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Crimes contra a pessoa – Crimes contra a vida Art. 121 Homicídio Simples Matar alguém – Pena, reclusão de 6 a 20 anos. Bem jurídico – Vida extrauterina – contração expulsórias e acaba com a morte encefálica (Lei de Transplantes – Lei 9434/97). Contornos materiais do objeto do delito (objeto material) – pessoa humana com vida Excluídos: o feto (aborto); os animais (maus tratos a animais); cadáveres (crime impossível – 17, CP, vilipêndio a cadáver – tem conhecimento da condição de cadáver). Eutanásia – constitui crime de homicídio Homicídio piedoso – (ex. matar uma pessoa em situação terminal por compaixão) - constitui crime de homicídio – em que pese haja a possibilidade de aplicação da causa de diminuição de pena do art. 121, § 1, CP – reduzir a pena de um sexto a um terço (atinge a terceira fase do cálculo da pena). Ortotanásia (não constitui homicídio – há protocolo do CFM) – quando a situação médica do paciente seja irreversível, situação na qual se induz a morte natural. Verbo do tipo: matar • Sujeito ativo: crime comum pode ser praticado por qualquer um • Sujeito passivo: objeto material do delito, a pessoa humana com vida. Matar – eliminar a vida – provocar a morte cerebral de alguém Crime de forma livre – pode ser praticado por qualquer conduta apta a retirar a vida de alguém. • Elemento subjetivo – necessidade de haver dolo de matar Tribunal do Júri: competência nos crimes dolosos contra a vida. Como se diferencia o homicídio da lesão corporal seguida de morte? Pelo dolo! → Se a intenção inicial era matar, será homicídio. → Se a intenção inicial era provocar lesões, será lesão corporal seguida de morte. Homicídio Culposo – art. 121, § 3, CP – Pena, detenção de 1 a 3 anos. Violação previsível de um dever objetivo de cuidado. Homicídio Culposo – art. 121, § 3, CP e art. 302, CTB (homicídio culposo na direção de veículo automotor – hipótese especial de homicídio culposo) – violação de um dever objetivo de cuidado. Conflito de normas: entre a lei geral e a lei especial, prevalece a lei especial. Dolo eventual e culpa consciente Dolo eventual • Dolo direto – conhecimento e vontade da prática da conduta. Ex. carro Crimes contra a pessoa – Crimes contra a vida como instrumento para a prática do crime desejado. • Dolo eventual – “assumiu o risco de produção do resultado” → O autor consente com as consequências de sua ação perigosa. O autor tem para si a representação da probabilidade de ocorrência de um resultado grave. Culpa consciente: o autor crê na possibilidade de evitar o resultado, pela baixa probabilidade da ocorrência de um resultado grave. Art. 302, CTB no caso dos crimes de trânsito.
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