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Qualquer fraqueza ou defeito na parede abdominal pode permitir a protrusão de uma 
bolsa de peritônio revestida por serosa chamada de saco herniário. 
Hérnias adquiridas tipicamente ocorrem anteriormente, através dos canais inguinal e 
femoral, umbigo ou em locais onde há cicatrizes cirúrgicas, e são comuns, ocorrendo em 
até 5% da população. Elas são a causa mais frequente de obstrução intestinal em todo o 
mundo, e são a terceira maior causa de obstrução nos Estados Unidos. 
 
 
 
A obstrução geralmente ocorre devido à protrusão visceral (herniação externa) e está mais 
frequentemente associada a hérnias inguinais, as quais tendem a apresentar orifícios 
estreitos e sacos largos. As alças do intestino delgado estão tipicamente envolvidas, mas o 
omento ou o intestino grosso também se projetam, e qualquer um desses pode ficar 
aprisionado. 
A pressão no colo da bolsa pode prejudicar a drenagem venosa da víscera aprisionada. A 
estase e edema resultantes aumentam o volume da alça herniada, levando a um 
aprisionamento permanente (encarceramento) e, ao longo do tempo, comprometimento 
arterial e venoso (estrangulamento) e infarto 
 
 
 
 
DEFINIÇÕES 
Hérnia: Passagem do conteúdo abdominal através de orifícios abdominais, naturais ou 
adquiridos, pela parede abdominal; interna ou externa 
Saco herniário: É o peritônio protruso, juntamente com o conteúdo abdominal, ao passar 
pelo anel herniário 
Anel herniário: Defeito adquirido ou orifício natural por onde se insinua o conteúdo 
abdominal 
 
CONTEÚDO DO SACO HERNIÁRIO 
Redutibilidade: Redutível; encarcerado 
Viabilidade: Não-complicado; Estrangulado (sofrimento isquêmico) 
 
 
 
 
SINAIS E SINTOMAS GERAIS 
− Abaulamento que se acentua na manobra de Valsalva 
− desconforto leve ou assintomática 
− Episódios de redução e encarceramento 
− Hérnia Encarcerada: não pode ser reduzida e pode ser a causa de obstrução 
intestinal; causa dor progressivamente mais intensa, tipicamente acompanhada de 
náuseas e vômitos. 
 
 
REDUÇÃO MANUAL DA HÉRNIA 
A maioria das hérnias, até mesmo as maiores, pode ser reduzida manualmente com 
pressão leve e persistente; colocar o paciente na posição de Trendelenburg pode ajudar. 
 
 
FATORES PREDISPONENTES: 
− Persistência de estruturas embriológicas 
− Fraqueza textural das fáscias 
− Variantes anatômicas 
− Tabagismo 
− Obstipação 
− Prostatismo 
− Atividade Física 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
Avaliação clínica: Por ser a hérnia aparente somente quando a pressão abdominal se 
eleva, o paciente deve ser examinado em pé. Caso a hérnia não seja palpável, o paciente 
deve tossir ou realizar manobra de Valsalva com o examinador palpando a parede 
abdominal. O exame deve focar-se no umbigo, na região inguinal (com um dedo no canal 
inguinal em homens), no triângulo femoral e em qualquer incisão presente. 
 
 
PROGNÓSTICO 
Hérnias umbilicais congênitas raramente estrangulam e não são tratadas; a maioria 
desaparece espontaneamente em alguns anos. Defeitos muito grandes podem ser 
reparados eletivamente depois dos 2 anos de idade. 
As hérnias umbilicais nos adultos causam preocupações estéticas e seu reparo pode ser 
eletivo; o estrangulamento e o encarceramento são incomuns, mas podem acontecer e 
costumam ocorrer com o omento em vez do intestino. 
 
 
TRATAMENTO 
Correção cirúrgica 
Obs: Uma hérnia encarcerada ou estrangula- da de qualquer tipo requer o reparo cirúrgico 
de urgência. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS HÉRNIAS ABDOMINAIS 
 
− Hérnias na parede abdominal 
− Hérnias inguinais 
− Cerca de 75% de todas as hérnias abdominais são hérnias inguinais. Hérnias incisionais 
correspondem a outros 10 a 15%. Hérnias femorais e outras não usuais representam os 
10 a 15% restantes. 
 
 
 
 
HÉRNIAS NA PAREDE ABDOMINAL 
Hérnia abdominal pode ocorrer através de qualquer fraqueza ou defeito na parede da 
cavidade peritoneal, incluindo canal inguinal e femoral, umbigo e locais de cicatriz 
cirúrgica (incisional): 
− Hérnias umbilicais: em sua maioria são congênitas, mas algumas podem ser 
adquiridas na idade adulta secundárias a obesidade, ascite, gestação ou diálise 
peritoneal crônica 
− Hérnias epigástricas: ocorrem através da linha alba. 
− Hérnias de Spiegel: ocorrem secundariamente a defeitos no músculo transverso do 
abdome lateralmente à capa do reto abdominal, geralmente abaixo do nível do 
umbigo 
− Hérnias incisionais: ocorrem através de incisão de cirurgia anterior. 
 
 
HÉRNIAS INGUINAIS 
A hérnia inguinal é a protrusão do conteúdo abdominal através de uma região de maior 
fraqueza ou defeito na parede abdominal, adquiridos ou congênitos, logo acima do 
ligamento inguinal. 
Indireta: Insinua-se pelo anel inguinal interno, lateralmente aos vasos epigástricos profundos, 
e o saco herniário acompanha o canal inguinal, podendo descer até o anel inguinal 
externo e chegar ao escroto 
Direta: Exterioriza-se medialmente aos vasos epigástricos profundos através de uma 
fraqueza da fáscia transversalis 
 
 
 
 
 
 
 
Hérnias inguinais: ocorrem acima do ligamento inguinal. Hérnias inguinais indiretas 
atravessam o anel inguinal interno para o canal inguinal e hérnias inguinais diretas se 
estendem diretamente para frente e não passam através do canal inguinal. 
Hérnias femorais: ocorrem abaixo do ligamento inguinal e vão para o canal femoral. 
 
 
TRIÂNGULO DE HASSELBACH 
O triângulo de Hasselbach, ou trígono inguinal, é uma região na porção inferior da parede 
abdominal delimitada pelas seguintes estruturas: 
− margem lateral do músculo reto abdominal (medialmente), 
− ligamento inguinal (inferiormente) 
− e vasos epigástricos inferiores (superolateralmente). 
 
 
 
Essencial para a classificação das hérnias inguinais, que consistem na protrusão do 
conteúdo abdominal pela região inguinal. Essas hérnias podem ser classificadas em 
indiretas, quando surgem fora do triângulo (lateralmente aos vasos epigástricos inferiores) e 
em diretas, quando surgem dentro da região demarcada pelo triângulo (medialmente aos 
vasos epigástricos inferiores). 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Vinay Kumar. Robbins Patologia Básica. Disponível em: Minha Biblioteca, (10th edição). 
Grupo GEN, 2018. 
ANSARI.PARSWA. Hérnias da parede abdominal. Manuais MSD edição para profissionais. 
Published 2019. 
ANSARI.PARSWA. Hérnia inguinal. Manuais MSD edição para profissionais. Published 2019.

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