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Bruna Souza Brandão – RA: 2917911 APS - PROCESSO PENAL – INFRAÇÕES E PROCEDIMENTOS CRIMINAIS ESPECIAIS A obra em análise, traz a contraposição da teoria desenvolvida pelo alemão Günther Jakobs, o direito penal do inimigo, com a teoria do Italiano Giorgio Agamben, do ‘Homo Sacer” e o Estado de Exceção”, tendo como principal tema o estudo da Morte do terrorista Osama Bin Laden. O conteúdo também traz uma crítica atual, se os direitos e garantias fundamenteis devem ser deixados ao lado, quando ocorrer uma guerra ou um ato de terrorismo, e passar a considerar inimigos? “Uma forma legal, daquilo que não pode ser legal”. Agamben, entende que não se trata de um direito especial, e sim a suspenção de caráter para proteger o estado. O texto relata a morte do terrorista, o qual e conhecido mundialmente por uma série de ataques suicidas contra os Estados Unidos coordenados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Na manhã daquele dia, dezenove terroristas sequestraram quatro aviões comerciais de passageiros. Os sequestradores colidiram intencionalmente com dois dos aviões contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque, matando todos a bordo e muitas das pessoas que trabalhavam nos edifícios. Ambos os prédios desmoronaram duas horas após os impactos, destruindo edifícios vizinhos e causando vários outros danos. A operação contra Osama teve repercussão internacional, gerando um debate importante sobre o estado ter executado o líder da al-Qaeda, O governo alegou legitima defesa para continuar com o plano, afirmando que terroristas não merecem ter seus mínimos direitos. Isto posto Agamben cria um conceito o ‘Homo Sacer” que trata sobre uma pessoa ser excluída de proteções jurídicas, bem como ser for preciso o Estado sacrifica-lo para restituir a paz. Atualmente vemos um debate social, sobre duas questões, sendo elas a importância sobre o como combater o terrorismo e os direitos fundamentais, os autores na presente obra tem o pensamento que o valor a vida deve ser extinguido quando a guerra está sem controle. Agamben diz que a política adotada pelo Estados Unidos, referente aos terroristas capturados no Afeganistão, possui semelhanças com outras formas políticas de lidar como a dos nazistas, pois estão totalmente fora da lei e do controle judiciário. A teoria Direito Penal do Inimigo foi criada por Jakobs, naturalizado alemão e nascido na década de oitenta, o seu entendimento se baseava através de leis severas que deviam ser para pessoas especificas, as quais seriam consideradas inimigas, e não cidadãos do bem. Posto isto alega que deve ser retirado https://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo_isl%C3%A2mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorismo_isl%C3%A2mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Fundamentalismo_isl%C3%A2mico https://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Qaeda https://pt.wikipedia.org/wiki/Terrorista https://pt.wikipedia.org/wiki/Sequestro https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Avi%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/World_Trade_Center_(1973%E2%80%932001) https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque https://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Qaeda seus direitos básicos por exemplo o direito da liberdade. Ele defendia que o estado estando em alerta ao um inimigo, deveria anular o indivíduo o qual representava um risco a população. Porem essas medidas são altamente manipuláveis pois elas induzem o povo a querer seguir regimes autoritários. O autor expressa uma política totalitarista, comando onde o Estado possui controle sobre a vida de cada um de seus cidadãos, entretanto esse tipo de regime traz o ódio e medo entre a população. A obra não se adequa a política de direito penal, pois trata de uma ideia que e antidemocrática. O escritor conclui que a obra mencionada deixa explicito o quanto as garantias básicas, não são vistas como uma necessidade de atualização conforme o mundo atual. Entretanto, a teoria expressa é totalmente contraditória ao ordenamento jurídico brasileiro. Pois a base de Jakos visa separar as pessoas que praticaram devidos crimes pela primeira vez, assim afirmando que deve se existir dois direitos penais. Mas de fato não há como aplicar e tratar um terrorista na mesma base de quem pratica um furto. Certamente, não é torturando ou humilhando terroristas, culpados ou apenas suspeitos, que se impedirá a proliferação do terrorismo. Tratar terroristas a latere do Direito é igualar-se a eles, é renunciar às conquistas morais da civilização, é glorificar a barbárie As leis brasileiras possuem os princípios da ampla defesa, do devido processo legal e contraditório, para que seja constitucionalmente garantido e que não sejam violados. Não e de direito de o estado retirá-los e determina que são inimigos, obvio que deve haver punições, mas com medidas que não afetem a conduta humana do indivíduo. Posto isto, negar que um terrorista tenha acesso aos seus direitos básicos como cidadão, mostra como os governos, impõe para que sejam lembrados como objetos políticos, observamos que nenhum ser que praticou delitos sejam eles altamente perigosos ou de baixa qualificação, deve ser extraído seus direitos. Uma vez que o estado prioriza o debate de está se colocando em primeiro lugar e nítido como está errado acerca deste pensamento. Referências: A FILOSOFIA DE AGAMBEN, O TERRORISMO DE BIN LADEN E O DIREITO PENAL DO INIMIGO: UM ESTUDO DE FRONTEIRAS ENTRE A PROTEÇÃO E A PUNIÇÃO de Fernando Antônio C. Alves de Souza e José Arlindo de Aguiar Filho in https://revistajusticaesistemacriminal.fae.edu/direito/article/download/17/15. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
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