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Profª Drª Thaís Dalzochio
Micotoxinas
Micoses
Micetismo
São sinônimos?
MICETISMO
 Envenenamento por cogumelos ou intoxicações provocadas pela ingestão de fungos macroscópicos,
parasíticos ou fungos de estocagem
 Macroscópicos: cogumelos tóxicos. Ex: Amanita phalloides
 Parasíticos: infectam e causam doenças em plantas do campo. Ex: Alternaria, Cladosporium, Fusarium
 Estocagem: sob condições ideais, são capazes de crescerem rapidamente durante o cultivo, colheita, secagem,
transporte e estocagem. Ex: Aspergillus e Penicillium.
 Início normalmente de sintomas relacionados ao comprometimento do trato gastrointestinal
 Prognóstico
 Intoxicação grave e morte
HISTÓRICO
 Fogo de Santo Antônio – Ergotismo – Esporão do centeio
 875 d.C: Alemanha
 Associação ao centeio, e então ao fungo
 Taxa de mortalidade atingiu 40% em algumas epidemias documentadas nos anos 
de 1800.
 Outros surtos envolvem a aleuquia alimentar tóxica (ATA)
 morte de 100.000 russos entre 1942 e 1948
MICOTOXINAS
 Alguns fungos possuem a capacidade de produzir substâncias tóxicas.
 São produzidas por fungos filamentosos
 Não possuem origem proteica
 Podem causar efeitos agudos ou crônicos ao hospedeiro
 Dependendo do hospedeiro e da quantidade da substância ingerida.
 São produzidas especialmente por fungos dos seguintes gêneros:
 Produzidas somente em condições ambientais (temperatura e umidade) específicas, além de sua produção ser 
dependente das características bioquímicas dos produtos que servem como substrato.
 Existência de cepas toxigênicas e não toxigênicas
 Alguns mofos levam algumas horas para produzir toxinas, enquanto outros podem levar semanas.
 Substâncias estáveis e resistentes – atividade tóxica persiste por um longo tempo nos alimentos, mesmo após o desaparecimento dos
fungos que a originaram.
 Não alteram a aparência dos alimentos
 Contaminação aguda é mais frequente em animais domésticos – altos teores encontrados nas rações.
 No homem,podem causar efeitos crônicos:
 Rins
 Fígado
 Sistema nervoso e imunológico
 Trato GI
 Podem estar presentes em:
- Arroz - Milho
- Feijão - Trigo
- Cevada - Soja
- Nozes - Café
- Castanha - Presunto
- Queijo - Outros
• Conferência de micotoxinas, 1977
 Reconhecidas 7 tipos de micotoxinas
 Aflatoxina, ocratoxina, patulina, zearalenona, tricotecenos, citrinina, ácido penicílico.
 Atualmente, mais 4 tipos foram reconhecidas
 Tocistina, rubratoxinas A e B, citroveridina, fumonicina
MICOTOXINAS
Aflatoxinas
(Hepatotóxicas e 
hepatocancerígenas)
Ocratoxinas
(Nefropatia)
Zearalenona
(Síndrome estrogênica 
específica)
Tricotecênicas
(Quadros de intoxicação 
sistêmica)
AFLATOXINAS
 Histórico
 Inglaterra (década de 6): Perus morriam “inexplicavelmente” em uma semana devido a
anorexia, apatia e adinamia nas asas.
 Contaminação de rações originárias da América do Sul.
 Agentes produtores
 Aspergillus flavus,A. parasiticus
 Presentes no ambiente e podem contaminar os alimentos diretamente
 Produção de micotoxinas: fatores geográficos e sazonais, práticas de colheita e estocagem.
AFLATOXINAS
 Modo de ação
 Rapidamente absorvidas e lentamente excretadas
 Difunde-se rapidamente por todo o organismo
 Após três horas da alimentação, as aflatoxinas do tipo B1 podem ser encontradas em todos os tecidos.
Toxina entra no 
núcleo do 
hepatócito
Une-se ao DNA
Inibe a ação da 
RNA polimerase
Redução da 
síntese proteica
Alterações 
carcinogênicas e 
mutagênicas
Efeito crônico
 Ingestão de alimentos
 Baixo teor de micotoxinas
 Frequência x tempo prolongado
= Carcinoma hepático
Efeito agudo
 Ingestão de alimentos
 Alto teor de micotoxinas
 Curto prazo
= Necrose hepática
RESOLUÇÃO MERCOSUL Nº 56/94
 Internacionalizada pelo Ministério da Saúde pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 274) da Anvisa.
 Determinou que amendoim, milho e derivados de tais alimentos não podem ter micotoxinas superior a 20ppb
 Instrução normativa nº 10, editada pelo Ministério da Agricultura que institui o Plano Nacional de Segurança e Qualidade
dos Produtos de OrigemVegetal
 Até 2002: limite máximo de 30 ng/kg de aflatoxinas
 A partir de 2002: 20 ng/kg
 Na Europa:4 ng/kg
• Presença de aflatoxinas reportada em milho, nozes, amendoim, frutas secas, temperos, arroz, algodão.
OCRATOXINAS
 Três tipos de substâncias:A, B e C
 OcratoxinaA
• Associada a quadros de nefropatia
• Principais agentes produtores: Aspergillus e Penicillium
• Alimentos: grãos de café, uvas e frutas secas
• Substância demora para ser metabolizada
 Intoxicações associadas com a ingestão diária dessa toxina.
OCRATOXINAS
Inibe a fenilalanina
tRNA-sintetase
Inibidor competitivo
Diminuição do aproveitamento 
dos alimentos provenientes da 
dieta
Alcalose metabólica 
resultante das perdas de íons 
e glicose pelos rins lesados
TRICOTECENOS
 Compreendem um grupo de mais de 30 toxinas
 Pricipais agentes: Fusarium, Cephalosporuim, Myrothecium, Stachybotrys e Trichoderma.
 Toxinas
 Potentes irritantes da pele
 Agente antiinflamatório com rápida destruição das células em divisão
REFERÊNCIAS
 FUENTEFRIA, A. M.; DALLA LANA, D. F.; OLIVEIRA, O. L .M.; PAGNUSSAT, V. Atlas de Micologia Médica. Porto 
Alegre: Editora Letra, 2019.
 JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 25ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2012.
 MORAES, R. G.; LEITE, I. C.; GOULART, E. G. Parasitologia e Micologia Humana. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008.
 TRABULSI, L.R.; ALTERTHUM, F. (eds). Microbiologia. 6ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
PROFª DRª THAÍS DALZOCHIO

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