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3º ESTUDO DE CASO Juliana Maria é mãe do menor Pedro da Silva, filho de José João da Silva. Juliana e José namoraram por 6 meses e ela engravidou. Porém, durante a gravidez José João acabou o namoro e não prestou nenhum tipo de auxílio. Em 29 de Abril de 2014 Pedro da Silva nasceu, hoje encontra-se com 02 anos e nunca recebeu voluntariamente nenhuma pensão do pai. Assunto: Ação de Alimentos Fundamentação Jurídica: Art. 1º da Lei nº 5.478/1968. Arts. 1.634, 1.694, 1.696, 1.697 todos do Código Civil. Doutrina: "Alimentos são prestações para satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si. Compreende o que é imprescindível à vida da pessoa como alimentação, vestuário, habitação, tratamento médico ,diversões e, se a pessoa alimentada for menor de idade, ainda verbas para sua instrução e educação, incluindo as parcelas despendidas com sepultamento, por parentes legalmente responsáveis pelos alimentos". GOMES, Orlando. Direito de Família. 14. Ed. Atualização de Humberto Theodoro Júnior. Rio de Janeiro: Forense, 2002. Jurisprudência: FAMILIA - AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE ALIMENTOS – FILHO MENOR – NECESSIDADES PRESUMIDAS DO ALIMENTANDO – CAPACIDADE CONTRIBUTIVA DO ALIMENTANTE – IMPOSSIBILIDADE DA REDUÇÃO DOS ALIMENTOS PROVISÓRIOS. – A obrigação alimentícia deve ser fixada na proporção da possibilidade do alimentante e necessidade do alimentando, nos moldes do art. 1.694 do Código Civil – Hipótese em que o alimentante não comprovou a dificuldade em arcar com a obrigação; devendo ser mantido o valor a título de alimentos provisórios. (TJ – MG -AI: 10000211062930001 MG, Relator: Alberto Vilas Boas, Data de Julgamento: 17/08/2021, Câmaras Cíveis / 1ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 20/08/2021).
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