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ABCDE DO RAIO-X DE ABDÔMEN

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ABCDE do abdômen 
RX 
Identificar a anatomia – formato e localização 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARÂMETRO PARA CONTAR AS VÉRTEBRAS: contar 
debaixo para cima ou usar a referência das costelas – as 
vértebras torácicas têm os processos articulares 
articulando com as costelas 
É pedido contraste no RX quando as densidades são 
semelhantes, e as estruturas se sobrepõe, o que impede a 
visualização da delimitação de cada órgão (de forma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
anatômica ou patológica) – sinal da silhueta (densidades 
iguais fazendo com que perca o delineamento – se 
sobrepõe) 
• Estrutura pretinha – geralmente é ar 
• Intestino grosso – fica mais nas periferias; 
moldura; tem formato de sáculos e a tênia 
• Intestino delgado – fica mais central; aparência 
mais lisa 
DENSIDADE DAS ESTRUTURAS 
 
A interação da radiação com a matéria que define a 
densidade. 
 
Quanto mais denso, mais atenuado fica > ATENUAÇÃO 
COMO SOLICITAR O EXAME? 
RX ABDOMEN SIMPLES – PADRÃO 
• AP supinado, raio vertical (DEITADO) 
• Ereto, raio horizontal (EM PÉ) 
Ou seja, uma imagem do paciente deitada e outra em pé. 
Isso é importante para avaliar o padrão de distribuição do 
gás. 
Deitado: espalha líquido e ar 
Em pé: líquido desce e ar sobe – importante para avaliar 
nível hidroaéreo e em situações de pneumoperitônio é 
muito importante (em pé). 
 
A – deitado B – em pé 
PROTOCOLO PARA ABDOME AGUDO 
Pedido: RX ABDOMEN AGUDO 
• O técnico vai fazer, com certeza, em pé e deitado. 
E pode-se pedir também o tórax (cúpulas 
diafragmáticas) – mas aí precisa pedir; senão o 
técnico não vai pegar essa parte 
• Em pé e deitado pelas mesmas razões já 
explicadas anteriormente. 
RX ABD DECÚBITO DORSAL (AP/SUPINADO) 
• Avalia o padrão de distribuição gasosa geral das 
alças intestinais 
• Avalia calcificações 
• Avalia organomegalias e massas (brocotomas) 
RX ABD ORTOSTASE 
• Avalia presença de “ar livre” 
(PNEUMOPERITÔNIO) 
• Detecta nível hidroaéreo nas alças intestinais 
RX TORAX PA 
• Detecta “ar livre” sob as cupular 
• Detecta alteração das bases pulmonares 
(pneumonia, derrame pleural) 
 
A- Deitado B- em pé C- tórax 
PROJEÇÕES ESPECIAIS 
Usado quando precisa de mais detalhes de algum achado. 
É feito em avaliações secundárias. 
DECUBITO LATERAL ESQUERDO 
Perfil; “de ladinho” 
• Raio vertical – avalia o perfil do RETO 
• Raio horizontal – substitui o ERETO 
 
 
 
 
 
Bom também para avaliar a profundidade de corpo 
estranho. 
DECUBITO VENTRAL (PRONADO) 
• Melhor caracterização do colón sigmoide e 
cólons 
 
 
 
 
Avalia bem obstruções e tumorações (PORÉM, PARA 
MELHOR AVALIAR TUMOR > TC) 
As estruturas mais anteriores vão ficar mais próximas do 
filme (placona debaixo) – imagem melhor. 
O objetivo é: sempre aproximar mais as estruturas que 
querem ser visualizadas. 
 
OUTRAS PROJEÇÕES ESPECIAIS 
• Posicionamento: decúbito lateral. 
• Posicionamento: decúbito dorsal com raios X 
horizontais (lateral) 
AVALIAÇÃO 
• Nível hidroaéreo 
• Pneumoperitônio 
 
 
O ar sobe e o líquido desce. 
 
• Avaliação do perfil do reto 
• Profundidade de corpo estranho 
 
 
 
COMO SABER SE A USG TEM QUALIDADE PARA 
AVALIAÇÃO? 
CRITÉRIOS 
• Posicionamento - visualizar toda extensão das 
extremidades da estrutura – cúpula e sínfise 
púbica 
 
 
 
 
 
A 2 está boa. 
QUANDO SOLICITAR RX? 
SUSPEITA DE ABDOME OBSTRUTIVO: 
• Busque dilatação de alças do cólon, delgado e do 
estômago. 
SUSPEITA DE ABDOME PERFURATIVO: 
• Busque pneumoperitônio / 
retropneumoperitônio. 
• Trauma > quando possível mandar pra TC 
SUSPEITA DE CORPO ESTRANHO: 
• Busque corpos opacos. 
• Principalmente crianças 
DOR ABDOMINAL MODERADA A SEVERA 
INESPECÍFICA: 
• Afastar obstrução, perfuração e megacólon tóxico 
QUANDO NÃO SOLICITAR RX? 
TRAUMA ABDOMINAL 
• TC com contraste 
DOR NO HCD 
• Ultrassom 
• HD: fígado 
SUSPEITA DE COLEÇÃO 
• TC com contraste 
SANGRAMENTO GASTROINTESTINAL AGUDO 
• EDA (>>> Angio TC) 
• Difícil visualização de úlceras gástricas 
SUSPEITA DE TUMOR MALIGNO 
• TC com contraste 
CONSTIPAÇÃO* 
• TC com contraste 
*EXCEÇÃO: Fecaloma – aí é RX 
ABCDE DO ABDOME 
A – AR 
Procure por ar fora do lugar correto > pneumoperitônio, 
retropneumoperitônio, aeroportia e aerobilia. 
Anatomicamente falando, ar é encontrado em estruturas 
com radiotransparência (escurinho) > órgãos ocos > 
estomago e alças intestinais 
 
 
 
 
 
O bolo fecal aparece como algo mais cinzinha dentro das 
alças. 
 
ALTERAÇÕES DA A 
PNEUMOPERITÔNIO X RETROPNEUMOPERITÔNIO 
 
 
 
 
 
 
Pneumoperitônio – bastante ar 
empurrando/pressionando os órgãos (ex: na imagem – 
fígado) 
Retropneumoperitônio – permite a visualização de 
órgãos retroperitoneais (ex: na imagem – o rim) 
Geralmente, essas alterações indicam perfuração de uma 
alça intestinal. 
CAUSAS 
• Úlcera péptica perfurada 
• Apendicite complicada por perfuração 
• Diverticulite complicada por perfuração 
• Pós-cirúrgico* 
• Pós-trauma perfurante 
SINAL DE RIGLER 
• Indica ar fora do lugar (na cavidade peritoneal) e 
dentro das alças, permitindo visualizar a parede 
das alças; 
• Fica tudo pretinho – tanto dentro da alça quanto 
fora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO – PSEUDORIGLER 
 
Ocorre quando há sobreposição das alças intestinais 
Indica possível pneumoperitônio e dilatação, mas é 
incerto. 
Pede-se decúbito dorsal com raios horizontais para 
confirmação: 
 
Ar subiu > confirma pneumoperitônio 
SINAL DO LIGAMENTO FALCIFORME 
• Característico de pneumoperitônio 
 
O ar dentro do peritônio permite que você distingua a 
borda das estruturas 
 
PNEUMOBILIA E AEROPORTIA 
• Pós-esfinterectomia 
• Dreno e stent de via biliar 
Ar dentro das vias dos órgãos, permitindo a visualização 
das ramificações internas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B - BORDAS 
Percorre o contorno das alças reparando se estão 
espessadas ou dilatadas. 
 
• Indica colite ou doença de Crohn. 
O QUE PODE ALTERAR O DIÂMETRO DOS COLONS 
INTESTINAIS? 
• Aderências (bridas) 
• Hérnias 
• Obstrução por neoplasia 
• Doença inflamatória intestinal crônica (crohn 
• Volvos 
• Intussuscepção (invaginação) 
• Estenose (pós-radiação / pós-cirurgia) 
• Atresia intestinal (fechamento) 
• Má rotação intestinal 
• Íleo biliar (cálculo que fistulizou e caiu no delgado) 
• Corpo estranho 
SINAL DE PREGA CONIVENTES – EMPILHAMENTO 
DE MOEDAS 
 
 
O acúmulo de ar permite a visualização das pregas. 
Note: a linha contínua caracteriza as alças de intestino 
delgado. Se fosse intestino grosso, seria possível visualizar 
saculações do cólon. 
SINAL DA PREGA HAUSTRAL 
Dilatação que delimita as saculações do cólon. Ou que 
dilata tanto que não se vê mais saculações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 – pregas coniventes 
2 – pregas haustrais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍLEO BILIAR (TRÍADE DE RIGLER) 
• Dilatação do intestino delgado; aerobilia e cálculo 
 
 
COMO SABER SE ESTÁ DE FATO DILATADO? 
USAR A REGRA DO 3-6-9 
• Use o corpo vertebral como referência – tem em 
média 4cm de altura nos adultos 
 
3CM – DELGADO 
6CM – GROSSO 
9CM – CECO 
SINAL DO J INVERTIDO – OBSTRUÇÃO DO 
INTESTINO GROSSO 
 
SINAL DO U INVERTIDO/GRÃO DE CAFÉ – VOLVO 
SIGMÓIDE 
• característico de obstrução devido torção 
 
 
 
 
 
 
SINAL DA VÍRGULA/CROISSANTE – VOLVO CECAL 
• Indica obstrução à nível cecal 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL DE IMPRESSÃO DIGITAL – COLITE 
ISQUÊMICA 
• Característico de processos inflamatórios 
• Espessamento da parede das alças ou cólons 
intestinais 
• Dica: parecido com dedinhos 
 
 
 
SINAL DO CANO DE CHUMBO – COLITE 
• Indica processo inflamatório, sem isquemia 
• Paredeespessada 
 
OBS: em 
vermelho – 
sinal do cano de 
chumbo 
Ao lado, pode-
se notar o sinal 
da impressão 
digital 
 
 
 
 
 
 
 
MEGA CÓLON TÓXICO – COLITE AGUDA/DOENÇA 
DE CROHN 
• Dilatação abrangente do cólon intestinal 
• É uma colite, porém mais aguda e grave! 
 
 
SINAL DA MAÇA MORDIDA – CARCINOMA 
COLORRETAL 
 
• Cólon com luz reduzida devido processo de 
atresia/estenose; colabamento de paredes 
causado pelo carcinoma. 
 
 
 
SINAL DO PÃO DE FORMA - FECALOMA 
Visualizará imagem com densidades e algumas áreas de 
transparência – por causa do ar. 
Fezes endurecidas – radiopacas; ar – radiotransparência 
 
 
 
• Área de opacidade difusa, bem espalhada dentro 
da área (gera distensão), com alguns pontinhos de 
transparência. 
 
 
 
 
RX X TC DE FECALOMA 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: TC em corte coronal 
DILATAÇÃO DO ESTÔMAGO 
Característico de pacientes idosos ou crianças/bebês 
 
 
Fatores que levam a dilatação: 
• Obstrução; 
• Inflamação (principalmente em áreas de alças e 
cólon intestinal – ar entra pelas vias aéreas 
superior causando a distensão 
 
 
C – CALFICICAÇÕES 
Repare se há calcificações clinicamente significantes: 
• Cálculo na vesícula, nos rins, nefrocalcinose, 
calcificações pancreáticas ou aórticas 
(aneurisma?_ 
OBS: É difícil a visualização de colelitiase não calcificada no 
RX – na vida prática: peça ultrassom 
• Tendem a ser radiopacas (pedrinhas branquinhas) 
PRINCIPAIS LOCAIS A AVALIAR 
1. Vesícula biliar 
• Cálculo, VB em porcelana 
2. Rins e trajeto dos ureteres 
• Cálculo simples, 
cálculo 
coraliforme, 
Nefrocalcinose 
3. Bexiga 
• Cálculo 
4. Pâncreas 
• Calcificações 
5. Adrenais 
• Calcificação 
6. Aorta 
• Calcificação 
parietal (aneurisma?) Outras calcificações 
vasculares 
A calcificação pode ser grande e evidente: 
 
Ou discreta, de difícil visualização: 
 
Dica: radiopacidade parecida com osso? > calcificação! 
CALCIFICAÇÃO NA PRÓSTATA: 
 
 
D – DISPOSITIVOS 
• Sondas, drenos, cateteres, “objetos estranhos”, 
clipes/fios cirúrgicos, DIU etc. 
• Tudo que não é próprio do paciente 
 
DIU: 
 
 
LAQUEADURA: 
 
SONDA NASOENTERAL E SEU GUIA: 
 
DUPLO J – PROCEDIMENTO DE VIAS URINÁRIAS 
 
GAZES ESQUECIDAS DENTRO DO PACIENTE: 
 
 
STENT: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: atentar-se a história do paciente 
E – ESQUELETO E ESQUECIDAS 
Repare no esqueleto e coluna: 
Procure por fraturas, verifique o alinhamento, altura dos 
corpos e identifique os pedículos. 
• Para ver fraturas – analise “degraus”; áreas de 
descontinuidade; “biquinhos”, pontas. 
Não esqueça as “Esquecidas”: bases pulmonares, regiões 
inguinais, periferia do filme.

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