Buscar

2 bimestre PROCESSO CIVIL I - UNICESUMAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO CIVIL 
2° BIMESTRE 
Bibliografia 
Curso de direito processual civil – Humberto Theodoro Junior e teoria geral do processo Carlos antônio Cintra 
NÃO PODE USAR VADE
Jurisdição → dizer o direito 
Jurisdição é uma das funções do estado. Uma das funções do estado em que este substitui os titulares dos interesses em conflito para que de uma forma imparcial o resolva com aplicação de justiça. Em outras palavras se houver algum problema deve-se levar até o estado pois este dará de forma igual chance de se defender e resolver o conflito de forma justa. A jurisdição é o poder que o estado tem para resolver os conflitos. Caso não aceite o que foi decidido você pode recorrer. A função da jurisdição é buscar a pacificação social, com a resolução dos conflitos pessoais, aplicando a lei por intermédio de um processo. 
Para que o estado possa usufruir sua função de jurisdição a condição é existir um caso concreto. Para ajuizar uma ação é necessário que tenha acontecido algo, mesmo que uma ameaça. No direito civil envolve 90% algo que já aconteceu.
Poder
Atividade 
Função 
Que ela e uma função do Estado e mesmo monopólio estatal, já foi dito; resta agora, a propósito, dizer que a jurisdição e, ao mesmo tempo, poder, função e atividade. Como poder, e manifestação do poder estatal, conceituado como capacidade de decidir imperativamente e impor decisões. Como função, expressa o encargo que tem os órgãos estatais de promover a pacificação de conflitos interindividuais, mediante a realização do direito justo e através do processo. E como atividade ela e o complexo de atos do juiz no processo, exercendo o poder e cumprindo a função que a lei lhe comete. O poder, a função e a atividade somente transparecem legitimamente através do processo devidamente estruturado (devido processo legal).
LIDE: conflito de interesse qualificado por uma pretensão resistida 
Quando cada pessoa fala que é seu causando um conflito, é necessário acionar o estado para que este possa resolver o conflito.
 JUSTIÇA
 FULANO 
CICLANO 
É necessário para chegar nessa pirâmide ter interesse, eu quero o estojo e fulano também, uma pretensão, o estojo que digo ser meu de volta, e resistência, o fulano não quer me devolver. Esses três elementos como citado a cima são essências para a lide.
CARACTERÍSTICAS:
Litigio → tem que haver o conflito 
Inercia → precisa ser acionada 
Definitividade → independente do tempo que dure, um dia se encerra. Chega-se ao trânsito em julgado (onde já não há o que ser feito).
	Não posso comprovar fatos negativos. EX.: A TIM não precisa comprovar que não recebeu ligação naquele dia, por isso a importância de ser anotar o nº do protocolo. 
PRINCÍPIOS
Investidura – É a função que o Estado tem para exercer a jurisdição através do Juiz. 
Essa investidura é a função que o Estado tem investir (colocar) alguém para resolver a jurisdição – essa pessoa é o JUIZ. Como o Estado não pode se personificar, ele investe, através de CONCURSO, para que sejam selecionados os melhores. 
Formas de ser investido 
• Concurso (maioria) 
• 1/5 Constitucional 
• Nomeação (11 ministros do STF) 
Principio da ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO: Existência de leis estaduais, municipais que serão obedecidas apenas no território correspondente. 
	RMM: Região Metropolitana de Maringá – EX.: Se uma das partes é de Floresta/PR e deve ser ou foi intimada, o oficial de justiça deve ir até lá (neste caso, Floresta não tem fórum, a comarca é maringá mesmo). 
Principio da Indelegabilidade 
Este princípio trata do fato da delegabilidade ser cumprida, deve ser feito aquilo que foi delegado a você e aquilo delegado a você tem que ser feito por você, ou seja, um juiz tem que dar a sentença, foi delegado para fazer tal ato, caso este delegue isto a outrem ferirá o princípio supracitado.
Delegar a outrem ato que deveria ser feito por você. → p.p Arnardo → por procuração 
	Ato decisório é apenas jurisdicional. 
	Juiz leigo → é o advogado que ainda não passou no concurso e quer fazer uma atuação jurisdicional, atua normalmente no juizado especial civil, ele faz um projeto de sentença. Não é feita a sentença pois isto descumpre este princípio 
	 O Juiz leigo faz apenas um projeto de sentença, um rascunho expondo sua opinião, fundamentado, acerca do caso – feito isto, o Juiz deve homologar para surti efeito. Este projeto, as partes ainda não tem acesso. 
	“ Excelentíssimo senhor doutor juiz de direito da 1 vara civil do foro de Sarandi – Paraná.”
Está errado está forma, pois tem dois pronomes de tratamento e um título acadêmico, além de ter de se dirigir ao juízo e não ao juiz. Nem todos os juízes são juízes de direito.
Princípio da inevitabilidade.
Qualquer parte deve aceitar o que foi estabelecido na jurisdição. Uma vez decidido, nenhumas das partes pode decidir se acolhe ou não. O cumprimento de ordem judicial é inevitável. Quem desrespeita a jurisdição fica sujeito à multa e pode responder a um processo criminal; 
Princípio da inafastabilidade – ART. 5 XXXV
A jurisdição é inafastável. Quando o juiz chama a responsabilidade de resolver, não pode deixar o processo até que seja decidido – sentenciado. A jurisdição tem que dar uma resposta ao conflito – art. XXXV, CF/88. O juiz pode jugar improcedente o pedido, se este não tiver fundamento; 
	Para o endereçamento na petição: 
Juiz: é a pessoa //Juízo: é o ente-> ente despersonalizado. (estudar os pronomes corretos para tratamento em solenidade). O correto “Ao Juízo da 1ª Vara Cível...” -> deve-se encaminhar ao ente (juízo), e não a pessoa (juiz). 
Princípio do juiz natural – ninguém pode ser privado dos seus bens ou da sua liberdade a não ser por um juiz natural, este é aquilo que foi investido pelo estado para fazer a sentença.
Está ligado ao princípio da inafastabilidade. Ninguém pode ser privado de seus bens e de sua liberdade que não por decisão de juiz natural – aquele que foi investido pelo estado para fazer valer o direito. 
	Só existe uma jurisdição. A JURISDIÇÃO É UNA E INDIVISÍVEL. Não é possível cada estado ter suas regras, deve respeitar a constituição federal.
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO: A Lei Federal é aplicada integralmente em todos os estados do Brasil. Leis municipais e estaduais estão hierarquicamente abaixo da Lei Federal. No Brasil só há uma jurisdição, ela é una e indivisível, contudo, didaticamente, a doutrina classifica quais são essas espécies de jurisdição. 
Quando ao Objeto – civil ou penal.
No penal deve ser tipificado como crime, se não está tipificado não é penal, é civil.
Organismo judiciário – comum (estadual) (federal) ou especial (militar) (eleitoral) (trabalhista).
1º critério - Objeto da jurisdição (pode ser dividida em cível ou penal): 
Jurisdição Penal: tem que ter uma norma onde a conduta é tipificada como crime (CP). 
Jurisdição Cível: o que não é penal. Tudo o que não é tipificado no CP (todo o resto). 
2º critério de divisão didática: quanto ao organismo judiciário – também se dividem em duas formas: 
Jurisdição Comum: Estadual; Federal; 
Jurisdição Especial: Militar; Eleitoral; Trabalhista 
Processo
Instrumento por meio do qual é possível invocar a jurisdição para ter dela uma decisão, instrumento este que se dá de forma lógica e que tem regras previamente estabelecidas.
É o método ordenado pelo qual o Estado atua para que evite a ocorrência de atos discricionários por ele praticado. Estabeleceu as etapas a serem cumpridas, para efetivação do processo. As regras arbitrarias gera insegurança, no processo as regras são previamente estipuladas para tal insegurança não acorra.
Processo e Procedimentos são sinônimo? Não 
Procedimento é a exteriorização do processo. Processo é um método ordenado.
O processo, então, pode ser encarado pelo aspecto dos atos que lhe dão corpo e das relações entre eles e igualmente pelo aspecto das relações entre os seus sujeitos.
O procedimento e, nesse quadro, apenas o meio extrínseco pelo qual se instaura, desenvolve-se e termina o processo; e a manifestação extrínseca deste, a sua realidade fenomenológica perceptível.
Conclui-se,portanto, que o procedimento (aspecto formal do processo) e o meio pelo qual a lei estampa os atos e fórmulas da ordem legal do processo.
O processo e indispensável a função jurisdicional exercida com vistas ao objetivo de eliminar conflitos e fazer justiça mediante a atuação da vontade concreta da lei.
E, por definição, o instrumento através do qual a jurisdição opera (instrumento para a positivação do poder). → (cintra)
Processo e Autos
Autos é a parte física do processo.
SUJEITOS DO PROCESSO 
 J 
Juiz → imparcial 
 
 R 
 A 
 Litis consórcio 
 
	Quem ajuíza é o autor, quem é ajuizado é o réu. Exequente não é o mesmo que réu, chamar de tal forma é termologia errado. Existem diversas termologias, temos que prestar atenção na situação para ver qual termo deve ser usado. 
TEORIAS DA RELAÇÃO PROCESSUAL 
Teoria de kohler → primeira teoria que tentou explicar a relação processual 
A- R 
J 
Esta teoria acreditava que o estado não participava diretamente da relação jurídica, esta então não esta certa pois o juiz atua de maneira direta, ele não é um mero expectador 
 Réu 
 autor 
 Juiz 
teoria publicista (carneluth) 
 Juiz 
teoria trilateral (chiovenda) 
 Réu 
 Autor 
 Esta é a teoria utilizada.
Pois todas as partes 
SE COMUNICAM 
FORMAS PROCESSUAIS 
→ ORDENADA: o código de processo civil que tem vigência nacional você não pode ter surpresas, sendo assim em qualquer lugar do país serão os mesmos prazos, o processo tem que ser igual. Existem normas e regras que devem ser previamente conhecidas. 
→ RÍGIDA; assim é pois não pode existir distinção de um “juiz bonzinho” para algum outro, de uma cidade para outro. Com tudo, quando a lei permitir pode haver uma flexibilidade. 
RÍGIDA x FLEXÍVEL: A partir do código de 2015 foi possível ver uma certa flexibilização. O juizado especial civil, por exemplo, mantém grande rigidez, assim como a justiça do trabalho, como recolher um centavo a menos no recurso, ele não é aceito.
1° LUGAR: onde o ato deve ser praticado → na sede do juízo. → regras de competência. 
2° TEMPO: prazos → essencial para advogar. 
Os prazos judiciais estão nos art. 218 e seguintes. 
Os prazos processuais são contatos em dias úteis. No juizado não se aplica dia úteis. 
Podem ser conceituados:
	Dilatório: Prazo contextual mínimo entre a prática do ato consensual e seu vencimento. Ex: foi marcado uma audiência dia 30/05 e tenho que juntar o rol de testemunhas 5 dias antes, então dia 26 estaria fora do prazo.
	Aceleratório: eu tenho um prazo máximo para cumprir algo; ex: tenho um prazo de 15 dias para cumprir, posso fazer 1° dia ou no 14° faltando 1 minuto. 
Existem os prazos: próprios – preclusão – 15 dias e impróprios – não opera a preclusão e também comum e particular.
	A preclusão só ocorre quando se trata de prazos próprios, são impróprios os prazos não preclusivos, conferidos ao juiz, aos auxiliares da Justiça, e, em princípio, ao Ministério Publico no processo civil.
Não havendo a preclusão, nem por isso deixam essas pessoas de ficar sujeitas a sanções de outra ordem, no caso de inobservância do prazo improprio.
PROCESSO DE CONHECIMENTO 
O processo de conhecimento é ver quem tem razão. É quando em um processo apresenta-se os fatos para dar conhecimento sobre o ocorrido. Depois do conhecimento do fato, houve um ganhador agora tem-se uma execução, o oficial assim pode pegar o objeto. 
Tem-se ainda a cautelar é a prevenção para que o tempo não corroa o direito em discussão, é para conferir em um curto tempo meu pedido mesmo que provisoriamente. Um exemplo disso é tirar o nome inscrito no SPC logo no início da petição pois entende-se que ele não está ali devidamente. 
O pedido pode ter cunho:
	 Declaratório → declarar que nunca tive vinculo com tal empresa. 
	 TRINARIA 
Constitutiva → está declara e modifica uma relação jurídica.
	Condenatória → condenar o réu a pagar algo.
	 QUINÁRIA 
Mandamental 
	Executiva lato sensu 
Todo o pedido não é apenas uma coisa, ou seja, nunca é apenas declaratório, ou apenas condenatório. 
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS → OSKAR VON BÜLLON 
São as condições essenciais que devem ser observadas para que o processo exista e seja valido.
	EXTRA CINTRA 
O art. 104 do Código Civil, que em seus três incisos dita norma de teoria geral do direito, da como requisitos para a validade do ato jurídico em geral a capacidade do agente, a licitude do objeto e a observância das exigências legais quanto a forma. Porem, desde quando se viu com clareza a relação jurídica que ha no processo (relação jurídica processual), bem como a autonomia dessa relação perante a de direito material, estava aberto o caminho para se chegar também a percepção de que ela esta sujeita a certos requisitos e de que esses requisitos não são os mesmos exigidos para os atos jurídicos em geral, nem para os atos privados em especial. Trata-se dos pressupostos processuais, que são requisitos para a constituição de uma relação processual valida (ou seja, com viabilidade para se desenvolver regularmente — CPC, art. 267, inc. iv).
A doutrina falava inicialmente em requisitos sem os quais não chega sequer a constituir-se a própria relação processual (sem cogitar de sua validade). Depois evoluiu para a ideia de que não se trata de constatação da pura existência da relação processual, mas da regularidade desta perante o direito: sem os pressupostos ela pode nascer, mas será invalida (e valida, porém, a manifestação do juiz que, nesse processo viciado, declara a inexistência dos pressupostos).
Assim sendo, são pressupostos processuais: a) uma demanda regularmente formulada (CPC, art. 2Q; CPP, art. 24); b) a capacidade de quem a fórmula; c) a investidura do destinatário da demanda, ou seja, a qualidade de juiz. A doutrina mais autorizada sintetiza esses requisitos nesta fórmula: uma correta propositura da ação, feita perante uma autoridade jurisdicional, por uma entidade capaz de ser parte em juízo. 
A exposição acima corresponde a tendência mais restritiva entre as que a doutrina apresenta sobre os pressupostos processuais. Mas ha, inclusive na doutrina brasileira, uma tendência oposta, ou seja, no sentido de ampliar demasiadamente o elenco dos pressupostos. Segundo essa tendência, eles se classificariam em: i — objetivos; n — subjetivos. Os objetivos seriam: a) intrínsecos (regularidade procedimental, existência da citação); b) extrínsecos (ausência de impedimentos, como coisa julgada, litispendência, compromisso). Os subjetivos seriam:
a) referentes ao juiz (investidura, competência, imparcialidade); b) referentes as partes (capacidade de ser parte, capacidade de estar em juízo, capacidade postulatória). 
	EXTRA – HUMBERTO 
Os pressupostos são aquelas exigências legais sem cujo atendimento o processo, como relação jurídica, não se estabelece ou não se desenvolve validamente. E, em consequência, não atinge a sentença que deveria apreciar o mérito da causa. São, em suma, requisitos jurídicos para a validade da relação processual. São, pois, requisitos de validade do processo.
Doutrinariamente, os pressupostos processuais costumam ser classificados em:
(a) pressupostos de existência (ou mais adequadamente, pressupostos de constituição válida), que são os requisitos para que a relação processual se constitua validamente; e
(b) pressupostos de desenvolvimento, que são aqueles a ser atendidos, depois que o processo se estabeleceu regularmente, a fim de que possa ter curso também regular, até a sentença de mérito ou a providência jurisdicional definitiva.
Os pressupostos de existência válida ou de desenvolvimento regular do processo são, por outro lado, subjetivos e objetivos.
Os subjetivos relacionam-se com os sujeitos do processo: juiz e partes.
Compreendem:
(a) a competência do juiz para a causa;
(b) a capacidade civil das partes;
(c) sua representação por advogado.
Além de competente, isto é, de estar investido na função jurisdicional necessária ao julgamento da causa, não deve haver contra o juiz nenhum fato que o torne impedido ou suspeito (NCPC, arts. 144 e148).
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS EXTRÍNSECO
1-litispendência 
Estado de um litígio conduzido simultaneamente perante dois tribunais do mesmo grau, um e outro igualmente competentes para julgá-lo, o que leva a providenciar que o processo seja retirado de um em favor do outro, ou seja, um dos processos será retirado do ordenamento jurídico, sendo esse o que foi incluído nele depois. 
2-coisa julgada
Ocorre quando a sentença judicial se torna irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição de qualquer recurso. Tem como objetivo dar segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se perpetuem no tempo. A coisa julgada pode ser formal, quando a sentença não pode ser alterada dentro do mesmo processo, porém poderá ser discutida em outra ação, ou material, quando a sentença não pode ser alterada em nenhum outro processo. Art. 502 a 508 do CPC e Art. 95, V do CPP.
	A sentença não mais suscetível de reforma por meio de recursos transita em julgado, tomando-se imutável dentro do processo. Configura-se a coisa julgada formal, pela qual a sentença, como ato daquele processo, não poderá ser reexaminada. E sua imutabilidade como ato processual, provindo da preclusão das impugnações e dos recursos.
A coisa julgada formal representa a preclusão máxima, ou seja, a extinção do direito ao processo (aquele processo, o qual se extingue). - Cintra
3-perempção 
Espécie de prescrição ou extinção de um processo judicial ou administrativo, em virtude de seu abandono durante certo tempo ou por inépcia da petição inicial.
4-árbitro 
Aquele que, por acordo das partes interessadas ou designação de tribunal, é indicado para dirimir uma questão; mediador, juiz.
5-falta de conciliar 
6-pagar as custas 
7-férias, art. 214 e 215 CPC
	EXTRA – HUMBERTO
Os objetivos relacionam-se com a forma procedimental e com a ausência de fatos que impeçam a regular constituição do processo, segundo a sistemática do direito processual civil. Compreendem:
(a) a demanda do autor e a citação do réu, porque nenhum processo pode ser instaurado sem a provocação da parte interessada (NCPC, art. 2º); de modo que, na demanda, se tem um pressuposto causal necessário; e porque a citação do réu é ato essencial à validade do processo (NCPC, art. 239);
(b) a observância da forma processual adequada à pretensão (NCPC, arts. 16 e 318);
(c) a existência nos autos do instrumento de mandato conferido a advogado (NCPC, art. 103);
(d) a inexistência de litispendência, coisa julgada, convenção de arbitragem, ou de inépcia da petição inicial (NCPC, arts. 485, V e VII, e 330, I);
(e) a inexistência de qualquer das nulidades previstas na legislação processual (NCPC, arts. 276 a 283).
“Em qualquer caso, enfim” – lembra Rogério Lauria Tucci – “embora iniciado regularmente o processo, resultando infrutífera a tentativa de sanar-se a falha ou repetir-se o ato inquinado de nulidade, a falta de pressuposto necessário ao desenvolvimento deste implica a verificação de óbice irremovível, de sorte a obstaculizar a prolação da sentença definitiva”.
Como exemplo desses pressupostos processuais incidentais, pode-se citar o caso de morte do advogado, ou de sua renúncia ao mandato, no curso do processo. Caberá à parte constituir novo mandatário e se não o faz no prazo que lhe é assinado o processo se extingue, sem julgamento de mérito (se se tratar do autor), ou a parte se torna revel (se for o réu). No primeiro caso, ocorre, como se vê, uma falta superveniente de requisito necessário para que o processo tenha prosseguimento válido até a prestação jurisdicional (NCPC, art. 485, IV).
	EXTRA – HUMBERTO 
A importância da delimitação do objeto do processo é grande, porque é nele que se encontrará a base para fixação das dimensões da coisa julgada e da litispendência (NCPC, arts. 337, §§ 1º, 2º, 3º e 4º, e 503). Daí a conclusão de que o objeto típico do processo e da tutela jurisdicional não é um fato ou um ato, mas um direito (ou uma situação jurídica)92; e de que esse direito para ser atuado em juízo deve ser identificado, pela parte interessada, por meio da alegação de seus fatos constitutivos, dos quais haverá de ser produzida a competente prova nos autos.
Portanto, o pedido do autor define o direito material que se intenta valer ou atuar em juízo e que, in concreto, se explica pelos fatos constitutivos invocados na causa de pedir, cuja análise judicial haverá de se estender a todas as questões (pontos controvertidos) que os envolvem, e que tenham sido suscitadas seja pelo autor, na petição inicial, seja pelo réu, na contestação.
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS INTRÍNSECO 
AUTOR E RÉU 
	Capacidade para ser parte – deve a parte ter interesse e relação com a causa/ ação; 
	Capacidade processual – capacidade para estar em juízo, ser parte do processo ainda que de forma representada; 
	Capacidade postulatória – capacidade atribuída ao advogado pela parte por meio de procuração;
A preclusão representa a perda de uma faculdade ou de um poder ou direito processual, as causas dessa perda correspondem as diversas espécies de preclusão;
A preclusão pode ser de três espécies: a) temporal, b) lógica, c) consumativa, Em oposição a preclusão consumativa, as duas primeiras são também denominadas impeditivas.
TIPOS DE PRECLUSÃO
	PRECLUSÃO CONSUMATIVA
Se dá pela consumação do ato dentro do prazo legal, tendo feito esse não poderá fazê-lo novamente sendo este segundo ato ignorado. 
Quando consiste em fato extintivo, caracterizado pela circunstância de que a faculdade processual já foi validamente exercida (CPC, art. 473).
	PRECLUSÃO LÓGICA
quando decorre da incompatibilidade da prática de um ato processual com relação a outro já praticado (CPC, art. 503);
	PRECLUSÃO TEMPORAL
Perda, pelo decurso do tempo, da faculdade de praticar determinado ato processual. Quando oriunda do nao-exercicio da faculdade, poder ou direito processual no prazo determinado (CPC, art. 183)
PRECLUSÃO ELÁSTICA 
	A preclusão no Novo CPC opera de duas maneiras, imediatamente para aquelas matérias não suscitadas em momento oportuno (artigo 253) e elasticamente para as suscitadas e não passíveis de figurarem no agravo de instrumento (artigos 494 e 963). Em sendo assim, o Novo CPC adotou uma preclusão elástica no concernente as questões decididas no curso do arco procedimental e não suscetíveis do imediato ataque pelo recurso de agravo, as quais devem ser suscitadas na fase de apelação, sob pena, aí sim, de autêntica preclusão temporal.
Preclusão elástica porque, observando adequadamente o fenômeno jurídico, não se produz exclusivamente — nem é inteiramente confinada —, no segundo grau de jurisdição. Principia com a decisão interlocutória, mas elastece, estica, seu desdobramento até o segundo grau, quando então se realiza.
A decisão exarada, enquanto ato processual, produz imediatamente todos os seus efeitos, mas a consumição da possibilidade de sua alteração somente ocorrerá em segundo grau, com sua efetiva modificação (provimento do recurso) ou pela preclusão.
	EXTRA 
processo civil se faz por dias uteis. Nenhuma contagem de prazo se inicia nem termina em sábado, domingo, feriado nacional ou dia em que, por qualquer outro motivo, não haja expediente forense; mas esses dias não são descontados (eles são incluídos na contagem) quando situados no curso de um prazo já iniciado. Tal e o significado da regra da continuidade dos prazos, contida no art. 178 do Código de Processo Civil; apenas a superveniência de férias forenses no curso de um prazo já pendente e que tem o efeito de suspender sua contagem (art. 179). Com precisão, dispõe também a lei (a) que se o dies a quo for véspera de um dia não-útil, considerar-se-á como primeiro dia da contagem o primeiro dia útil que lhe sobrevier (CPC, art. 184, § 2a) e(b) que se o último dia da contagem cair em um sábado, domingo etc., o prazo vencer-se-á no primeiro dia útil seguinte (art. 184, § 1-). Além disso, o próprio dies a quo não se computa, ainda que seja dia útil: mas o último dia da contagem, sim (art. 184, caput) — sempre com a ressalva dos feriados,nos quais não se vence prazo algum.

Continue navegando