Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Eletrocardiogram� - arritmia� - 22/10 Taquicardia sinusal: FC>100 bpm ● 1500/quadradinhos ● 1 flexão ascendente a cada quadradão: taquicárdico ● D2 longo Bradicardia sinusal: FC < 60 bpm Arritmia sinusal: ● estímulo ta nascendo no nó sinusal ● é comum acontecer no ritmo respiratório Doença do nó sinusal: É uma disfunção do nó sinusal que se caracteriza pela incapacidade do nó sinusal de manter uma frequência cardíaca adequada às necessidades do organismo. Arritmias que caracterizam a doença do nó sinusal: ● bradicardia sinusal ● parada sinusal ● síndrome bradi-taqui ● bloqueio sinoatrial Parada sinusal: ● nó sinusal não despolarizou ● não houve estímulo pelo nó sinusal gerando um batimento de escape (escape juncional no caso) ● quando a parada é > 3s pode causar sintoma, caso contrário não há sintoma e não precisa tratar Síndrome bradi-taqui: ● taquicardia supraventricular seguida de parada sinusal e recuperação em bradicardia sinusal com aumento gradativo da frequência cardíaca Bloqueio sinoatrial: ● pode ser tipo em 3 tipos ● bloqueio sino-atrial tipo 2: um estímulo sinusal não consegue despolarizar nem os átrios nem os ventrículos Ritmo ectópico atrial (ou ritmo juncional alto): ● A origem da arritmia é atrial e em localização diversa da anatômica do nó sinusal. Presença de ondas P de morfologia constante, diferente da morfologia do nó sinusal, com intervalo PR fixo Escapes: ● batimentos cardíacos tardios ● atrial: ondas P anômalas com morfologia diferente da onda P sinusal ● Juncional: apresenta onda P negativa em DII, DIII, e aVF. Esta onda P pode preceder, suceder ou inscrever-se ao mesmo tempo que o complexo QRS Ritmo de substituição: ● Ritmo juncional: é um ritmo de substituição ao sinusal gerado pelo nó atrioventricular, pois o sinusal não está funcionando adequadamente. Não há onda P ● ritmo idioventricular: não há onda P, presença de alargamento do complexo QRS, frequência cardíaca muito baixa ● é uma forma de arritmia ventricular ectópica, que surge habitualmente devido a cardiopatias (cardiopatia estrutural, enfarte agudo do miocárdico, toxicidade digitálica ou após reperfusão de coronária previamente ocluída), manobras de reanimação e administração de fármacos. Não há onda P, presença de alargamento do QRS, mas por instabilidade, a frequência cardíaca é acelerada Extrassístoles ● São batimentos cardíacos precoces ● atriais / supraventriculares: estímulo precoce, com onda P com morfologia diferente da onda P sinusal, seguida de QRS de morfologia normal, mostrando condução do estímulo no sistema intraventricular ● bigeminismo atrial: a cada batimento de origem sinusal segue-se uma extra sístole de origem atrial, oberva-se morfologia das ondas P de origem atrial é algo diferente da morfologia das ondas P de origem sinusal , também diferente dos normais são os intervalos PR dos ciclos sistólicos ● extrassístole ventriculares: estímulo prematuro, sem onda P, com morfologia de QRS alargado e diferente do QRS do traçado sinusal ● EV multifocais / polimórficas: originam-se em focos ventriculares diferentes apresentando-se com diferentes morfologias ● fenômeno R sobre T: extrassístole ventricular cai no pico da onda T originando uma taquicardia ou fibrilação ventricular Taquicardias supraventriculares: ● taquicardia atrial paroxística: ○ ↑ automatismo ou reentrada ○ FC = 140 a 220 bpm ○ condução AV 1:1 ○ QRS normais ○ pode haver extrassístoles atriais ● taquicardia paroxística supraventricular: ○ FC: 140 a 230 bpm ○ QRS estreito ○ ondas P ausentes ou presentes após QRS ○ não existe pré excitação ventricular ● flutter atrial: ○ frequência atrial: 220 a 350 bpm (média 300 bpm) ○ ondas F, em dentes de serra, regulares ○ RR regular ● fibrilação atrial: ○ frequência atrial: 400 a 600 bpm (média de 500 bpm) ○ presença de ondas F ○ RR irregular ○ graus variáveis de condução aberrante Taquicardias ventriculares: ● complexos QRS alargado, sem onda P precedendo, com FC de 00-180 bpm ● taquicardia ventricular paroxística - TVNS: ○ três ou mais batimentos consecutivos com origem abaixo do nódulo atrioventricular com uma frequência > 120 bpm e durando menos de 30 s ● taquicardia supraventricular com condução aberrante: ○ impulso de origem supraventricular é conduzido de forma anômala pelo sistema de condução intraventricular sendo que o QRS é indistinguível de um complexo de origem ventricular ○ o impulso chega aos ramos do feixe de HIS em um momento que são diferentes os seus estados refratariedade → critérios de Brugada: ● ausência de RS nas precordiais ● intervalo RS em qualquer precordial > 100ms ● dissociação AV ● critérios morfológicos em V1 e V6 → grupo holandês: ● taquicardia SEM complexo RS nas precordiais (somente R ou QS) = TV ● se houver RS: tempo de ativação entre início do QRS e ponto mais negativo de S > 100 ms = TV ● torsades des pointes: ● taquicardia ventricular polimórfica ● flutter ventricular: ○ QRS, ST e onda T são incorporadas em uma única onda (onda em sino) com elementos básicos indistinguíveis ○ ondas de grande amplitude, contrário às ondas F do flutter atrial ○ FC > 180 bpm ● fibrilação ventricular: ○ traçado complementar irregular ○ impossível identificar qualquer onda do ECG Outros distúrbios do ritmo cardíaco: ● wolff-parkinson-white: Tipo A ○ ritmo sinusal ○ PR curto (<0,12s) ○ onda delta ○ onda R dominante em V1 ● wolff-parkinson-white: Tipo B ○ ritmo sinusal ○ PR curto (<0,12s) ○ onda delta ○ QRS pode estar alargado ○ alterações secundárias de repolarização ● síndrome Lown-Ganong-Levine: ○ ritmo sinusal ○ PR curto ○ sem onda delta ○ QRS e onda T normais
Compartilhar