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Taiane Viana Nutrição e Saúde Indicadores Clínicos do Estado Nutricional DESNUTRIÇÃO PROTEICO OU ENERGÉTICA CALÓRICA Marasmo → destruição crônica ▪ Deficiência de energia e de proteína (não se alimenta de basicamente nada) ▪ Redução do panículo adiposo (camada de gordura que protege) ▪ Mais apática, letárgica, não reage muito ▪ Cabelo mais ralo ▪ Rosário torácico/raquítico: costelas proeminentes e forma tipo um terço → deficiência de cálcio + vitamina D Kwashiokor → desnutrição aguda ▪ Deficiência de proteína ▪ Gera edema e ascite ▪ Drenar: paracentese (punção) ▪ Comum em desmame precoce inadequado; alimentação muito rica em cereais e pobre em proteína e aminoácidos essenciais Marasmo X Kwashiokor KWASHIORKOR ▪ Retardo do desenvolvimento ▪ Perda intensa do tônus muscular ▪ Deficiência proteica mais evidente do que a calórica ▪ Edema por hipoalbuminemia: inicia nas pernas, dorso dos pés, depois a face, mãos, antebraços e joelhos ➢ Face de lua cheia (rosto muito inchado) . ▪ Casos graves à anasarca (edema generalizado) ▪ Alterações cutâneas (mais tardias): eritema (mais visível em pessoas brancas – descamação leve), vai piorando com aspecto purpúrico até chegar a erosões cutâneas → descamação intensa (pode expor camadas superficiais da pele) ➢ Muitos minerais e vitaminas quando deficientes geram pigmentação cutânea ➢ Deficiência de vitamina B3: descamação de pele ▪ As áreas mais atingidas na pele são as encobertas (nádegas, virilha) Sinais e sintomas: ▪ Edema (intensidades variáveis) ▪ Cabelos despigmentados, fracos, quebradiços, ralos ▪ Língua despapilada (“lisa”) → criança perdendo papila (responsáveis pela percepção sensorial do sabor) ▪ Sinal da bandeira (despigmentação localizada do cabelo) ▪ Alterações cutâneas ▪ Sinal de “Godet”/Cacifo – dor à pressão MARASMO ▪ Deficiência proteico-calórica por tempo prolongado, resultante da fome quase total; ▪ A criança que tem marasmo ingere muito pouca comida, frequentemente porque a mãe não pode amamentar e é extremamente magra devido a perda de músculo e gordura corporal. Quase sempre desenvolvem alguma infecção. ▪ Fome crônica ▪ Redução intensa do panículo adiposo OBS: Fome é diferente de apetite Apetite: necessidade psicossocial para alimentos Fome: ausência do que comer INDICADORES CLÍNICOS DO ESTADO NUTRICIONAL VITAMINAS E MINERAIS 1. HIPOVITAMINOSE A OU DEFICIÊNCIA DE VITAMINA A Mais comum no norte e nordeste Vitamina A: amplamente distribuída, tanto em alimentos de origem vegetal quanto animal (não apenas nos alimentos amarelos – fonte imediata de caroteno) Problema: sintomas começam aparecer apenas quando a hipovitaminose A já está na forma crônica (aguda não apresenta os sintomas clássicos) OBS: quando a pessoa está desnutrida, com carência de nutrientes, geralmente ela está com deficiência múltipla (várias vitaminas, minerais) Os sintomas mais proeminentes são da maior deficiência CAUSA: ▪ Deficiência de vitamina A por longos períodos ▪ Falta de amamentação ou desmame precoce, consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A, consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura. ➢ Vitaminas lipossolúveis: precisa de meio lipofílico para absorção ➢ Esteatorreia: perde gordura nas fazes → comprometimento de vitaminas lipossolúveis ➢ Doença renal crônica pode levar comprometimento de vitaminas, como a A ▪ Repercussões sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos, bem como compromete a cicatrização ➢ Úlcera de pressão: suplementa vitamina A para ajudar na cicatrização (efeito epitelial) ALTERAÇÕES LEVES ▪ Dissebácea – alteração / xerose cutânea ➢ Olho mais seco ▪ Hiperqueratose folicular (pele áspera, acnes, aumenta queratina nos folículos pilosos) ➢ Roacutan: megadose da vitamina A ▪ Xerose cutânea (secura cutânea; pele áspera sem flexibilidade) ▪ Piodermite - condição infecciosa, produtora de pus (ou piogênica), de origem bacteriana que acomete o tegumento em qualquer nível de profundidade. ➢ Propensão maior a infecções bacterianas ▪ Blefarite – inflamação das pálpebras (olho vermelho) ▪ Xeroftalmia (olho seco, não produção de lágrimas, dificuldade de enxergar a noite) Formas mais graves: ▪ Fotofobia (sintoma) ▪ Blefarite intensa (inflamação das pálpebras) ▪ Mancha de Bitot ➢ Clássica ➢ Acúmulo de bactérias CEGUEIRA NOTURNA ▪ Principal sintoma da forma mais grave ▪ Forma mais extrema da disfunção da retina → redução subjetiva da visão noturna ▪ O diagnóstico objetivo de visão noturna requer equipamentos caros e complexos, manuseados por pessoal qualificado ▪ Esse indicador caracteriza-se por inadequada adaptação à obscuridade, sendo o primeiro e mais precoce indicador funcional da manifestação da deficiência, mas só aparece quando a pessoa já tem deficiência crônica de vitamina A XEROFTALMIA (XEROSE) ▪ O termo significa “olho seco”, sendo a xerose uma alteração que pode ocorrer não só no olho, mas em outras partes do organismo, como a pele (xerose cutânea), por exemplo. ▪ A xerose nos olhos está delimitada pelas alterações nas estruturas epiteliais oculares, como a conjuntiva e a córnea. ▪ Olho fica mais vermelho MANCHA DE BITOT ▪ Resultado final do processo de xerose que afeta a conjuntiva. ▪ Consiste em agrupamento de células epiteliais queratinizadas, esfoliadas, que formam uma estrutura elevada que pode ser retirada facilmente, mas que retorna se não fizer suplementação com vitamina A. ▪ As manchas variam em tamanho e forma e as áreas afetadas podem ser múltiplas. Em geral, existe apenas uma mancha no olho, sendo seu aspecto semelhante à espuma, resultante, da ação de bactérias que formam gases. XEROSE DA CÓRNEA ▪ Ressecamento da córnea ▪ Modifica qualidade da visão ▪ O processo de xerose na conjuntiva tende a difundir- se até afetar a córnea, quando a mesma adquire aspecto opaco. ▪ A tendência é que essa condição dure em torno de dois dias, evoluindo para a etapa de deformação da córnea, que é conhecida como ceratomalácia à lesão/deformidade visual irreversível, podendo evoluir rapidamente em crianças pequenas. ▪ Até esta etapa, o tratamento com megadoses de vitamina A pode reverter o processo, preservando, assim, a visão. (Ceratomalácia) 2. DEFICIÊNCIA DE RIBOFLAVINA (B2) FUNÇÕES: ▪ Intermediário de várias reações de oxidação e redução ▪ Reações da cadeia respiratória para produção de energia ▪ Auxilia na transformação da piridoxina (B6) e do ácido fólico em suas formas coenzimáticas (triptofano à niacina) ▪ As vitaminas do complexo B auxiliam nas reações metabólicas → cofatores enzimáticos CAUSA: ▪ Raramente acontece de forma isolada, sendo mais comum em conjunto com outras deficiências vitamínicas ▪ Atenção aos antagonistas (diminui absorção da vitamina B2) – medicamentos: ➢ Clorpromacina (medicamento anti-psicótico) ➢ Ouabaína (medicamento insuficiência cardíaca congestiva) ➢ Probenecide (medicamento anti-gota) CONSEQUÊNCIAS (principalmente face e boca) - SINAIS / SINTOMAS: ▪ Glossite (inflamação da língua) ▪ Estomatite angular (fissuras nos cantos da boca) ▪ Dermatite seborréica (descamação da pele) - seborréia nasolabial (pele estratificada ao redor das narinas) ▪ Palpebrite ocular angular (vermelhidão e fissuras nos epicantos) ▪ Sensação de “areia” nos olhos ▪ Queilite e Queilose (inflamação e fissuras nos lábios) 3. DEFICIÊNCIA DE PIRIDOXINA (B6) FUNÇÕES ▪ Metabolismo dos aminoácidos, no funcionamento do sistema nervoso e também na saúde da pele. CAUSAS ▪ Deficiência da ingestão dietética de B6 ▪ Isoniazida (medicamento para tuberculose) CONSEQUÊNCIAS - SINAIS / SINTOMAS ▪ Anomalias no SNC, desordensda pele, irritabilidade, convulsões, palpebrite angular (vermelhidão e fissuras nos epicantos dos olhos) 4. DEFICIÊNCIA DE TIAMINA (VITAMINA B1) FUNÇÕES: ▪ Coenzima vital para a respiração ▪ Necessária para a descarboxilação oxidativa do piruvato no metabolismo dos carboidratos ▪ Piruvato desidrogenase (enzima que faz conversão de piruvato em acetil coa) precisa da vitamina B1, para respiração celular adequada (ciclo de Krebs) ➢ Baixa disposição, cansaço....... pode ser deficiência de vitamina B1 ➢ Se piruvato não transforma em acetil coa, aumenta ácido lático (metabolismo anaeróbico) ▪ Necessária para o metabolismo de gorduras, proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos ▪ Papel na neurotransmissão e condução nervosa → falta pode reduzir produção de acetil COA e de acetilcolina ▪ Tiamina → prontamente absorvida por transporte ativo em baixas concentrações no intestino delgado e por transporte passivo quando encontra-se em altas concentrações. DEFICIÊNCIA: ▪ Beribéri: ➢ Seco/crônico: neuropatia periférica com perda da função ou paralisia das extremidades inferiores ➢ Úmido/agudo: edema, insuficiência cardíaca Beribéri crônico → nervos periféricos mais atingidos que SCV. Pé caído, perda da sensibilidade e ausência do reflexo Aquileu Beribéri agudo → IC, membros quentes, edema e cardiomegalia → intensa vasodilatação em função do aumento de piruvato e lactato no sangue e tecidos ▪ Síndrome de Wernicke-Korsakoff: Confusão discreta, redução no nível de consciência e falta de coordenação. Manifestação característica → paralisia de um ou mais movimentos externos dos olhos (OFTALMOPLEGIA) Mais comum em indivíduos que consomem muito álcool por algumas semanas e comem muito pouco (deficiência fica mais proeminente). Metabolismo do álcool exige tiamina e as bebidas alcoólicas não possuem. A absorção de tiamina está prejudicada com o consumo elevado de álcool que interfere no transporte ativo da substância. O álcool também interfere na metabolização hepática da tiamina e aumenta sua excreção renal. PROVAS BIOQUÍMICAS Atividade da Transcetolase eritrocitária com e sem TPP (tiamina pirofosfato) → aumento superior a 30% na atividade da transcetolase no tubo com TPP → deficiência de TIAMINA FONTES ALIMENTARES: Não há alimentos ricos em tiamina. Melhores fontes: gérmen de trigo, trigo integral e seus produtos, levedura e extratos de levedura, grãos de leguminosas, sementes (castanhas, nozes), carne de porco, pato, aveia, cereais matinais, enriquecidos, ovas de bacalhau. Alguns países: Reino Unido, América do norte → farinha de pão e cereais matinais: enriquecidos com tiamina. Austrália → enriquecimento obrigatório para reduzir as taxas de Wernicke- Korsakoff. Brasil: prevalência de 2,2% na população geral; 15% população psiquiátrica e 24% entre os mendigos. Parestesia dos membros inferiores: dificuldade de ficar em pé; mesmos sinais e sintomas de pessoa com desnutrição 5. DEFICIÊNCIA DE NIACINA (VITAMINA B3) ▪ Nicotinamida → componentes de NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) e NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) → essenciais nas reações de oxirredução envolvidas na liberação de energia por carboidratos, gorduras e proteínas ▪ A NAD é também usada na síntese de glicogênio SINAIS / SINTOMAS: ▪ Fraqueza muscular, anorexia, indigestão e erupções cutâneas ▪ Pelagra: dermatite, diarreia e demência (3D’s) (Sinal patognomônico de vitamina B3 em excesso) PROVAS BIOQUÍMICAS 1) Nível urinário de N-metilnicotinamida (mais conhecido) 2) Concentração de NAD nos eritrócitos 3) Níveis plasmáticos de triptofano em jejum (aminoácido que forma a niacina) FONTES ALIMENTARES: fígado e rins (fontes + ricas), carnes, aves, peixes, leveduras, amendoins, farelos, grãos de leguminosas, trigo integral, café 6. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12 (CIANOCOBALAMINA) ▪ Vitamina B12: única que é encontrada apenas em alimentos de origem animal (não encontra em vegetal) → atenção veganos! ▪ Essencial para o funcionamento normal do metabolismo de todas as células, especialmente as do TGI, medula óssea e tecido nervoso ▪ Cofator essencial para duas enzimas: metilmalonil- CoA mutase (metilmalonil-CoA → succinil-CoA) e metionina sintase (síntese de ácidos nucléicos e reações de metilação no organismo → ácido fólico) DEFICIÊNCIA: ▪ Anemia megaloblástica : a deficiência de vitamina B12 gera redução na síntese de metionina e tetraidrofolato (ácido fólico) → redução síntese de DNA → crescimento anormal e descontrolado das hemácias ➢ Hemácias grandes, imaturas e disfuncionais ▪ Anemia perniciosa: Deficiência de fator intrínseco (gastrites, úlceras gástricas) → deficiência da absorção de vitamina B12 ▪ Neuropatia: redução na síntese de mielina à comprometimento neurológico ▪ Língua avermelhada, lisa e brilhante VEGANOS (não utiliza nada de origem animal) ▪ Dietas vegetarianas restritivas s/ suplemento → ausência de vitamina B12 ▪ Veganos tem níveis baixos de vitamina B12, embora os sintomas de deficiência não sejam comuns ▪ Produção de pequenas quantidades de vitamina B12 por bactérias intestinais / absorção pelo ceco ▪ Crianças amamentadas por mães veganas → risco de desenvolvimento neurológico comprometido e anemia → Aconselhamento quanto a suplementação com B12, principalmente em fase de amamentação. 7. HIPOVITAMINOSE D Vitamina D é hormônio Só reverte quadro de deficiência suplementando (alimentos fontes são escassos – atende apenas recomendação diária) Agente positivo regulador na homeostase do cálcio e fósforo atuando em 3 localizações: ▪ Intestino delgado (estimulando a absorção de cálcio e fósforo dos alimentos) ▪ Ossos (facilitando a mineralização óssea) ▪ Rins (auxiliando a reabsorção de cálcio e fósforo dos túbulos renais) DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D: ▪ Raquitismo (em crianças) – redução da calcificação das extremidades ósseas (epífises) em crescimento. Ossos e dentes sujeito a fraturas, crescimento deficiente, deformidades ósseas. Pessoas jovens c/ ossos em crescimento ➢ Genu varo ➢ Genu valgo ▪ Osteomalacia (em adultos) – doença óssea descalcificante → epífises já se fundiram e os ossos não crescem mais. Densidade óssea reduzida em função da redução na concentração de cálcio SUPLEMENTAÇÃO: Sublingual – absorção mais rápida – até 1000UI; Veículo oleoso (vitamina lipossolúvel): azeite de oliva (gordura mais saudável) Nível bom de vitamina D: cerca de 70 Ômega 3: marcas Vitafor, Essential ou Ômega Pure – 500mg/dia a tarde ou próximo ao almoço 8. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA C (ACIDO ASCÓRBICO) Antioxidante Baseiam-se principalmente em suas propriedades como redutor biológico reversível Síntese de colágeno e tecido conjuntivo: prolina → hidroxiprolina e lisina → hidroxilisina Função antioxidante: aceptor e doador de elétrons (proteção nos olhos, proteínas do esperma, DNA, membranas celulares) Síntese e metabolismo de neurotransmissores (dopamina → noradrenalina; triptofano → serotonina) Metaboliza substâncias como fármacos, hormônios, carcinogênicos Absorção e metabolismo do ferro: Fe2+ → Fe3+ (normalmente quando tem deficiência de ferro também tem de vitamina C) DEFICIÊNCIA ▪ Escorbuto: sangramento (hemorragias peri foliculares); fraqueza; perda de apetite; anemia; inflamação das gengivas (podendo ocorrer perda de dentes); alopecia; redução na cicatrização de feridas 9. ANEMIA FERROPRIVA (deficiência de ferro) Principal grupo de risco: crianças (desnutrição), idosos (perdem capacidade de formas HCl no estômago – hipocloridria – diminui absorção de ferro que precisa de meio ácido), gestantes (aumentam volume plasmático, mas massa eritrocitária não – anemia fisiológica) CAUSAS: ▪ Desequilíbrio entre as demandasfisiológicas de ferro e o nível de ingestão dietética de ferro em lactentes, crianças e adolescentes (crescimento) ▪ Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale) ➢ Nunca suplementa ferro antes de tratar com verme – parasita vai alimentar do ferro ▪ Hemorragias crônicas ▪ Distúrbios menstruais (fluxo menstrual muito alto) CONSEQUÊNCIAS - SINAIS / SINTOMAS ▪ Fadiga, fraqueza ▪ Palidez facial ▪ Palidez conjuntival ▪ Atrofia das papilas gustativas (filiformes e fungiformes) ▪ Coiloniquia ou koiloniquia (unha com forma de colher) DIAGNÓSTICO ANEMIA FERROPRIVA: ▪ Após realização do HEMOGRAMA COMPLETO (Hm, Hb, Ht, VCM, HCM, CHCM, RDW) ▪ Red Cell Distribution Width à é um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho) de hemácias representando o percentual de variação dos volumes obtidos na amostra ▪ Ferritina → acumular ferro intracelular, protegendo as células dos efeitos tóxicos do ferro livre; indicador mais sensível p/ quantidade de ferro armazenado no organismo, indicando anemia quando reduzida ▪ Transferrina → transportar e minimizar os níveis de ferro livre no plasma; encontra-se elevada na maioria das anemias por deficiência de ferro (porque não tem ferro ligante) ▪ Ferro → transportado pela transferrina e armazenado pela ferritina ▪ Saturação da transferrina baixa → mais saturada = mais ferro ligada (menor risco de anemia) 10. BÓCIO ENDÊMICO CAUSA: ▪ Ingestão deficiente de iodo ➢ Iodo forma hormônios tireoidianos ➢ Se não forma aumenta tireoide ▪ Sal iodado – diminuiu a prevalência ▪ Casos raros CONSEQUÊNCIAS: ▪ Deficiência de estatura ▪ Aumento da tireóide ▪ Alterações psicomotoras Iodo → essencial para o crescimento e desenvolvimento do corpo humano. Sua principal função no organismo é a síntese dos hormônios tireoidianos. Até 2013 → faixa de variação do iodo no sal era de 20 a 60 miligramas (mg) por quilo (kg) de sal e, com a nova resolução, passou para 15mg/kg a 45 mg/kg (excesso de iodo também é prejudicial) Excesso de iodo → tireoidite autoimune (síndrome de Hashimoto) – não tem cura → inflamação crônica que pode acarretar o aumento de seu volume (bócio) e diminuição de seu funcionamento (hipotireoidismo) EXAME FÍSICO – CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES: ▪ Complementa a avaliação nutricional do indivíduo devendo ser utilizado em associação com os demais métodos. ▪ Limitação → detectar casos mais graves de desnutrição e demais carências nutricionais só na forma crônica, não permitindo intervenção precoce diante desses quadros. ▪ Eficiente utilização do método → necessário treinamento e capacitação adequada dos profissionais envolvidos nesse processo de detecção de distúrbios nutricionais
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