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Aula Pulverização - 2

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PULVERIZAÇÃO
Aula 2 – 25/09/21
2
BICOS DE PULVERIZAÇÃO
Exercício:
Considerando uma barra de pulverização com pontas XT8004 VS, com espaçamento ente 
bicos de 50 cm e a 50 cm de altura, qual o percentual de sobreposição dos jatos?
80º 
𝑡𝑔𝑥 =
𝐶𝑂
𝐶𝐴
5
0
 c
m
 tg 40 =
𝐶𝑂
50
𝐶𝑂 = tg 40x50cm
𝐶𝑂 = 42𝑐𝑚
𝐶𝑂 = 42𝑐𝑚𝐶𝑂 = 42𝑐𝑚
3
rascunho:
Considerando uma barra de pulverização com pontas XT8004 VS, com espaçamento ente 
bicos de 50 cm e a 50 cm de altura, qual o percentual de sobreposição dos jatos?
84 cm
Pontas de pulverização
4
Exercício:
Considerando uma barra de pulverização com pontas cônica vazia 11004 VS e a 50 cm de 
altura do alvo, qual o espaçamento recomendado entre os bicos? 
84 cm
d=142 cm
d=?
Pontas de pulverização
Exemplo de falhas de aplicação devido a vibrações da lança no plano horizontal
Texto
Exemplo de falhas de aplicação 
devido a vibrações da lança no 
plano horizontal
Texto
Exemplo de falhas de aplicação devido a vibrações da 
lança no plano horizontal
Exemplo sobreposição (distribuição horizontal) quando a barra oscila com bicos 
de 80º e 110º 
Estudos da cobertura das gotas
A cobertura dos alvos de uma aplicação pode ser definida, 
genericamente, pela fórmula de Courshee (1967)
𝐶 = 15
𝑉 𝑅 𝐾2
𝐴 𝐷
Onde:
C = cobertura do alvo (%)
V = volume de calda (l/ha);
R = taxa de recuperação da calda nas folhas (% do volume aplicado captado pelo alvo);
K = fator de espalhamento de gotas;
A = área foliar (superfície vegetal - ha);
D = diâmetro das gotas (µm).
Estudos de gotas
Estudos de gotas
Estudos de gotas
Deriva e condições climáticas
• Vento entre 3 e 10 km/h
• Umidade > 50%
• Temperatura < 30º C
Condições climáticas - médias
Condições meteorológicas que requerem atenção:
• Inversão térmica 
• Correntes convectivas
• Chuva
• Orvalho
Deriva e condições climáticas
Formulação e adjuvantes
• Os ingredientes ativos são substâncias químicas extremamente ativas, capazes de controlar
determinadas pragas em concentrações bastante baixas, sendo necessário apenas alguns quilogramas ou
menos por hectare para se obter o efeito desejado.
• Muitas vezes, o ingrediente ativo é insolúvel em água, dificultando assim a homogeneização da calda
de pulverização e consequentemente a eficácia de controle da praga que se deseja controlar.
Ingredientes ativos
Formulação e adjuvantes
• A formulação consiste na mistura de um produto concentrado, denominado Ingrediente Ativo, mais
substâncias inertes ou coadjuvantes, capaz de conferir melhor eficácia biológica aos ingredientes no
controle de determinada praga ou doença.
Formulação
Produto 
comercial Formulação:
Ingredientes ativos i.a. Concentração do i.a.
Produto 
formulado
Ingredientes ativos i.a. Substâncias inertes Adjuvantes
Formulação e adjuvantes
Produto comercial:
Formulações sólidas para diluir em água: WP (pó molhável)
WG (granulado dispersível em água)
Formulação sólida para aplicação direta (granulados)
Formulações líquidas: SL (concentrado solúvel)
SC (suspensão concentrada)
EC (concentrado emulsionável)
ME (micro emulsão)
OD (dispersão em óleo ou suspensão em óleo)
CS (suspensão de encapsulado)
Obs: existem outras nomenclaturas de formulações: (AGRFIT) http://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons
Formulação e adjuvantes
Produtos comerciais semelhantes, porém com formulação orgânica diferentes:
Cada produtos comerciais pode variar a concentração do produto ativo – isso 
vai variar a dose recomendada entre diferentes produtos.
Formulação e adjuvantes
Exemplo de cálculo quando se tem a 
recomendação por ingrediente ativo:
Um Fungicida comercial possui 20% do i.a. (ingrediente ativo). Determinar a 
quantidade do fungicida a ser colocar no tanque de um pulverizador de 200 litros, 
sendo a taxa de aplicação de 300 L/ha e a recomendação de 250 g/ha do i.a.
833g
Formulação e adjuvantes
• Atenção, apesar de não
recomendado, a mistura de defensivos
agrícolas no tanque, essa é uma
prática muito comum. Porém, nem
todos os produtos podem ser
misturados, sob risco de reações
químicas indesejáveis.
• Ressaltando que aqui eles estão
concentrados, num tanque, dissolvidos
em água, essa reação é menor e mais
lenta.
Exemplo de um fertilizante
foliar e um herbicida.
Misturando produtos, o mais restritivo é que 
direcionará suas regulagem.
Ex: misturando classes - Um sistêmico com um de 
contato, o de contato que determinará o tamanho 
da gota.
Formulação e adjuvantes
Problemas possíveis na mistura de produtos 
Precipitação Separação Floculação
Formulação e adjuvantes
Formulação e adjuvantes
Como evitar???
Ou o teste da 
garrafa PET
• 1 - Água 
• 2 – Sólidos (doses inferiores a 100g, WSB (sacos hidrossolúveis), WG,WP)
• 3 – Líquidos ( (adjuvantes de mistura), SC, SE, SL)
• 4 – Adjuvantes (óleos, espalhantes, etc.)
• 5 – Micronutrientes (se houver (maiores problemas em misturas))
Formulação e adjuvantes
Ordem de preparo de mistura
• Qualquer substância que aumente a absorção, diminua os 
riscos durante ou facilite a aplicação de defensivos, porém 
não tem efeitos fitossanitários.
Formulação e adjuvantes
Adjuvantes
• aumentam a área de contato. 
• Diminuindo as tensões superficiais da gota (pontes de hidrogênio)
Formulação e adjuvantes
Surfactantes; aumentam a área de contato. 
Formulação e adjuvantes
Adjuvantes
Tipos de Adjuvantes: Adjuvantes Surfactantes:
Eles são subdivididos de acordo com suas funções. São eles:
ADERENTES: Como o próprio nome diz, aumentam a aderência dos defensivos com a cutícula das folhas, fazendo com que as gotas 
permaneçam nas folhas e não caiam no solo.
EMULSIFICANTES: Promove a mistura de dois líquidos imiscíveis. Ajuda a formação de uma emulsão entre eles.
ESPALHANTES: Reduzem a tensão superficial, aumentando a superfície de contato das gotas com a cutícula das folhas, favorecendo 
a cobertura completa das folhas.
MOLHANTES: Faz com que a gota fique mais tempo na superfície tratada, pois retarda a evaporação da água, impedindo que a gota 
se solidifique.
DETERGENTES: São capazes de realizar uma limpeza na superfície das folhas, retirando a poeira por exemplo, para facilitar o contato 
entre a gota e a cutícula da planta.
DISPERSANTES: Mantém a mistura estável por um maior período de tempo. Indicado por exemplo para formulações em pó-
molhável, pois evita que a parte sólida se aglomere por mais tempo.
Formulação e adjuvantes
Adjuvantes
Adjuvantes Aditivos
Agem diretamente sobre a cutícula da planta, aumentando a absorção. São divididos em:
ÓLEOS VEGETAIS E MINERAIS: Promovem maior penetração dos herbicidas que são lipossolúveis. Eles agem diretamente na 
folha, dissolvendo a cutina e possibilitando a entrada do herbicida. Embora muito utilizado, é preciso ter atenção pois como 
degrada parte da folha, mesmo que imperceptível, ela fica sensível a luz, calor, entre outros fatores externos.
FERTILIZANTES NITROGENADOS: A ureia e o sulfato de amônio são bastante empregados. A ureia tem ação direta sobre a 
cutícula através do rompimento das ligações. O Sulfato de amônio por sua vez, se dissocia e forma amônio e íons de sulfato. Os 
íons presentes na água reagem com o íon sulfato, isso impossibilita que haja alguma reação com a molécula do herbicida. O 
íon amônio, por sua vez, atua sobre a cutícula, rompendo ligações e abrindo caminho para absorção do herbicida.
Formulação e adjuvantes
Adjuvantes
Formulação e adjuvantes
Adjuvantes
Estudos de gotas
População e espectro de gotas
A população de gotas é definida 
basicamente por: Área de cobertura e 
Densidade de gotas
População de gotas
Densidade populacional
É o número de gotas aplicadas por 
unidade de superfície.
Área de cobertura
É a porcentagem da superfície 
coberta pelas gotas.
Pontas de pulverização
•População de gotas
TABELA 2 – Recomendações das populações de gotas mínimas para os tratamentos em
culturas debaixo porte, segundo Barthelemy et al. (1990).
PRODUTO TRATAMENTO VOLUME DE 
PULVERIZAÇÃO
(L ha-1)
COBERTURA
(gotas cm-1)
Herbicidas
Pré-plantio 200-500 20-40
Pré-emergência 150-300 20-30
Pós-emergência 150-300 30-40
Inseticidas 300-400 20-30
Fungicidas 300-400 50-70
Pontas de pulverização
Espectro de gotas
É a separação, por classes de tamanho, 
de uma amostra de gotas
Pontas de pulverização
Espectro de gotas
É a separação, por classes de tamanho, de 
uma amostra de gotas, considerando: 
Diâmetro da mediana volumétrica (DMV), 
Diâmetro da mediana numérica (DMN) e o 
Coeficiente de homogeneidade (CH)
Pontas de pulverização
Espectro de gotas
DMV ou VMD
50% do volume 50% do volume
Ø = 400 μm
Então o DMV é 400 μm
Diâmetro da mediana volumétrica (VMD ou DMV), 
DMV – Diâmetro da gota que divide o volume total de gotas da amostra em duas partes iguais.
Pontas de pulverização
Espectro de gotas
DMN ou NMD – Diâmetro da gota que divide o número total 
de gotas da amostra em duas partes iguais.
Diâmetro da mediana numérica (NMD ou DMN) 
DMN ou NMD
50% das gotas 50% das gotas
Ø = 290 μm
Então o DMN é 290 μm
Pontas de pulverização
OBS: não é media, é mediana
Espectro de gotas
Todas de mesmo diâmetro ou tamanhos muito variados?
Qual seria o ideal em termos de tamanho das gotas?
DMNDMV
Ø = 300 μm
Ø Ø=
DMV
DMN
=
300 μm
300 μm
= 1
Pontas de pulverização
Espectro de gotas
NMD
VMD
CH =
Quanto menor o valor de CH menor a 
diferença entre os tamanhos das gotas
CH - Coeficiente de homogeneidade – Expressa a 
homogeneidade do tamanho das gotas. É calculado pela 
relação entre o VMD e o NMD.
Bico ou 
bocal
CH
Cônico 1.8 a 5.0
Leque 2,0 a 8,0
Impacto 5,0 a 10,0
Centrifugo 1,2 a 1,6CH = 
480𝜇𝑚
260𝜇𝑚
= 1,8
Pontas de pulverização
40
Como calcular os valores de DMV, DMN, cobertura, etc.... 
Pontas de pulverização
Atualmente temos softwares que recebem as imagens tratadas 
dos cartões hidrossensíveis e determinam a área de cada gota
41
adasda
Como calcular os valores de DMV, DMN, cobertura, etc.... 
Pontas de pulverização
Atualmente temos softwares que recebem as imagens tratadas 
dos cartões hidrossensíveis e determinam a área de cada gota
42
Planilha gerada pelo software
Estudo de gotas
Image tools
43
Span -Coeficiente de dispersão
Pontas de pulverização
O coeficiente de dispersão é definido pela equação:
Onde:
D0.1 - Diâmetro da gota, abaixo do qual, se encontra 10% do volume total de 
líquido pulverizado.
D0.5 - Diâmetro da gota que separa a população de gotas, ordenadas de menor a 
maior, em duas metades iguais, em volume de líquido. Também chamado de 
VMD.
D0.9 - Diâmetro da gota, acima da qual, se encontra 10% do volume total de 
líquido pulverizado.
5,0
0,10,9 D-D
Span
D
=
Quanto menor o valor do Span mais homogêneo é o tamanho das
gotas. No caso de bicos hidráulicos o Span está compreendido entre 2,5
a 0,7.
GRÁFICO 1 – Curvas do VMD para pontas hidráulicas. Fonte: Teejet
Pontas de pulverização – vazões iguais
Pontas de pulverização
vazões diferentes
GRÁFICO 1 – Curvas do VMD para pontas hidráulicas. Fonte: Teejet
Uniformidade de Distribuição
A uniformidade de distribuição é medida 
usando o Coeficiente de Variação (CV). 
Uma aplicação é uniforme quando apresenta 
um CV máximo de 7%, em condições de 
laboratório.
Pontas de
pulverização
•Vazão nominal das pontas
TABELA 1 - Padrões de cores dos bicos, conforme Norma ISO 10625, ano 1994
COR DO BICO VAZÃO NOMINAL
L min-1
LARANJA 0,4
VERDE 0,6
AMARELO 0,8
AZUL 1,2
VERMELHO 1,6
MARRON 2,0
CINZA 2,4
BRANCO 3,2
Pontas de pulverização
Tabela de cores para 
tamanho de gotas
Tabela de cores para vazão – norma ISO
•Vazão nominal das pontas
BICOS DE PULVERIZAÇÃO
TABELA 1 - Padrões de cores dos bicos, conforme Norma
ISO 10625, ano 1994
Pontas de 
pulverização
•Vazão nominal
BICOS DE PULVERIZAÇÃO
Tipos de pulverizadores
53
PULVERIZADORES 
HIDRÁULICOS
Pulverizador
costal manual
Pulverizador
de barra
Pulverizador de barra com 
injeção de ar
Pulverizador de barra com 
cortina de ar
54
PULVERIZADORES HIDRÁULICOS
55
PULVERIZADORES 
PNEUMÁTICOSPulverizador
tipo canhão
Pulverizador pneumático de braços
Pulverizador costal 
motorizado
56
PULVERIZADORES 
PNEUMÁTICOS
Pulverizador
tipo canhão
57
PULVERIZADORES PNEUMÁTICOS
58
PULVERIZADORES 
HIDROPNEUMÁTICOS
FIM 
Aula 2

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