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Aula 2 - Micoses supefficiais e cutaneas

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MICOSES
SUPERFICIAIS E CUTÂNEAS
Profa. Susana Frasés
Lab. Ultraestrutura Celular Hertha Meyer.
IBCCF. UFRJ
CLASSIFICAÇÃO DAS MICOSE
MICOSE TECIDOS ESPÉCIES
SUPERFICIAL Camada externa “morta” da
pele e cabelos
Malassezia furfur
Piedraia hortae
Trichosporon beigelii
CUTÂNEA Porções queratinizadas da
pele, unhas e cabelo
Microsporum sp.
Trichophyton sp.
Epidermophyton floccosum
SUB-CUTÂNEA Derme, músculos, fascia,
ossos e tecidos conjuntivos
Sporothrix schenckii
Fonsecaea pedrosoi
Phialophora verrucosa
SISTÊMICA A partir da infecção inicial no 
pulmão, pode atingir qualquer 
tecido
Histoplasma capsulatum
Paracoccidiodes brasiliensis
Coccidioides immitis
OPORTUNISTA Qualquer tecido Candida albicans
Cryptococcus neoformans
Aspergillus fumigatus
MICOSES SUPERFICIAIS
MICOSE SUPERFICIAIS
 Características gerais:
 Fungos parasitam apenas camadas mais 
superficiais do estrato córneo.
 Induzem apenas alterações estéticas.
 Apresentam características comuns:
 Prevalente em zonas de climas tropical e sub-tropical.
 Frequente em adolescentes e adultos
 Limite entre saprofitismo e parasitismo
 Principais micoses superficiais:
 Pitiríase versicolor: Malassezia sp.
 Tinea Nigra: Phaeoannelomyces werneckii
 Piedra branca: Trichosporon sp.
 Piedra negra: Piedraia hortae
 Abrange 13 espécies, sendo a M. furfur a mais 
conhecida (com M. globosa e M. restrita):
 Trata-se de fungo lipofílico;
 Está associado à microbiota cutânea humana, 
colonizando o hospedeiro já nas primeiras semanas de 
vida.
 Associado com as seguintes manifestações clínicas:
 Pitiríase versicolor (tínea versicolor)
 Caspa
 Dermatite seborréica
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
Tanto em cultura quanto na lesão: leveduras e hifas septadas curtas e
curvas com aspecto de “espaguete com almôndegas”
 DERMATITE SEBORRÉICA:
 intensa produção de oleosidade (seborréia),
 descamação (caspa) 
 prurido (coceira).
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
 PITIRÍASE VERSICOLOR: (“tínea 
versicolor”):
 Micose superficial crônica mas 
assintomática.
 Comum em climas tropicais.
 Descrita em 1801 (mas o agente 
etiológico determinado em 1951).
 Infecção recidivante
 Faz parte da flora da pele
 Levedura: saprofitismo
 Micélio: parasitismo
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
 PITIRÍASE VERSICOLOR:
 Lesões representam um problema estético:
 Formação de placas hipo- ou 
hiperpigmentadas, escamosas e de 
bordas delimitadas
 Podem confluir cobrindo extensas áreas 
do corpo (face e tórax).
 Fatores predisponentes:
 Alta temperatura e alta umidade 
relativa do ar.
 Pele gordurosa
 Elevada sudorese
 Fatores hereditários
 Uso de terapias imunossupressora
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
 PITIRÍASE VERSICOLOR:
 Prevalência:1% (Suécia) a 50% (Trópicos)
 Diagnóstico:
 CLÍNICO:
 Sinal de Besnier ou sinal da unhada: É 
caracterizado por uma descamação furfurácea 
da lesão quando é raspado com a unha.
 Sinal de Zileri: É um sinal clínico observado ao 
ser feito um leve estiramento com os dedos da 
região sugestiva de pitiriase, sendo observado 
nessa região um discreto esfacelamento da 
queratina. 
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
 PITIRÍASE VERSICOLOR:
 Diagnóstico:
 CLÍNICO:
 Lâmpada de Wood (UV a 360 nm):
 lesões não-perceptíveis e avaliar a 
eficácia terapêutica
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
 PITIRÍASE VERSICOLOR:
 Diagnóstico:
 LABORATORIAL:
 Observação do material 
clínico (escama da pele) 
corado com 10%KOH:
 Isolamento do fungo:
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
Presença de leveduras em 
forma de cachos de uva e 
fragmentos de hifas
Meio Sabouraud acrescido 
de azeite de oliva
 PITIRÍASE VERSICOLOR:
 Tratamento:
 Sulfato de Selênio 1 a 2,5% (remoção da camada córnea 
da pele – odor fétido).
 Antifúngicos de uso tópico como os derivados 
imidazólicos por 3-4 semanas: Itraconazol (via oral)
Observar que a pitiríase versicolor é RECIDIVA em
80% dos casos dentro de um período de no
máximo 2 anos
Malassezia sp.
MICOSE SUPERFICIAIS
MICOSES CUTÂNEAS
MICOSE CUTÂNEAS
 Fungos dermatófitos : 
 Parasitar a pele e os fâneros (unhas e pêlos) 
 Alimentarem-se de queratina. 
 Cosmopolitas
 Mais comuns agentes infecciosos do ser humano
 Os principais gêneros são:
Microsporum sp. (M. gypseum, M. canis)
Trichophyton sp. (T. rubrum, T. mentagrohphytes)
Epidermophyton sp. (E. floccosum)
FUNGOS DERMATÓFITOS :
 Para causar uma micose cutânea: Precisam de:
 Colonizar a camada córnea queratinizada da pele, pêlo 
ou das unhas e, para se estabelecer.
 Crescer/dividir pelo menos tão rapidamente quanto esta 
camada leve para se renovar.
 O fungo cresce e se espalha num padrão centrífugo 
formando anéis (“ringworms” ou padrão „circinado‟)
MICOSE CUTÂNEAS
Dermatofitoses são conhecidas como 
„TINHAS‟ ou TÍNEAS (Lat. tinea = verme)
 As infecções restringem-se às regiões cutâneas uma 
vez que os fungos são incapazes de penetrar tecidos 
profundos ou órgãos.
 As reações observadas nas infecções por 
dermatófitos podem ser brandas ou severas e 
dependem:
 da reação aos metabólitos produzidos pelos fungos.
 da virulência da espécie ou cepa.
 da localização anatômica da infecção
FUNGOS DERMATÓFITOS :
MICOSE CUTÂNEAS
Patogenia: Formas clínicas :
 Epidermofitíases:
 Eczema Marginado de Hebra (Tinea
cruris)
 Herpes circinado (Tinea corporis)
 Sicose Tricofítica (Tinea barbae)
 Lesões interdigito palmares/plantares
 Onicomicoses: (Tinea unguium) 
 Tinea capitis
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 DERMATOFITOSE DOS PÉS ( pé - de - atleta)
 Agentes etiológicos : várias espécies de Trichophyton sp
 Nos espaços interdigitais dos pés, fissuras, prurido, pele 
macerada, predisposição à infecção piogênica.
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 TINEA CRURIS (ECZEMA DE HEBRA)
 Agentes etiológicos : 
 várias espécies de Trichophyton spp.
 Epidermophyton floccosum
 Região ingüinocrural : lesões descamativas, eritema, 
prurido, sensação de queimação.
 Mais frequente em homens, no verão. Uso de sungas 
apertadas de material sintético.
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 TINEA CORPORIS (herpes circinada)
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Lesões interdigito plantar/palmar:
 Agentes etiológicos : 
 várias espécies de Trichophyton spp.
 Epidermophyton floccosum
 TINEA dos PÉS: Descamação e coceira na planta 
dos pés que sobe pelas laterais para a pele mais 
fina
 TINEA INTERDIGITAL (frieira): Descamação e 
coceira na planta dos pés que sobe pelas laterais 
para a pele mais fina
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 ONICOMICOSE: (onico em grego significa unha)
 Representam aproximadamente 40% das consultas por lesões 
ungueais.
 Para haver o surgimento dos fungos, causadores da onicomicose
basta que exista um local úmido, escuro e quente.
 Os sapatos e os tênis são locais ideais para surgimento desses 
microrganismos. 
 Ocorre proliferação, escurecendo, espessando e descolando as unhas e 
também putrefação da queratina e liberação de toxinas que exalam odor 
forte característico. 
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
ONICOMICOSE:
 Agentes etiológicos : Trichophyton spp.
 Unhas corroídas, escamosas, numerosas estrias 
longitudinais.
 “Massinha branca” células das unhas destruídas + fungo
 Inicia-se na borda livre da unha, progredindo pela táboa
interna, e mais tarde também a táboa externa.
 Nos pés: parte atingida: unhas e tecido ao redor da unha 
paroníquia = unheiro. 
 O contorno ungueal fica inflamado, dolorido, inchado e 
avermelhado e como consequência, altera a formação da 
lâmina ungueal. 
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
ONICOMICOSE:
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
Descolamento da borda livre Leuconíquea
(manchas brancas)
Destruição e deformidades
Espessamento(“unhas em telha”)
 TINEA CAPITIS (TINHA TONSURANTE) “Pelada”
 Agentes etiológicos : Microsporum canis e Trichophyton 
spp.
 Lesão de pelo e de pele :
 Pelo cortado pelo fungo – áreas de tonsura.
 Pele –Lesões secas e escamosas não eritematosas
 Lesões inflamatórias com exsudado purulento
 Mais frequente em crianças do sexo masculino, em creches e 
orfanatos.
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Diagnóstico:
 Jamais é apenas clínico
 Sempre feito pela observação microscópica do material 
raspado da lesão para a observação de:
 hifas septadas finas e ramificadas
 cadeias de artroconídios ou de artrosporos
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Diagnóstico:
 definitivo é apenas obtido após o isolamento e cultivo 
do fungo em meio de cultura específico em laboratório 
(vida saprofítica) para a observação de:
 presença de microconídios.
 número e forma dos MACROCONÍDIOS
Microsporum Trichophyton Epidermophyton
 Gênero Microsporum spp.:
 Presença de muitos microconídios
 MACROCONÍDIOS com paredes espessas e
 Pontas afiladas na forma de “navete”
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Gênero Trichophyton spp.:
 Presença média de microconídios
 MACROCONÍDIOS com paredes finas e pontas
 Arredondadas na forma de “gravata” ou “bastão”
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Epidermophyton floccosum:
 Ausência de microconídios
 MACROCONÍDIOS em forma de “raquete e em 
verticilo” 
 Presença de clamidosporos
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Fatores predisponentes:
 Trauma, maceração dos tecidos, idade,
 Insuficiência venosa, umidade, diabetes,
 Desnutrição, sazonalidade, e predisposição
 Genética
 Estudos entre casais demonstraram que existe
 Algum fator sérico (não é de base humoral, ou seja 
anticorpo) que protege contra a infecção
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS
 Tratamento:
 administração de antifúngicos por via tópica ou por 
via oral.
 Em média os tratamentos são longos
FUNGOS DERMATÓFITOS :MICOSE CUTÂNEAS

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