
condutância da pele. 
 Fogachos se caracterizam por aumento na pressão arterial sistólica tanto na vigília quanto durante o sono. 
 Frequência cardíaca aumenta entre 7 e 17 batimentos por minuto, aproximadamente no mesmo período em 
que ocorrem vasodilatação periférica e sudorese. 
 Simultaneamente à sudorese e à vasodilatação periférica, a taxa metabólica também aumenta 
significativamente. 
 Fogachos também podem ser acompanhados de palpitações, ansiedade, irritabilidade e pânico. 
 Cinco a 9 minutos após o início de um episódio de fogacho a temperatura interna reduz-se entre 0,1 e 0,9° C, 
em razão da perda de calor com a transpiração e com a vasodilatação periférica. 
 Se a perda de calor e a sudorese forem significativas, a mulher pode ter calafrios. 
 Temperatura da pele retorna gradativamente ao nível normal no prazo de 30 minutos ou mais. 
Fatores de risco associados aos fogachos: menopausa cirúrgica, raça e etnia (mais comum em mulheres afro-
americanas do que em brancas, e mais comum em mulheres brancas do que emasiáticas), índice de massa corporal 
(impacto do índice de massa corporal sobre a frequência de fogachos não foi esclarecido), tabagismo, menopausa 
precoce, níveis baixos de estradiol circulantes, sedentarismo. 
 FISIOPATOLOGIA DOS SINTOMAS VASOMOTORES 
 Fisiopatologia dos sintomas vasomotores não está totalmente esclarecida. 
 Causa provável é a ocorrência de alguma disfunção nos centros termorreguladores centrais do hipotálamo. 
o Área pré-óptica medial do hipotálamo contém o núcleo termorregulador responsável pelo controle 
da transpiração e da vasodilatação (mecanismo primário de perda de calor). 
o Esses mecanismos mantêm a temperatura interna do corpo em uma faixa normal regulada, 
denominada zona termorreguladora. 
ESTROGÊNIOS 
 Estrogênios desempenham papel vital na produção de fogachos. 
 Abstinência do estrogênio ou as rápidas oscilações em seus níveis sejam os fatores responsáveis, e não suas 
baixas concentrações. 
NEUROTRANSMISSORES 
 Alterações nos níveis de neurotransmissores podem contribuir para a ocorrência de fogachos. 
 Alteração nas concentrações de neurotransmissores pode criar uma zona termorreguladora estreita e 
reduzir o limiar para desencadeamento de sudorese. 
 Portanto, alterações, ainda que sutis, na temperatura interna do corpo podem disparar mecanismos de 
perda de calor. 
NOREPINEFRINA: 
 Norepinefrina é o principal neurotransmissor responsável por baixar o ponto de ajuste no centro 
termorregulador, acionando mecanismos de perda de calor associados aos fogachos. 
Thais Alves Fagundes 
 Níveis plasmáticos dos metabólitos da norepinefrina aumentam antes e durante os fogachos. 
 Estrogênios modulam os receptores adrenérgicos em muitos tecidos. 
o Receptores a2-adrenérgicos hipotalâmicos têm sua densidade reduzida em razão dos menores níveis 
estrogênicos relacionados com a menopausa. 
o Redução na densidade dos receptores a2-adrenérgicos resulta em elevação nos níveis de 
norepinefrina, provocando, consequentemente, sintomas vasomotores. 
SEROTONINA - 5-hidroxitriptamina (5-HT): 
 Serotonina é outro neurotransmissor envolvido na fisiopatologia dos fogachos. 
 Oscilações no nível de estrogênio aumentam a sensibilidade do receptor de serotonina 5-HT2A no 
hipotálamo. 
o Abstinência de estrogênio reduz o nível de serotonina no sangue e causa suprarregulação dos 
receptores de serotonina no hipotálamo. 
 Ativação de receptores específicos de serotonina medeia a perda de calor. 
RESUMINDO: 
 Reduções e oscilações significativas nos níveis de estradiol. 
o Resultam em redução na densidade de receptores pré-sinápticos a2-adrenérgicos inibidores. 
o Resultam em aumento na liberação hipotalâmica de serotonina e norepinefrina. 
 Norepinefrina e a serotonina diminuem o ponto de ajuste do núcleo termorregulador. 
 Ocorre disparo dos mecanismos de perda de calor por alterações sutis na temperatura interna do corpo. 
Interações entre hormônios esteroides sexuais e serotonina no sistema nervoso central (SNC) e seus efeitos sobre 
as respostas termorreguladoras: 
A. Estrogênio estabiliza o ponto de ajuste do centro termorregulador do SNC e leva a uma resposta 
termorreguladora normal. 
B. Durante a transição menopáusica, níveis reduzidos de estrogênio resultam em instabilidade do ponto de 
ajuste e em respostas alteradas a estímulos térmicos externos. 
C. Gradativamente, ao longo do tempo, o ponto de ajuste volta a se estabilizar. 
 
 
Thais Alves Fagundes 
 DISTÚRBIOS DO SONO E FADIGA 
 SONO 
 Piora na qualidade do sono nas pacientes na perimenopausa. 
 - 
 associado aos fogachos ou independente da 
ocorrência de fogachos. 
 Distúrbios do sono podem causar irritabilidade, sintomas depressivos, disfunção cognitiva, nervosismo e 
oscilações de humor associados à piora na qualidade do sono. E podem resultar em fadiga. 
o Queixas de sensação prolongada de fadiga, exaustão e falta de energia na transição menopáusica. 
Associação aos fogachos: 
 Interrupção do sono é uma queixa comum de mulheres com fogachos. 
 Fogachos ocorrem te a noite. 
 Sendo o fogacho res . 
METABOLISMO ÓSSEO E ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS 
 Osso normal é um tecido vivo e dinâmico que passa por um processo constante de destruição e 
reconstrução. 
 Esse remodelamento ósseo, também conhecido como renovação óssea (bone turnover), permite que haja 
adaptação às alterações mecânicas para exercícios com carga de peso e outras atividades físicas. 
 FISIOLOGIA DO REMODELAMENTO ÓSSEO 
1. Reabsorção óssea constante, executada pelos osteoclastos, com origem nos monócitos sanguíneos. 
2. Formação óssea concomitante realizado por osteoblastos, que são fibroblastos teciduais especializados. 
OSTEOCLASTOS: 
 Osteoclastos ativados secretam ácido hidroclórico e enzimas que degradam colágeno sobre a superfície 
óssea, causando dissolução e degradação mineral da matriz orgânica óssea. 
 Após deixarem a matriz orgânica, os osteoclastos podem ser realocados em iniciar a reabsorção em outro 
ponto da superfície óssea ou sofrer apoptose. 
 Envelhecimento e a perda de estrogênio levam a aumento significativo da atividade osteoclástica. 
MECANISMO DO BALANÇO DO REMODELAMENTO ÓSSEO: 
 Osteoclastos reabsorvem a matriz, ao passo que os osteoblastos depositam osso lamelar novo. 
RANKL é produzido por osteoclastos  RANKL se liga ao RANK encontrado na superfície de osteoclastos e de seus 
precursores  ativa RANK promovendo atividade celular e sobrevida dos osteoclastos  RANKL é o regulador 
comum da atividade de osteoclastos e, em última análise, da reabsorção óssea. 
OPG é secretada por osteoblastos e é o inibidor natural do RANKL  OPG se liga ao RANKL  Quando ligado à OPG, 
o RANKL é incapaz de se ligar ao RANK  OPG bloqueia a ativação de RANK mediada por RANKL  bloqueia 
também a ativação e a atividade dos osteoclastos  limita-se a reabsorção óssea. 
Hipoestrogenismo  aumento da produção de RANKL  excesso de RANKL ultrapassa a capacidade de mediação 
da OPG  favorece o desenvolvimento de osteoclastos e a reabsorção óssea. 
Thais Alves Fagundes 
 
EFEITOS DO ESTROGÊNIO SOBRE O REMODELAMENTO ÓSSEO 
Mulheres pré-menopáusicas: reabsorção e formação óssea encontram-se em equilíbrio. 
 Estrogênio limita a expressão de RANKL nos osteoblastos e, consequentemente, a formação de osteoclastos 
e a reabsorção óssea. 
 OPG se liga ao RANKL e limita ainda mais a disponibilidade deste ligante para estimular osteoclastos. 
 RANKL restante se liga aos precursores de osteoclastos. Estes se fundem, se diferenciam em osteoclastos e 
iniciam o processo de reabsorção óssea. 
 Reabsorção é seguida pelo surgimento de osteoblastos que reconstroem o osso. 
Mulheres pós-menopáusicas: excesso de reabsorção óssea. 
 Níveis reduzidos de estrogênio levam a aumento na expressão do ligante de RANK. 
 Aumento do RANKL pode ultrapassar a capacidade competitiva natural da OPG. 
 Haverá RANKL em excesso disponível para se ligar ao RANK sobre os precursores de osteoclastos. 
 Aumento em número, atividade e tempo de vida dos osteoclastos, assim como redução na taxa de apoptose. 
 Segue-se reabsorção óssea sem que os osteoblastos consigam preencher totalmente as falhas deixadas. 
 Aumento do RANKL após a menopausa leva a excesso de reabsorção óssea e potencialmente à osteoporose 
pós-menopáusica. 
OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE 
 Osteoporose é um distúrbio esquelético que compromete a resistência dos ossos em razão de redução 
progressiva na massa óssea (caracteristicamente maior nos ossos trabeculares) com maior risco de fratura. 
 Osteopenia é precursora da osteoporose. 
 Fraturas são as consequências mais debilitantes e de custo mais elevado da osteoporose. Tratamento da osteoporose inclui administração de cálcio associada a exercícios com carga de peso ou 
terapia farmacológica. 
FISIOPATOLOGIA DA OSTEOPOROSE: 
 Osteoporose primária se refere a perdas ósseas associadas ao envelhecimento e à deficiência estrogênica 
menopáusica. 
 Como os níveis de estrogênio caem após a menopausa, perde-se o seu efeito regulador da reabsorção óssea. 
 Reabsorção óssea é acelerada e, em geral, não é contrabalançada por formação óssea compensatória. 
CÁLCIO 
 Redução na ingestão ou na absorção intestinal de cálcio reduz o nível sérico de cálcio ionizado. 
 Estimula a secreção do hormônio da paratireoide (PTH, de parathyroid hormone) que mobiliza o cálcio dos 
ossos por meio de estimulação da atividade osteoclástica. 
o PTH induz a produção de vitamina D. 
Thais Alves Fagundes 
o Elevação na concentração de vitamina D resulta em aumento nos níveis séricos de cálcio por meio 
de vários efeitos: (1) estimulação dos osteoclastos para mobilização do cálcio dos ossos, (2) aumento 
da absorção intestinal de cálcio, (3) estimulação da reabsorção renal de cálcio. 
 Em mulheres normais pré-menopáusicas, essa sequência de eventos leva a aumento nos níveis séricos de 
cálcio, fazendo com que o PTH retorne aos valores normais. 
 Em mulheres pós-menopáusicas, a deficiência de estrogênio aumenta a sensibilidade do osso ao PTH. 
Portanto, para qualquer dado nível de PTH, mais cálcio será retirado dos ossos. 
 Recomenda-se suplementação de cálcio e da vitamina D para as mulheres pós-menopáusicas. 
o Efeito esperado é bloquear os efeitos do PTH sobre a reabsorção óssea. 
o Vitamina D ativa osteoclastos, mas tem efeitos positivos sobre a absorção intestinal e a reabsorção 
renal de cálcio, suficientes para auxiliar na prevenção de perda óssea. 
ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES 
 RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR 
 Maior parte das DCVs evolui a partir de alterações ateroscleróticas nos vasos sanguíneos principais. 
 Antes da menopausa, as mulheres têm risco bem menor de eventos cardiovasculares, em comparação com 
homens na mesma faixa etária. 
EFEITO ESTROGÊNICO: níveis altos de lipoproteína de alta densidade (HDL) em mulheres mais jovens, gerando 
proteção relativa de mulheres pré-menopáusicas contra DCV. 
 Após a menopausa, esse benefício desaparece ao longo do tempo, de forma que mulheres na faixa dos 70 
anos passam a ter risco idêntico ao de homens na mesma faixa etária. 
 Risco de DCV aumenta exponencialmente nas mulheres à medida que entram no período pós-menopausa e 
os níveis de estrogênio declinam. 
 LIPÍDEOS 
EFEITO ESTROGÊNICO: níveis fisiológicos de estrogênio ajudam a manter perfis lipoproteicos favoráveis. Níveis de 
HDL são cerca de 10 mg/dL mais altos nas mulheres, e essa diferença se mantém durante os anos pós-
menopáusicos. Níveis de colesterol total e de LDL são mais baixos em mulheres pré-menopáusicas do que em 
homens. 
 Após a menopausa, e a subsequente redução nos níveis estrogênicos, esse efeito favorável sobre os lipídeos 
se perde. 
 Níveis de HDL diminuem e os de colesterol total aumentam. 
o Risco de coronariopatia duplica nas mulheres e, aproximadamente aos 60 anos, os lipídeos 
aterogênicos atingem níveis mais altos do que em homens. 
o Níveis de colesterol total e LDL podem ser reduzidos favoravelmente por meio de mudanças na 
dieta, tratamento à base de estrogênio e medicamentos redutores de lipídeos. 
 COAGULAÇÃO 
 Durante o processo de envelhecimento, ocorrem alterações nos parâmetros de coagulação. 
 Aumento de fibrinogênio, do inibidor-1 do ativador de plasminogênio e do fator VII, provocando um estado 
de relativa hipercoagulabilidade. 
o Pode contribuir para aumentar o risco de doença cardiovascular e vascular encefálica. 
 
Thais Alves Fagundes 
GANHO DE PESO E DISTRIBUIÇÃO DE GORDURA 
 Ganho de peso é uma queixa comum entre mulheres na transição menopáusica. 
 Com o envelhecimento, o metabolismo feminino fica mais lento, o que reduz as necessidades calóricas. 
 Se não houver alteração nos hábitos alimentares e na prática de exercícios, o ganho de peso é inevitável. 
 Durante esse período, o ganho de peso está associado à deposição de gordura no abdome, aumentando a 
probabilidade de desenvolvimento de resistência insulínica e, subsequentemente, de diabetes melito e 
doença cardíaca. 
 Adultos mais idosos têm percentuais mais elevados de gordura corporal que os mais jovens de qualquer 
idade, em razão da perda de massa muscular com o envelhecimento. 
 Muitas mulheres acreditam que as terapias estrogênicas provoquem ganhos de peso. Porém, o efeito das 
terapias hormonais menopáusicas sobre o peso corporal e a circunferência abdominal, se existir, seria de 
reduzir levemente a taxa do aumento relacionado com a idade. 
ALTERAÇÕES DERMATOLÓGICAS 
 Alterações na pele que podem surgir durante a transição menopáusica e incluem hiperpigmentação 
(manchas do envelhecimento), rugas e prurido. 
 Envelhecimento hormonal da pele é responsável por muitas alterações dérmicas, como redução da 
espessura em razão da diminuição no teor de colágeno, redução na se creção das glândulas sebáceas, perda 
de elasticidade, redução no suprimento sanguíneo e alterações epidérmicas. 
PELE 
 E . 
 Pe , perdendo elasticidade. 
 Tanto a epiderme como a derme afinam-se. 
 R 
 . 
 Car m contribui para u , 
 a espessura e maior ressecamen . 
ALTERAÇÕES ODONTOLÓGICAS 
 Redução nos níveis estrogênicos pode causar problemas odontológicos. 
 Epitélio bucal sofre atrofia em razão das perdas estrogênicas, resultando em redução na produção de saliva 
e na sensibilidade. 
 Gosto ruim na boca, aumento na incidência de lesões cariogênicas e perda de dentes também podem 
ocorrer. 
 Perda óssea alveolar oral está fortemente correlacionada com osteoporose e pode levar à perda de dentes. 
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS 
 Supressão hormonal é a principal causa de alterações nas mamas. 
Pré-menopáusicas: estrogênio e a progesterona exercem efeitos proliferativos respectivamente sobre as estruturas 
ductais e glandulares. 
Menopausa: supressão de estrogênio e de progesterona leva a redução relativa na proliferação mamária. A 
mamografia revela redução significativa no volume e no percentual de tecido denso, tendo em vista a substituição 
por tecido adiposo. 
Thais Alves Fagundes 
ALTERAÇÕES NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 DISTÚRBIOS DO SONO 
 Dificuldades para iniciar e manter o sono são comuns em mulheres na menopausa. 
 Fragmentação do sono em geral está associada a fogachos e resulta em fadiga durante o dia, alteração no 
estado de humor, irritabilidade e problemas com a memória de curto prazo. 
 À medida que envelhecem, as mulheres têm maior tendência a sono leve e acordam mais facilmente por 
dor, barulhos ou necessidades físicas. 
 Noctúria, urgência e frequência urinária, condições mais comuns em mulheres menopáusicas, também são 
fatores importantes. 
 Distúrbios respiratórios do sono (DRSs), que incluem graus variados de obstrução faríngea, são muito mais 
comuns em mulheres menopáusicas. 
o DRS é uma condição associada a aumento da massa corporal e à diminuição nos níveis de estrogênio 
e progesterona. 
o Roncos sonoros são muito comuns em razão de obstrução das vias aéreas superiores. 
 DISTÚRBIOS COGNITIVOS 
 Memória piora com o avanço da idade. 
o Embora não tenha sido confirmado qualquer efeito direto dos níveis baixos de estrogênio sobre a 
memória e a cognição, suspeita-se da existência de uma relação– ou aceleração – entre declínio 
cognitivo e menopausa. 
ALTERAÇÕES PSICOSSOCIAIS 
 Problemas psicossociais são comuns nesse período de vida, e os relacionaram diretamente com oscilações 
nos níveis hormonais. 
 Durante a transição menopáusica, é possível ocorrer sintomas psicológicos e cognitivos, incluindo depressão, 
alterações no humor, dificuldade de concentração e problemas de memória. 
o Embora muitas mulheres percebam essas alterações como agravações relacionadas com idade ou 
com a piora da síndrome pré-menstrual (SPM); na realidade, esses sintomas podem resultar de 
alterações nos hormônios reprodutivos. 
 SINTOMAS DEPRESSIVOS 
 . 
 
 . 
ALTERAÇÕES NA LIBIDO 
 Não há dados definitivos sobre a relação entre hormônios circulantes e a libido. 
 Estado menopáusico esteve fortemente relacionado com diminuição no interesse sexual. 
 Fatores psicológicos relacionados com o sentimento pelo parceiro, estresse e outros fatores sociais também 
afetaram indiretamente o funcionamento sexual. 
 Problemas sexuais seriam mais prevalentes após a menopausa: redução significativa na quantidade de 
pensamentos sexuais, satisfação sexual, lubrificação vaginal, perda de libido, dispareunia e disfunção 
orgásmica, após a menopausa. 
 
Thais Alves Fagundes 
ALTERAÇÕES NO TRATO REPRODUTIVO INTERIOR 
 Sintomas de atrofia urogenital, incluindo secura vaginal e dispareunia, são comuns na transição 
menopáusica e podem implicar problemas significativos na qualidade de vida entre mulheres sexualmente 
ativas. 
 Sem a influência trófica do estrogênio, a vagina perde colágeno, tecido adiposo e capacidade de retenção de 
água. 
 Epitélio superficial se torna delgado até ter apenas algumas camadas de células, como resultado, a superfície 
vaginal se torna friável e propensa a sangramentos, mesmo com traumas menores. 
 Há estreitamento dos vasos sanguíneos da parede vaginal e a vagina se contrai e perde flexibilidade. 
 pH vaginal se torna mais alcalino, criando ambientes vaginais menos hospitaleiros para os lactobacilos e mais 
suscetíveis a infecções por patógenos fecais e urogenitais. 
 Epitélio vulvar gradualmente sofre atrofia e há redução da secreção das glândulas sebáceas. 
 Gordura subcutânea nos lábios maiores desaparece, levando a recolhimento e retração do prepúcio 
clitoriano e da uretra, fusão dos lábios menores e estreitamento e estenose do introito vaginal. 
 Como resultado dessas alterações, os sintomas clínicos associados à atrofia vulvovaginal incluem 
ressecamento, irritação e prurido vaginais, dispareunia e infecções recorrentes no trato urinário. 
COLÁGENO: 
 E , 
principalmente no trato genital inferior. 
 Prolapso vaginal, atrofia vaginal e incon . 
 DISPAREUNIA E DISFUNÇÃO SEXUAL 
DISPAREUNIA (dor na relação sexual): comum na menopausa e está atribuída ao ressecamento vaginal e à atrofia da 
mucosa secundárias à perda de hormônios ovarianos. 
DECLÍNICO NA LUBRIFICAÇÃO: redução na produção ovariana de estrogênio resulta em declínio na lubrificação 
vaginal, maior risco de vaginite atrófica, redução do fluxo sanguíneo e congestão vascular com a atividade sexual. 
ATROGIA VULVOVAGINAL: mulheres com disfunção sexual feminina eram quase 4 vezes mais propensas à atrofia 
vulvovaginal do que aquelas sem disfunção sexual. Níveis reduzidos de testosterona também foram implicados na 
atrofia genital. 
 ALTERAÇÕES UROGENITAIS 
SINTOMAS URINÁRIOS: disúria, urgência e infecções recorrentes no trato urinário. 
 Afinamento da mucosa uretral e da bexiga pode provocar uretrite com disúria, incontinência de urgência e 
frequência urinária. 
 Encurtamento uretral associado a alterações atróficas menopáusicas resulta em incontinência urinária por 
estresse. 
REFERÊNCIAS 
1. BRADSHAW, K. D. Transição menopausal. In: HOFFMAN, B. L., et al. Ginecologia de Williams. 2a. ed. Porto 
Alegre: AMGH, 2014. p. 554-580. 
2. WENDER, MCO; ODERICH, CL. Fisiologia, fisiopatologia e abordagem diagnóstica do transição menopausal - 
perimenopausa. In: FERNANDES, CE; POMPEI, LDM. Endocrinologia feminina. Barueri: Manole, 2016. p. 655-
668.

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