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VITAMINAS E MENEIRAS

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UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO 
DE CIÊNCIAS DA SAÚDE TECNOLOGIA 
EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
RAILANE SILVA DA COSTA 
 
 
 
 
VITAMINAS E MINERAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANAUS 
OUTUBRO/2021 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA INSTITUTO 
DE CIÊNCIAS DA SAÚDE TECNOLOGIA 
EM ESTÉTICA E COSMÉTICA 
 
 
 
 
RAILANE SILVA DA COSTA 
RA: F28AFA5 
 
 
 
VITAMINAS E MINERAIS 
 
 
 
Trabalho solicitado pelo 
professor José Gerardo 
como exigência para a 
disciplina 
Noções de Nutrição e 
Dietética, do curso de 
graduação em Estética. 
Professor Responsável: 
 José Gerardo Barreto Júnior 
 
 
 
 
 
MANAUS 
 OUTUBRO/2021 
 
 
 
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................ 9 
2. VITAMINA HIDROSSOLÚVEIS ........................................................................ 10 
2.1 VITAMINA B1 (TIAMINA) .................................................................................... 10 
2.1.1 Função .......................................................................................................... 10 
2.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 10 
2.1.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 10 
2.1.4 Carências ...................................................................................................... 11 
2.1.5 Excessos ....................................................................................................... 11 
2.1.6 Aplicação estética ......................................................................................... 12 
2.2 VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) ........................................................................... 12 
2.2.1 Função .......................................................................................................... 12 
2.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 12 
2.2.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 12 
2.2.4 Carências ...................................................................................................... 13 
2.2.5 Excessos ....................................................................................................... 13 
2.2.6 Aplicação estética ......................................................................................... 13 
2.3 VITAMINA B3 (NIACINA) .................................................................................... 13 
2.3.1 Função .......................................................................................................... 13 
2.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 13 
2.3.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 14 
2.3.4 Carências ...................................................................................................... 14 
2.3.5 Excessos ....................................................................................................... 14 
2.3.6 Aplicação estética ......................................................................................... 14 
2.4 VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO) ............................................................ 15 
2.4.1 Função .......................................................................................................... 15 
2.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 15 
2.4.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 15 
2.4.4 Carências ...................................................................................................... 15 
2.4.5 Excessos ....................................................................................................... 15 
2.4.6 Aplicação estética ......................................................................................... 15 
2.5 VITAMINA B6 (PIRIDOXINA) .............................................................................. 16 
2.5.1 Função .......................................................................................................... 16 
2.5.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 16 
2.5.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 16 
2.5.4 Carências ...................................................................................................... 16 
2.5.5 Excessos ....................................................................................................... 16 
2.5.6 Aplicação estética ......................................................................................... 17 
 
2.6 VITAMINA B7 OU H (BIOTINA) .......................................................................... 17 
2.6.1 Função ........................................................................................................... 17 
2.6.2 Recomendações para homens e mulheres adultos...................................... 17 
2.6.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 17 
2.6.4 Carências ...................................................................................................... 17 
2.6.5 Excessos ....................................................................................................... 17 
2.6.6 Aplicação estética ......................................................................................... 18 
2.7 VITAMINA B9 OU M (ÁCIDO FÓLICO) .............................................................. 18 
2.7.1 Função .......................................................................................................... 18 
2.7.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 18 
2.7.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 18 
2.7.4 Carências ...................................................................................................... 18 
2.7.5 Excessos ....................................................................................................... 19 
2.7.6 Aplicação estética ......................................................................................... 19 
2.8 VITAMINA B12..................................................................................................... 19 
2.8.1 Função .......................................................................................................... 19 
2.8.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 19 
2.8.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 19 
2.8.4 Carências ...................................................................................................... 19 
2.8.5 Excessos ....................................................................................................... 20 
2.8.6 Aplicação estética ......................................................................................... 20 
2.9 VITAMINA C ........................................................................................................ 20 
2.9.1 Função .......................................................................................................... 20 
2.9.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 20 
2.9.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 20 
2.9.4 Carências ......................................................................................................21 
2.9.5 Excessos ....................................................................................................... 21 
2.9.6 Aplicação estética .......................................................................................... 21 
3. VITAMINA LIPOSSOLÚVEIS ............................................................................ 21 
3.1 VITAMINA A ......................................................................................................... 21 
3.1.1 Função .......................................................................................................... 21 
3.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 22 
3.1.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 22 
3.1.4 Carências ...................................................................................................... 22 
3.1.5 Excessos ....................................................................................................... 22 
3.1.6 Aplicação estética ......................................................................................... 23 
3.2 VITAMINA D ........................................................................................................ 23 
3.2.1 Função .......................................................................................................... 23 
3.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 23 
 
3.2.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 23 
3.2.4 Carências ....................................................................................................... 24 
3.2.5 Excessos ........................................................................................................ 24 
3.2.6 Aplicação estética .......................................................................................... 24 
3.3 VITAMINA E ......................................................................................................... 24 
3.3.1 Função .......................................................................................................... 24 
3.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 24 
3.3.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 25 
3.3.4 Carências ...................................................................................................... 25 
3.3.5 Excessos ....................................................................................................... 25 
3.3.6 Aplicação estética ......................................................................................... 25 
3.4 VITAMINA K ......................................................................................................... 26 
3.4.1 Função .......................................................................................................... 26 
3.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 26 
3.4.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 26 
3.4.4 Carências ...................................................................................................... 26 
3.4.5 Excessos ....................................................................................................... 27 
3.4.6 Aplicação estética .......................................................................................... 27 
4. MACRONUTRIENTES ....................................................................................... 27 
4.1 CÁLCIO ................................................................................................................ 27 
4.1.1 Função .......................................................................................................... 27 
4.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 27 
4.1.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 27 
4.1.4 Carências ...................................................................................................... 27 
4.1.5 Excessos ....................................................................................................... 28 
4.1.6 Aplicação estética ......................................................................................... 28 
4.2 FÓSFORO ........................................................................................................... 28 
4.2.1 Função .......................................................................................................... 28 
4.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 28 
4.2.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 28 
4.2.4 Carências ...................................................................................................... 28 
4.2.5 Excessos ....................................................................................................... 28 
4.2.6 Aplicação estética ......................................................................................... 29 
4.3 POTÁSSIO ........................................................................................................... 29 
4.3.1 Função .......................................................................................................... 29 
4.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 29 
4.3.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 29 
4.3.4 Carências ...................................................................................................... 29 
4.3.5 Excessos ....................................................................................................... 30 
 
4.3.6 Aplicação estética ......................................................................................... 30 
4.4 ENXOFRE ............................................................................................................ 30 
4.4.1 Função ........................................................................................................... 30 
4.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos...................................... 30 
4.4.3 Fontes Alimentares ........................................................................................ 30 
4.4.4 Carências ...................................................................................................... 30 
4.4.5 Excessos ....................................................................................................... 31 
4.4.6 Aplicação estética ......................................................................................... 31 
4.5 SÓDIO .................................................................................................................. 31 
4.5.1 Função .......................................................................................................... 31 
4.5.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 31 
4.5.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 31 
4.5.4 Carências ...................................................................................................... 31 
4.5.5 Excessos ....................................................................................................... 31 
4.5.6 Aplicação estética ......................................................................................... 32 
4.6 CLORO ................................................................................................................32 
4.6.1 Função .......................................................................................................... 32 
4.6.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 32 
4.6.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 32 
4.6.4 Carências ...................................................................................................... 32 
4.6.5 Excessos ....................................................................................................... 33 
4.6.6 Aplicação estética ......................................................................................... 33 
4.7 MAGNÉSIO .......................................................................................................... 33 
4.7.1 Função .......................................................................................................... 33 
4.7.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 33 
4.7.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 33 
4.7.4 Carências ...................................................................................................... 33 
4.7.5 Excessos ....................................................................................................... 33 
4.7.6 Aplicação estética .......................................................................................... 34 
5. MICRONUTRIENTES ......................................................................................... 34 
5.1 FERRO................................................................................................................. 34 
5.1.1 Função .......................................................................................................... 34 
5.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 34 
5.1.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 34 
5.1.4 Carências ...................................................................................................... 34 
5.1.5 Excessos ....................................................................................................... 34 
5.1.6 Aplicação estética ......................................................................................... 35 
5.2 ZINCO .................................................................................................................. 35 
5.2.1 Função .......................................................................................................... 35 
 
5.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 35 
5.2.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 35 
5.2.4 Carências ...................................................................................................... 35 
5.2.5 Excessos ........................................................................................................ 35 
5.2.6 Aplicação estética .......................................................................................... 36 
5.3 MANGANÊS ........................................................................................................ 36 
5.3.1 Função .......................................................................................................... 36 
5.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 36 
5.3.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 36 
5.3.4 Carências ...................................................................................................... 36 
5.3.5 Excessos ....................................................................................................... 36 
5.3.6 Aplicação estética ......................................................................................... 37 
5.4 COBRE ................................................................................................................ 37 
5.4.1 Função .......................................................................................................... 37 
5.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 37 
5.4.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 37 
5.4.4 Carências ...................................................................................................... 37 
5.4.5 Excessos ....................................................................................................... 38 
5.4.6 Aplicação estética ......................................................................................... 38 
5.5 IODO .................................................................................................................... 38 
5.5.1 Função .......................................................................................................... 38 
5.5.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 38 
5.5.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 38 
5.5.4 Carências ...................................................................................................... 39 
5.5.5 Excessos ....................................................................................................... 39 
5.5.6 Aplicação estética ......................................................................................... 39 
5.6 FLÚOR ................................................................................................................. 40 
5.6.1 Função .......................................................................................................... 40 
5.6.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 40 
5.6.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 40 
5.6.4 Carências ...................................................................................................... 40 
5.6.5 Excessos ....................................................................................................... 40 
5.6.6 Aplicação estética ......................................................................................... 40 
5.7 COBALTO ............................................................................................................ 41 
5.7.1 Função .......................................................................................................... 41 
5.7.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 41 
5.7.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 41 
5.7.4 Carências ...................................................................................................... 41 
5.7.5 Excessos ....................................................................................................... 41 
 
5.7.6 Aplicação estética ......................................................................................... 41 
5.8 CROMO ............................................................................................................... 41 
5.8.1 Função .......................................................................................................... 41 
5.8.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 42 
5.8.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 42 
5.8.4 Carências ......................................................................................................42 
5.8.5 Excessos ....................................................................................................... 42 
5.8.6 Aplicação estética ......................................................................................... 42 
5.9 SELÊNIO.............................................................................................................. 43 
5.9.1 Função .......................................................................................................... 43 
5.9.2 Recomendações para homens e mulheres adultos .................................... 43 
5.9.3 Fontes Alimentares ....................................................................................... 44 
5.9.4 Carências ...................................................................................................... 44 
5.9.5 Excessos ....................................................................................................... 45 
5.9.6 Aplicação estética .......................................................................................... 45 
6. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 46 
REFERÊNCIA ......................................................................................................... 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
O consumo adequado de vitaminas e minerais é importante para a 
manutenção das diversas funções metabólicas do organismo. Assim, a ingestão 
inadequada desses micronutrientes pode potencialmente levar a estados de 
carência nutricional, sendo conhecidas diversas manifestações patológicas por 
ela produzidas (VELÁSQUEZ-MELÉNDEZ, et al. 1997). 
O sistema imunológico é o sistema de defesa do corpo humano que atua 
contra microrganismos que agem em inúmeras substâncias estranhas presentes 
no ar, nos alimentos ou nos objetos, sendo essencial contra o desenvolvimento 
de infecções e tumores. É constituído por uma complexa rede de células e 
moléculas dispersas por todo o organismo, se caracterizando biologicamente 
pela habilidade de reconhecer especificamente algumas composições 
moleculares ou antígenos e desenvolver uma resposta efetiva diante destes 
estímulos, provocando a sua destruição ou inativação (PRIETO, SANZ, 
ALVAREZ-MON, 1997; BRODIN et al., 2015). 
As pesquisas que buscavam a relação entre imunidade e nutrição 
surgiram em meados da década de 70 quando testes imunológicos foram 
implantados como componentes da avaliação do estado nutricional (KATONA, 
KATONA-APTE, 2008). Outra questão importante é a interação entre a ingestão 
adequada de nutrientes, o aumento no estresse oxidativo e a ocorrência de 
processos infecciosos, com depleção imunitária. (LEITE, SARNI, 2003). As 
principais células de defesa do sistema imunitário são uma classe de glóbulos 
brancos móveis, os leucócitos. Existem dois tipos distintos de leucócitos: 
fagócitos, que englobam os macrófagos, neutrófilos e células dendríticas; e os 
linfócitos, que englobam as células B, células T e células exterminadoras naturais 
(GREDEL, 2012). 
Ainda, são vários os fatores capazes de modificar o comportamento do 
sistema imunitário, como a idade, os fatores genéticos, metabólicos, ambientais, 
anatômicos, fisiológicos, nutricionais e microbiológicos (PEREIRA, DAS 
GRAÇAS CARDOSO, 2012). Estudos têm mostrado que uma alimentação 
regrada juntamente com nutrientes específicos beneficia a resposta imunológica 
quando associados também ao exercício físico (DE ARAUJO et al., 2014; 
VELDHOEN, FERREIRA, 2015). 
10 
 
Apesar da controvérsia nos resultados de pesquisas sobre o consumo de 
vitaminas e o risco de doenças cardiovasculares, alguns estudos sugerem que o 
consumo de vitaminas antioxidantes pode prevenir o desenvolvimento da 
aterosclerose e diminuir o risco de mortalidade por doenças cardiovasculares 
(Riemersma15, 1994). Inquéritos epidemiológicos têm mostrado relação entre 
alto consumo de frutas e hortaliças e baixa incidência de câncer em populações 
(Hennekens,1986). Existem evidências consistentes de que baixos níveis 
plasmáticos de carotenóides estão associados ao aumento de risco de câncer 
de pulmão (Connet e col.3, 1989). 
O presente trabalhou, buscou fazer uma revisão de literatura colocando 
em destaque as principais vitaminas, macronutrientes e micronutrientes que 
agem em benefício do sistema imunológico destacando suas funções, 
recomendações, fontes alimentares, carências, excessos e aplicações estéticas. 
2. VITAMINA HIDROSSOLÚVEIS 
2.1 VITAMINA B1 (TIAMINA) 
2.1.1 Função 
A vitamina B1 ou tiamina é uma vitamina hidrossolúvel essencial para o 
metabolismo dos hidratos de carbono através das suas funções coenzimáticas. 
Essas ativam as enzimas que controlam os processos bioquímicos entre os quais 
a decomposição da glicose em energia. A tiamina também desempenha papel 
na condução dos impulsos nervosos e no metabolismo aeróbico (Junior; Lemos, 
2010). 
2.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A prescrição de tiamina pode ser realizada em dois extremos: casos leves 
de déficit transitório em forma de complexos vitamínicos que contêm pequena 
quantidade de vitamina B1, e casos graves de beribéri em que a prescrição é 
obrigatória e exige doses plenas de tiamina (Junior; Lemos, 2010). 
2.1.3 Fontes Alimentares 
O homem depende da ingestão de alimentos para suprir as suas 
necessidades em tiamina, que existe em muitos alimentos em pequenas 
quantidades. Dentre as inúmeras fontes de vitamina B1 temos a levedura de 
cerveja seca, a carne (porco, cordeiro, vaca), aves, cereais de grão inteiro, 
leguminosas etc. Nos grãos de cereais, a tiamina é removida durante a produção 
11 
 
da farinha branca e também do arroz integral para produzir o arroz branco. Por 
ser hidrossolúvel, um pouco menos da metade da tiamina é perdida durante o 
processo de cozimento dos alimentos e quantidades consideráveis são perdidas 
na água resultante do processo de descongelação dos alimentos. Para não haver 
perda total da tiamina a água do cozimento deve ser reaproveitada em molhos 
(Junior; Lemos, 2010). 
2.1.4 Carências 
Pequenas deficiências de vitamina B1 podem ocorrer em consequência 
de falha na alimentação, por distúrbios digestivos transitórios que impeçam sua 
absorção e por doenças que aumentem a necessidade de tiamina. Essa falta 
pode gerar queixas subjetivas diversas como astenia, irritabilidade e parestesias 
combatidas por meio de uma alimentação especial rica em vitamina B1 ou por 
meio da reposição de suplementos vitamínicos que geralmente têm uma 
pequena quantidade de tiamina (Junior; Lemos, 2010). 
As grandes deficiências ocorrem em um tempo mais longo e são 
geralmente por déficits nutricionais, com ou sem a presença de alcoolismo, 
gerando distúrbios somáticos e psíquicos intensos. A doença, quando instalada, 
é conhecida pelo nome de beribéri. Existe comprometimento dos nervos 
periféricos com distúrbios da sensibilidade, diminuição da força muscular e até 
paralisias. Pode haver um comprometimento cardíaco, levando a insuficiência 
cardíaca congestiva. No sistema nervoso central, podemos ter a encefalopatia 
de Wernicke-Korsakoff, que se caracteriza por depressão amnésia e demência, 
e pode ser reversível se tratada a tempo (Junior; Lemos, 2010). 
2.1.5 Excessos 
Seu excesso pode afetar na absorção de outras vitaminas, a falta da 
mesma, hipovitaminose, traz sérios riscos à saúde. Sintomas como perda da 
memória, irritabilidade e cansaço apresentam-se no indivíduo, podendo 
desenvolver doenças severas como Beribéri e a síndrome de Korsakoff 
(MURBACH, et al. 2018). Quando a intoxicação for, por sua vez, por vitamina 
B1 (tiamina), pode levar a uma vasodilatação periférica, queda na frequência 
respiratória, convulsões, e até óbito por paralisia do centro respiratório (GZH, 
2013).12 
 
2.1.6 Aplicação estética 
É importante para a atividade da enzima lisil-oxidase, que é essencial para 
a formação de colágeno e para o processo de cicatrização de feridas; também 
possui ação antioxidante protegendo o corpo dos radicais livres (Kilyos, 2018). 
2.2 VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) 
2.2.1 Função 
A riboflavina é de fundamental importância em organismos aeróbios, 
sendo precursora de importantes coenzimas participantes da cadeia 
transportadora de elétrons como a FAD e FMN. Também origina muitas das 
flavinas que se encontram ligadas a diversas enzimas, as quais atuam na catálise 
de um grande número de importantes reações como, por ex., as relacionadas ao 
reparo do DNA, além disso, participa de diversas funções, como estimular a 
produção de sangue, manter o metabolismo adequado, favorecer o crescimento 
e desenvolvimento da criança, prevenir o desenvolvimento de doenças, já que 
possui atividade antioxidante, e manter a saúde da pele e da boca (Souza, et al. 
2005) 
2.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Atualmente, a dose recomendada de ingestão de riboflavina varia desde 
0,4 mg (na infância) a 1,3 mg/dia para adultos sendo que, para mulheres 
grávidas, recomenda-se uma dose suplementar de 0,3 mg/dia durante a 
gestação e 0,5 mg/dia durante o período de lactação, já que estudos mostram 
que durante o terceiro trimestre de gestação há uma queda progressiva nos 
níveis de riboflavina (Souza, et al. 2005). 
2.2.3 Fontes Alimentares 
A riboflavina, 7,8-dimetil-10-ribitil-isoaloxazina, é uma vitamina 
hidrossolúvel pertencente ao complexo vitamínico B2, apresenta coloração 
amarela e é fluorescente. Além do leite que, como mencionado, foi uma das 
primeiras fontes de obtenção, a riboflavina é encontrada também em carne, peixe 
e, principalmente, em vegetais de cor verde-escura. A riboflavina proveniente da 
dieta encontra-se na forma das coenzimas flavina adenina dinucleotídeo (FAD) 
e flavina mononucleotídeo (FMN) ligadas a proteínas; no entanto, quando o bolo 
alimentar chega ao estômago, o meio ácido propicia a liberação das coenzimas 
(Souza, et al. 2005). 
13 
 
2.2.4 Carências 
Sua deficiência causa vermelhidão, edema nasal, aftas, inflamação da 
língua, dermatite seborreica e anemia. Não há toxicidade relatada pelo excesso 
de consumo (GZH, 2014). 
Além disso, a deficiência de riboflavina pode interferir no metabolismo de 
outros nutrientes, principalmente no metabolismo de outras vitaminas B, tais 
como folato, cianocobalamina (vitamina B12) e piridoxina (vitamina B6) (Souza, 
et al. 2005). 
2.2.5 Excessos 
A hipovitaminose B2 provoca lesões nos cantos da boca (estomatite 
angular), problemas de pele, excesso de células sanguíneas (hiperemia), perda 
de cabelo e de peso, problemas reprodutivos e lesões no fígado e no sistema 
nervoso (Lima, 2013). 
2.2.6 Aplicação estética 
A vitamina B2, por sua vez, promove uma maior renovação celular, 
podendo ser usada como adjuvante no combate a rugas e linhas de expressão 
(Dermaclub, 2021). 
2.3 VITAMINA B3 (NIACINA) 
2.3.1 Função 
É uma das vitaminas B solúveis em água. O termo niacina refere-se a 
ácido nicotínico e nicotinamida (também chamada de niacinamida). Esse 
nutriente ajuda o organismo a converter o alimento em glicose, utilizada para 
produzir a energia. A niacina contribui para a função normal do sistema nervoso 
e psicológico. Ela também contribui para a redução do cansaço e da fadiga 
(DSM, 2021). 
2.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Os requerimentos dietéticos de niacina para a população brasileira, de tal 
modo que se atinja um estado bioquímico adequado desta vitamina, são 
baseados nas necessidades dietéticas recomendadas (RDA), as quais foram 
instituídas por órgãos de saúde dos EUA, após a Segunda Guerra Mundial. Essa 
RDA varia conforme a idade, sexo e estado fisiológico, dentre outros fatores, e 
se apresenta no limite de 6-18 equivalentes de niacina (EN) por dia (1 EN = 1 mg 
de niacina ou 60 mg de triptofano). A dose máxima de niacina recomendada pelo 
14 
 
Instituto de Medicina do EUA para população adulta em geral, sem que haja risco 
de efeitos indesejáveis, é de 35 EN dia (Maria; Moreira, 2011). 
2.3.3 Fontes Alimentares 
A seguir estão dispostos alguns alimentos ricos em niacina: fígado 
grelhado, amendoim, frango cozido, atum em conserva, semente de gergelim, 
salmão cozido e extrato de tomate (Tua saúde, 2021). 
2.3.4 Carências 
A falta pode causar diarreia, demência, ansiedade, insônia e manchas 
escuras nas áreas da pele expostas ao sol. Também pode gerar inflamação da 
língua, aftas, vertigens e formigamentos (GZH, 2014). 
A pelagra é o quadro de deficiência clássica de niacina. É uma doença 
associada à pobreza e ao alcoolismo e acomete, particularmente, indivíduos 
sujeitos à monotonia alimentar, tendo como base o uso de um único cereal. A 
pelagra caracteriza-se pela doença dos 3 D: dermatite, diarreia e demência. Os 
sinais mais comuns da deficiência de niacina incluem depressão, apatia, perda 
de memória e alterações nas mucosas da língua, estômago, trato intestinal e 
sistema nervoso. As lesões na pele são comumente observadas nos pelagrinos 
(Maria; Moreira, 2011). 
2.3.5 Excessos 
O seu uso em excesso causa rubor, aumento da glicose, distúrbios do 
fígado e aumento dos níveis de ácido úrico (GZH, 2014). Os principais efeitos 
colaterais (adversos) da niacina ocorrem quando são usadas megadoses dessa 
vitamina (≥ 1 g dia-1). São observados sintomas como vasodilatação (que causa 
cefaleia, ardência, comichão e ruborização facial), fadiga, problemas 
gastrointestinais, hepatopatia e, possivelmente, redução na tolerância à glicose. 
Também são descritas, em alguns pacientes, alterações degenerativas no 
músculo quando a niacina é usada em combinação com estatina. O tratamento 
prolongado com alta dosagem de ácido niacínico poderia agravar o quadro de 
hiperuricemia (aumento do ácido úrico plasmático) (Maria; Moreira, 2011). 
2.3.6 Aplicação estética 
A vitamina B3, conhecida como niacinamida, equilibra a produção de sebo 
das peles oleosas e aumenta a produção de ceramidas, garantindo a hidratação 
de dermes secas (Adcos, 2021). 
15 
 
2.4 VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO) 
2.4.1 Função 
O ácido pantotênico faz parte da composição da coenzima A (CoA) e da 
proteína carreadora dos grupos acila (ACP), sendo, portanto, essencial para o 
metabolismo celular e várias vias enzimáticas. Essa vitamina está relacionada 
com a síntese de colesterol, hormônios esteroides, neurotransmissores, 
hemoglobina, porfirinas e fosfolipídeos (Santos, 2021). 
2.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A ingestão de vitamina B5 recomendada para adultos é de 5mg/d. Para 
crianças de até 6 meses de idade, o recomendado é 1,7mg/d; já para crianças 
em idade escolar (7 a 10 anos), recomenda-se a ingestão de 4 mg/d. Para 
gestantes e lactantes, que necessitam de maior quantidade dessa substância, a 
recomendação é de 6 e 7 mg/d, respectivamente (Santos, 2021). 
2.4.3 Fontes Alimentares 
A distribuição da vitamina B5 é ampla, sendo encontrada em diferentes 
tipos de alimento na sua forma livre ou ligada. Entre os alimentos ricos em 
vitaminas B5, podemos citar a gema de ovo, leite, cereais, leveduras, tecido 
muscular e fígado de animais (Santos, 2021). 
2.4.4 Carências 
Em razão da grande disponibilidade dessa vitamina nos alimentos, são 
raros os casos de deficiência. Mesmo assim, ela pode ocorrer em pessoas com 
problemas de absorção, portadores de insuficiência renal que realizam diálise e 
alcoolistas. A falta dessa vitamina está associada a problemas metabólicos e 
energéticos. Quando a carência ocorre, é comum o paciente apresentar 
constantes formigamentos nas mãos e pés (Santos, 2021). 
2.4.5 Excessos 
Apesar de não ser tóxica quando ingerida em grande quantidade, alguns 
estudos revelamque doses altas podem desencadear diarreia (Santos, 2021). 
2.4.6 Aplicação estética 
As vitaminas B5 auxilia a normalizar as funções da pele. Ela atua 
controlando a produção de óleo pelas glândulas sebáceas e têm ação 
cicatrizante e anti-inflamatória, aumentando a resistência natural da pele e 
promovendo a renovação celular (Adecos, 2021). 
16 
 
2.5 VITAMINA B6 (PIRIDOXINA) 
2.5.1 Função 
A vitamina B6 atua na forma de coenzimas como o fosfato piridoxal e o 
fosfato piridoxamina, as quais têm papel fundamental em muitas funções 
fisiológicas do organismo, como no metabolismo de proteínas, gorduras e 
carboidratos. Esta vitamina é importante, também, para o metabolismo de 
aminoácidos, sendo necessária principalmente na dieta de animais não 
ruminantes, que requerem suplementação, sobretudo durante a fase de 
crescimento e reprodução (SPINOSA, 2006). 
2.5.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A necessidade de piridoxina é diretamente proporcional com a ingestão 
de proteínas e aminoácidos, no entanto, a deficiência de vitamina B6 é raramente 
observada. Normalmente as necessidades diárias variam entre 2 e 6 mg/kg da 
dieta (Gonçalves, 2013). 
2.5.3 Fontes Alimentares 
A vitamina B6 é encontrada principalmente no músculo, fígado e rim 
animal, cérebro, gema de ovo, leite, levedura de cerveja e cereais, além de ser 
sintetizada pela microflora ruminal e intestinal em animais ruminantes e não 
ruminantes (SPINOSA, 2006). 
2.5.4 Carências 
Sua deficiência de moderada à grave pode causar aftas, inflamação da 
língua, irritabilidade, depressão, confusão mental e anemia. Também pode gerar 
convulsões em crianças. Doses excessivas, quando usadas por muito tempo, 
podem causar sensibilidade dos olhos à luz e dores nas extremidades (GZH, 
2014). 
2.5.5 Excessos 
Tomar doses muito elevadas de vitamina B6 pode danificar os nervos (um 
quadro clínico denominado neuropatia), causando dor e dormência nos pés e 
nas pernas. As pessoas podem não conseguir dizer onde estão seus braços e 
pernas (senso de posição) e de sentir vibrações. A caminhada pode tornar-se 
difícil. O diagnóstico de intoxicação por vitamina B6 toma por base os sintomas 
e o histórico de ingestão de doses elevadas de vitamina B6 (DMS, 2021). 
17 
 
2.5.6 Aplicação estética 
As vitaminas B5 e B6 auxiliam a normalizar as funções da pele. Elas atuam 
controlando a produção de óleo pelas glândulas sebáceas e têm ação 
cicatrizante e anti-inflamatória, aumentando a resistência natural da pele e 
promovendo a renovação celular. Na forma de solução tópica a vitamina B6 tem 
ação contra caspa e seborreia e deve ser usada nas concentrações de 0,2 a 2%, 
sendo também indicado para combater alopécia seborreica e acne (Adcos, 
2021). 
2.6 VITAMINA B7 OU H (BIOTINA) 
2.6.1 Função 
Esta vitamina é necessária em muitas reações do metabolismo de 
carboidratos, lipídeos e proteínas. É uma importante coenzima para as reações 
de carboxilação metabólica e participa da síntese de certas proteínas (como, por 
exemplo, a amilase) (SPINOSA, 2006). 
A biotina é essencial no processo de queratinização, ou seja, para a 
formação e integridade dos tecidos queratinizados (pele, pelo, unhas, cascos e 
chifres) (SPINOSA, 2006) 
2.6.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A recomendação diária de biotina é de 30 a 100 mcg para adultos e de 25 
a 30 mcg para crianças entre 4 e 10 anos, podendo ser obtido por meio da 
ingestão de alimentos ricos nessa vitamina ou através de um suplemento 
nutricional (Viana, 2021). 
2.6.3 Fontes Alimentares 
A biotina é encontrada principalmente em vegetais, frutas, leite, tecidos 
em geral, farelo de arroz, levedura de cerveja e sementes (SPINOSA, 2006). 
2.6.4 Carências 
Sua deficiência é rara, mas pode causar alterações do estado mental, 
dores nos músculos, formigamentos, inapetência, queda de cabelo e dermatite 
seborreica. Não há descrição de dose tóxica (GZH, 2014). 
2.6.5 Excessos 
A hipervitaminose B7 não possui nenhuma toxicidade e nenhum sintoma 
documentado apesar de alguns estudos observarem que o excesso de biotina 
18 
 
poder se ligar e inibir a atividade de enzimas desacetilases de histona, em 
camundongos (Viana, 2021). 
2.6.6 Aplicação estética 
Nesse contexto, a biotina possui um papel especial na manutenção da 
pele, unhas e cabelos, além de ser um nutriente importante na gestação e 
redução da glicose no sangue. Também pode estar relacionada, indiretamente, 
com a perda ou manutenção do peso (Gonçalves, 2013). 
2.7 VITAMINA B9 OU M (ÁCIDO FÓLICO) 
2.7.1 Função 
Esta vitamina é importante na formação de purinas e pirimidinas 
necessárias para a biossíntese de ácidos nucleicos (DNA e RNA), os quais são 
essenciais para a reprodução e divisão celular (SPINOSA, 2006). 
O ácido fólico tem função essencial como vitamina antianemia, pois 
participa da formação do grupo heme (proteína que contém ferro e está presente 
na hemoglobina), além de ser importante como fator de crescimento animal e na 
formação dos aminoácidos tirosina, ácido glutâmico e metionina, dentre outras 
funções (SPINOSA, 2006). 
2.7.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Atualmente, recomenda-se a ingestão diária de 240 microgramas de ácido 
fólico para adultos. Crianças com idade inferior a 11 meses devem ingerir pelo 
menos 48 microgramas dessa vitamina diariamente. Crianças com 7 a 10 anos 
devem ingerir por dia cerca de 177 microgramas (Santos, 2021). 
2.7.3 Fontes Alimentares 
O ácido fólico é encontrado principalmente no fígado, rim e músculo 
animal, leite, queijo, espinafre, couve-flor, legumes e germe de trigo (SPINOSA, 
2006). 
2.7.4 Carências 
A deficiência pode causar anemia, proliferação rápida da mucosa da boca, 
do estômago e do intestino, inflamação da língua e diarreia. A falta dessa 
vitamina nas gestantes pode causar malformação neurológica nos fetos. Seu uso 
excessivo pode gerar convulsões em pessoas predispostas (GZH, 2014). 
19 
 
2.7.5 Excessos 
A absorção da vitamina B9 ocorre no intestino após algumas 
modificações, tais como a perda de resíduos de glutamato e liberação de 
proteínas alimentares. O excesso dessa vitamina é excretado pelos rins e alguma 
parte pode ser armazenada no fígado (Santos, 2021). 
2.7.6 Aplicação estética 
A vitamina B9 ajuda no crescimento dos cabelos e das unhas, e auxilia no 
combate a acne e dermatite. Além disso, ela ajuda a garantir mais brilho para a 
pele, cabelos, e controlar a oleosidade de ambos (Santos, 2021). 
2.8 VITAMINA B12 
2.8.1 Função 
A vitamina B12 tem ação sobre as células do sistema nervoso, medula 
óssea e trato gastrointestinal, exercendo importantes funções como síntese de 
ácidos nucleicos (DNA e RNA, assim como o ácido fólico ou folato), formação de 
hemácias (é essencial na eritropoese), manutenção do tecido nervoso e 
biossíntese de grupos metil (-CH3). Esta vitamina participa também do 
metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas e das reações de redução 
para formação do grupo sulfidrila (-SH) (SPINOSA, 2006). 
2.8.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma quantidade de 
consumo diário médio de 2,4 microgramas (mcg) de vitamina B12 para os adultos 
(Mutarelli, 2016). 
2.8.3 Fontes Alimentares 
A vitamina B12 é encontrada principalmente no fígado, rins e coração 
animal e também na gema de ovo. É a única vitamina sintetizada na natureza 
apenas por micro-organismos do trato gastrointestinal (SPINOSA, 2006). 
2.8.4 Carências 
A baixa ingestão é uma das causas de anemia e pode causar alterações 
neurológicas que incluem dores e formigamentos nas extremidades, cansaço 
excessivo, depressão e esquecimento. Doses excessivas não causam reações 
adversas (GZH, 2014). 
20 
 
2.8.5 Excessos 
No caso de hipervitaminose causada pela ingestão excessiva de vitamina 
B, quandose trata da B12 (cianocobalamina), pode levar a reações alérgicas e 
alterações esplênicas (GZH, 2013). 
2.8.6 Aplicação estética 
A vitamina B12 injetável serve para repor o nutriente, além de ser 
recomendada para lidar com dores e inflamação nos nervos, e dores nos 
músculos ou articulações, quando são intensas. Além disso, também auxilia no 
tratamento de alopecia (Mutarelli, 2006). 
2.9 VITAMINA C 
2.9.1 Função 
A vitamina C é uma importante substância antioxidante para o organismo, 
e uma das suas principais funções é de cofator para a formação e manutenção 
do colágeno. A vitamina C é também essencial para a formação e manutenção 
do tecido conjuntivo, ossos, cartilagens e dentina, além de ter ação imune 
estimulante (SPINOSA, 2006). 
Além da sua função como vitamina, é também usada como um agente que 
auxilia na “detoxificação” em intoxicações exógenas. A vitamina C participa, 
ainda, do metabolismo dos aminoácidos tirosina e triptofano, dos lipídeos e do 
ácido fólico; do controle do colesterol e da integridade dos dentes, ossos e vasos 
sanguíneos (SPINOSA, 2006). A vitamina C também facilita a absorção do ferro 
da dieta no intestino (CHAMPE, 2006) 
2.9.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Para a medicina, a hipovitaminose ocorre quando a ingestão vitamina C é 
menor que 10 mg por dia. Mas as recomendações oficiais mudam muito de país 
para país. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), 45 mg/dia são 
suficientes para adultos saudáveis passarem longe do escorbuto. 
2.9.3 Fontes Alimentares 
Esta vitamina é encontrada principalmente em certos vegetais como o 
tomate, em vegetais folhosos como a couve-flor e a alface, nas frutas cítricas e 
no fígado animal (SPINOSA, 2006). 
21 
 
2.9.4 Carências 
A síndrome clássica de sua deficiência é o escorbuto, caracterizado por 
fadiga, depressão, inflamação das gengivas, manchas vermelhas no corpo, 
hemorragias, frisamento dos cabelos e pele seca. Nas crianças, causa defeito na 
formação óssea e no crescimento. Seu uso excessivo pode causar cálculos 
renais, diarreia e náuseas. Também pode alterar a dosagem do colesterol e da 
glicose no sangue (GZH, 2014). 
2.9.5 Excessos 
O excesso de vitamina C, não apresenta efeitos tóxicos quando 
administrada no tratamento de doenças graves. No entanto, em indivíduos 
saudáveis, a superdosagem pode causar um forte efeito laxativo (GZH, 2013). 
2.9.6 Aplicação estética 
A vitamina C é uma das mais utilizadas na indústria dermocosmética, 
devido aos benefícios que é capaz de proporcionar à pele. Capaz de prevenir e 
minimizar as rugas e linhas finas, a substância é indispensável nos tratamentos 
contra o envelhecimento da pele, já que estimula a produção de colágeno e 
elastina. Entre as diversas vantagens que a vitamina C oferece à cútis, está o 
combate à flacidez e aos radicais livres, deixando a pele mais firme e melhorando 
a aparência do rosto. O poder da substância ainda é demonstrado através de 
sua capacidade de potencializar os efeitos do filtro solar e de sua ação no 
combate a manchas escuras, clareando a pele e inibindo a produção da 
tirosinase, enzima que produz a pigmentação causadora deste tipo de mancha. 
A vitamina C uniformiza, ainda, o tom da pele, clareia melasmas e manchas de 
sol, além de disfarçar imperfeições causadas pela acne (Adcos, 2021). 
3. VITAMINA LIPOSSOLÚVEIS 
3.1 VITAMINA A 
3.1.1 Função 
A vitamina A exerce inúmeras funções no organismo, dentre estas 
funções, destacam-se por sua relevância, a visão, o crescimento, o 
desenvolvimento e a manutenção do tecido epitelial, da função imunológica e da 
reprodução. Cada uma dessas funções pode ser satisfeita por ingestão de 
carotenoides pró-vitamina A ésteres de retinil, retinol ou retinal que, 
22 
 
posteriormente, restituir-se-ão em formas funcionais de retinol, retinal e ácido 
retinóico (EL BEITUNE, Patrícia et al. 2003). 
3.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Muitos especialistas recomendam o uso combinado de vitamina A e 
betacaroteno para manter ótimos níveis de vitamina A e evitar intoxicação. O 
betacaroteno é o precursor da vitamina A – ele é convertido em vitamina A pelo 
corpo, porém sem o risco de intoxicação. Dessa forma, o recomendado é que a 
dose diária seja de 2 mg ou 10.000 UI (EL BEITUNE, Patrícia et al. 2003). 
3.1.3 Fontes Alimentares 
A vitamina A pode ser encontrada em diferentes alimentos, entretanto, 
alguns alimentos destacam-se por sua maior concentração dessa vitamina. 
Vitamina A preformada (retinol) está presente, principalmente, no fígado e rim, 
leites integrais e seus derivados, peixes e gema de ovos. As provitaminas 
(carotenóides): vegetais folhosos, legumes e frutas, óleo de fígado de peixes (EL 
BEITUNE, Patrícia et al. 2003). 
3.1.4 Carências 
A deficiência dessa vitamina causa pele seca, cegueira noturna, 
degeneração da córnea, além de aumentar a suscetibilidade a infecções. Já o 
uso excessivo causa hipertensão intra-craniana, esfoliação da pele e 
acometimento do fígado. Também pode gerar queda de cabelo, dores ósseas e 
musculares, conjuntivite, aumento dos níveis de colesterol. O uso em altas doses 
no início da gestação pode causar malformação fetal (GZH, 2014). 
A deficiência de vitamina A é sucedida por alterações em órgãos e tecidos 
de origem ectodérmica. As reservas tissulares no adulto normal são amplamente 
suficientes para atender às necessidades normais do organismo, assinalandose 
que a deficiência ocorre em maior frequência em certas regiões da África, Ásia e 
América do Sul, principalmente em crianças de baixa idade, associada à 
deficiência protéica (EL BEITUNE, Patrícia et al. 2003). 
3.1.5 Excessos 
Está relacionado aos defeitos congênitos (cérebro, olho, ouvido, aparelho 
gênito-urinário, coração e sistema vascular), dependendo de qual sistema está 
em fase de diferenciação no momento da exposição. As alterações dependentes 
e mediadas pela vitamina A sobre o metabolismo do DNA podem provocar 
23 
 
reabsorção de embriões e morte fetal, além de contribuir para a baixa reserva 
hepática do recém-nascido (EL BEITUNE, Patrícia et al. 2003). A intoxicação por 
vitamina A poder ser aguda ou crônica. A ingestão prolongada de 30 mg/dia de 
retinol, durante 6 meses ou mais, provoca intoxicações. 
3.1.6 Aplicação estética 
Para combater a flacidez da pele, a vitamina A é um poderoso ativo que 
age diretamente na renovação celular e na síntese de colágeno. Derivado da 
Vitamina A, o Retinol ameniza a flacidez e dá uma aparência mais firme e 
uniforme à derme. Ele é essencial para qualquer tipo de pele, principalmente 
aquelas acima dos 40 anos, já que nessa época a capacidade de renovação 
cutânea é mais lenta e demorada. Outros benefícios da Vitamina A são: sua ação 
antioxidante, diminuição da oleosidade da pele, dos danos causados pelos raios 
UV e desacelera o envelhecimento da pele (Adcos, 2021). 
3.2 VITAMINA D 
3.2.1 Função 
Esta vitamina desempenha várias funções, como no metabolismo do 
cálcio e formação óssea. A vitamina D desempenha interação com o sistema 
imunológico além da sua função no metabolismo do cálcio e formação óssea 
(JONES, TWOMEY, 2008; ARNSON, AMITAL, SHOENFELD, 2007). 
3.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A sua ação através da diferenciação e regulação dos linfócitos, 
macrófagos e células natural killer, também interfere na produção de citocinas in 
vivo e in vitro. Possui efeitos imunomoduladores, diminuindo a produção de 
interleucina-2, do interferongama e do fator de necrose tumoral; inibição da 
expressão de interleucina-6 e inibição da secreção e produção de auto 
anticorpos pelos linfócitos B (LEMIRE, TAKASHIMA, 1992; DE ROSA et al., 
2015). 
3.2.3 Fontes Alimentares 
A vitamina D pode ser encontrada em alimentos como óleo de peixe, óleo 
de fígado de bacalhau e gema de ovo, porém sua ação depende da síntese napele pela exposição solar (GREDEL, 2012). 
24 
 
3.2.4 Carências 
Sua falta causa modelação desordenada dos ossos, chamada de 
raquitismo na infância e de osteomalácia nos adultos, além de deformidades dos 
ossos e fraturas. Quantidades excessivas podem gerar aumento anormal do 
cálcio e do fosfato no sangue, resultando em calcificações no corpo, 
comprometimento dos rins e alterações mentais (GZH, 2014). 
3.2.5 Excessos 
Quando o excesso é de vitamina D, os sintomas só aparecem meses após 
a administração de altas doses dessa substância, podendo causar graves danos 
aos ossos e uma fragilidade dos tecidos e dos rins. Provoca também um aumento 
exacerbado de cálcio sanguíneo, retirando este mineral dos ossos para a 
corrente sanguínea, que tende a ser depositado nos tecidos moles do organismo. 
Em razão disso, pode haver a formação de litíases renais, pois o sangue tentará 
excretar o cálcio, além de esclerose dos vasos sanguíneos (GZH, 2013). 
3.2.6 Aplicação estética 
É importante para o desenvolvimento da epiderme e para a prevenção de 
doenças autoimunes, como a psoríase e alopecia areata (queda de cabelos) 
(GZH, 2014). 
3.3 VITAMINA E 
3.3.1 Função 
Tem função antioxidante, a principal função da vitamina E é proteger o 
organismo dos efeitos dos radicais livres, que, por sua vez, são os responsáveis 
por danificar as próprias células. Com o tempo, essas moléculas se acumulam 
e, por isso, envelhecemos (Gonzales, 2012). 
3.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Para manter os níveis adequados de vitamina E no organismo, é 
recomendado o consumo de 15 mg por dia. No caso do consumo de vitamina E 
como suplemento diário como parte de um multivitamínico, a recomendação é de 
no máximo 150 mg. No caso dos idosos, para melhorar a imunidade pode ser 
recomendado entre 50 a 200 mg de vitamina E por dia na forma de suplemento. 
No entanto, é recomendado que o seu uso seja orientado pelo médico ou pelo 
nutricionista, que pode adaptar melhor as doses de acordo com a necessidade 
25 
 
de cada pessoa. No caso dos recém-nascidos prematuros, o pediatra pode 
sugerir a administração entre 10 a 15 mg de vitamina E diários (Zanin, 2020). 
3.3.3 Fontes Alimentares 
A vitamina E está presente na gordura dos vegetais, sendo que os óleos 
vegetais não processados são a sua maior fonte. A semente de algodão, soja, 
girassol e germe de trigo tem a maior concentração. Encontrada em muitos 
alimentos, como óleo de semente de açafrão, óleo de soja, azeite de oliva, 
banana, couve manteiga, nozes, carnes, amendoim, óleo de coco, gergelim e 
linhaça. Existem quantidades menores em outros grãos, vegetais de cor verde 
escura (alface, espinafre, agrião), nozes, amêndoas e legumes. Alimentos de 
origem animal como laticínios e carne contém uma mínima quantidade. As nozes 
são particularmente ricas em gama tocoferol. Embora originalmente extraído do 
óleo de gérmen de trigo, os suplementos de vitamina E mais natural agora são 
derivadas de óleos vegetais, óleo de soja normalmente (Gonzales, 2012). 
3.3.4 Carências 
A pouca ingestão de vitamina E pode causar alterações na coagulação, 
distúrbios gastrintestinais, dor de cabeça crônica e supressão da imunidade, 
além de anemia hemolítica e degeneração de nervos. Doses elevadas podem 
aumentar o risco de hemorragia em cardiopatas que utilizam anticoagulantes 
(GZH, 2014). 
3.3.5 Excessos 
Não há toxidade documentada com dose de até 1200 UI ao dia. Em doses 
maiores, pode haver efeitos adversos, como náusea, cefaléia, palpitações, 
diarréia e flatulência. Ao aumentar gradualmente esses efeitos se minimizam e 
são totalmente reversíveis com a redução da dose (Gonzales, 2012). 
3.3.6 Aplicação estética 
A vitamina E é muito conhecida por suas propriedades 
antienvelhecimento. Seu poder antioxidante combate os radicais livres 
diretamente, reduzindo as rugas e linhas de expressão e mantendo a pele jovem 
e saudável por muito mais tempo. A substância ainda ajuda a reduzir a produção 
da colagenase, uma enzima que destrói o colágeno, responsável por dar firmeza 
e elasticidade à pele. Além disso, a vitamina E ajuda a proteger a pele contra a 
radiação solar, contra as toxinas da poluição e dos efeitos que o frio ou o calor 
26 
 
excessivo podem causar na pele. Ela também ajuda a hidratar peles ressecadas, 
deixando-as mais suaves e sedosas, sendo uma ótima aliada de quem tem peles 
sensíveis (Adcos, 2021). 
Há estudos que demonstram melhora de dermatite atópica e a manchas 
decorrentes do depósito cutâneo de lipofucsina associado a idade. Já foram 
feitos estudos com bons resultados no uso tópico de vitamina E cutânea, 
fornecida através de punção das cápsulas, sobre a formação e e redução de 
úlceras por pressão. Essa mesma prevenção pode ser feita via oral em pessoas 
de alta suscetibilidade às escaras (Gonzales, 2012). 
3.4 VITAMINA K 
3.4.1 Função 
Importante na ativação de proteínas que atuam na coagulação sanguínea 
e na fixação do cálcio no organismo, a vitamina K é um nutriente lipossolúvel que 
contribui para a saúde cardiovascular e dos ossos (Sanches, 2019). 
3.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A recomendação do Food and Nutrition Board, entidade americana que 
estabelece algumas recomendações alimentares internacionalmente, 
recomenda que homens com mais de 19 anos consumam 120 mcg de vitamina 
K, enquanto as mulheres na mesma faixa etária ingiram 90 mcg da substância. 
Já o Ministério da Saúde orienta o consumo de 65 mcg, independente do gênero 
(Sanches, 2019). 
3.4.3 Fontes Alimentares 
São fontes alimentares de vitamina K em grande ou moderada quantidade: 
vegetais verde-escuros e folhosos (espinafre, couve, alface, salsa, agrião e 
mostarda), brócolis, nabo, couve-de-bruxelas, repolho, pepino com casca, 
cebolinha verde, nabo, aspargo, abacate, ervilhas, quiabo, fígado (boi, frango e 
porco), margarina, óleos (soja, canola, milho, algodão, oliva e azeite) e maionese. 
Além dos alimentos, chá preto e, principalmente, chá verde também contêm 
vitamina K (Klack; Carvalho, 2006). 
3.4.4 Carências 
Sua deficiência é incomum, exceto em recém-nascidos, e pode gerar 
hemorragia. A sua suplementação pode interferir na ação de agentes 
27 
 
anticoagulantes. Gestantes que consomem em excesso podem dar à luz a 
crianças com anemia hemolítica e icterícia (amarelão) (GZH, 2014). 
3.4.5 Excessos 
A vitamina K, por exemplo, quando em altas doses, não apresenta 
toxicidade, assim como o excesso de vitamina C, que também não apresenta 
efeitos tóxicos quando administrada no tratamento de doenças graves. No 
entanto, em indivíduos saudáveis, a superdosagem pode causar um forte efeito 
laxativo (GZH, 2013). 
3.4.6 Aplicação estética 
Dentre as vitaminas para a pele, o papel da vitamina K é na ação 
antienvelhecimento. Ela atua na coagulação, colaborando para que a pele fique 
jovem por mais tempo, aumentando a elasticidade da pele, reduzindo rugas e 
linhas de expressão (Sanches, 2019). 
4. MACRONUTRIENTES 
4.1 CÁLCIO 
4.1.1 Função 
O cálcio é o mineral mais abundante no corpo humano e é essencial para 
a mineralização de ossos e dentes e para a regulação de eventos intracelulares 
em diversos tecidos (Lemos, 2021). 
4.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A necessidade diária de cálcio varia de acordo com a idade. Em média, 
pessoas entre 19 e 50 anos precisam de 1.000 mg por dia, sendo que os valores 
necessários aumentam na adolescência, na velhice e na gestação (Lemos, 
2021). 
4.1.3 Fontes Alimentares 
Alimentos ricos em cálcio fonte de origem vegetal: tofu; brócolis; semente 
de gergelim; soja; grão de bico; chia; aveia; linhaça e amêndoas (Lemos, 2021). 
4.1.4 Carências 
A falta de cálcio no organismo, também chamada de hipocalcemia, 
normalmente não causa qualquer tipo de sintoma nas fases iniciais. No entanto, 
à medida que a condiçãose agrava, podem começar a surgir vários sinais e 
sintomas como debilidade dos ossos, problemas nos dentes ou palpitações 
cardíacas (Lemos, 2021). 
https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#2_Brocolis
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#3_Semente_de_Gergelim
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#3_Semente_de_Gergelim
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#4_Soja
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#5_Grao_de_bico
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#6_Chia
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#7_Aveia
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#8_Linhaca
https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#8_Linhaca
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#9_Amendoas
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https://www.vidanatural.org.br/alimentos-ricos-em-calcio/#9_Amendoas
28 
 
4.1.5 Excessos 
O excesso de cálcio no sangue, cientificamente chamado de 
hipercalcemia, ocorre quando o valor deste mineral no sangue é superior a 
12mg/dl, o que pode ser causado por alterações hormonais que podem estar 
ligadas ao hipertireoidismo ou ao câncer, por exemplo (Lemos, 2021). 
4.1.6 Aplicação estética 
Utiliza-se o cálcio em mascaras e soluções ionizantes para melhor 
permeação de ativos (Duarte, 2015). 
4.2 FÓSFORO 
4.2.1 Função 
Sua principal função no organismo é de formação da estrutura óssea na 
construção e manutenção do esqueleto animal dando suporte aos órgãos e 
músculos. No osso, o fósforo está intimamente combinado com o cálcio na forma 
de hidroxiapatita (Viera, 2010). 
4.2.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo de fósforo 
recomendado, para um adulto saudável ingerir, é de cerca de 700 mg por dia. 
Pessoas com problemas renais devem ter cuidado com a ingestão da substância 
e buscar orientação nutricional antes de consumir os alimentos fontes do mineral 
(Viera, 2010). 
4.2.3 Fontes Alimentares 
Carnes em geral: boi, frango, peixe e porco; Leite e derivados de leite 
como queijo, iogurte, requeijão; Ovo; Feijão e outros “feijões”, como: lentilha, 
grão de bico, ervilha e soja (Viera, 2010). 
4.2.4 Carências 
Quando há falta de fósforo no organismo, a chamada hipofosfatemia, a 
tendência é que a pessoa comece a sentir problemas como: dor óssea, 
problemas metabólicos, taquicardia, perda de memória e resistência à insulina 
(Nesfrostar, 2020). 
4.2.5 Excessos 
O excesso de fósforo no organismo pode provocar calcificação 
cardiovascular, calcificação dos tecidos moles, osteopenia (diminuição da massa 
óssea), anemia, hipertensão, coceira (pode levar a lesões cutâneas graves) e 
29 
 
disfunção sexual, além de confusão mental e sensação de peso nas pernas 
(Nesfrostar, 2020). 
4.2.6 Aplicação estética 
Equilibra o pH e está ligado ao melhor aproveitamento do cálcio (Duarte, 
2015). 
4.3 POTÁSSIO 
4.3.1 Função 
Auxilia na manutenção do equilíbrio de líquidos dentro e fora das células 
do organismo, merecendo destaque na hidratação. É importante para praticantes 
de exercícios e clientes que realizam procedimentos para flacidez, por atuar na 
contração muscular (Portal educação, 2020). 
4.3.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
O nível recomendado de consumo diário de potássio é de um mínimo de 
3.510 mg, equivalente a seis batatas ou nove xícaras de leite. Já o nível máximo 
de consumo de potássio é de 2000 mg, menos de uma colher de chá de sal 
(Portal educação, 2020) 
4.3.3 Fontes Alimentares 
As fontes desse mineral importantes para a estética são o abacate, 
banana, frutas cítricas e secas, grãos integrais, semente de girassol e quase 
todos os vegetais (Portal educação, 2020). 
4.3.4 Carências 
A hipocalemia está caracterizada por concentrações de potássio menores 
do que 4 mEq/L, e pode se desenvolver por ingestão reduzida de potássio na 
dieta que é menos comum, pela translocação de potássio do fluido intra para o 
extracelular e pela perda excessiva de potássio pelas vias gastrointestinais ou 
urinária. Adicionalmente, casos de alcalose também contribuem para a 
hipocalemia uma vez que os íons potássio entram nas células em troca de íons 
de hidrogênio. Na maioria dos casos o potássio intracelular é transferido para o 
meio extracelular sendo rapidamente removido pelo rim. Pelo fato dos hormônios 
adrenocorticais, particularmente a aldosterona, aumentam a excreção do 
potássio, a hiperatividade do córtex adrenal ou a injeção de quantidades 
excessivas de corticosteróides ou de corticotropina (ACTH) podem causar um 
déficit (STIVANIN, 2014). 
30 
 
4.3.5 Excessos 
A hipercalemia ocorre quando a concentração sérica de potássio está 
acima de 5 mEq/L. Geralmente é resultado da excreção defeituosa de potássio 
pela urina, porém também pode se desenvolver por ingestão excessiva de 
potássio ou após o deslocamento de potássio do meio intracelular para o 
extracelular. A hipercalemia é incomum quando a função renal e a excreção 
urinária estão normais. Após a ingestão, a absorção celular do potássio é 
mediada pela insulina, adrenalina e aumento resultante na própria concentração 
no fluido extracelular, porém em seguida, ocorre a excreção renal do excesso de 
potássio (STIVANIN, 2014). 
4.3.6 Aplicação estética 
Eliminação de líquido e toxinas (Duarte, 2015). 
4.4 ENXOFRE 
4.4.1 Função 
No corpo humano, o enxofre integra processos como o desenvolvimento 
do tecido conjuntivo, aquele responsável pela sustentação e nutrição entre os 
tecidos do corpo, além de participar da produção de colágeno. Não só, ele 
também está ligado à secreção da bile, fortalece a imunidade e mantém o cabelo 
saudável (Lopes, 2020). 
4.4.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
O corpo humano necessita de 700 mg de enxofre por dia, e sua presença 
é essencial para a construção de proteínas e vitaminas do coagulo sanguíneo 
(Lopes, 2020). 
4.4.3 Fontes Alimentares 
Os vegetais crucíferos são alguns dos alimentos mais nutritivos. Afinal, 
contém uma imensidão de vitaminas, antioxidantes, fibras e minerais – entre 
esses, o enxofre. Alguns vegetais crucíferos ideias para incluir na alimentação 
são: brócolis; couve-flor; couve; repolho; aspargo; couve-de-bruxelas; cebola e 
alho (Lopes, 2020). 
4.4.4 Carências 
Sua deficiência provoca diversos sintomas, como depressão, neurite, odor 
desagradável na saliva e diminuição do brilho da pele. Para evitar esse déficit se 
https://vitat.com.br/vegetais-cruciferos/
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recomenda a ingestão de frutas e verduras. Alimentos de origem animal como 
leite e ovos também o possuem em sua constituição (Lopes, 2020). 
4.4.5 Excessos 
A ingestão de grandes doses pode causar náuseas, dor de cabeça, e 
inconsciência em casos severos. Pode converter-se em sulfeto de hidrogênio no 
intestino (Lopes, 2020). 
4.4.6 Aplicação estética 
Usado em peles acneicas por sua função esfoliativa queratolítica e 
bactericida (Duarte, 2015). 
4.5 SÓDIO 
4.5.1 Função 
Equilibra os líquidos corporais, juntamente com o potássio e cloreto, 
manutenção do equilíbrio ácido básico, excitabilidade de músculos e controla a 
pressão osmótica (Só nutrição, 2021). 
4.5.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A ingestão diária de sódio para adultos é de 500 mg para homens e 
mulheres (Só nutrição, 2021). 
4.5.3 Fontes Alimentares 
Sal de cozinha, carnes e produtos com base de carne, embutidos, queijos, 
bacon, sopa, vegetais enlatados, pão e cereais matinais (Só nutrição, 2021). 
4.5.4 Carências 
Hiponatremia é um distúrbio onde a concentração de sódio é reduzida 
(inferior a 140 mEq/L). Pode resultar de uma perda excessiva de sódio, 
primariamente através dos rins ou de uma conservação aumentada de água ou 
de ambas. A causa mais comum é a retenção hídrica, na maioria das vezes, 
causada pela inapropriada secreção do hormônio antidiurético (ADH), no entanto 
também pode ocorrer devido à elevada sudorese ou situações clínicas que 
configurem depleção de sódio como perdas excessivas de líquidos 
gastrointestinais, doenças renais, hemorragias, consumo excessivo de água 
(STIVANIN, 2014). 
4.5.5 Excessos 
Hipernatremia é um distúrbio eletrolítico onde a concentração de sódio 
está acima do normal (acima de 160 mEq/L). Nessa situação, o ganho de sódio 
32 
 
é maior que o de água ou a perda de água é superior à de sódio (diarreia, vômito, 
insuficiência renal, febre). A hipernatremia é associada a desidratação (baixo 
aporte de água ou perdas anormais) ou a aporte excessivo de sódio. 
Independente da causa, o aumento da concentração de sódio no plasma 
acarreta em desvio de água do compartimento intracelular para o extracelular, o 
que é relativamente grave quando se considera o sistema nervoso central onde 
a hipertonicidade nos capilares sanguíneos pode ocasionar ruptura e 
hemorragias (STIVANIN, 2014). 
4.5.6 Aplicação estética 
O desoxicolato de sódio, ou ácido deoxicólico, é um sal biliar amplamente 
utilizado off-label para a redução da gordura subcutânea localizada através da 
técnica de mesoterapia, sendo este procedimento denominado lipoenzimática 
(Duarte, 2015). 
4.6 CLORO 
4.6.1 Função 
O cloro é essencial no equilíbrio hídrico, na regulação da pressão osmótica 
e no equilíbrio ácido básico onde desempenha um papel especial no sangue pela 
ação do desvio de cloretos. Além disso, no suco gástrico o cloreto também tem 
importância especial na produção do ácido clorídrico (STIVANIN, 2014). 
4.6.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
O Valor Máximo Permitido (VMP) de cloro residual permitido é de 2,0 
mg/L, valor acima do qual ofereceria riscos à saúde da população. 
4.6.3 Fontes Alimentares 
As principais fontes de cloro são: sal de cozinha, frutos do mar, leite, 
carnes, ovos. 
4.6.4 Carências 
A deficiência de cloro no corpo humano causa problemas digestivos, nos 
dentes, contraturas musculares e perda de cabelo. A maior parte do mineral é 
excretada pelos rins e pelo suor. É importante reforçar que, nas situações de 
perda de sódio (diarreia, vômitos, sudorese excessiva), perde-se também cloro 
(GNT, 2014). 
33 
 
4.6.5 Excessos 
A presença excessiva de cloro no organismo pode levar a problemas 
relacionados a tireoide, além de afetar diretamente o sistema nervoso, o fígado 
e os rins. A longo prazo, pode até mesmo levar a um câncer, se o uso não for 
interrompido. 
4.6.6 Aplicação estética 
Apesar das suas inúmeras funções para o corpo humano, o cloro não é 
recomendado para uso utópico e principalmente para entrar em contato com a 
pele e os cabelos. 
4.7 MAGNÉSIO 
4.7.1 Função 
O magnésio é necessário para a formação dos ossos e dentes e para o 
funcionamento normal dos nervos e dos músculos. Muitas enzimas do corpo 
dependem do magnésio para funcionar normalmente. 
O magnésio também está relacionado ao metabolismo do cálcio (Grober, 2015). 
4.7.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
A recomendação de ingestão diária de magnésio é de 310 a 320 mg e 400 
a 420 mg para mulheres e homens adultos, respectivamente (Grober, 2015). 
4.7.3 Fontes Alimentares 
Os alimentos fonte de magnésio são: abacates; nozes; amêndoas; 
leguminosas; peixes gordurosos; chocolate; amargo e sementes de abóbora 
(BAAIJ, 2015). 
4.7.4 Carências 
Os primeiros sinais de deficiência de magnésio não são específicos e 
incluem perda de apetite, letargia, náuseas, vômitos, fadiga e fraqueza. A 
deficiência mais grave envolve o aumento da excitabilidade neuromuscular e 
pode levar a tremor, espasmos, cãibras musculares e convulsões generalizadas 
além de arritmias cardíacas (Kilyos, 2016). 
4.7.5 Excessos 
O excesso de magnésio pode provocar fraqueza muscular, pressão baixa, 
rubor na face, náuseas, insuficiência respiratória e boca seca (Kilyos, 2016). 
34 
 
4.7.6 Aplicação estética 
O magnésio é empregado no tratamento de manchas. Disponível 
principalmente em máscaras iluminadoras e hidratantes (Duarte, 2015). 
5. MICRONUTRIENTES 
5.1 FERRO 
5.1.1 Função 
O ferro faz parte da composição de várias proteínas, incluindo enzimas, 
mioglobina e hemoglobina. É indispensável para funções biológicas, como 
síntese de DNA, proliferação e reparo celular, para a produção de energia e 
transporte de oxigênio pelas hemácias para todos os órgãos e tecidos (Thomas, 
2019). 
5.1.2 Recomendações para homens e mulheres adultos 
Adultos a partir de 19 anos: O requerimento de ferro para homens de 19 
anos ou mais é de 8 mg/dia e para mulheres é de 18 mg/dia dos 19 aos 50 anos 
e de 8 mg/dia para mulheres a partir de 51 anos (Bortolini, 2010). 
5.1.3 Fontes Alimentares 
As principais fontes deste mineral são as carnes, principalmente as 
vermelhas e vísceras, pois possuem maior quantidade de ferro heme. O leite 
humano (LH) é composto por 0,5 mg/litro, em média, de ferro, com elevada 
biodisponibilidade (BIASEBETTI, 2018). 
5.1.4 Carências 
Vários estudos têm associado a deficiência de ferro a defeitos tanto na 
resposta imunitária adaptativa quanto na resposta inata do indivíduo (PINTO, 
2006; CHERAYIL, 2011). Dentre estes defeitos estão a diminuição na 
proliferação e no número de células T, juntamente com a diminuição de citocinas, 
relacionados com resposta imunitária adaptativa, e também a diminuição da 
capacidade fagocitária dos neutrófilos sendo relacionada com os defeitos na 
resposta inata (SARNI, 2010; CASSAT E SKAAR, 2013). 
5.1.5 Excessos 
O ferro que se encontra em excesso no organismo pode acumular em 
vários órgãos, como coração, fígado e pâncreas, por exemplo, podendo resultar 
em algumas complicações, como por exemplo aumento de gordura no fígado, 
cirrose, palpitações cardíacas, diabetes e artrite, por exemplo. Além disso, o 
35 
 
acúmulo de ferro no organismo também pode acelerar o processo de 
envelhecimento devido ao acúmulo de radicais livres nas células. O fígado é o 
órgão mais afetado, resultando em disfunção hepática (BIASEBETTI, 2018). 
5.1.6 Aplicação estética 
 Além de corrigir deficiências de saúde, os suplementos podem ser usados para 
o aumento da performance e ganho de massa muscular. Há ainda aqueles com 
objetivos estéticos, como melhora do aspecto da pele, cabelo e unhas.

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