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RESUMO D1 DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

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RESUMO D1 DE DIREITO PROCESSUAL PENAL 
PRINCÍPIOS DO PROCESSO PENAL. 
1. PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
Ninguém será privado de liberdade ou de seus bens, sem o devido processo legal. 
2. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO 
O juiz deve ouvir as partes, ates da decisão final, oferecendo assim igual oportunidade para argumentos e contra-argumentos. 
3. PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA 
É o direito das partes apresentar provas, nos limites da lei, e ter defesa técnica para interposição. 
4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE 
Via de regra, todos os atos processuais devem ser publicados, para segurança das partes garantindo que não hajam excessos. 
5. PRINCÍPIO DA INOCÊNCIA 
Antes do trânsito em julgado o réu não deverá ser preso. O réu não tem dever de provar inocência, o acusador que deve provar sua culpa. Para condenar, o juiz deve ter convicção. (IN DÚBIO PRÓ RÉU) 
6. PRINCÍPIO DA VERDADE REAL 
A produção de provas não é só dever das partes, o juiz pode agir de ofício, há liberdade de produção de provas, respeitando ordenamento jurídico. 
7. PRINCÍPIO DA IGUALDADE DAS PARTES 
As partes devem ser asseguradas das mesmas oportunidades. 
8. PRINCÍPIO DA PERSUASÃO RACIONAL DO JUIZ 
O juiz formará convicção pela livre apreciação das provas. Ele não poderá fundamentar apenas em elementos informativos. 
9. PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS JUDICIAIS 
O juiz deve expor os motivos que o levarão a tomar tal decisão. Também deve ter fundamentação legal para a decisão exposta. 
10. PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL 
A finalidade é evitar a repetição de atos processuais, aproveitando atos de outros processos. 
11. PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO 
As decisões podem ser revistas por jurisdição de órgão superior interpondo recurso.
 
12. PRINCIPIO DO BIS IN IDEM 
Ninguém pode ser julgado duas vezes pelo mesmo crime. 
13. PRINCÍPIO DA OFICIALIDADE 
A aplicação de pena, a persecução e a apuração dos fatos são deveres do Estado, tendo que ser apurado por Órgão Oficial. 
14. PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE 
As autoridades públicas incumbidas de persecução penal devem agir de ofício. 
Exceto Ação Penal Privada ou Ação Penal Pública Condicionada a representação. 
15. PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE
Ligado ao Princípio da Oficiosidade.
1. Dirige-se a autoridade policial para instaurar inquérito sempre que souber de Ação Penal Pública Incondicionada, depois de instaurado não pode ser arquivado. 
2. Dirige-se ao MP para promover Ação Penal em crimes de Ação Penal Pública se tiver elementos para tanto, depois de iniciado processo o MP não pode desistir. 
16. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ PROCESSUAL 
Ligado ao Devido Processo Legal e Igualdade de provas. 
17. PRINCÍPIO DA INICIATIVA DAS PARTES 
O CPP determina que na Ação Penal Pública, o autor é o MP, e na Ação Penal Privada o autor é o ofendido. 
18. PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL 	
O acusado tem direito de ser julgado e sentenciado por autoridade competente. 
19. PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE 
Art. 1° do CPP. O processo penal é regido em todo o território nacional. 
20. PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE
Exige que o 2° grau da matéria seja reexaminada por grupo de magistrados, não se admite decisão singular, deve ser de um colegiado. 
ART. 1°: Princípio da Territorialidade 
ART 2°: Princípio do Efeito Imediato – Os atos processuais realizados na vigência de lei anterior ainda são válidos, e as normas tem aplicação imediata. 
ART 3°: Aditamento é complemento da denúncia. 
ART 4°: Policias – MILITAR (preventiva) evita crimes e contravenções | CIVIL (judiciária) apuração de infrações penais por meio de inquérito policial | FEDERAL (administrativa) expedição de passaporte. 
CONCEITO DE INQUÉRITO POLICIAL. 
- Procedimento administrativo preparatório da Ação Penal e inquisitivo, presidido por autoridade policial. 
- É o exercício da função judiciária com a finalidade de apurar e identificar autores. 
REQUISIÇÃO: Ordem.
REQUERIMENTO: Pedido.
AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA 
Par. 1°: O inquérito policial será instaurado por meio de portaria. 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA 
Par. 4°: A petição para dar inquérito é a representação. O prazo para representar é de 6 meses, a contar do conhecimento do autor do fato. 
AÇÃO PENAL PRIVADA – Par. 5° 
1. VALOR PROBATÓRIO DO INQUÉRITO POLICIAL 
- Valor informativo, prepara Ação Penal e fornece elementos para que o MP requeira condenação. 
- O juiz não pode fundamentar decisão somente em provas produzidas no Inquérito Policial. 
2. VICIOS
- O inquérito não é ato jurisdicional, não afeta a ação penal, são só irregularidades (exceto interrogatório. 
ART. 7°: Simulação dos Fatos
ART. 8°: Prisão em Flagrante (24h) 
ART 9°: Características do Inquérito Policial 
1. INDIVIDUALIDADE: caráter instrumental, elemento de filtragem para o MP decidir se deve ou não iniciar ação. 
2. OBRIGATORIEDADE: princípio da obrigatoriedade, ação incondicionada, através de notícia crime. 
3. CARÁTER MERAMENTE INFORMATIVO: os elementos de prova produzidos por Inquérito Policial servirão para formar convicção do MP para iniciar Ação Penal. 
ART 10°: Hora que delegado folgado chega na delegacia – 10 (solto) h 30 (preso). 
FORMA ESCRITA: deve ser escrito 
PEÇA INVESTIGATÓRIA: sua função é investigar e colher prova para a Ação Penal. O MP dá inicio. 
SIGILOSO: o princípio da publicidade não vigora no Inquérito. 
INDICIAMENTO: quando a autoridade policial formar convicção de autoria do crime, procedendo o indiciamento do suposto autor. 
ARQUIVAMENTO: a autoridade policial ou o MP não podem arquivar inquérito, somente o juiz tem autoridade. Se o MP não oferecer denúncia requerendo o arquivamento do inquérito e o juiz, se não concordar remeterá a denúncia a outro membro do MP, se este insistir no arquivamento o juiz deverá fazê-lo. 
ENCERRAMENTO: depois de concluídas as investigações deve ser feito relatório, não emitindo o juízo de valor, podendo indiciar testemunhas ouvidas ou não na fase inquisitorial. O relatório concluído deve ser remetido ao juiz. 
AÇÃO PENAL: direito de pedir ao Estado Juiz aplicação do Direito Penal ao caso concreto. 
CONDIÇÕES: Ação ajuizada contém dois pedidos: 
1. Ligado ao Direito Material, requer que o acusado seja condenado pela prática da infração. 
2. De natureza processual, consiste no requerimento e que seja constituída a própria relação. 
Só após a segunda condição, que a primeira é apreciada. 
CONDIÇÕES GENÉRICAS: 
1. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: É necessário que exista um tipo penal incriminando conduta do agente. 
2. INTERESSE DE AGIR: Necessidade de agir/Adequação da medida pleiteada/ Provimento jurisdicional.

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