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1 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto VISÃO GERAL Vivência comum a todas as pessoas Dimensão biológica, psicológica e social Hoje em dia vivemos na era da ansiedade CARÁTER ADAPTATIVO DA ANSIEDADE ansiedade como motivação para realização de atividades importantes (com caráter não patológico, mas sim normal) Ansiedade como uma resposta normal e adaptativa que adverte o individuo sobre ameaças, impelindo-o a tomar medidas necessárias para evitar ou reduzir as consequências dessa ameaça Aumento da motivação e produtividade reações do tipo “luta e fuga” (sobrevivência) A preparação é acompanhada pelo aumento da atividade somática e autonômica controlada pelo sistema nervoso simpático e parassimpático Ex: Se preparar para uma prova importante Os transtornos de ansiedade estão associados com comorbidade significativa e frequentemente são crônicos e resistentes a tratamento Os transtornos de ansiedade incluem: TRANSTORNO DE PÂNICO AGORAFOBIA FOBIA ESPECÍFICA TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL OU FOBIA SOCIAL TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA Há a interação entre fatores genéticos (genes anormais) e experiencias (traumas, estresse...) SINTOMAS DE ANSIEDADE: MANIFESTAÇÕES PERIFÉRICAS DA ANSIEDADE: Diarreia Vertigem Hiperidrose Reflexos aumentados Palpitações Dilatação da pupila Inquietação Sincope Taquicardia Formigamento de extremidades Tremores Perturbação estomacal Frequência, hesitação, urgência urinária A EXPERIÊNCIA DA ANSIEDADE APRESENTA DOIS COMPONENTES: Percepção das sensações fisiológicas (palpitação e suor, por exemplo) Percepção do estar nervoso ou assustado O sentimento de vergonha pode aumentar a ansiedade Apresenta efeitos: Motores e viscerais No pensamento Na percepção confusão e distorções da percepção, mas não apenas do tempo e do espaço, mas também das pessoas e dos significados dos acontecimentos No aprendizado diminui a concentração, reduz a memória ANSIEDADE PATOLÓGICA A ansiedade começa a se tornar patológica quando ela traz um sofrimento clinicamente importante para o paciente Os sintomas provocam um sofrimento clinicamente significativo em relação a sua: Intensidade Duração Frequência Os sintomas interferem significativamente nas atividades do paciente Trata-se de um FENÔMENO DE VÁRIAS FACES tanto ela pode ser vista como um: Estado adaptativo normal Sintoma como um sintoma de outro transtorno Transtorno mental EPIDEMIOLOGIA O impacto é subestimado São transtornos de baixa letalidade Apesar disso, são de alta morbidade: prejuízo considerável às funções mentais e às atividades em geral (contexto familiar, laboral e social) Ansiedade como SINTOMA 50 – 60% da população Intensidade suficiente para se configurar em TRANSTORNO 3 – 17% No Brasil: prevalência de 11 – 18% na população (O Brasil é o país mais ansioso do mundo segundo a OMS) Dos pacientes atendidos em Serviços de Atenção Primária em Saúde: 12 – 22% têm sintomas relacionados à ansiedade Estudos populacionais: transtornos de ansiedade tendem à cronificação Taxa de prevalência ao longo da vida é de 10,2% dos pacientes OMS 2017: no Brasil São 18,6 milhões de brasileiros Maior taxa de transtornos de ansiedade do mundo 9,3% da população ETIOLOGIA São transtornos complexos e multifacetados, sofrendo influência de fatores: Genéticos/Biológicos a pessoa já pode ter uma vulnerabilidade genética Ambientais Psicológicos Há a interação entre esses fatores BASES NEUROBIOLÓGICAS Sua fisiopatologia envolve disfunções em sistemas cerebrais relacionados com a avaliação de ameaças e com reações de defesa 2 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA) aumento do tônus simpático em pacientes com transtorno de ansiedade Alguns sintomas relacionados ao SNA: Cardiovasculares Ex: taquicardia Musculares Ex: cefaleia Gastrointestinais Ex: diarreia Respiratórios Ex: taquipneia Lenta adaptação a estímulos repetidos e excessiva resposta a estímulos moderados (Ex: pessoa se estressa fácil com coisas simples) Esses sistemas são modulados por diversos sistemas de neurotransmissores, incluindo os sistemas gabaérgico, serotonérgico e noradrenérgico. NEUROTRANSMISSORES: Os três principais neurotransmissores relacionados à ansiedade são: Norepinefrina (NE), Serotonina e ácido gama- aminobutírico (GABA) NOREPINEFRINA (NE): MEDO Localização locus ceruleus (ponte) A estimulação do locus ceruleus produz resposta de medo Axônios se projetam para: o Córtex cerebral o Sistema límbico o Tronco cerebral o Medula espinhal Aumento da função noradrenérgica é a responsável por: Ataques de pânico Insônia Sobressalto Hiperexcitação autonômica SEROTONINA: Localização Núcleos da Rafe (tronco cerebral) Axônios se projetam para: o Córtex cerebral (pré-frontal) o Sistema límbico (em especial amigdala e hipocampo) o Hipotálamo (hipotálamo lateral) O estresse agudo resulta do aumento do turnover de 5- hidroxitriptamina (5-HT) no córtex pré-frontal, no núcleo accumbens, na amigdala e no hipotálamo lateral Responsável por regular humor, apetite, sono, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade a dor GABA: Funcionamento anormal de seus receptores GABAA Benzodiazepínicos aumentam sua atividade no receptor tipo A de GABA no tratamento de alguns transtornos de ansiedade EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-SUPRARRENAL (HPA): estresse psicológico aumenta a síntese e liberação de CORTISOL (Hormônio do estresse) Estresse psicológico aumenta a síntese e liberação de cortisol Funções do Cortisol: Mobiliza e reabastece os estoques de energia Contribui para aumentar o alerta, a vigilância, a atenção focada e a formação de memória Inibe o crescimento e o sistema reprodutivo Contém resposta imune Secreção excessiva e continua de cortisol: Hipertensão Osteoporose Imunossupressão Resistência à insulina Dislipidemia Distúrbios de coagulação Aterosclerose e doença cardiovascular A amígdala e o hipocampo regulam o sistema HPA e a resposta ao estresse: Hiperatividade da amígdala região relacionada com o medo, sentimento de ameaça Diminuição de atividade do hipocampo prejuízos na formação de memórias FATORES PSICOLÓGICOS E AMBIENTAIS Temperamento/personalidade: Pouca resiliência ao estresse Interpretação catastrófica das sensações corporais como os pacientes com transtorno de pânico que tem palpitações e imaginam que estão infartando Adversidades na infância: abuso físico e sexual, abandono Eventos estressantes: acidente, estupro, assalto, perdas, doenças graves DIAGNÓSTICO – SINTOMAS GERAIS Somáticos/físicos: palpitação, dispneia, tonturas, tremores, dor torácica Cognitivos: dificuldade de concentração, pensamentos catastróficos (paciente que acha que só o pior vai acontecer), hipervigilância (atenção muito voltada para determinado assunto) Comportamentais: inquietação, isolamento, evitação (evitar determinadas situações por medo) Emocionais: nervosismo, preocupação, medo Perceptivos: despersonalização (sensação de que você não está se reconhecendo), desrealização (não reconhece o mundo externo, onde está...), hiper-reatividade a estímulos SEMPRE INVESTIGAR CAUSAS ORGÂNICAS! TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG) TAG Transtorno crônico que se caracteriza por ansiedade excessiva, generalizada e persistente e por preocupações sobre diversos eventos ou situações rotineiras na maioria dos dias por semanas ou meses. 3 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto Ansiedade livremente flutuante não é restrita ou predominante em umacircunstância ambiental particular (não é só quando vai apresentar um trabalho, por exemplo, mas sim e qualquer situação do dia-a-dia e não se sabe o motivo específico) A dificuldade para controlar as preocupações é marcante e ocorrem queixas físicas associadas e sintomas psicológicos ASPECTOS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DO TAG SINTOMAS FÍSICOS: Tensão muscular Mãos úmidas e frias Boca seca Sudorese Náusea Diarreia Desejo frequente de urinar Dores no corpo SINTOMAS PSICOLÓGICOS: Irritabilidade Insônia Dificuldade de concentração Falhas de memória CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS NO DSM-5 Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo menos seis meses, com diversos eventos ou atividades (tais como desempenho escolar ou profissional) O indivíduo considera difícil controlar a preocupação A ansiedade e a preocupação estão associadas com três (ou mais) dos seguintes seis sintomas (com pelo menos alguns deles presentes na maioria dos dias nos últimos seis meses): Inquietação ou sensação de estar com os nervos à flor da pele Fatigabilidade Dificuldade em concentrar-se ou sensações de “branco” na mente Irritabilidade Tensão muscular Perturbação do sono (dificuldade em conciliar ou manter o sono, ou sono insatisfatório e inquieto) NOTA: apenas 1 item é exigido para crianças A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam sofrimentos clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos de uma substancia (Ex: droga de abuso, medicamento) ou a outra condição médica (Ex: hipertireoidismo) A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental Exemplo: ansiedade ou preocupação quanto a ter ataques de pânico no transtorno de pânico, avaliação negativa no transtorno de ansiedade social (fobia social), contaminação ou outras obsessões no transtorno obsessivo-compulsivo, separação das figuras de apego no transtorno de ansiedade de separação, lembranças de eventos traumáticos no transtorno de estresse pós-traumático, ganho de peso na anorexia nervosa, queixas físicas no transtorno de sintomas somáticos, percepção de problemas na aparência no transtorno dismórfico corporal, ter uma doença séria no transtorno de ansiedade de doença ou o conteúdo de crenças delirantes na esquizofrenia ou transtorno delirante CARACTERISTICAS DIAGNÓSTICAS Características essenciais ansiedade e preocupação excessiva. A intensidade, duração ou frequência da ansiedade e da preocupação é desproporcional à probabilidade real ou ao impacto do evento antecipado Em adultos preocupam-se com circunstâncias diárias da rotina de vida (Ex: trabalho, saúde, finanças...) Em crianças preocupam-se excessivamente com a sua competência ou qualidade de seu desempenho Durante o curso do transtorno o foco da preocupação pode mudar de uma preocupação para outra CARACTERISTICAS ASSOCIADAS QUE APOIAM O DIAGNÓSTICO Pode haver: Tremores Contrações Abalos e dores musculares Nervosismo ou irritabilidade associados a tensão muscular Sintomas somáticos sudorese, náusea, diarreia Resposta de sobressalto exagerada Excitabilidade autonômica aumentada batimentos cardíacos acelerados, falta de ar, tonturas Síndrome do intestino irritável Cefaleia PREVALÊNCIA E CURSO Sexo feminino tem 2x mais probabilidade de ter TAG do que o sexo masculino Prevalência do diagnostico tem seu pico na meia-idade e declina ao longo dos últimos anos de vida Indivíduos de países desenvolvidos tem maior probabilidade do que os de países não desenvolvidos Varia com os estudos: de 4,2 até 8 a 18% Idade média de início do transtorno é a partir da terceira década de vida O início do transtorno raramente ocorre antes da adolescência A diferença principal entre as faixas etárias está no conteúdo da preocupação do indivíduo: Conteúdo da preocupação tende a ser adequado com a idade: Crianças e adolescentes escola e desempenho específico Adultos mais velhos bem-estar da família e sua própria saúde física Os adultos jovens experimentam maior gravidade dos sintomas do que os adultos mais velhos 4 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto Quando o inicio é precoce mais comorbidade com depressão e com transtorno por uso de substâncias Curso crônico e flutuante, com piora em períodos de estresse A probabilidade de remissão do TAG em 1 ano é baixa (22%) e o risco de depressão aumenta com o tempo de sintomas Quanto mais demorar para tratar, maior a probabilidade de desenvolver uma depressão FATORES DE RISCO E PROGNÓSTICO TEMPERAMENTAIS: Inibição comportamental Afetividade negativa (neuroticismo) Evitação de danos AMBIENTAIS: Adversidades na infância Superproteção parental Embora esses citados acima, não foram identificados fatores ambientais específicos para o transtorno GENÉTICOS E FISIOLÓGICOS: 1/3 do risco de ter TAG é genético DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL TRANSTORNO DE ANSIEDADE DEVIDO A OUTRA CONDIÇÃO MÉDICA: Deve ser dado se a ansiedade e a preocupação são consideradas, com base na história, em achados laboratoriais ou em exame físico, efeito fisiológico de outra condição médica específica (Ex: Feocromocitoma, hipertireoidismo) Ou seja, se no s exames laboratoriais houver indicativos de alguma doença que possa estar causando esses sintomas TRANSTORNO DE ANSIEDADE INDUZIDO POR SUBSTÂNCIA/MEDICAMENTO: Substância ou fármaco etiologicamente relacionado à ansiedade Ex: droga de abuso, exposição a uma toxina Ex: a ansiedade grave que ocorre apenas no contexto de consumo pesado de café seria diagnosticada como transtorno de ansiedade induzido por cafeína TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL: Transtorno de ansiedade social indivíduo frequentemente têm ansiedade antecipatória que está focada nas próximas situações sociais em que devem apresentar um desempenho ou ser avaliados por outros Transtorno de ansiedade generalizada indivíduos se preocupam independentemente de estarem ou não sendo avaliados TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO: TAG o foco da preocupação são os problemas que estão por vir, e a anormalidade é o excesso de preocupação acerca dos eventos futuros Transtorno Obsessivo-compulsivo as obsessões são ideias inadequadas que assumem a forma de pensamentos, impulsos ou imagens intrusivos e indesejados TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO E TRANTORNOS DE ADAPTAÇÃO: A ansiedade está invariavelmente presente no transtorno de estresse pós-traumático. O transtorno de ansiedade generalizada não é diagnosticado se a ansiedade e a preocupação são mais bem explicadas por sintomas de TEPT. A ansiedade também pode estar presente no transtorno de adaptação, mas essa categoria residual deve ser usada apenas quando os critérios não são satisfeitos para qualquer outro transtorno (incluindo o transtorno de ansiedade generalizada). Além disso, nos transtornos de adaptação, a ansiedade ocorre em resposta a um estressor identificável dentro de três meses do início do estressor e não persiste por mais de seis meses após o término do estressor e das suas consequências TRANSTORNOS DEPRESSIVO, BIPOLAR E PSICÓTICO: A ansiedade generalizada/medo é uma característica em geral associada dos transtornos depressivo, bipolar e psicótico e não deve ser diagnosticada separadamente se a preocupação excessiva ocorreu exclusivamente durante o curso dessas condições COMORBIDADES Sempre investigar a presença de outros transtornos ansiosos Associação com Depressão unipolar (transtorno de humor apenas com quadro depressivo) 67% Transtorno de Humor Bipolar (ou TAB) 17% Apenas 16% NÃO apresentamhistória de transtorno de humor ao longo da vida Em homens mais transtorno por uso de substâncias CONDIÇÕES MÉDICAS GERAIS: Asma Úlcera péptica Síndrome do intestino irritável Doenças cardiovasculares Enxaqueca TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE TRATAMENTO Traçar um plano terapêutico e revisá-lo periodicamente - definir metas realistas ATENÇÃO! O TAG pode também coexistir com uma doença clínica, o que, muitas vezes, torna difícil definir se o TAG é secundário à condição médica ou se existe uma comorbidade. Na dúvida, as duas patologias devem ser tratadas. 5 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto Englobar sempre o suporte social e familiar Encorajar o paciente a desenvolver atividades que o estimulem Para acompanhar um paciente com Transtorno de Ansiedade, é essencial que o médico compreenda seus sentimentos e sua reação a esse tipo de problema. Paciência e atitude não julgadora são primordiais! NÃO FARMACOLÓGICO Psicoeducação como explicar para um paciente com transtorno de pânico que a aceleração dos batimentos cardíacos na atividade física é fisiológica, é normal, e que não significa que ele vai ter um infarto Mudança de hábitos Atividade física PSICOTERAPIA: Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) manejo da ansiedade e da preocupação excessiva TCC é uma técnica de psicoterapia mais diretiva e colaborativa técnicas de relaxamento e respiração, reestruturação cognitiva, exercícios de exposição (para pacientes que tem fobia, por exemplo) Psicoterapia de base analítica MINDFULNESS: Foi adaptado da meditação budista e tem por definição “perceber a presente experiência com aceitação” Atenção plena FARMACOLÓGICO Antidepressivos: Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) Inibidores Seletivos da Receptação da Noradrenalina e Serotonina (ISRNS) Tricíclicos/Tetracíclicos Benzodiazepínicos COMO ESCOLHER A MELHOR MEDICAÇÃO? Perfil de efeitos colaterais Custo ISRS – 1ª LINHA Eficazes, seguros e bem tolerados Deve-se começar com doses baixas Efeitos terapêuticos demoram de 2 a 4 semanas → ajustar dose se necessário São: FLUOXETINA SERTRALINA PAROXETINA CITALOPRAM ESCITALOPRAM Manutenção: 1 ano Principais efeitos adversos: Ansiedade ou agitação iniciais, Náuseas e/ou diarreia Insônia Disfunção sexual ISRNS Custo mais elevado Principal efeito adverso com o qual se preocupar: aumento da PA São: VENLAFAXINA DESVENLAFAXINA TRICÍCLICOS/TETRACÍCLICOS Têm eficácia comprovada e ainda muito usados São: IMIPRAMINA AMITRIPTILINA CLOMIPRAMINA NORTRIPTILINA Efeitos adversos: Boca seca Constipação Ganho de peso Sedação CARDIOTOXICIDADE em doses altas BENZODIAZEPÍNICOS Rápido início de ação não vão demorar semanas para começar a funcionar Superiores aos antidepressivos nas primeiras 6 semanas Retirar gradualmente após início de efeito do antidepressivo: risco de tolerância e abuso Podem ser usados nas crises de pânico e nos períodos de piora dos sintomas nos pacientes com TAG São: ALPRAZOLAM CLONAZEPAM BROMAZEPAM DIAZEPAM A escolha dependerá da potência e da meia-vida BETA BLOQUEADORES Constituem uma outra alternativa razoável para pacientes que não apresentem contraindicações para o seu uso 6 TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Gizelle Felinto O propranolol (20-60mg) pode ser administrado de 30 a 60 minutos antes da situação desencadeadora de ansiedade útil na fobia social
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