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Sons Pulmonares

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Medicina - 1º P Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
Sons Pulmonares 

↪ Para uma boa performance auscultatória é 
necessário: 
• Ambiente silencioso 
• Paciente colaborativo 
• Tórax desnudo (visto que peças de roupas 
podem abafar o som ou criar artefatos na 
ausculta) 
• Posicionamento adequado, sendo que o 
examinador se posiciona atrás do paciente e 
este permanece sentado inicialmente (ausculta 
da região dorsal). Posteriormente, pode-se 
examinar o paciente em outras posições 
(ausculta das regiões laterais e anteriores; 
paciente deitado) da maneira que for 
necessário para complementar os achados 
semiológicos. 
↪ Entretanto, em alguns locais, como por exemplo, 
em um ambiente de emergência, não se consegue 
uma boa performance auscultatória. 
↪ A ausculta pulmonar é realizada somente pelo 
diafragma do estetoscópio, normalmente se inicia na 
região posterior do tórax, passando para as regiões 
laterais e regiões anteriores, auscultando cada lado 
de maneira simétrica e comparativa 
 OBS: É importante lembrar que os limites inferiores 
dos pulmões geralmente está a 4 dedos abaixo 
da ponta da escápula 
↪ Os sons respiratórios são divididos em sons 
pulmonares normais, sons pulmonares anormais e 
sons vocais (porém o foco agora são os sons 
normais e algumas de suas alterações). 
SONS NORMAIS 
↪ Esse tipo de som é formado pela turbulência do 
ar nas vias aéreas geralmente naquelas de calibre 
maior do que 2 milímetros. São divididos em 4 tipos: 
som traqueal, som brônquico, som broncovesicular e 
murmúrio vesicular. Além disso, todos eles possuem 
componentes inspiratórios e expiratórios. 
• Som Traqueal 
- É audível na região de projeção da 
traqueia no pescoço (cervical) e na região 
esternal. 
- Ele é descrito como som tubular intenso e 
soproso. 
- Apresenta som de inspiração um pouco 
menor do que o tempo de expiração, 
com uma pequena pausa entre eles. 
 ! 
• Som Brônquico 
- É audível na região de projeção dos 
brônquios fontes, na face anterior do tórax 
próximo ao esterno na região do 
manúbrio esternal. 
- Semelhante ao som traqueal, porém 
menos intenso. 
- Apresen t a tempo de i n sp i r ação 
semelhante ao de expiração, com uma 
pausa entre eles. 
 � 
• Murmúrio Vesicular 
- É audível nas regiões periféricas dos 
pulmões, ou seja, em regiões distantes das 
vias aéreas centrais, sendo mais fortes nas 
regiões antero-superiores axilares e 
infraescapulares. 
- É mais intenso quando se pede para o 
paciente respirar com a boca. 
- Apresenta um som suave (barulhos das 
ondas do mar) e menos intenso do que o 
som brônquico. 
- O tempo de inspiração é maior do que o 
tempo de expiração, sem pausa entre 
eles. 
Medicina - 1º P Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
 � 
• Som Broncovesicular 
- É um som intermediário entre o som 
brônquico e o murmúrio vesicular. 
- É localizado no 1º e 2º espaços intercostais 
e na região interescapular. 
- A inspiração é semelhante a expiração, 
sem pausa entre elas. 
 � 
SONS PULMONARES ANORMAIS OU RUÍDOS 
ADVENTÍCIOS 
↪ Contínuos: Eles ocorrem quando existe um 
ponto de obstrução na via aérea, geralmente, 
secreções e espasmo local ou até mesmo um 
corpo estranho, etc. São classificados como: 
• Estridores 
- Acontece nas regiões superiores das vias 
aéreas inferiores, como consequência de 
corpo estranho, laringite ou edema de 
glote. 
- É um som bem intenso e agudo, muitas 
vezes auscultado sem estetoscópio 
- Pode aparecer em qualquer fase da 
respiração (inspiração ou expiração), 
sendo mais comum na inspiração 
- Ele é mais audível na região da obstrução 
 � 
• Roncos 
- Ocorrem nas vias aéreas inferiores, como 
resultado das vibrações das paredes 
brônquicas, o que difere o ronco do sibilo 
é basicamente a frequência do som, 
sendo o ronco de frequência mais baixa. 
- Frequência < 200 Hz 
- Som mais grave e rude 
- Pode aparecer tanto na inspiração, quanto 
na expiração, sendo mais comum na 
expiração. 
- O local de melhor ausculta é na região de 
vias aéreas centrais. 
 � 
• Sibilos 
- Ocorrem nas vias aéreas inferiores, como 
resultado das vibrações das paredes 
brônquicas, o que difere o sibilo do ronco 
é basicamente a frequência do som, 
sendo o do sibilo de frequência mais alta. 
- Frequência > 400 Hz 
- Som mais agudo e musical 
- Pode aparecer tanto na inspiração, quanto 
na expiração. 
- O local de melhor ausculta é na região de 
vias aéreas centrais. 
OBS: Esse som é característico das crises asmáticas. 
 
 � 
↪ Descontínuos (origem pleural -> atrito pleural): 
estertores finos e estertores grossos. 
• Estertores finos 
- Ocorrem devido à equalização das 
pressões pela abertura súbita das vias 
aéreas de pequeno calibre, ou seja, pela 
abertura dessas vias que anteriormente 
estava fechadas por causa da pressão 
do líquido ou secreção presente no 
Medicina - 1º P Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
parênquima ou mesmo por alteração do 
tecido de suporte dessas vias. 
- Esse som é comparado ao se friccionar 
os fios de cabelo próximo ao ouvido ou 
ao som de um feixe de velcro se 
abrindo. 
- Aparece do meio para o final da 
inspiração, sendo melhor auscultado nas 
regiões periféricas dos pulmões. 
- Esse som se observa no edema 
pulmonar, pneumonia, fibrose pulmonar, 
etc. 
 � 
• Estertores Grossos ou Subcrepitantes 
- Ocorre devido a abertura e fechamento 
das vias aéreas de maior calibre, 
contendo secreções viscosas. 
- Ele é semelhante ao barulho de líquido 
borbulhando. 
- Pode ocorrer tanto na inspiração, quanto 
na expiração. 
- Pode ser auscultado em qualquer região 
pulmonar 
- Esse som pode ser observado na 
bronquite crônica, bronquiectasia, edema 
pulmonar avançado, etc. 
 � 
TABELA DE DIFERENCIAÇÃO 
• Atrito Pleural 
- Em condições normais os folhetos 
parietal e visceral da pleura deslizam-se 
um sobre o outro sem produzir ruído 
algum. Porém, quando os folhetos ficam 
doentes, eles podem produzir som pela 
fricção durante a respiração. 
- Esse som pode ser secundário a 
inflamação, neoplasia ou derrame pleural 
extenso. 
- Seu som lembra um rangido ou o 
barulho de se friccionar couro. 
- Pode ocorrer tanto na inspiração, quanto 
na expiração. 
- É melhor local izado nas regiões 
inferiores e posteriores do tórax 
 � 
SOM VOCAL 
↪ É obtido basicamente pela ausculta da 
transmissão da voz no tórax. 
• Chamamos de ressonância vocal o som 
produzido pela voz e transmitido no tórax. 
↪ Geralmente pede-se ao paciente falar: “trinta e 
três” normalmente e cochichando. 
↪ Transmissão Normal 
• Não se consegue distinguir bem as silabas 
pronunciadas tanto na voz falada, quanto na 
cochichada. 
• Tem um som abafado porque o parênquima 
pulmonar normal absorve muito som 
↪ Transmissão Anormal 
• Diminuída 
- São aquelas nas quais existem aumento 
do parênquima pulmonar, como no caso 
do enfisema ou a existência de barreira 
de ar entre o parênquima pulmonar e a 
parede torácica, como no caso do 
pneumotórax. 
- Geralmente as condições que cursam 
com a redução do frêmito toracovocal 
também cursam com a redução do som 
vocal. 
ESTERTORES FINOS ESTERTORES GROSSOS
Não desaparecem com 
a tosse
Desaparecem com a tosse
Podem desaparecer 
com a mudança de 
posição 
 Não desaparecem com a 
mudança de posição 
Não irradiam para as vias 
aéreas centrais
Podem irradiar para as vias 
aéreas centrais
Aparecem no meio para 
o final da inspiração 
Inspiração e/ou Expiração 
Medicina - 1º P Layssa Ravelle Gomes Silva Andrade
• Aumentada 
- O aumen to na i n tens i d ade da 
transmissão do som também é chamado 
de broncofonia 
- Quando existe aumento da nitidez, 
chama-se pector i lóquia , e ela é 
classificada em: 
‣ Fônica - quando à um aumento da 
nitidez da voz “falada”. 
‣ Áfona - quando à um aumento danitidez da voz cochichada. 
- As relações clínicas relacionadas com o 
aumento da transmissão do som são as 
síndromes de consolidação pulmonar, 
seja ela: inflamatória, neoplásica ou 
pericavitária.

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