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Técnicas de anestesia na odontologia

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Anestesiologia 
 
Anestésicos 
Lidocaína: anestésico de primeira escolha, 
principalmente para crianças e gestantes; 
 
Mepivacaína: melhor para cirurgia, efeito rápido. O 
sal da mepivacanina é mais vasodilatador, isso é bom 
na cirurgia porque vai dilatar menos o vaso, o 
anestésico age mais rápido e ocorre menos 
sangramento. 
 
Prilocaína: Em níveis tóxicos (evitar em pacientes com 
anemia, alteração respiratória e cardiovascular, pois já 
são pacientes com problemas de oxigenação nos 
tecidos; 
 
Articaína: tem um metabolismo hepático, só que ela 
começa rapidamente a ser metabolizada no plasma, 
semelhante ao éter. Ele acaba sendo a primeira 
escolha para idosos, adultos e disfunções hepáticas, 
justamente, porque quando ele chega para ser 
metabolizado no fígado, já sofreu uma pré-
metabolização. Só que ele acaba sendo eliminado 
mais rápido - sua meia vida é mais curta, ou seja, ele 
chega a 50% mais rápido. Por isso, que a articaína é 
um sal anestésico interessante para usar nas 
infiltrativas e não nos bloqueios. Ela é interessante, 
principalmente se for ligar com lugares delicados, 
fazer o levantamento do seio maxilar para fazer 
implante/ enxerto, porque ela faz uma anestesia 
rápida. 
 
Bupivacaína: a longa duração de sua vida pode ser 
prejudicial, podendo gerar traumas. Por isso, usar a 
bupivacaína somente para casos direcionados. É 
pouco utilizada de uma maneira geral na odontologia. 
A cirurgia é quem mais se beneficia das atividades 
dela. 
 
Observação: É permitido o uso de mais de um 
anestésico ao mesmo tempo, desde que o CD se 
atente as propriedades dos anestésicos utilizados, 
logo, ainda que seja permitido não é indicado que se 
misturem muitas formulas. 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Anestesias 
 
 
Técnicas para intervenções em Mandíbula 
 
Distribuição de ramos do nervo mandibular: 
1 – N. Mandibular 
2 – N. Temporal profundo anterior 
3 – N. Bucal 
4 – N. Lingual 
5 – N. Alveolar inferior com ramos dentais e 
peridentais; 
6 – N. Milo-Hioideo 
7 – N. Mentoniano 
 
 
Tipos de bloqueios 
 Alveolar inferior 
 Bucal 
 Mentual / incisivo 
 Lingual 
 Gow-Gates 
 Akinose 
 
 
 
 
 
 
Técnica de Bloqueio do NAI 
Nervos anestesiados → Alveolar inferior; Mentual; 
Incisivo e Lingual; 
Áreas anestesiadas: 
 
 
 
Contra indicação 
 Infecção na área de infiltração; 
 Pacientes com risco de auto-injuria 
 
→Paciente com a boca bem aberta 
apoiar a carpule nos PMIs e comissura labial do lado 
oposto; 
→Encontrar com o dedo a região da borda anterior do 
ramo da mandíbula; 
→Na técnica do alveolar inferior não é recomendado 
afastar com espelho ou afastador porque é necessário 
palpar esse ramo ascende. Quando sentimos a borda 
anterior estamos perto do forame. Lembrando que a 
carpule tem que estar apoiada nos pré molares 
inferiores e na comissura labial do lado oposto. 
→Traçar linha imaginária da inserção superior da 
unha até a prega pterigomandibular - introduzir a 
agulha sobre esta linha, cerca de 2mm em direção à 
bochecha a partir da prega - bisel voltado para o osso 
(bochecha). Lembrar que o bisel está sempre voltado 
para a estrutura que eu quero encontrar. Então se eu 
quero anestesiar um nervo que tá saindo do osso, o 
bisel tem que estar voltado pra lá. 
 
 
 
 
Causas de falhas 
 Injeção muito baixa ou muito anterior; 
 Inervação acessória – N. Milohioide ou 
incisivo contra-lateral; 
 
Complicações 
 Hematomas 
 Trismo 
 Parestesia 
 Paralisia Facial 
 
Bloqueio do N. Mentual 
 
→Posicionar a agulha de cima para baixo de posterior 
para anterior (segue a anatomia do forame - mais 
aberto, mais exposto para região posterior) - Ângulo 
de 45º com a face externa da mandíbula. - Procurar o 
forame mentual - Bisel voltado para o osso - Sem 
resistência óssea - quando pretende fazer a 
introdução no forame - Aspiração e injeção lenta, 
(confirmar se não está dentro vaso) 
Para que serve essa tecnica mentual? Para cirurgia na 
região de mento que às vezes tira-se enxerto de 
mento, além da infiltrativa fazemos essa técnica 
também para garantir todo tecido mole anestesiado. 
 
 
 
 
Bloqueio do N. Bucal 
 
→A agulha tem que seguir a linha dos dentes, que é 
uma linha um pouco divergente. Tem que estar 
paralela ao osso mandibular. 
→ agulha paralela à face V dos MI, em direção da 
distal do último molar 
→ bisel voltado para o osso (só que agora é diferente. 
Quando vai anestesiar o alveolar por dentro o bisel 
fica voltado pra vestibular. Agora ta por fora, então o 
bisel fica voltado pra medial). 
→ penetração da agulha de 2 a 5mm (agora não tem 
resistência óssea, porque to anestesiando paralelo à 
mandíbula). 
 
 
 
Outra técnica: 
 
 
→ introduzir a agulha no 
trígono retromolar 
→ penetração da agulha de 2 a 
5mm (a busca pelo nervo 
alveolar passa por muito mais 
estruturas) 
→aspirar e injetar ½ tubete 
Observar que aqui a posição da 
agulha é parecida com a técnica 
do alveolar. 
 
Técnica de Gow-Gates 
 É uma anestesia mais alta ainda; 
 anestesia do nervo mandibular - 
nervo mandibular (bucal, milohioideo, 
alveolar inferior e lingual) 
 nervo aurículo temporal 
 OBS: não é usada no dia a dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de Akinose 
 
 
 Utilizada nos casos onde o paciente não 
consegue abrir a boca; 
 
 é uma técnica com a boca fechada e a agulha 
entra por medial na mandíbula 
→ áreas anestesiadas: nervos alveolar 
inferior, lingual e milohioideo 
-não é uma técnica usada no dia a dia ; 
é uma tecnica troncular, ou seja, quanto mais 
alta a anestesia, mais regiões serão 
anestesiadas; 
Na técnica de Akinosi coloca-se a agulha pela medial 
procurando anestesiar o tronco nervoso mais alto 
possível, para bloquear o alveolar inferior, lingual e 
milo-hoideo simultaneamente. 
 Ela é uma técnica indicada para drenagem de um 
abcesso, paciente com infecção e com dificuldade de 
abertura bucal. 
→agulha paralela à vestibular dos dentes, na altura da 
junção mucogengival da maxila - bisel voltado para a 
linha média do paciente; Essa tecnica permite que 
seja alcançada a região mais alta do que a entrada do 
canal do nervo. 
→introduz a agulha na porção interna do ramo da 
mandíbula 
→penetrar +/- 25mm sem encontrar resistência 
óssea; 
 - agulha longa, aspirar e injetar 1 tubete anestésico; 
 
 
 
Técnicas para intervenções em 
Maxila 
 
Nervos alveolares superiores e nervo infra-orbital; 
1 – N. Maxilar 
2 – N. Infra-Orbital 
3 – N. Alveolar Sup. Médio 
4 – Nn. Alveolar Sup. Anterior 
5 – R. dental 
6 – R. Peridental 
7 – Nn. Alveolares Sup. Posteriores 
8 – Rr. Terminais do N. infra-orbital 
 
Técnicas de Injeção Maxilar 
 Supraperiostal 
 Injeção no ligamento periodontal 
 Injeção intra septal 
 Injeção intra crista 
 Injeção intraóssea 
 Bloqueio NASP 
 Bloqueio NASM 
 Bloqueio NASA 
 Bloqueio nervo maxilar (Segunda divisão) 
 Bloqueio nervo palatino maior 
 Bloqueio nervo nasopalatino 
 Bloqueio NAS médio e anterior 
 Bloqueio nervo ASA, abordagem palatina. 
 
 
 
Técnica bloqueio do infra-orbitário 
Nervos envolvidos: 
 Nervo alveolar Anterior e médio superior - 
(NASAM) 
 Infra- orbitário: - Palpebral inferior - Nasal 
lateral - Labial superior; 
-pode ser feito uma infiltrativa alta e anestesiar essa 
região toda pegando vários dentes. 
 
→Agulha entra de 15 
à 20 mm. Então, usa-se uma agulha longa e evitando 
enterrar o canhão; 
Áreas anestesiadas: 
 Dentes de ICS e canino; 
 Segundo PM e raiz mésio vestibular do 
primeiro molar (72% dos casos - plexo do 
alveolar superior médio) 
 Gengiva vestibular, osso e periósteo 
vestibulares 
 Hemi lábio superior, pálpebra inferior e asa do 
nariz; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio do Nervo Alveolar Superior 
 N.A.S-Anterior; NASA 
 N.A.S-Posterior; NASP 
 N.A.S-Medial; NASM 
 
NASA 
Áreas anestesiadas: 
 Polpas dos ICS e Caninos; 
 Polpas dos PMS; 
→essas 2 regiões em 72% dos casos 
 Raiz do primeiro molar superior; 
 Periodonto vestibular; 
 Ossos sobrejacentesdesses dentes; 
 Pálpebra inferior, lateral do nariz e lábio 
superior; 
 
Punção: 
 Altura da prega mucovestibular sobre o 1PMS; 
{menor trajeto} 
Alvo→Forâme infra-orbitário; 
Referencia→ linha traçada da comissura labial até a 
pupila; Posição de 10hrs de frente para o paciente; 
 
 
 
 
 
 
NASP 
Regiões anestesiadas: 
 Dentes de terceiro a primeiro molar superior, 
exceto raiz mésio vestibular do primeiro 
molar superior (72% todo dente/ 28% exceto 
raiz MV - plexo médio) 
 Tecido periodontal vestibular e osso 
subjacente a estes dentes; 
Pontos de referência: 
 Sulco vestibular 
 Raiz disto vestibular do 2MS 
 Lâmina vestibular do osso maxilar (V dos 
molares) 
Punção→ Avançar lentamente agulha para cima, para 
trás e para dentro 45°. No fundo de sulco fugir de 2 a 
3mm dele (p/ não bater na proeminência d a maxila) 
objetivando a raiz do 2MS. É uma técnica difícil pelo 
fato de que a bochecha precisar ser devidamente 
tracionada. Por isso, é necessário ter um afastador ou 
um espelhinho, e o paciente fica com a boca semi 
aberta. 
 
NASM 
Áreas anestesiadas: 
 Polpas do 1º e 2º PMS; 
 Raiz mesiovestibular do 1MS; 
 Mucosa periodontal e osso sobrejacente 
 
Punção: 
 Altura da prega mucovestibular acima do 2º 
PMS; 
Referência→ NASM direito – 10hrs; 
NASM esquerdo – 8 ou 9hrs; 
 
 
 
 
 
Anestesia do N. Nasopalatino 
 
Áreas anestesiadas: 
 Porção anterior do palato duro 
→Desde a face mesial do 1PM do lado direito, 
até a face mesial do 1PM esquerdo, ou seja, 
da mesial do 14 a mesial do 24; 
Tecido mole e tecido duro dessas regiões; 
Área Alvo → Forame incisivo sob a papila incisiva; 
posição de 9 ou 10hrs; 
 
Técnica da injeção 
única no palato 
Punção→ Mucosa 
palatina lateral a papila 
incisiva {localizada na 
linha media atrás dos 
incisivos centrais}; 
 
 
Técnica de múltiplas perfurações 
Punção→1º freio labial médio entre os centrais; 2º 
Papila interdentária entre os centrais superiores; 3º se 
necessário, tecidos moles palatinos laterais á papila 
incisiva; 
→1º 
→2º 
→3º 
Anestesia do N. Palatino Maior 
 
Áreas anestesiadas: 
 Palato duro; 
 Tecidos moles subjacentes posteriores até o 
1PM e medialmente até a linha média; 
 
Punção→ Tecidos moles levemente anteriores ao 
forame palatino maior; Aproximadamente na distal do 
2MS; posição: N. Palatino M. do lado direito – 7 ou 8 
hrs; esquerdo 11hrs

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