Buscar

Condutas na pediatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hiole Nolasco 
PRESCRIÇÃO 
1. Repouso + Isolamento 
a. Absoluto ou relativo 
b. Não elevar o tórax > 45° 
2. Dieta 
a. Zero: até 24h | definir outra via (SNG/SNE/NPT) 
b. Volume por vez: capacidade gástrica de 20-40 ml/Kg (iniciar com o mínimo) 
c. Não alimentar por via oral se alteração de sensório (irritabilidade/sonolência/torpor/coma) | FR > 60 irpm (<5 anos) e > 40 (> 
5 anos) 
3. Oxigenoterapia 
a. Baseada em dados clínicos (sensório/FR/tiragem/palidez/cianose) 
b. Oximetria de pulso < 93% 
c. Gasometria 
MÉTODOS: 
✓ Cateter nasal – FiO2 de até 35% - 3 a 5 litros → Quadros moderados 
✓ Cânula nasal – FiO2: 24 a 40% - 3 a 5 litros → Quadros moderados 
✓ Máscara de Venturi – FiO2: 24 a 50% - 3 a 15 litros → Quadros graves 
✓ Máscara não reinalante – FiO2: 95 a 100% - 10 a 15 litros → Quadros muito graves (SatO2 < 90%/cianose) 
✓ AMBU – pressão positiva – FiO2 até 100% - 10 a 15 litros → PCR, apneia, “gasping” 
4. Venóclise 
a. N° 24, 22 e 20 
b. Reposição e expansão → SF e RL 
i. Choque (20ml/Kg a cada 10 a 20 minutos) 
ii. Desidratação grave (25ml/Kg/hora – 2 horas) 
iii. Reposição de perdas (analisar cada caso) 
c. Manutenção → SG a 5 ou 10%, ampolas de glicose a 25 e 50%, eletrólitos 
5. Antibioticoterapia 
a. Dose, via, apresentação, intervalo e tempo de infusão 
b. D0 = 1° dia de ATB 
TEMPO DE INFUSÃO: 
✓ 5 minutos → Bólus| diluído em 5ml de SF (crianças < 10kg, reduzir a diluição) 
✓ 30 minutos → Penicilina cristalina, Oxacilina, Aminoglicosídeos, Imipenen, Ampicilina | diluído em 20-30ml de SF 
✓ 1 hora → Clindamicina, Sulfa, Macrolídeos, Vancomicina | diluído em 30-50ml de SF 
✓ 1 a 2 horas → Fluconazol 
✓ 3 horas → Meropenen 
✓ 4 a 6 horas → Anfotericina 
6. Corticoterapia 
a. Até 14 dias → Suspender 
b. Se > 14 dias → Diminuir 25% da dose inicial a cada 5 a 7 dias 
7. Medicações terapêuticas outras 
8. Medicações – controle de sintomas 
a. Febre ≥ 38°C → dipirona/paracetamol de 4 a 6 horas 
b. Dipirona → + AINES → + paracetamol + codeína OU tramadol (> 12 anos) → + morfina 
9. Controles 
FC (bpm) FR (irpm) PA GLICEMIA CAPILAR DIURESE (ml/kh/h) 
RN: 120 -160 
Lactente: 100-140 
Pré-escolar: 90-130 
Escolar: 80-120 
Adolescente: 60-100 
RN: 60 
Lactente: 40 
Pré-escolar: 30 
Escolar: 20 
Adolescente: 16-20 
RN: 60 x 40 mmHg 
1-11 meses: 80 x 50 mmHg 
> 1 ano: 90 mmHg + 2 x Idade 
(anos 
- PAD = 2/3 da sistólica 
< 60: hipoglicemia 
< 55: desnutrido grave 
< 45: recém-nascido 
1 a 2: normal 
0,5 a 1: oligúria 
< 0,5: anúria 
HIDRATAÇÃO PARENTERAL BASAL 
TAXA HÍDRICA (TH) 
INFUSÃO DIÁRIA 
DE GLICOSE 
Taxa de Infusão de Glicose TIG Necessidade basal 
Até 10kh: 100ml x kg 
11 a 20kg: 1000ml + 50ml/kg > 10 
> 20kg: 1500ml + 20ml/kg > 20 
*Peso calórico (PC) = TH/100 
3: alimentação parcial 
4 a 6: dieta zero 
> 6 (até 12): pós-hipoglicemia 
TIG x PC x 1,44 
(grama de glicose/dia) 
4 a 6 mg/kg/min 
ELETRÓLITOS 
SÓDIO POTÁSSIO CÁLCIO MAGNÉSIO 
1ª prescrição 
NaCl a 20% 
2 a 4 mEq/100ml/dia 
1ml = 3,4 mEq 
1ª prescrição 
KCl a 19,1% 
2 a 4 mEq/100ml/dia 
1ml = 2,5 mEq 
Após nível sérico 
Gluconato de Ca a 10% 
100 a 200mg/100ml/dia 
1 a 2ml/100ml 
Após nível sérico 
MgSO4 a 50% 
0,5 a 1 mEq/100ml/dia 
1ml = 4 mEq 
SOLUÇÃO HIPOTÔNICA PADRÃO 
Para cada 500ml de SG a 5% - Na: 30 mEq/L 
500ml de SG a 5% + 4,6ml de NaCl a 20% + 5ml de KCl a 19,1% 
 
 
 
 Hiole Nolasco 
VALORES DE REFERÊNCIA 
LEUCOGRAMA 
 
< 4.000: leucopenia 
Infecções virais e gram-,, doenças 
medulares, colagenoses e medicações 
>10.000: leucocitose 
Infecção, inflamação, neoplasias, choque, 
medicações, trauma e estresse cirúrgico 
 
Linfocitose: viral 
Neutrofilia: infecções, inflamações, 
estresse, corticoides 
Neutropenia: infecções, medicamentos e 
imunodepressão (se febre e < 500 – ATB 
empírica) 
Eosinofilia: alergias e parasitoses 
 
INFECÇÃO BACTERIANA: Leucocitose com 
neutrofilia e desvio para esquerda 
INFECÇÃO VIRAL: Leucocitose OU 
leucopenia com linfocitose 
INFECÇÃO BAC. OU VIRAL: Leucopenia 
com neutropenia 
 
 
Desvio para esquerda 
 
𝐶𝑒𝑙. 𝑗𝑜𝑣𝑒𝑛𝑠 𝑥 𝐿𝑒𝑢𝑐ó𝑐𝑖𝑡𝑜𝑠
100
> 500 
 
𝐵𝑎𝑠𝑡õ𝑒𝑠
𝑏𝑎𝑠𝑡õ𝑒𝑠 + 𝑠𝑒𝑔𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠
> 0,2 
 
SÉRIE VERMELHA 
Anemia 
Hb: 9-11 g/L – LEVE 
Hb: 7-9 g/L – MOD. 
Hb: <7 g/L – GRAVE 
Se anemia grave + repercussão clínica = transfusão 
TRANSUFSÃO: 10 a 15ml/kg, 2 a 4h 
Procedimento eletivo 
− Hb: >9g/dL 
− TP: >70% ou >50% se doença hepática 
− Plaquetas: >100.000 
 
Plaquetas 
150.000-400.000/mm³ 
<150.000 – TROMOBOCITOPENIA 
<20.000 – GRAVE (sangramento de SNC) 
>400.000: TROMBOCITOSE 
 
Plaquetopenia: Infecções, púrpura 
Plaquetose: Infecções, inflamação e colagenoses 
SUMÁRIO DE URINA 
GERAL 
− Densidade: 1015-1025 
− Aspecto: límpido 
− Reação: ácida (pH de 5-6) 
QUÍMICA 
− Proteína: <0,12 
− Açúcar: ausente 
− Cetomúria: ausente 
− Pigmentos biliares: ausente 
− Nitrito: negativo 
SEDIMENTOSCOPIA 
− Hemácias: até 100.000/ml 
− Leucócitos: até 100.000/ml 
− Cilindros: ausentes 
BACTERIOSCÓPICO (GRAM): Ausência de flora bacteriana 
UROCULTURA: ausência bacteriana 
INFECÇÃO URINÁRIA SE: 
Jato médio: >100.000 ufc/ml OU > 50.000 + piúria 
Cateterismo: 10.000 ufc/ml 
VHS: até 20mm 
↑: infecções agudas e crônicas, inflamações, 
hemorragias, traumas, queimaduras, colagenoses 
e medicações. 
 
PCR: até 10mg/dL, 80-100: bacteriana, >200: alerta 
↑: infecções, inflamações e colagenoses. 
AVALIAÇÃO HEPÁTICA 
 
LESÃO DE HEPATÓCITO 
− ALT: 16-46 (+ específico) 
− AST: 10-40 
FUNÇÃO 
− TP: 70-100% (+ precoce) 
− Albumina: 3,2 a 5,0 
COLESTASE 
− GGT: 0-23 (+ específica) 
− FA: 15-30 
− Solicitar outras bilirrubinas 
ELETRÓLITOS 
Na: 136-150 (Correção em 24h se <120) 
K: 3,5-5 (Correção se 2,5 a 3,5 | em 6h se <2,5) 
Ca: 8,5-11 (Correção se <8,5 a 11 | em 2h se 
convulsão, tetania ou apneia) 
Mg: 1,5-2,3 (Correção se <1,5) 
CULTURAS 
− Hemocultura: no mínimo 2 sítios com intervalo de coleta de 30 a 60 minutos; 
− Urocultura; 
− Coprocultura; 
− Cultura de outros sítios. 
PACIENTE TRANSFERIDO DE OUTRA UNIDADE COM > 24H DE INTERNAMENTO: ISOLAMENTO + 
Orofaringe; swab (axilar, nasal e retal); aspirado traqueal se traqueostomia e cultura de lesão de 
pele, se lesão de pele. 
CULTURAS DE CONTROLE 
Situações especiais – Infecção nosocomial: 
1.Infecções fúngicas noscomiais – cultura a cada 3 dias. Manter tratamento por mais 14 dias 
após última cultura negativa. 
2.Infecção por S. aureus 
3.Infecção por agentes multirresistentes. 
GLICEMIA 
 
80 a 100mg/dl 
< 60: hipoglicemia 
< 55: desnutrido grave 
< 45: RN 
CONDUTA: SG a 10% (5 a 10ml/kg) ou glicose a 25% (2 a 
4 ml/kg) em 10 minutos 
EXAMES DE CONTROLE 
Se ATB > 7 dias, SOLICITAR EXAMES DE CONTROLE: 
Hemograma, eletrólitos (Na, K), avaliação renal (U, C) e 
hepática (AST, ALT). 
− Lesão renal: creatinina > 0,5 à anterior 
− Lesão hepática: ALT e AST > 3x à anterior 
 
INFECÇÕES, ETIOLOGIA E TRATAMENTO 
OSTEOMIELITE AGUDA 
Staphylococcus aureus 
Streptococcus; 
pyogenes; 
Haemophilus; 
influenzae tipo B *; 
*Salmonella spp 
(Doença falciforme) 
 
TRATAMENTO: 3 a 4 
semanas 
− Oxacilina 
− Cefalotina 
− Oxacilina + 
Cefalosporina 3ª 
ARTRITE PIOGÊNICA 
Staphylococcus aureus 
Streptococcus; 
Pyogenes 
Haemophilus 
Influenzae tipo B * 
 
TRATAMENTO: 2 a 4 
semanas 
− Oxacilina 
− Cefalotina 
− Oxacilina + 
Cefalosporina 3ª 
ENDORCADITE INFEC. 
Streptococcus viridans 
Staphylococcus aureus 
Fungos; Enterococos 
 
TRATAMENTO: 3 a 6 
semanas 
Penicilina G Cristalina + 
 Oxacilina + 
Aminoglicosídeo 
ou Vancomicina + 
Cefalosporina de 3ª 
 
ABSCESSO HEPÁTICO 
Staphylococcus aureus 
Gram- negativos 
entéricos; Anaeróbios 
(incluindo Bacteroides 
fragilis) 
 
TRATAMENTO: 3 a 4 
semanas 
Oxacilina + 
Cefalosporina de 3ª + 
Metronidazol 
Oxacilina + 
Metronidazol 
+ Aminoglicosídeo 
 
LINFADENITE BACTE. 
Staphylococcus aureus 
Streptococcus 
Pyogenes 
 
TRATAMENTO: 7 a 10d 
− Oxacilina 
− Cefalosporina de 
1ª ou 2ª 
− Amoxicilina + Ác. 
Clavulânico 
− *Cef. 1ª geração 
(amb) 
 
SEPSE 
 
FOCO: urinário,TGI ou 
SNC 
− Cefalosporina de 
3ª ou 4ª 
 
FOCO: pulmonar ou 
partes moles 
− Oxacilina + 
Cefalosporina de 
3ª geração 
 
 
 
 
 Hiole Nolasco 
AMIGDALITE AGUDA 
Vírus (85% < 3 anos); Estreptococos 
dos grupos A e C (S. pyogenes – 15 
a 30% ); Haemophilus influenzae; 
Staphylococcus aureus; Moraxella 
catarrhalis 
 
TRATAMENTO: 5 a 10 dias 
− Penicilina G benzatina (dose 
única) 
− Amoxicilina 
− *Macrolídeos (tempo 
depende da droga) 
ABSCESSO PERIAMIGDAIANO 
Estreptococos do grupo A; 
Staphylococcus aureus.; 
Anaeróbios; Bacteroides spp.; 
Fusobacterium spp 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Clindamicina + Cef. 3ª 
geração 
− Amoxicilina/Ácido 
Clavulânico 
− Ampicilina + Sulbactam 
− Cefuroxima 
OTITE MÉDIA 
S. pneumoniae; H. 
influenzae; M. catarrhalis; 
S. pyogenes; S. Aureus; P. 
Aeruginosa (Crônica) 
 
TRATAMENTO: 10 dias 
− Amoxicilina 
− Amoxicilina + Ác. 
Clavulânico 
− Axetil Cefuroxima 
− Macrolídeos 
 
MASTOIDITE AGUDA 
S. pneumoniae; H. 
influenzae; S. Aureus; S. 
pyogenes 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 
dias 
− Amoxicilina + Ác. 
Clavulânico 
− Ampicilina + 
Sulbactam 
− Cefuroxima 
− Oxacilina + 
Cefalosporina 3ª 
SINUSITE 
S. pneumoniae; H. 
influenzae; M. Catarrhalis; 
S. Pyogenes; S. Aureus; M. 
pneumoniae 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Amoxicilina 
− Amoxicilina + Ác. 
Clavulânico 
− Cefuroxima axetil 
− Claritromicina 
PNEUMONIAS ITU 
Escherichia coli; Proteus spp; Klebsiella spp; 
Enterobacter spp; Pseudomonas spp 
 
TRATAMENTO: 10 dias 
<3 meses: Ampicilina + Aminoglicosídeo ou Cef. 3ª 
geração 
3 m - 2 anos: Cefalosporina de 1ª, 2ª ou 3ª geração | 
Amoxicilina + Clavulanato. 
>2 anos: Cefalosporina de 1ª ou 2ª geração |Amoxicilina 
+ Clavulanato. 
− ITU afebril: Sulfametoxazol-trimetoprim, 
Nitrofurantoína | Ácido nalidíxico. 
 
< 2 MESES 
Bacilos entéricos gram-negativos; 
Estreptococos do grupo B*; 
Staphylococcus aureus; Chlamydia 
trachomatis**; Listeria 
monocytogenes; Virus; S. 
Pneumoniae, H. influenzae 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Ampicilina ou 
− Penicilina G Cristalina 
− + Aminoglicosídeo 
− * Oxacilina 
> 2 MESES 
S. pneumoniae; H. influenzae; 
S. Aureus; Virus 
 
TRATAMENTO: 10 dias 
− Penicilina G Cristalina ou 
Ampicilina 
− Se grave ou complicada 
− Oxacilina + 
Cefalosporina 3ª 
− *Amoxicilina + Ác. 
Clavulânico 
− *Cefuroxima axetil 
− *Macrolídeos ou 
Amoxicilina (amb) 
LOBAR OU 
PSEUDOTUMORAL 
S. pneumoniae; H. 
influenzae 
 
TRATAMENTO: 10 dias 
− Penicilina G 
Cristalina ou 
*Amoxicilina 
 
POR GERMES ATÍPICOS 
M. Pneumoniae; C. Pneumoniae; C. Trachomatis; Ureaplasma; 
Legionella 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Claritromicina 
− Eritromicina 
− *Azitromicina (5 dias) 
Por S. aureus 
 
TRATAMENTO: 2 a 4 
semanas 
− Oxacilina 
− *Vancomicina 
CELULITE - ABSCESSO 
Staphylococcus aureus; Streptococcus pyognes 
 
TRATAMENTO: 7 a 10 dias 
− Oxacilina 
− Cefalosporina de 1ªgeração 
− *Ambulatorial: cefalosporina 1ª 
 
CELULITE 
Staphylococcus aureus; Streptococcus pyognes 
 
TRATAMENTO: 10 dias 
− Oxacilina 
Cefalosporina de 1ªgeração 
 
CELULITE EM FACE E ORBITA 
S. pneumoniae; H. influenzae; 
S. Pyogenes; S. aureus 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Oxacilina (Se lesão de pele) 
− Amoxicilina + Ác. Clavulânico 
− Cefuroxima axetil 
Oxacilina + Cefalosporina de 3ª 
 
IMPETIGO 
Staphylococcus aureus; Streptococcus pyognes 
 
TRATAMENTO: 7 a 10 dias 
− Cefalosporina de 1ª 
− Macrolídeos (5 dias) 
Penicilina benzatina (DU) 
ERISIPELA 
Staphylococcus aureus; Streptococcus pyognes 
 
TRATAMENTO: 7 a 10 dias 
− Penicilina Cristalina 
− Oxacilina 
Penicilina benzatina (DU) 
SÍNDROME DA PELE ESCALDADA 
Staphylococcus aureus 
 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Oxacilina 
Cefalosporina de 1ª geração 
FASCIÍTE NECROTIZANTE 
Gram (+): S. pyogenes, S. aureus, C. perfringens, S. pneumoniae; Gram (-): P. 
aeruginosa, H. influenzae 
 
TRATAMENTO: 
Oxacilina ou Vancomicina + Cef. 3ª ou 4ªgeração + Metronidazol 
MENINGITE BACTERIANA 
 (<2 meses): Estreptococos do grupo B; Listeria monocytogenes; 
Enterococos; Estafilococos 
 TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Ampicilina + Cefotaxima ou 
Ampicilina + Aminoglicosídeo 
 
(>3meses): N. Meningitidis; S. Pneumoniae; H.Influenzae (< 5anos) 
TRATAMENTO: 10 a 14 dias 
− Ceftriaxone 
− Penicilina ou Ampicilina (> 5anos) Meningococcemia 
ABSCESSO CEREBRAL 
Streptococcus viridans; Staphylococcus aureus; Enterobacteriaceae; Anaeróbios - 
Bacteróides spp; Estreptococos 
 
TRATAMENTO: 4 a 6 sem. 
Oxacilina + Cefalosporina de 3ª geração + Metronidazol ou 
Clindamicina + Cef. 3ª 
 
 Hiole Nolasco 
MANEJO DA ASMA AGUDA NA EMERGÊNCIA 
P
R
IM
EI
R
A
 H
O
R
A
 
Avaliação da gravidade 
✓ β2 Agonista inalatório a cada 20 minutos 
✓ Oxigênio se SatO2 < 95% 
✓ Glicocorticóide se: 
o Ausência de resposta inicial ao β2 Agonista; 
o Uso nesta crise; 
o Episódio grave. 
Reavaliação: exame físico, PFE, SatO2 e outros testes 
 
 
Resposta incompleta: sinais moderados, PFE: 40 - 
70% do previsto e SatO2 entre 91 e 95% 
Boa resposta: melhora clínica, PFE > 70% do predito e SatO2 > 
95% 
Aumentar intervalo do β2 Agonista 
Observar no mínimo 1 a 3 horas 
ALTA 
✓ Continuar β2 agonista inalatório 
✓ Considerar uso de corticoide oral 
✓ Plano de ação com toda orientação 
 
SE
G
U
N
D
A
 H
O
R
A
 
✓ Oxigênio para manter SatO2 > 95% 
✓ β2 agonista a cada 20 minutos por mais 1 hora 
✓ Corticosteróides – oral (manter ou adicionar) 
✓ Brometo de Ipratrópio inalatório 
 
Considerar nebulização contínua (0,3 a 0,5mg/kg/hora) – Máximo: 40 a 60 gotas/h 
Reavaliação da gravidade após observação de 2 a 4 horas 
 
Melhora parcial: sinais clínicos, PFE e SatO2 com 
melhora 
 
Boa resposta: melhora clínica, PFE > 70% do predito e SatO2 > 
95% 
CONTINUAR TRATAMENTO E CONSIDERAR 
INTERNAMENTO 
ALTA 
✓ Continuar β2 agonista inalatório 
✓ Considerar uso de corticoide oral 
✓ Plano de ação com toda orientação 
 
M
Á
 R
ES
P
O
ST
A
 O
U
 M
U
IT
O
 
G
R
A
V
E 
À
 A
D
M
IS
SÃ
O
 
Sinais graves: PFE < 40% do predito, SatO2 sem melhora ou com piora (< 90%) 
✓ Manter via aérea pérvia - Oxigenoterapia 
✓ Monitorização contínua 
✓ Hidratação parenteral 
✓ β2 agonista EV 
✓ Corticosteroides sistêmico EV 
✓ Considerar Sulfato de Magnésio 
✓ Opção em situações especiais: 
o Terbutalina ou epinefrina SC (0,01ml/Kg) 
✓ β2 agonista (Ataque: 15 a 20µg/Kg – Manutenção: 1µg/Kg/min (até 8-15 µg/Kg/min) 
✓ Sulfato de magnésio (25-75mg/Kg – 20 a 30min. Máx: 2g) 
✓ Internamento em Unidade de Terapia Intensiva 
EX
A
M
ES
 
C
O
M
P
LE
M
EN
T
A
R
ES
 ✓ Eletrólitos: 
• Uso frequente de β2 Agonista (hipocalemia e hipomagnesemia). 
✓ Gasometria arterial: 
• casos graves (hipoventilação), PFE: 30-50%, não resposta à terapêutica e com piora (atenção à PaO2 < 
60mmHg e PaCO2 > 45mmHg - falência respiratória). 
✓ Leucograma: 
• pode ocorrer leucocitose com 4 horas após uso de corticoide. 
• Cuidado com uso indevido de antibióticos! 
P
LA
N
O
 D
E 
A
LT
A
 
✓ Alta se melhora clínica e estável por 3 a 4 horas 
✓ Prescrição de broncodilatador inalatório e corticosteroide (se indicado – 3 a 5 dias) 
✓ SpO2 > 94% e PEF e/ou VEF1 > 75% do melhor ou previsto 
✓ Orientar um plano de ação para asma 
✓ Reavaliação o mais rápido com médico assistente e acompanhamento especializado. 
 
 
 Hiole Nolasco 
MANEJO DAS CRISES CONVULSIVAS 
0-5 
minutos 
1. ABCDE 
2. Monitorização multiparamétrica 
3. Oxigênio suplementar (dispositivo conforme saturação do paciente) 
4. Obter acesso venoso 
5. Realizar glicemia capilar, se hipoglicemia: 
a. Glicose a 25%, 2 a 4 ml/kg. 
5-20 
minutos 
 
Drogas de 
1ª linha 
− Diazepam, 0,2 a 0,4 mg/kg/dose, IV (máximo de 10 mg/dose) 
o Pode ser repetida a cada 3 a 5 minutos, caso o quadro não esteja se resolvendo, por até 4x 
 
Na ausência de acesso venoso: 
− Midazolan, 0,1 a 0,2 mg/kg/dose (máximo de 5 mg/dose), IM 
− Diazepam, 0,5 a 1 mg/kg/dose, IV (máximo de 20 mg/dose) 
20-40 
minutosDrogas de 
2ª linha 
Após a 2ª dose de Diazepam sem melhora, as drogas de 2ª linha já podem ser associadas 
 
− Fenobarbital, 25 mg/kg, IV, em 10 minutos (é a mais utilizada) 
− Fenitoína, 10 a 20 mg/kg (é a mais usada em EMC nos casos de trauma ou focais, pois a meia-vida é 
menor e seda menos) 
40-60 
minutos 
 
Drogas de 
3ª linha 
Se após associação das drogas de 2ª linha, não houve melhora, passa para essa fase, que deve ser 
associada com IOT e internamento em UTI 
 
− Midazolam em dose anestésica; 
− Tiopental, 5 mg/kg, IV em bólus (máximo de 500 mg/dose) 
 
MANEJO DA ANAFILAXIA 
Manter sinais vitais 
Checar A (vias aéreas), B (respiração), 
C (circulação) e M (mente-sensório) + 
Acesso venoso calibroso 
Manter decúbito dorsal com elevação de MMII; 
Evitar levantar ou sentar-se subitamente 
(síndrome do ventrículo vazio); 
Se angioedema muito grave impedindo a IOT, 
cricotireoidotomia está indicada. 
Adrenalina 1:1000 
(1mg/ml) 
0,01mg/kg, IM no vasto lateral da coxa 
Máximo de 0,5mg 
Repete de 5 a 15 minutos, a depender da 
gravidade. Se estiver estável, o intervalo pode 
ser de até 30 minutos; 
Monitorar FC; 
Nas hipotensões graves refratárias ao uso IM e 
PCR, é preferível a administração IV; 
Se não houver melhora, inicia infusão de 
fluido de ressuscitação. 
Expansão de volume 
SF 0,9% 
10 a 20ml/kg, IV, em bolus 
Em alguns minutos e repetidas vezes, se 
necessário, sempre que houver resposta 
insatisfatória à adrenalina, hipotensão arterial 
à admissão e hipotensão ortostática. 
Oxigênio De acordo com a necessidade do paciente 
Se SatO2 < 95% há necessidade de mais uma 
dose de adrenalina. 
Beta-2-agonistas 
Sulfato de 
Salbutamol 
Via inalatória: 
Aerosol dosimetrado com espaçador (100mcg/jato) 
50mcg/kg/dose = 1 jato/2kg 
Dose máxima: 10 jatos 
 
Nebulizador: 
Solução gotas: 5mg/ml | Flaconetes: 1,25mg/ml 
0,07 a 0,15mg/kg a cada 20 minutos, até 3 doses 
Dose máxima: 5mg 
Medicação de 2ª linha; 
Usada quando há broncoespasmo associado. 
Antihistamínicos 
Prometazina 
Difenidramina 
Ranitidina 
Dose de ataque: 1 a 2mg/kg, EV, máximo de 50mg, 
lentamente | Manutenção: 5mg/kg/dia, a cada 6h, 
máximo de 300mg/dia 
Medicação de 3ª linha; 
Somente após adrenalina IM + suporte 
cardiorrespiratório; 
Difenidramina é a droga de escolha 
Glicocorticosteroides 
Metilprednisona 
Prednisona 
1 a 4mg/kg/dia, 6/6h, por 4 dias 
Previne ou melhora a reação bifásica; 
Metilprednisona é a droga de escolha. 
 
 Hiole Nolasco 
CORPO ESTRANHO EM TRATO DIGESTIVO 
Sinais e 
sintomas 
Tosse, engasgo, sialorreia, vômitos, dificuldade respiratória, sangramento digestivo, dor torácica 
e recusa alimentar. 
História compatível + hemodinamicamente instável → avaliação da equipe cirúrgica 
Edema, eritema e crepitação na região cervical → perfuração esofágica 
Estridor e sibilância → impactação digestiva (comprimindo de forma extrínseca o AR) 
Distensão abdominal, dor intensa ou sinais de abdome agudo perfurativo ou obstrutivo → Raio-X 
+ avaliação da equipe cirúrgica 
Raio-X 
Raio-X de tórax em AP e perfil → avaliação inicial e investigação 
Raio-X de região cervical superior e de abdome → se dúvida diagnóstica 
Pilha botão x Moeda → duplo anel na imagem em AP e sinal “step off” na imagem em perfil. 
Obs.: a ingestão de pilha leva ao risco de necrose, perfuração e erosão dentro de vasos a partir de 
2 horas da ingesta pois deixa o meio muito alcalino ao entrar em contato com a mucosa. Devem 
ser removidas do esôfago dentro de 2 horas e se for ingerida juntamente com um ímã, é uma 
emergência, independentemente do local que esteja. 
Sinais de obstrução e perfuração → pneumoperitôneo, pneumomediastino, distribuição 
inadequada dos gases ou distensão de alças com nível líquido. 
Seguimento periódico → a cada 3 a 5 dias, para constatar a progressão do objeto através do trato 
digestivo. 
− Se permanecer no mesmo local anatômico por > 3 dias → considerar a remoção. 
Exame contrastado → investigação posterior de perfuração do trato digestivo. 
Obs.: Usa-se o iodo pois o bário além de contraindicado, prejudica a visualização endoscópica 
posterior. 
TC 
− Na suspeita de complicações após a remoção do corpo estranho; 
− Objeto não visto ao Raio-X inicial e paciente ainda sintomático; 
− Objeto com características preocupantes (longo, largo ou perfurante); 
− Características do objeto desconhecidas. 
RM 
− Pesquisa de complicações secundárias à ingestão; 
− Contraindicada na investigação de objetos metálicos. 
Endoscopia 
digestiva 
− Diagnóstico e terapêutico; 
− Em situações de emergência (até 2 horas), ser criterioso com a indicação → risco de 
broncoaspiração pelo jejum inadequado. 
Indicações de emergência (até 2 horas da ingestão): 
− Bateria localizada no esôfago; 
− Ingestão de múltiplos ímãs ou associados a peças metálicas; 
− Objeto impactado no esôfago (risco maior em crianças < 5 anos e objetos > 2cm); 
− Risco de aspiração (incapaz de deglutir saliva); 
− Objetos perfurantes ou cortantes; 
− Pacientes muito sintomáticos (principalmente sintomas respiratórios). 
Indicações de urgência (até 24 horas da ingestão): 
− Objetos localizados no estômago > 2,5cm de diâmetro ou > 6cm de comprimento; 
− Não progressão do objeto localizado no estômago > 24 horas; 
− Persistência dos sintomas esofágicos, mesmo se localizado no estômago. 
Obs.: realizar nova radiografia imediatamente antes do procedimento para observar a migração 
do objeto. 
Cirurgia 
− Pacientes muito sintomáticos e instáveis hemodinamicamente; 
− Perfuração esofágica detectada na endoscopia → internamento + passagem de SNE + dieta 
zero e ATB profilático + avaliação cirúrgica precoce; 
− Casos de complicações: estenoses, perfurações, obstruções e fístulas. 
Observações 
gerais 
− Não há indicação de medicamentos laxantes ou que aumentem o trânsito intestinal; 
− Aumentar a ingestão de líquidos e alimentos ricos em fibras; 
− Observar a eliminação do objeto via fecal; 
− Atenção para os sintomas: sialorreia, dor abdominal, sangramento digestivo, náuseas e 
vômitos persistentes → reavaliação + exame de imagem e endoscopia. 
 
 Hiole Nolasco 
DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO PROTÉICA 
CLASSIFICAÇÃO DO 
ESTADO 
NUTRICIONAL 
− Z escore: < 5 anos – P/A | > 5 anos – IMC/I | CB/I 
− Circunferência braquial (CB): ajuda quando existem fatores confundidores – edema, desidratação e 
visceromegalias. Se < 11,5cm = risco nutricional → realizar peso e medida e repesar após hidratação. 
− Pacientes com síndromes como Síndrome de Down tem suas curvas específicas. 
CRITÉRIOS DE 
INTERNAMENTO 
− P/A < - 3 | CB < 11,5cm | edema bilateral 
OBSERVAR E 
TRATAR 
Desidratação, hipoglicemia, hipotermia, quadros infecciosos, anemia e distúrbios hidroeletrolíticos. 
EXAMES A SEREM 
SOLICITADOS 
Hemograma, Na, K, Cl, Mg, P, TGO, TGO, FA, GGT, ureia, creatinina, proteínas totais e frações, colesterol total, LDL, 
HDL, triglicérides, glicemia em jejum, sumário de urina, culturas antes do ATB (hemocultura, urocultura e 
coprocultura), Raio-X de tórax em PA e perfil, parasitológico de fezes com lâmina direta para giárgia e ameba, 
sorologia para HIV. 
 CUIDADOS REALIMENTAÇÃO 
FASE DE 
ESTABILIZAÇÃO 
1. Rastrear infecções ocultas; 
2. Iniciar ATB; 
3. Prevenir e tratar hipotermia e hipoglicemia; 
4. Iniciar suplementação de minerais, vitaminas e eletrólitos. 
FASE 1 
TX calórica de 75-80 Kcal/Kg/dia 
TX proteica de 1,5 g/Kg/dia 
48 horas 
FASE 2 
TX calórica de 100 Kcal/Kg/dia 
TX proteica de 2,5 g/Kg/dia 
72 horas 
FASE DE 
REABILITAÇÃO 
5. Iniciar suplementação de ferro; 
6. Estímulo emocional e físico; 
7. Orientar responsável em relação aos cuidados com a criança; 
8. Ênfase aos aspectos socioeconômicos e familiares; 
9. Preparar para alta hospitalar. 
 
CRITÉRIOS PARA ALTA: crianças < 3 meses após atingir eutrofia; > 3 
meses após ganho de peso de 10g/kg/dia, por 3-5 dias consecutivos, 
estável clinicamente. Esquema de ATB completo, suplementação de 
minerais e vitaminas por≥ 2 semanas, boa aceitação alimentar, garantir 
que seja alimentada em casa. 
 
FASE 3 
TX calórica de 150 Kcal/Kg/dia 
TX proteica de 3,5 g/Kg/dia 
A progressão da TX calórica depende da 
manutenção ou perda ponderal 
FASE 4 
TX calórica > 150 Kcal/Kg/dia (até 250) 
TX proteica entre 4,5 e 5,5 g/Kg/dia 
Aumento gradual depende da evolução 
ponderal até alcançar critérios para alta 
 
TRATAMENTO 
INFECÇÃO DESIDRATAÇÃO/DIARREIA 
− ATB precoce, mesmo sem foco infeccioso; 
− FOCO DESCONHECIDO: Amoxicilina, VO ou Ceftriaxone, EV. 
− FOCO CONHECIDO: ATB direcionado. 
− Metronidazol sempre que tiver diarreia associada. 
− Preferência da via oral, sempre que 
possível; 
− Usa-se o ReSoMal; 
− Não suspender dieta durante fase de 
expansão; 
− Hidratar no mínimo em 12 horas; 
− EXPANSÃO VOLÊMICA: 10ml/kg de 
SF 0,9% + SG 5% (1:1), em 2 horas. 
o Pode repetir até 3 vezes, se 
não houver melhora do 
quadro, avaliar 
necessidade de droga 
vasoativa. 
REPOSIÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS 
Vitamina A: 
− Se sinais de hipovitaminose (sintomas oculares), fazer hiperdoce 
nos dias 1, 2 e 15; 
− Sem sinais de hipovitaminose, ver cartão vacinal: se tem dose 
aplicada – faz hiperdoce no dia 1; se faz uso de polivitamínico – 
não precisa repor. 
Ácido fólico: 
− 5mg no 1° dia e 1mg nos próximos 14 dias. 
Zinco, selênio, cobre e manganês: 
− Repor duas vezes o recomendado para idade. 
− Correção lenta; 
− Hipernatremia e hipopotassemia são 
normais; 
− Hipofosfatemia é fator de mau 
prognóstico e deve ser tratada 
imediatamente. 
HIPOGLICEMIA ANEMIA 
− Se glicemia < 54mg/dL; 
− Modificar a dieta (↑ o VET ou o volume), não resolveu 
− Realizar push de glicose 5ml/kg de glicose a 10%, IV, em bólus. 
− Se Hb < 7 + repercussões clínicas → 
TRANSFUSÃO SANGUÍNEA; 
− Suplementação com Sulfato ferroso, 
5mg/kg/dia, após 5 dias de ATB. 
− Hb < 6 – anemia grave; 
− Hb < 4 – anemia muito grave. 
 
 Hiole Nolasco 
 
DESNUTRIÇÃO ENERGÉTICO PROTÉICA 
FISIOPATOLOGIA E 
ADAPTAÇÃO 
METABÓLICA 
Órgãos e sistemas Alterações 
Músculoesquelético Atrofia 
Imune 
Imunodeficiência secundária (SIDAN), atrofia do timo e infecções 
frequentes e graves 
TGI 
Atrofia da mucosa intestinal, ↓ da produção e atividade da lactase e 
sacarase, ↑ da permeabilidade intestinal, ↓ da produção de ácido 
gástrico, atrofia pancreática 
Neurológico Atraso do desenvolvimento cognitivo, motor, social e emocional 
Endócrino 
↓ secreção de insulina, somatomedina, T3, T4, gonadotropinas e 
leptina, ↑ glucagon, epinefrina, GH, corticosteróides e T3r 
Fígado Infiltração por gordura e fibrose secundária, ↓ função hepática 
Coração Achatamento de onda R e ↓ intervalo QTc, ↓ da massa cardíaca 
 
FORMAS CLÍNICAS 
Achados clínicos e 
laboratoriais 
Marasmo Kwashiokor 
Alteração de 
crescimento 
+++ + 
Atrofia muscular +++ +++ 
Gordura subcutânea Ausente Presente 
Edema Ausente Presente 
Dermatoses Raras Comuns 
Alterações nos cabelos + +++ 
Hepatomegalia Rara Frequente 
Atraso no DNPM ++ ++ 
Atividade física Diminuída Muito diminuída 
Diarreia +++ +++ 
Água corpórea Aumentada Muito aumentada 
Potássio Baixo Muito baixo 
Anemia Comum Muito comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hiole Nolasco 
 
 SÍNDROME NEFRÓTICA SÍNDROME NEFRÍTICA 
EXAMES NA 
EMERGÊNCIA 
Sumário de urina (proteinúria +++/4), Ur e C (geralmente 
normais), proteína total, albumina (<2,5), ↑CT, ↑TG 
Relação proteína/creatinina ≥ 2 
Sumário de urina (proteinúria, linfocitúria, 
hemácias), Ur e C (pouco alteradas) 
FRAÇÃO 
COMPLEMENTO 
↓C1q, ↓IgG e ↓fatores de coagulação 
C3 – reduz na glomerulonefrite pós 
estreptocócica. C4 – afastar LUPUS. 
INVESTIGAÇÃO DE 
CAUSAS SECUNDÁRIAS 
Toxoplasmose, CMV, Hep B e C 
HIV, HTLV, VDRL, PPD 
- 
RAIO-X Se suspeita de efusão pleural Cardiomegalia secundária à HAS 
INDICAÇÕES DE 
BIÓPSIA RENAL 
< 1 ano e > 10 anos (↓ chance de resposta terapêutica), HF de doença renal 
Se IR associada, proteinúria nefrótica prolongada 
↓C3 após 6 a 8 semanas, HAS mantida, 
hematúria macroscópica > 4 semanas, 
↑creatinina progressivo 
ACHADOS 
HISTOLÓGICOS DA 
BIÓPSIA 
Lesão histológica mínima (80%), glomeruloesclerose segmentar e 
focal (15%), glomerulonefrite membranoproliferativa 
Proliferação intensa e generalizada de 
células endoteliais do glomérulo 
 
MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
Edema acentuado, proteinúria maciça, hipoalbuminemia, 
hiperlipidemia intensa, oligúria, lipidúria, pode ser precedido por 
IVAS e cursar com efusão pleural 
Edema discreto, hematúria macroscópica, 
HAS, oligúria, pode estar associado a 
impetigo ou amigdalite (principalmente pelo 
estreptococo beta hemolítico do grupo A) 
 
TRATAMENTO 
1° episódio sempre interna 
Nas recidivas só se caso grave 
Casos leves não é necessária a internação 
SUS sempre interna 
Repouso relativo – lembrar do risco de trombose, é importante a 
deambulação) 
Repouso relativo/leito (depende da PA) – 
esforço físico ↑PA, ↑risco de AVC 
Dieta hipossódica até começar a redução de corticóide – pode 
haver evolução do quadro com HA devido ao uso do corticoide e 
retenção de Na e H2O 
Balanço hídrico diário ou peso diário, PA de 
6/6h, dieta hipossódica de 7-10 dias, 
restrição hídrica se sinais de hipervolemia, 
restrição de K se oligúria intensa ou ↑K 
Se há suspeita de infecção → ATB 
Penicilina benzatina ou eritromicina se 
alergia, por 10 dias, para erradicar a flora 
bacteriana 
Se edema muito importante → diurético 
Furosemida (não deve ser usado isolado, força a diurese em um 
paciente com pressão oncótica baixa, pode causar IR) 
Furosemida, 2-5mg/kg/dia, em 2 a 3 
tomadas, para forçar a diurese 
Se hipoalbuminemia, IR, ascite ou edema de bolsa escrotal → 
albumina ou plasma + furosemida, 2h depois (exceto na IR) 
Anti-hipertensivo → IECA – promove vasodilatação da arteríola 
eferente, ↓ pressão de ultrafiltração e perda proteica 
Anti-hipertensivo se PA 20 a 30% > do que o 
normal apesar da restrição de Na e 
furosemida → anlodipino ou propanolol 
Se trombose → Clexane Se emergência hipertensiva → Hidralazina 
Se encefalopatia hipertensiva → 
nitroprussiato de sódio 
Plaqueta > 1.000.000 → AAS 
CORTICOSTEROIDES 
1° episódio 
Prednisolona 2mg/kg/dia, por 6 semanas, 
REMISSÃO → ↓1,5mg/kg/dia em dias alternados por 4 semanas 
→ EVOLUÇÃO SEM PROTEINÚRIA → ↓ em até 4 meses 
Grave 
Pulsoterapia: metilpednisolona, 30mg/kg/dia, por 3 dias 
Sem resposta terapêutica → diálise 
peritoneal ou hemodiafiltração 
CORTICOSENSÍVEL COM RECIDIVA 
INFREQUENTE: 
Prednisolona 2mg/kg/dia, até ausência de proteinúria por 3 dias 
→ ↓1,5mg/kg/dia em dias alternados por 4 semanas 
FREQUENTE: 
A redução da dose é em 3 meses 
Se quadro viral associado (IVAS), usa corticoide em dose cheia 
por 5 a 7 dias 
CORTICORESISTENTE (8 semanas): 
IECA + ciclosporina + ↓ dose de corticoide (1mg/kg/dia) → se 
remissão em 6 meses → manter ciclosporina por 12 meses | Não 
tem remissão → substitui ciclosporina por micofenolato ou 
pulsoterapia ou estudos clínicos novos 
 
 
 Hiole Nolasco 
DOENÇAS EXANTEMÁTICAS 
DOENÇA ETIOLOGIA QUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO 
SARAMPO 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Morbilivirus 
Febre↑, > 38,5°C, iniciando com período prodômico, quando surge a febre, 
acompanhada de tosse produtiva, rinorreia, conjuntivite e fotofobia 
2° ao 4° dia – exantema + exacerbação dos sinais e sintomas 
Prostração, exantema cutâneo maculopapular avermelhado, iniciando na 
região retro auricular 
Na remissão o exantema pode se tornar escurecido com posterior descamação 
fina lembrando farinha (furfurácea) 
Elisa para anticorpos 
específicos até 28 dias 
após o início do exantema 
RUBÉOLA 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Rubivirus 
Exantema maculopapular e puntiforme difuso, com início na face, couro 
cabeludo e pescoço, espalhando-se para tronco e membros 
Febre ↓ e linfoadenopatia retroauricular, occipital e cervical posterior podem 
ocorrer 5 a 10 dias antes do exantema 
Leucopeniaé comum 
Elisa para anticorpos 
específicos até 28 dias 
após o início do exantema 
ESCARLATINA 
Streptococcus 
pyogenes 
Faringoamigdalite em curso ou recente 
Febre alta e mal-estar, exantema eritematoso puntiforme, palidez peribucal, 
linhas marcadas nas dobras de flexão e língua em framboesa. Descamação 
intensa em mãos e pés após 1 semana 
1-5 semanas – glomerulonefrite aguda e FR aguda 
Tardiamente: coreia de Sydenham e cardiopatia reumática 
Teste rápido de 
aglutinação com de Látex 
em secreção de orofaringe 
MONONUCLEOSE 
INFECCIOSA 
Epstein-Barr 
Vírus 
50% subclínica e assintomática 
Febre, linfoadenipatia, amigdalite membranosa e esplenomegalia 
Exantema variável e inconstante associado ao uso de ATB (penicilinas e 
cefalosporinas e seus derivados) 
Sorologia anti-VCA (IgM - 
fase aguda) 
anti-EBNA 
(IgG - fase crônica) 
FEBRE MACULOSA 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Rickettsia 
Início abrupto, febre elevada, cefaleia, mialgia intensa e/ou prostração 
2°-5° dia – exantema maculopapular, de evolução centrípeta e predomínio em 
MMII, pode acometer região palmar e plantar, podendo evoluir para 
petéquias, equimose e hemorragias 
RIFI em amostra a partir 
do 7° dia dos sintomas 
EXANETEMA 
SÚBITO 
Herpes-vírus 
tipo 6 e 7 
Início súbito, febre alta (39°/40°C) e extrema irritabilidade 
Exantema maculopapular, com lesões discretas de 2 a 3cm de diâmetro, não 
coalescente. Acomete inicialmente tronco, seguido de face, região cervical, raiz 
dos membros, durando 24 a 72 horas e sem descamação 
Anticorpos IgM e IgG para 
HHV-6 
ERITEMA 
INFECCIOSO-
PARVOVÍRUS B19 
Parvovírus 
humano B19 
Febre baixa, mialgia e cefaleia 
Exantema inicia na face como eritema difuso, em vespertilho e edema de 
bochechas, poupando outras regiões de face. Exantema maculopapular, com 
palidez central, conferindo rendilhado à lesão. Acomete tronco e face 
extensora dos membros, pode regredir até 3 semanas. Sol, estresse e variação 
de temperatura podem causar recorrência da doença 
IgM 
ENTEROVIROSES 
(NÃO PÓLIO) 
Vírus ECHO ou 
Coxsackie A e 
B 
Doença febril não específica 
Manifestações respiratórias (resfriado, estomatite, herpangina, pneumonia), 
neurológicas (meningite asséptica) e exantema discreto (5-50%), podendo ser 
rubeoliforme, escarlatiniforme ou morbiliforme. 
- 
MICOPLASMOSE 
Mycoplasma 
pneumoniae 
Pródromo com febre, mal-estar e fadiga 
Tosse seca inicia em poucos dias, seguida de sintomas respiratórios e pneumonia 
atípica (intersticial), continuando com tosse prolongada e paroxística 
Exantema maculopapular (10%) confluente em tronco e dorso 
IgG e isolamento do 
agente em culturas 
DENGUE 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
DENV1, 
DENV2, 
DENV3, 
DENV4 
Febre alta (>38°C) de início abrupto que dura de 2 a 7 dias + cefaleia, mialgia, 
artralgia, prostração, astenia, dor retro orbital, exantema e prurido cutâneo 
Anorexia, náuseas e vômitos | Prova do laço positiva 
3°-7° dia - ↑permeabilidade capilar e hematócrito | leucopenia/plaquetopenia 
NS1, PCR, IgG ou IgM 
FEBRE DE 
CHIKUNGUNYA 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Alphavirus 
Febre alta (>38°C), artralgia intensa, cefaleia e mialgia 
2-5 dias após a febre – exantema maculopapular 
Dor articular pode durar meses a anos 
Antígenos virais até o 5° 
dia | IgM ou IgG após o 6° 
dia 
FEBRE DO ZIKA 
VÍRUS 
NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA 
Flavivirus 
Doença febril aguda, de 3-7 dias, com surgimento de exantema maculopapular 
pruriginoso, febre, hiperemia conjuntival não purulenta e sem prurido, artralgia, 
mialgia, edema periarticular e cefaleia. 
80% dos infectados não desenvolvem manifestações clínicas 
IgM, IgG ou PCR 
REAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS 
Medicamentos 
Pode ocorrer febre, mialgia e prurido 
Exantema macular, máculo-papular, urticariforme ou eritodérmico 
Adenopatia, hepaesplenomegalia e toxicidade intensa podem ocorrer 
Clínico 
INFECÇÃO POR 
ADENOVÍRUS 
Adenovírus 
Sintomas respiratórios, otite média e conjuntivite + febre 
Exantema maculopapular se confunde com alergia à ATB 
Infecções assintomáticas são frequentes – pode ocorrer reinfecção 
Isolamento viral até o 5° 
dia após exantema 
VARICELA 
Varicela-
Zoster (VVZ) 
Febre, cefaleia, astenia, irritabilidade e rash crânio caudal, pruriginoso, com 
manchas avermelhadas, que evoluem para vesículas, pústulas e crostas 
Pode haver acometimento de gânglios, evoluir com pneumonia, afecção do SNC 
e bacterianas cutâneas 
VVZ por PCR no líquido das 
vesículas ou IgG e IgM

Continue navegando