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Sistema reprodutivo - Documentos Google

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1 
 
 
 
 
 
Ovários 
 
S 12 P 1- Mulher XY 
Ana Rita Nogueira Pereira, 2a período 
@med.by.ana 
 
ASSUNTOS 
➔ Anatomia do sistema reprodutivo 
➔ Embriologia e diferenciação sexual 
➔ Eixo hipotálamo- hipófise- ovariano/testicular 
Anatomia do sistema reprodutivo 
Sistema reprodutivo feminino 
Localização Órgão retroperitoneal, lateralmente ao útero, sendo contralateral a 
parede óssea da pelve verdadeira. 
Morfologia Tem forma amendoada, mede em torno de 3 cm por 1,5 cm por 1 cm, 
superfícies dos ovários são lisas nas meninas, mas após a puberdade 
elas adquirem cicatrizes e depressões decorrentes da liberação 
mensal dos óvulos. 
Fixação fixados por mesos e ligamentos derivados do peritônio 
- O meso do ovário, o horizontal mesovário , faz parte do 
ligamento largo , uma grande dobra de peritônio que cobre o 
útero e as tubas uterinas como uma tenda . 
- O ligamento suspensor do ovário, uma continuação lateral do 
ligamento largo, conecta o ovário à parede lateral da pelve. 
2 
 
 
. 
 
 
 
 
Tubas uterinas 
 
 
Finalmente, o ovário é preso ao útero medialmente pelo 
ligamento útero-ovárico (próprio do ovário), uma faixa fibrosa 
distinta envolvida pelo ligamento largo 
Vascularização Artérias ováricas, que são ramos da parte abdominal da aorta, e pelos 
ramos ováricos das artérias uterinas, que surgem da artéria ilíaca 
interna 
*As artérias, as veias e os nervos chegam aos ovários percorrendo o 
interior do ligamento suspensor e depois passando pelo mesovário. 
Inervação São inervados pelas duas partes da divisão autônoma do sistema 
nervoso. 
Drenagem 
linfática 
Os linfonodos lombares são responsáveis pela drenagem linfática dos 
ovários. 
Localização Inicia-se lateralmente perto de um ovário e termina medialmente, 
onde se abre na parte superior do útero, coberta por peritônio 
Função As tubas uterinas recebem o ovócito, sendo o local da fertilização. 
Morfologia Infundíbulo- em uma região lateral, aberta para os ovários 
Fímbrias- são projeções ciliadas que se dobram sobre o ovário 
Ampola- medial ao infundíbulo, representa a metade do comprimento 
da tuba uterina e é o local onde costuma ocorrer a fertilização. 
Istmo- terço medial da tuba uterina 
Fixação Sustentada por um meso curto chamado mesossalpinge , uma parte 
do ligamento largo. 
3 
 
 
Útero 
 
 
Vascularização Recebe suprimento arterial das artérias uterina e ovariana . A 
primeira é um ramo da artéria ilíaca interna e a segunda emerge da 
aorta abdominal. A drenagem venosa das tubas uterinas é mediada 
pelas veias tubárias . Estas drenam para os plexos venosos uterino 
e pampiniforme . 
Inervação Recebe inervação simpática do plexo hipogástrico superio r 
(T10-L2) através do nervo hipogástrico. A inervação parassimpática é 
proveniente dos nervos esplâncnicos pélvicos e do nervo vago. 
Drenagem 
linfática 
A linfa é drenada das tubas uterinas para os linfonodos 
para-aórticos, ilíacos internos e inguinais. 
Localização Na cavidade pélvica, em posição anterior ao reto e posterossuperior 
à bexiga urinária. 
Função É receber, reter e nutrir o óvulo fertilizado (ovo) durante a gravidez. 
Morfologia Trata-se de um órgão oco e com paredes espessas, é inclinado na 
direção anterior, ou antevertido, na parte superior da vagina, nas 
mulheres mais velhas ele costuma se inclinar posteriormente, ou 
seja, é retrovertido. 
- Corpo- maior parte 
- Fundo- região arredondada superior próxima à entrada das 
tubas uterinas 
- Colo- extremidade mais inferior que se projeta na vagina 
 
A parede do útero é composta por três camadas básicas 
- O perimétrio , a membrana serosa externa, é peritoneal. 
4 
 
 
- O miométrio , a camada intermediária volumosa, consiste em 
feixes entrelaçados de músculo liso que se contraem para 
expelir o bebê durante o parto. 
- O endométrio (“dentro do útero”) é o revestimento mucoso 
da cavidade uterina e consiste em um epitélio colunar simples 
contendo células secretórias e ciliadas sustentadas por uma 
lâmina própria de tecido conjuntivo. Se ocorrer fertilização, o 
embrião abriga-se no endométrio e ali permanece pelo resto 
de seu desenvolvimento, até o nascimento. O endométrio 
possui duas camadas principais: a camada funcional e a 
camada basal. O endométrio contém glândulas uterinas 
tubulares retas que mudam de tamanho à medida que o 
endométrio se espessa ou se adelgaça 
Sustentação Vários ligamentos e mesmos peritoneais ajudam a manter o útero em 
posição, que é FIXO ÀS PAREDES PÉLVICAS LATERAIS PELO 
MESOMÉTRIO , que é a maior divisão do ligamento largo . 
 
Inferiormente, os ligamentos transversos do colo ( cardinais 
laterais ) seguem horizontalmente a partir do colo uterino e 
superiormente à vagina até as paredes da pelve laterais. Esses 
“ligamentos” são espessamentos da fáscia da pelve. 
 
Fixa-se à PAREDE CORPORAL ANTERIOR POR LIGAMENTOS 
REDONDOS DO ÚTERO DIREITO E ESQUERDO , cada um deles 
começando na face superior lateral do útero, descendo pelo 
mesométrio e pelo canal inguinal e inserindo-se em cada um dos 
lábios maiores dos genitais externos. 
Vascularização As artérias uterinas, ramos das artérias ilíacas internas na pelve, 
descem pelos lados do corpo uterino, emitem ramos na parede 
uterina e dividem-se nas artérias arqueadas que seguem pelo 
miométrio. 
As artérias radiais chegam ao endométrio, onde emitem artérias 
retas (artérias basais) até a camada basal e artérias espirais até a 
camada funcional. 
As artérias espirais sofrem degeneração e regeneração durante 
cada ciclo menstrual sucessivo e ao serem contraídas fazem que a 
camada funcional seja descamada durante a menstruação. 
 
Linfonodos A drenagem linfática do útero ocorre para os linfonodos lombares, 
inguinais superficiais, ilíacos (internos e externos) e sacrais. 
Inervação Plexo hipogástrico inferior 
 
 Colo uterino 
Localização Extremidade estreita e inferior do útero que se 
comunica com a vagina 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características É a porção fibromuscular interior do útero, com 
formato cilíndrico e mede entre 3 e 4 cm de 
comprimento e 2,5 de diâmetro. 
Sustentação É sustentado por ligamentoscardinais e 
uterossacrais. 
Composição A metade inferior do colo uterino, denominada de 
porção vaginal, projeta-se na parede anterior da 
vagina, e a metade superior permanece acima da 
vagina. Em suma, a abertura voltada para a vagina 
contém um orifício chamado de orifício cervical 
externo. Já a porção do colo uterino que se encontra 
externamente é denominada de ectocérvix. O 
espaço ao redor do colo uterino na cavidade vaginal 
é denominado fundo de saco vaginal. 
6 
 
 
 
 
7 
 
 
Vagina 
 
 
Localização Superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do 
útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir 
no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina. 
Características É um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 
centímetros de comprimento 
Composição Estruturalmente, é constituída por uma túnica fibrosa, que envolve 
uma túnica muscular e internamente é revestida por uma túnica 
mucosa. Toda superfície mucosa é pregueada transversalmente, 
pregas essas conhecidas por rugas vaginais. O revestimento 
mucoso do canal do colo contém glândulas cervicais que 
secretam um muco que preenche o canal e cobre o óstio externo, 
presumivelmente para bloquear a disseminação de bactérias da 
vagina para o útero. 
 
Vascularização É irrigada por ramos da artéria ilíaca interna: as artérias uterina , 
vaginal e pudenda interna . A drenagem venosa da vagina é 
realizada pelas veias vaginais , que desembocam nas veias ilíacas 
internas. 
Inervação É derivada do: Plexo hipogástrico inferior , através do plexo 
uterovaginal - as fibras simpáticas e parassimpáticas são 
conduzidas pelos nervos toracolombar (T12-L1) e esplâncnico 
8 
 
 
 
 
 
Órgãos externos 
 
 
pélvico (S2-S4), respetivamente. Nervo pudendo através do nervo 
perineal profundo. 
Linfonodos É drenada da vagina para os linfonodos ilíacos e inguinais 
superficiais. 
 Vulva 
9 
 
Localização Se localiza abaixo do ventre. 
Características Constituindo como uma moldura para essa abertura 
fusiforme,formada por: lábios maiores, lábios menores, 
comissura anterior e posterior, clitóris, Monte pubiano, 
vestíbulo, bulbo vestibular e glândulas vestibulares. 
Monte pubiano É uma massa de tecido subcutâneo adiposo localizado 
anteriormente à sínfise púbica. A pele sobre o monte pubiano é 
coberta com uma camada triangular de pêlos pubianos. 
Lábios Maiores São a parte mais lateral da vulva, estendendo-se desde o 
monte pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios 
é chamada de fenda da vulva ou rima do pudendo. Unem-se 
anteriormente, nas proximidades da sínfise da pube, formando 
um ângulo agudo que se denomina Comissura Anterior . O 
mesmo acontece posteriormente, no centro do períneo, 
constituindo a Comissura Posterior . 
Lábios Menores São duas dobras cutâneas longitudinais, finas e sem pêlos, 
encontradas entre os grandes lábios. Eles cercam o vestíbulo 
vaginal e seus orifícios uretral e vaginal. Os pequenos lábios 
contribuem para a formação do prepúcio e do frênulo do 
clitóris. Cada lábio menor é semilunar, afilando-se nas 
extremidades. O espaço (fusiforme) compreendendo entre os 
lábios menores, recebe o nome de Vestíbulo da Vagina . Na 
profundidade da base de implantação dos lábios menores e 
portanto, de cada lado da parte mais alta do vestíbulo da 
vagina, encontramos uma outra formação esponjosa, 
denominada bulbo do vestíbulo . Cada bulbo do vestíbulo é 
envolto pelo respectivo músculo bulbocacernoso . 
Imediatamente por trás da extremidade posterior de cada bulbo 
do vestíbulo encontramos uma glândula esférica de tamanho 
aproximado ao de um grão de ervilha, denominada glândula 
vestibular maior . Os ductos dessas glândulas, vão se abrir na 
base do lábio menor correspondente. 
Clitóris É uma miniatura do pênis masculino, sendo considerado assim 
um órgão erétil. Formado por um tecido esponjoso denominado 
corpo cavernoso , passível de se encher de sangue. 
Localizado na parte mais superior do vestíbulo vulvar, o clítoris 
é circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. Tem três 
partes: base, corpo e glande . O corpo é composto por dois 
corpos cavernosos e dois pontos de fixação. O corpo 
cavernoso do clitóris origina-se por dois ramos (direito e 
esquerdo) bastante longos, que se acoplam medial e depois 
inferiormente aos ramos (direito e esquerdo) inferiores da 
pube, indo se unir ao nível do centro da sínfise da pube, 
constituindo o corpo do clitóris, o qual se dirige obliquamente 
para frente e para baixo, terminando numa dilatação que é a 
glande do clitóris . Cada ramo do corpo cavernoso é envolto 
por um músculo isquiocavernoso . 
10 
 
 
 
 
 
Vestíbulo A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. 
Esta área perineal contém o orifício vaginal, a abertura da 
uretra feminina e as aberturas dos ductos excretores das 
glândulas vestibulares maiores e menores. 
Glândulas 
vestibulares 
Existem três tipos de glândulas que desembocam no vestíbulo: 
As glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) são 
encontradas de cada lado do vestíbulo. Elas são homólogas às 
glândulas bulbouretrais no sexo masculino e servem para 
lubrificar a vulva durante a relação sexual 
As glândulas vestibulares menores estão localizadas entre 
os orifícios uretral e vaginal. Essas glândulas são homólogas à 
próstata masculina. 
Bulbo vestibular Os bulbos vestibulares são um par de tecidos eréteis 
subcutâneos análogos ao bulbo peniano e ao corpo esponjoso 
no sexo masculino. Eles se estendem de cada lado do 
vestíbulo e se unem na frente do orifício uretral. 
11 
 
 
 
 
 
Anatomia do sistema reprodutor masculino 
12 
 
Testículos 
 
 
Pênis 
 
 
Localização Está situado no escroto (“bolsa”), um saco de pele e fáscia superficial 
localizado inferiormente e do lado de fora da cavidade da pelve, próximo 
à raiz do pênis 
Morfologia tem, em média, 2,5 cm de largura e 4 cm de comprimento, envolvido por 
um saco seroso chamado túnica vaginal, este desenvolve-se como uma 
projeção da cavidade peritoneal abdominal, que precede a descida dos 
testículos para dentrodo escroto 
Vascularização Os testículos recebem sangue arterial das longas artérias testiculares 
que se ramificam da aorta no abdome superior. 
 
As veias testiculares, que seguem aproximadamente em paralelo com as 
artérias testiculares na parede posterior do abdome, surgem de uma 
rede venosa no escroto chamada plexo pampiniforme. 
Inervação são inervados pelas duas partes da divisão autônoma do sistema 
nervoso. Os abundantes nervos sensitivos viscerais transmitem impulsos 
que resultam em dor agonizante e nauseante quando os testículos são 
golpeados vigorosamente. 
Localização Anterior ao corpo, na região pélvica medial, superior aos testículos. 
Função Sua função é fornecer uma via de saída para a urina e o fluido seminal, 
uma vez que comporta a uretra. 
Morfologia Consiste em uma raiz fixa e um corpo livre que termina em uma ponta 
alargada chamada glande do pênis. pele que cobre o pênis é frouxa e 
estende- -se na direção distal em volta da glande, formando uma manga 
chamada prepúcio. Internamente, o pênis contém a parte esponjosa da 
uretra e três corpos cilíndricos longos de tecido erétil. Cada um desses 
três corpos eréteis é um tubo espesso coberto por uma bainha de tecido 
conjuntivo denso e preenchido com uma rede de partições que 
consistem em músculo liso e tecido conjuntivo. 
13 
 
Órgãos secundários 
 
Vascularização 
e inervação 
Suprido por ramos da artéria pudenda interna, enquanto o sangue 
venoso é conduzido pela veia pudenda externa superficial. 
 
Os nervos sensitivos dorsais são ramos do nervo pudendo a partir do 
plexo sacral. Os nervos autônomos para o pênis, que acompanham as 
artérias e abastecem os corpos eréteis, surgem do plexo hipogástrico 
inferior na pele. 
 
Drenagem 
linfática 
Linfonodos inguinais superficiais 
Próstata é uma glândula única do sistema reprodutor masculino. É encontrada 
inferiormente à bexiga e é atravessada pela uretra. A função da próstata 
é produzir um fluido que é secretado na uretra durante a ejaculação, 
função esta que é auxiliada pelas outras glândulas reprodutivas 
acessórias, isto é, a vesícula seminal e a glândula bulbouretral (glândula 
de Cowper). As secreções das glândulas acessórias do aparelho 
reprodutor masculino fluem para a parte prostática da uretra através do 
ducto ejaculatório. Juntamente com os espermatozóides, elas formam o 
sêmen. 
Epididimo O epidídimo está localizado na superfície posterior do testículo. É 
constituído por uma série de ductos e a sua principal função é o 
armazenamento e a maturação dos espermatozóides. O epidídimo é 
dividido em três partes: a cabeça, que está conectada aos ductos 
eferentes dos testículos, o corpo e a cauda. A cauda do epidídimo 
continua distalmente como o ducto deferente. 
Funículo 
espermático 
O funículo espermático conduz o feixe neurovascular dos testículos e os 
suspende no escroto. O feixe consiste em artérias, nervos, plexos 
pampiniformes, vasos deferentes, vasos linfáticos e túnica vaginal dos 
testículos, e no músculo cremaster. Envolvendo essas estruturas 
neurovasculares estão três camadas de tecido: fáscia espermática 
externa, músculo cremaster e fáscia espermática interna. 
Ductos 
ejaculatórios 
É um fino tubo, que penetra pela face posterior da próstata atravessando 
seu parênquima para ir se abrir, por um pequeno orifício, no colículo 
seminal da uretra prostática, ao lado do forame do utrículo prostático. 
 
Ducto deferente O ducto deferente é um longo e fino tubo par, de paredes espessas, o 
que permite identifica-lo facilmente pela palpação, por se apresentar 
como um cordão uniforme, liso e duro, o que o distingue dos elementos 
que o cercam, que são de consistência muito branca.Próximo à sua 
terminação o ducto deferente apresenta uma dilatação que recebe o 
nome de ampola do ducto deferente. 
14 
 
15 
 
 
Assim que o início do processo embriológico se inicia os gametas femininos e 
masculino, que tem cada um 23 pares de cromossomos. Com a união dos gametas, o sexo 
cromossômico é definido, mas as características externas só começam a se formar por 
volta da 5º semana, mas seu dimorfismo sexual permanece até por volta da 7º semana. 
A diferenciação sexual do embrião decorre principalmente em 3 etapas 
 
 
As gônadas, que são os testículos e ovários, são os órgãos produtores de gametas, 
este deriva de 3 principais tecidos. 
 
 
 
Embriologia X Diferenciação Sexual 
- Primeiramente durante a fecundação, quando se determina o sexo de maneira 
cromosssomica, que depende especifiamente do cormossomo sexual que o 
espermatozóide carrega. 
- Em seguida, o aparelho genital passa por um período indiferenciado no qual a 
morfologia dos embriões é idêntica. 
- A diferenciação morfológica ocorre entre as 6 e as 8 semanas 
Mesotélio → epitélio mesodérmico que reveste a parede abdominal posterior 
Mesênquima subjacente → tecido conjuntivo embrionário 
Células germinativas primordiais → primeiras células sexuais indiferenciadas 
16 
O início da diferenciação gonadal se dá na 5º semana , uma área mesotélica se 
prolifera no lado medial do ducto mesonéfrico, também chamado Ducto de Wolff. 
Ocorre, então, em torno da 4º a 6º semana , a migração das células germinativas 
(originadas do endoderma da vesícula vitelina), para próximo dessas protuberâncias. Que 
adentram a crista, se juntando às células dos cordões gonadais que foram formados 
anteriormente com a proliferação do mesotélio. Essas células germinativas que migram, são 
grandes e esféricas, depois de se inserirem dentro das cristas, ocorre uma divisão do órgão 
primitivo em medula e córtex, que dependendo da indução do cromossomo sexual, gera 
uma estrutura específica. 
 
 
O interessante é que para formar o ovário não é necessário que nenhuma 
mensagem genética ocorra, o ovário irá se formar independente do cariótipo sexual. Mas 
para a formação do testículo é necessária a presença da mensagem do gene SRY (ligado 
ao cromossomo Y) para que a crista genital se diferencie em testículo. A ausência deste 
gene levará a formação dos ovários. E sob a influência desse gene os cordões gonadais se 
diferenciam em cordõesseminíferos (que formam o futuro túbulo seminífero). 
sexuais 
O gene da região determinante do sexo no Y (SRY) que codifica uma proteína 
denominada fator de determinação testicular ou proteína SRY, esta inicia uma cascata de 
ativações genéticas que faz com que as células do tubérculo (crista) genital se diferenciem 
em células que secretam testosterona e, por fim, formam os testículos, enquanto o 
cromossomo feminino faz com que a crista se diferencie em células que secretam 
estrogênios. 
 
O trato urogenital inferior interno é derivado de dois conjuntos de ductos, os ductos 
de Wolff e ductos de Müller , os quais estão presentes precocemente em ambos os sexos. 
 
 
Nas mulheres 
 
Ductos de Muller - originam as trompas uterinas, útero e os ⅔ superiores da vagina. 
Ductos de Wolff- persistem na forma vestigial 
17 
 
 
*É importante sabermos que o desenvolvimento dos ductos de Müller e de Wolff dependem 
de controles hormonais. 
 
O hormônio antimülleriano (AMH ou MIF – Fator de inibição Mülleriano) , uma 
glicoproteína secretada pelas células de Sertoti do testículo fetal (a partir da 6º semana) 
é fundamental para a regressão dos ductos de Müller. A testosterona, secretada pelos 
testículos a partir da 8º semana vai estimular a diferenciação dos ductos de Wolff. Desta 
forma, na presença de hormônios masculinos ocorre a formação da genitália interna 
masculina e ausência da feminina. Na ausência de qualquer hormônio, o caminho natural 
da diferenciação é a formação da genitália interna feminina. Temos que saber que o 
embrião, tanto masculino quanto feminino, encontra-se sob estímulo de elevados níveis 
de estrogênio materno. 
 
*Por isso a ausência de hormônios masculinos no embrião XY pode levar ao aparecimento 
de caracteres femininos. 
 
 
 
 
18 
Desenvolve-se tanto no homem quanto na mulher, a partir de precursores comuns: 
Tubérculo Genital, Protuberância Genital (eminências labioescrotais), Dobras 
Urogenitais e Seio Urogenital . 
 
 
 
 
 
 
 Mulheres 
Tubérculo genital Origina o clitóris 
Protuberâncias genitais Origina os grandes lábios 
Dobras urogenitais Origina os pequenos lábios 
 Homens 
Protuberâncias genitais Se fundem para formar a bolsa escrotal 
Dobras urogenitais Se alongam e se fundem para formar o corpo do pênis e a 
uretra peniana 
Seio urogenital Próstata 
Tubérculo genital Forma a glande do pênis 
- 8° semana: os canais de Muller dirigem-se um para o outro na linha média. 
- 9° semana: os canais de Muller estão encostados mas ainda não iniciaram a 
fusão. A extremidade distal encosta, sem abrir, à parede do seio urogenital, que 
se espessa e dá origem ao tubérculo de Muller. 
- 10° semana: dá-se a fusão dos canais de Muller, segundo um gradiente 
crânio-caudal. Os dois tubérculos de Muller fundem-se num só. O esboço uterino 
começa a perder a forma em V pelo afastamento progressivo dos segmentos 
proximais das trompas e pelo desenvolvimento do miométrio. Desenha-se o 
esboço do colo. 
- 11° semana: reabsorção progressiva do septo inter- Mulleriano que separa as 
duas cavidades, iniciando-se no local do futuro istmo, progredindo para cima e 
para baixo simultaneamente. 
- 12° semana: desaparecimento completo do septo em condições normais; a partir 
desta data inicia-se uma progressiva diferenciação anatômica e estrutural do útero 
até às 40 semanas. 
19 
 
 
 
 
 
20 
 
Testosterona 
 
É responsável pelas características 
que diferenciam o corpo masculino, e na vida 
fetal é estimulado pela gonadotrofina 
coriônica que é produzido na placenta, 
depois da vida fetal, a testosterona somente é 
produzida intensamente novamente na 
puberdade. 
Como já citado na embriologia, a 
testosterona começa a ser elaborada pelos 
testículos fetais masculinos por volta da 
sétima semana de vida embrionária, 
especialmente induzida pelo gene SRY. 
 
A testosterona é um andrógeno, sendo 
produzido e liberado pelo testículo, especificamente pelas células intersticiais de Leydig 
(aumentam em quantidade das células), situadas no interstício entre os túbulos 
seminíferos. 
 
 
 
 Eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano/testicular 
Fisiologia da testosterona 
Secreção em outros locais do corpo - as glândulas adrenais secretam, pelo menos, 
cinco androgênios, embora a atividade masculinizante total desses androgênios seja 
normalmente tão baixa (< 5% do total no homem adulto), que, mesmo na mulher, eles 
não geram características masculinas significativas, exceto a indução do crescimento de 
pelos pubianos e das axilas. O ovário normal também produz pequenas quantidades de 
androgênio, mas não são significativas. 
 
21 
 
Após ser produzida e secretada para sua atuação no corpo, grande parte se liga a 
albumina como proteína transportadora, e mais fortemente a betaglobulina, chamada 
globulina ligada ao hormônio sexua l, circulando de 30 minutos a várias horas. 
 
O hormônio desce do seu carro transportador, e é transferido aos tecidos ou é 
degradado, formando seus produtos inativados. Em suma, a maior parte da testosterona 
que se liga aos tecidos é convertida em di - hidrotestosterona . Mas após se metabolizada, 
a testosterona que não se fixa nos tecidos é convertida rapidamente, principalmente pelo 
fígado, em androsterona e desidroepiandrosterona e, simultaneamente, conjugada com 
glicuronídeos ou sulfatos, sendo excretadas pelo intestino, por meio da bile, ou na urina, 
pelos rins. 
 
*Além da testosterona, pequena quantidade de estrogênio é formado no homem, e não é 
totalmente esclarecido a fonte destas substâncias, mas sabe-se que existe uma grande 
concentração dos estrogênios nos túbulos seminíferos tendo provável importância na 
espermiogênese, e grandes quantidades deste estrogênio advém da testosterona que é 
convertida em estradiol, principalmente no fígado. 
 
Funções da testosterona (geral é a produção das características masculinas) 
 
 
Descida dos testículos Os testículos em situação fetal, ficam no abdômen até 2-3 
meses de gestação, onde descem para o saco escrotal, a 
administração de testosterona induz esse processo. 
22 
 
Mecanismo de ação da testosteronaDesenvolvimento de 
características sexuais 
primárias e 
secundárias 
Na puberdade, o aumento da produção faz com que o pênis, 
saco escrotal e testículos aumentem de tamanho, sendo esta 
as características primárias. 
 
Já as secundárias envolvem a indução do crescimento dos 
pelos (principalmente no púbis, face e tórax), e de forma 
contraditória reduz o crescimento de cabelo no topo da 
cabeça. Além de efeitos na hipertrofia da mucosa laríngea e 
alargamento da laringe, aumenta a espessura da pele, 
aumentando o número de glândulas sebáceas e 
consequentemente o maior surgimento de acne. Apresenta um 
aumento nas proteínas e deposição proteica muscular. 
 
Os ossos tendem a crescer, e amadurecer, se tornando mais 
espessos e mineralizados, aumento do metabolismo basal 
principalmente diante o aumento do anabolismo proteico. E 
por fim, apresenta um efeito diminuto no aumento da 
reabsorção de sódio nos túbulos distais renais. 
23 
Não muito diferente de outros hormônios corporais, ela 
induz o aumento da formação de proteínas nas células 
alvo. Induzindo principalmente as células prostáticas em 
pouco tempo. 
1. A testosterona é convertida sob a influência da 
enzima intracelular 5alfa - redutase , em 
di-hidrotestosterona. 
2. Esta por sua vez se liga a proteína receptora 
citoplasmática, o complexo formado sai correndo para o 
núcleo da células, onde se liga a uma proteína nuclear, 
induzindo assim a transcrição do DNA em RNA. 
3. Pouco tempo depois o RNA polimerase fica ativo, e 
a concentração de RNA começa a aumentar, 
consequentemente aumentando a quantidade de proteínas 
celulares. E em uma resposta mais lenta, as células 
prostáticas se proliferam. 
 
*Importante lembrar que o exemplo usado é de uma célula 
prostática, mas a testosterona atua em todo o corpo. 
 
 
Regulação da produção de testosterona 
 
Em sua grande maioria, o controle das funções sexuais 
começa com a secreção do hormônio peptídico de 10 
aminoácidos, chamado de hormônio liberador de 
gonadotropina (GnRH) pelo hipotálamo. Este estimula a 
adeno hipófise a secretar os hormônios gonadotrópicos , que exercem seus efeitos 
principalmente sobre os testículos ativando o sistema de segundo mensageiros de AMPc. 
 
 
1. O GnRH é liberado pelos neurônios que estão localizados no núcleo arqueado do 
hipotálamo, as terminações deste neurônio produtor se localizam na eminência 
mediana do hipotálamo, onde ocorre a liberação da substância no sistema porta 
hipofisário. 
 
*O GnRH é secretado durante poucos minutos intermitentemente a cada 1 a 3 horas, sendo 
sua intensidade determinada pela frequência da liberação e pela quantidade produzida. 
*O LH também é liberado ciclicamente quase concomitante ao GnRH, ao contrário do FHS, 
em tem uma flutuação de liberação relativa. 
 
2. Ocorre então o transporte desse hormônio para a hipófise anterior que estimula a 
produção de liberação do LH e FSH a partir da células gonadotrófica (basófila). 
 
LH x Testosterona 
As Células intersticiais de Leydig somente produzem testosterona sobre influência 
do LH, e a quantidade de testosterona produzida é diretamente proporcional à quantidade 
de LH disponível. 
 
 
- Hormônio luteinizante (LH)- é o estímulo primário para a secreção de 
testosterona 
- Hormônio folículo-estimulante (FSH)- estimula a espermatogênese 
24 
 
Após a secreção de testosterona, esta tem um efeito de inibir a secreção de LH pela 
hipófise anterior, com efeito direto no hipotálamo diminuindo a produção ou os ciclos do 
GnRH. Porém, de maneira quase contraditória, uma produção de pequena quantidade de 
testosterona induz um “FEEDBACK POSITIVO” sobre o hipotálamo, aumentando a 
produção de GnRH, e consequentemente a de testosterona. Mas ai que tá o pulo do gato, 
quando ocorre uma saturação desta testosterona, ela mesma inibe sua produção, iniciando 
novamente este ciclo. 
 
 
O processo dos hormônios sexuais femininos se apresentam de forma mais 
complexa, quando falamos de variações rítmicas mensais de secreção hormonal, 
denominado de ciclo menstrual (ou capeta em pessoa kkk). Este duram em média de 28 
dias, mas pode variar de mulher para mulher, e existem dois significados cruciais neste ciclo 
que apenas um gameta pode ser liberado ou fecundado a cada ciclo, e que o útero, mas 
especificamente o endométrio se prepara para receber esse possível feto. 
 
As mudanças nos ovários são produzidas pelos hormônios gonadotróficos, que 
como já falado anteriormente, é estimulado pelo GnRH hipotalâmico. Na ausência destes 
 
Como o corpo sabe que chegou a puberdade e começa a secretar testosterona? 
Basicamente, durante a infância produz o GnRH em menor quantidade, e uma das 
razões para isso é que, na infância, pequena secreção de qualquer hormônio esteroide 
exerce efeito inibitório intenso sobre a secreção de GnRH. 
 
Fisiologia dos hormônios sexuais femininos 
25 
hormônios, como na infância, os ovários permanecem inativos, e somente é produzido de 
forma considerável na puberdade feminina. 
 
1. Então o hormônio hipotalâmico é produzido em maior quantidade estimulando a 
hipófise anterior, produzindo o LH e FSH, que são liberados na corrente sanguínea 
até os ovários. 
2. Nas membranas destes ovários têm receptores específicos para cada hormônio, ao 
formar o complexo receptor-hormônio, ocorre o aumento da secreção das células e 
o crescimento e proliferação celular. 
 
De uma forma geral, as funções do LH e FSH no ciclo ovariano é- 
 
 
 
 
FSH No primeiro momento do ciclo tem uma liberação moderada, e atua 
causando o crescimento acelerado de 6 a 12 folículos por mês, nesta 
primeira metade do ciclo a maturação folicular nos ovários têm um papel 
muito maior do FSH. Este crescimento acelerado causa a secreção de 
estrogênio pelo folículo ovariano, aumentando em quantidade o número 
de receptores de FSH. A soma da atuação do FSH e estrógeno 
promovem os receptores de LH permitindo que ocorra sua estimulação 
 
*É o FSH que regula o crescimento, desenvolvimento, puberdade, 
reprodução e secreção de hormônios sexuais pelos testículos e ovários 
 
LH Após a maturação folicular este óvulo deveser liberado, e o LH é crucial 
para esta liberação do óvulo, chamada de ovulação. Causando efeito 
também nas células ovarianas, induzindo a liberação de progesterona. 
Quando o ovócito não é fecundado, o LH atua como agente luteinizante 
nas células ovarianas, causando a luteinização destas células, que logo 
se proliferam crescem e secretam grande quantidade de progesterona e 
estrogênio, quando este deixa de secretar esses hormônios, o FSH E LH 
voltam a ser produzidos iniciando um novo ciclo. 
 
*induz o amadurecimento dos folículos, ovulação e produção de 
progesterona. 
26 
 
 
 
Estrogênio Estão envolvidos na primeira fase do ciclo. Diversas são as suas ações 
em todo organismo feminino. 
- No aparelho reprodutor, suas principais ações são: produção de 
muco mais fluido, a fim de favorecer o ato sexual e a 
penetração do espermatozóide, para que a fecundação possa 
ocorrer; também aumenta o crescimento uterino, em especial o 
endométrio, crescimento das tubas uterinas e da vagina; nas 
tubas uterinas, os estrogênios promovem também o aumento da 
atividade ciliar e da contração, tornando mais fácil a 
movimentação. 
- Na mama, onde o estrogênio estimula o desenvolvimento da 
mesma, por seu efeito mamogênico, e promove também a 
pigmentação da aréola. 
- No esqueleto ósseo, os estrogênios estimulam a preservação 
da massa óssea (pois ativa os osteoblastos), o crescimento e o 
fechamento das epífises (ao se fecharem a menina não cresce 
mais). 
- No sistema nervoso central, onde garante uma das 
características femininas, que é o comportamento dócil (o que 
nem sempre acontece hahaha), possui efeito antidepressivo e 
preserva a memória. 
- Atua no metabolismo, estimula a deposição de gordura no 
quadril e nas mamas, o que é uma característica típica do sexo 
feminino. 
- No sistema cardiovascular, promove aumento do HDL e 
redução do LDL, o que é uma vantagem, reduzindo assim o 
risco cardiovascular. Mas, no mesmo sistema, os estrogênios 
promovem vasodilatação e pode propiciar a formação de 
edemas. 
- E quanto a pele e os pelos, os estrogênios garantem 
características femininas, como pele macia, distribuição pilosa 
tipicamente feminina e aumento da resistência da pele. 
Progesterona é um hormônio envolvido na segunda fase do ciclo mensal, após a 
ovulação. 
 
- No endométrio uterino, a progesterona estimula a secreção, 
preparando o mesmo para a nidação. O miométrio uterino sofre 
27 
 
 
relaxamento para proteger a gestação, caso tenha ocorrido a 
fecundação. 
- Nas tubas uterinas, a progesterona promove uma secreção 
mucosa, a fim de nutrir e movimentar o embrião. 
- Já o muco cervical, ao contrário do que ocorre pela ação dos 
estrogênios, torna-se mais espesso sob ação da progesterona, 
para impedir a entrada de espermatozóide. 
- E, por fim, nas mamas, a progesterona, assim como os 
estrogênios, possuem efeito termogênico, promovendo o 
desenvolvimento das mesmas.

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