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2- Teoria Geral do Delito

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2- Penal - Teoria Geral do Delito
● Teoria bipartida ou critério dicotômico:
a) Crime/delito: pena de reclusão e detenção.
b) Contravenção penal: pena de prisão simples.
● Os crimes comissivos por omissão (ou crimes
omissivos impróprios) são aqueles para os quais
o tipo penal descreve uma ação, mas o resultado
é obtido por inação.
● Crime Comissivo
→ Comum: qualquer pessoa o pratica
→ Crime próprio: Exige uma qualidade especial
do agente (Ex: peculato -agente que o praticou
tem de ser servidor público)
Crime Omissivo
→Próprio/Puro: O tipo penal descreve a omissão
como forma de o praticar. (Ex: deixar de.....)
→Impróprio/Impuro: O agente tem a posição de
garantidor e qnd não age sua omissão é
relevante (resultado obtido por inação),
respondendo o agente por um crime naturalmente
ativo, em função de uma omissão, tb chamado de
crime comissivo por omissão. (Salva vidas que
viu e propositalmente não agiu.)
● Teoria da equivalência das condições (conditio
sine qua non) - considera elemento causal todo
antecedente que haja participado da cadeia de
fatos que resultaram no dano. Não é aplicada
Brasil, e é a descrita na questão.
 
≠ Teoria da causalidade adequada - Considera
como elemento causal somente o fato apto
(adequado) a produção do resultado danoso. Se
o evento ocorreu por força de uma circunstância
acidental a causa não era adequada. Esta é a
teoria que a questão tenta confudir o conceito.
 
≠ Teoria da causalidade direta ou imediata
(ou causalidade necessária) - considera como
elemento causal somente o antecedente fático
que determine o resultado danoso como uma
consequência sua direta/imediata. ADOTADA NO
BRASIL.
● Todo crime tem resultado jurídico, mas nem
todo crime tem resultado naturalístico
(modificação do mundo exterior provocado pela
conduta do agente).
● Os crimes omissivos próprios, ao contrário dos
comissivos por omissão ou impróprios,
independem de resultado. 
● Contravenção → Prisão Simples/ Multa
 Crime → Reclusão/ Detenção/ Multa
● O Dolo faz parte da Conduta que integra o Fato
Típico. D → C → F
● Segundo a teoria causal, o dolo causalista é
conhecido como dolo normativo, pelo fato de
existir, nesse dolo, juntamente com os elementos
volitivos e cognitivos, considerados psicológicos,
elemento de natureza normativa (real ou
potencial consciência sobre a ilicitude do fato).
● O dolo normativo é adotado pela teoria
psicológica normativa da culpabilidade (de base
neokantista); integra a culpabilidade e tem como
requisitos: a consciência, a vontade e a
consciência atual da ilicitude (que é o elemento
normativo do dolo).
 O dolo natural, adotado pela teoria
normativa pura (de base finalista), integra o fato
típico e tem como requisitos: a consciência e a
vontade; aqui não existe elemento normativo
(consciência da ilicitude), que será analisado na
culpabilidade.
● a) p/ os Finalistas dolo e culpa são analisados
no Fato típico, mais precisamente na conduta.
(F=F)
b) p/ os Causalistas ou Clássicos, dolo e culpa
são analisados na Culpabilidade. (C=C)
● Não se admite desistência voluntária em
relação à prática de delito unissubsistente,
admitindo-se arrependimento eficaz apenas com
relação à prática de crimes materiais. Para
beneficiar-se dessas espécies de tentativa
qualificada, que, por si sós, não beneficiam os
partícipes, o agente deve agir de forma
voluntária, mas não necessariamente de forma
espontânea.
● Constitui uma das características do direito
penal do inimigo - a legislação diferenciada.
Gunther Jakobs - direito penal de terceira
velocidade -(ex: lei de crimes hediondos, lei de
terrorismo, etc). Tb prevê a punição a partir de
atos preparatórios. É possível a utilização de
medidas de segurança. As garantias processuais
penais tradicionais são flexibilizadas ou
suprimidas e não há abrandamento das penas.
O criminoso, p/ Jakobs, é considerado
inimigo da sociedade, assim, deve ser eliminado
dela.
2- Penal - Teoria Geral do Delito
● ∞ A concepção welzeliana de ação implicou a
inclusão do dolo — sem a consciência de ilicitude
— e da culpa nos tipos de injustos. Além disso,
conforme essa concepção, ao desvalor da ação
corresponderia um desvalor do resultado,
consistente na lesão ou perigo de lesão ao bem
jurídico tutelado.
Welzel idealizador do finalismo penal, levou os
elementos dolo e culpa da culpabilidade p/ o fato
típico, criando, assim, dois submundos no fato
típico:
I- objetivo: conduta/ resultado/ nexo/tipicidade; II-
subjetivo: dolo/culpa;
● Omissivos próprios o nexo é naturalístico, pois
foi o causador do resultado, a omissão integra o
próprio tipo penal. 
Nos impróprios, a omissão não integra o tipo
penal, mas advém de uma norma penal de
extensão, que é o art. 13, §2º do CP;
● A teoria do dolo adotada, como regra, foi a da
vontade (dolo direto). Também fora adotada a
teoria do assentimento (dolo eventual).
● O crime culposo, considerando-se o seu
elemento subjetivo, não admite a participação,
seja dolosa, seja culposa.
● Erro Inevitável ou Invencível, o agente não
conhece a ilicitude de sua conduta e nem possui
o potencial para conhecer. Não podia evitar o
erro, sendo portanto um erro ESCUSÁVEL,
“desculpável”. É isento de pena, afasta-se a
culpabilidade e por consequência, não há crime. 
● O termo inicial de contagem do prazo da
prescrição da pretensão executória é a data em
que a sentença condenatória transita em julgado
para a acusação.
● ∞ Na hipótese de tentativa irreal ou
supersticiosa, o agente não responde pelo crime
pretendido porque sua intenção não basta para
ofender o bem jurídico visado, sendo a tentativa
impunível e, conforme o caso, o crime impossível
ou o delito putativo.
● É possível a punição a título de culpa mesmo
se o resultado não tenha sido previsto pelo
agente.
● O agente que exerce atividade para cujo
exercício está impedido por decisão
administrativa pratica crime contra a organização
do trabalho.
● Há crime quando o sujeito ativo pratica fato
típico em função de coação moral irresistível.
Esta exclui a CULPABILIDADE e ISENTA o
agente de pena.
● O Dolo faz parte da Conduta que integra o Fato
Típico.
● Segundo a teoria causal, o dolo causalista é
conhecido como dolo normativo, pelo fato de
existir, nesse dolo, juntamente com os elementos
volitivos e cognitivos, considerados psicológicos,
elemento de natureza normativa ( real ou
potencial consciência sobre a ilicitude do fato ).
● Todo crime tem resultado jurídico, porque
sempre agride um bem tutelado pela norma.
● Os crimes comissivos por omissão - também
chamados de crimes omissivos impróprios - são
aqueles para os quais o tipo penal descreve uma
ação, mas o resultado é obtido por inação.
●Na doutrina e jurisprudência contemporâneas,
predomina o entendimento de que a punibilidade
não integra o conceito analítico de delito, que
ficaria definido como conduta típica, ilícita e
culpável.
●Para o sistema causal-naturalista de Liszt-
Beling, a parte externa do delito, ou seja, o injusto
penal, era objetivo, sendo que na sua parte
interna — a culpabilidade — é que deviam ser
aferidos os elementos subjetivos do agente, ou
seja, dolo e culpa.
Bizu:
a) p/ os Finalistas dolo e culpa são analisados no
Fato típico, na conduta. (F=F)
b) p/ os Causalistas ou Clássicos dolo e culpa
são analisados na Culpabilidade. (C=C)
● Nos delitos imprudentes (ou culposos), a
aferição da concreção do risco na implementação
do evento típico (ou resultado) é um dos critérios
da “teoria da imputação objetiva”.
Teoria Geral do Delito (2) 
OBS – Estudar novamente a doutrina 
● Para Jakobs a finalidade do Direito Penal não é
de proteger bens jurídicos, mas manter a
segurança que as pessoas têm no sistema de
normas,isto é, o objetivo central é a busca pela
estabilização da norma. Logo, a sanção penal
2- Penal - Teoria Geral do Delito
serve para reforçar a confiança da população na
vigência da norma que foi desafiada.
Funcionalismo sistêmico (radical) = Gunther
Jakobs = PROTEÇÃO DE NORMAS.
Funcionalismo teleológico (moderado) = Claus
Roxin = PROTEÇÃO DE BENS JURÍDICOS.
● Nos delitos imprudentes (ou culposos), a
aferição da concreção do risco na implementação
do evento típico (ou resultado) é um dos critérios
da “teoria da imputação objetiva”.
A teoria da imputação objetiva é criação
de Claus Roxin, conceitua que no âmbito do fato
típico, deve-se atribuir ao agente apenas
responsabilidade penal, não levando em
consideração o dolo do agente, pois este, é
requisito subjetivo e deve ser analisado somente
no que tange a imputação subjetiva.
Esta teoria determina que não há imputação
objetiva quando o risco criado é permitido,
devendo o agente responder penalmente apenas
se ele criou ou incrementou um risco proibido
relevante.
● A corrente/teoria penal que se funda na ideia de
que as normas jurídicas devem ser protegidas por
si mesmas, pouco importando o bem jurídico por
trás delas, é o funcionalismo sistêmico, de
Günther Jakobs.
 ROBETE = ROxin + BEns + TEleológico
JASIAS = JAcobs + SIstêmico + ASsegurar o
ordenamento Jurídico
● O merecimento de pena, ou dignidade penal, é
um critério alternativo para a consideração da
afetação do bem jurídico, cuja utilização substitui
a tipicidade material e a antijuridicidade concreta.
● A teoria funcionalista radical, de Gunther
Jackobs, assevera que a missão do direito penal
é a proteção da norma e a punição do indivíduo
desviante.
● TEORIAS CAUSALISTA, CAUSAL, CLÁSSICA
OU NATURALISTA (VON LISZT E BELING) -
CONDUTA É UMA AÇÃO HUMANA
VOLUNTÁRIA QUE PRODUZ MODIFICAÇÃO
NO MUNDO EXTERIOR. 
TEORIA NEOKANTISTA OU NEOCLÁSSICA
(FRANK, MEZGER) - CONDUTA É UM
COMPORTAMENTO HUMANO VOLUNTÁRIO
QUE PRODUZ MODIFICAÇÃO NO MUNDO
EXTERIOR.
Dolo e culpa situam-se na culpabilidade.
TEORIA FINALISTA (WELZEL) - CONDUTA É O
COMPORTAMENTO HUMANO VOLUNTÁRIO
DIRIGIDO A UM FIM. A ação é um “acontecer
final”, não somente “causal”. Por isso que Welzel
diz que a finalidade é vidente e a causalidade é
cega. 
- DOLO E CULPA ESTÃO NO TIPO, NÃO NA
CULPABILIDADE. 
- O DOLO NÃO É MAIS NORMATIVO, PORQUE
A CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE (ELEMENTO 
NORMATIVO) AGORA ESTÁ NA
CULPABILIDADE, QUE PASSA A SER
NORMATIVA PURA.
TEORIA SOCIAL DA AÇÃO (JESCHECK E
WESSELS) - CONDUTA É O
COMPORTAMENTO HUMANO VOLUNTÁRIO
SOCIALMENTE RELEVANTE, DOMINADA OU
DOMINÁVEL PELA VONTADE HUMANA.
TEORIAS FUNCIONALISTAS:
A) TELEOLÓGICA ou MODERADA(ROXIN):
A missão do direito penal é TUTELAR BENS 
JURÍDICOS indispensáveis para a harmônica 
convivência em sociedade.
B) SISTÊMICA ou RADICAL(JACOBS): A missão
do direito penal é RESGUARDAR O SISTEMA (o
império da norma).

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