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30.021017 - INTERACAO CLINICO-PATOLOGICA 2º SEMESTRE ODONTOLOGIA ALUNO: WESLEY DE ALMEIDA TEIXEIRA RA: 2637025 DATA DE ENTREGA: 30/10/2021 CONTEÚDO: APS – FEBRE AMARELA DATA DE CRIAÇÃO: 20/10/2021 1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura. http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1413867017301976 2. Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: a. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? Primeiramente se encontra o período de incubação que é o tempo que acontece a infecção pela picada do mosquito e o surgimento dos sintomas, que é em média de 3 a 6 dias, podendo se estender. Depois desse período vem o período de transmissibilidade, que é quando o vírus já está no organismo do indivíduo podendo assim infectar um mosquito se picar tal indivíduo, que é em média de 24 a 48 horas, até mesmo antes dos sintomas. As formas clínicas encontradas podem ser infecções assintomáticas, surgimento de febre alta e continua, cefalia intensa e duradoura, inapetência, náuseas e mialgia (20% a 30% dos casos), nos casos mais graves o indivíduo pode ter icterícia, oligúria e manifestações hemorrágicas podendo se agravar levando a o surgimento de insuficiência renal. b. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? A febre amarela é transmitida por dois ciclos, o urbano e silvestres. O clico urbano a transmissão acontece do jeito homem -mosquito, ou seja, o aedes aegypti é transmitido para o homem sem precisar da presença de hospedeiros amplificadores, dessa forma o próprio homem acaba sendo o dissemina dor do vírus para a população. Já o ciclo silvestre os principais transmissores são haemagogus janthinomys, haemagogus albomaculatus, haemagogus leucocelaenus e sabethes chloropyerus. Além de serem transmissores são os reservatórios do vírus pois uma vez que são infectados permanecem assim por toda vida. c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? Crianças menores de 6 meses, pessoas com histórico de eventos adversos graves em doses anteriores, com histórico de anafilaxia comprovada em doses anteriores ou relacionada a substâncias presentes na vacina, pacientes com imunossupressão grave de qualquer forma, pacientes submetidos a transplante de órgãos, histórico de doenças do timo, portadores de lúpus eritematoso sistêmico e gestantes. d. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? A febre amarela a cometerá os hepatócitos da zona média do lóbulo hepático, assim necrosando o tecido. Dessa forma, o fígado apresentará uma consistência mole e focos hemorrágicos subcapsulares e parenquimatosos, isso acontece porque esse tipo e necrose pode estar relacionada a uma isquemia no parênquima. De tais formas o vírus da febre amar ela caracterizasse por infectar os hepatócitos localizados na mediozonal. e. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? R: Pode ser realizado os exames específicos, como testes de fixação (isolamento do vírus em cultura de tecidos), métodos sorológicos, dosagem de anticorpos específicos pelo método IgM - ELISA que captura anticorpos IgM em ensaio enzimático ou conversão sorológica em testes de inibição da hemaglutinação. Pode também ser realizado os exames inespecíficos, como o hemograma, isso nos primeiros dias da doença, porque há leucopenia com neutropenia e linfocitose, de forma acentuada sem correlação direta com níveis e sangramentos. Nos casos assintomáticos o hemograma pode ser normal. f. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? Com aumento de casos diagnosticados com febre amarela há um aumento significativo na demanda da procura aos serviços de saúde, demandando mais profissionais para supervisionar o tratamento, com isso tendo mais gastos em hospitalizações, maior disponibilidade de medicamentos e leitos para internação, mais investi mento em infraestrutura, dessa forma, o governa terá que desembolsar m ais verba destinada para o controle da epidemia de febre amarela. Além disso, a febre amarela pode causar maior mortalidade na população geral, que se enquadra em um problema de saúde pública, n o qual, se não for controlar pode passar a ser algo de âmbito nacional.
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