Cimento de Ionômero de vidro

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vidr�
-Formas de apresentação:
- Pó/ líquido (mais utilizado)
- Cápsula.
OBS: A cápsula, mesmo não sendo
tão usada como o pó/líquido, o
ionômero de vidro em cápsula vem
na medida correta, diminuindo a
possibilidade de modificar as
propriedades do cimento, devido a
quantidade.
O cimento de ionômero de vidro possui 3
classificações, sendo elas:
I) Convencional: mais utilizado na
odontologia, porém não possui uma
estética muito boa, recomendado para
dentes posteriores.
II) Reforçado por metais: não possui uma
estética adequada, recomendado para
dentes posteriores pois a carga mecânica
que os dentes posteriores recebem são
maiores.
III) Modificado por resina: possui um
aspecto mais bonito, não é acinzentado,
porém tem um custo maior.
-Composição (convencional)
➔ Pó -----> Vidro de flúor, Alumínio,
Silicato.
➔ Líquido ----> Solução aquosa de
ácido poliacrílico, água, ácido
poliacrílico, ácido tartárico e
itacônico.
OBS: os ácidos ajudam no tempo de
trabalho e na presa do cimento.
Como funciona a reação de presa?
(Gelificação)
Vidro ---> líquido ---> Hidrólise do vidro
---> Liberação íons cálcio + Silicato +
alumínio + Flúor ---> Ca++ ---> COO- --->
Formação da ponte salina (presa inicial)
---> Al+3 ---> COO- ou Ca+2 + COO-
Liberação de flúor - presa final em até
24h.
● Exemplificando:
O pó (vidro) ao se misturar com o líquido,
os ácidos do líquido vão quebrar o pó
(vidro) ao reagirem em cima do pó. Assim
que o pó é quebrado, ele libera para o
meio Íons Cálcio, Flúor, alumínio e
silicato.
O Íons cálcio que foi liberado, faz ligação
com o COO- e forma a ponte salina,
como presa inicial.
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O silicato se dissolve na solução e devido
a isso ele não se liga com o COO-
também.
O alumínio faz ligação com o COO- e a
reação dessa ligação vai dar maior
resistência ao cimento.
O flúor não se liga com ninguém, é
liberado como subproduto.
-Classificação do ionômero de
vidro
- TIPO I) Cimentação
(convencional) C
- TIPO II) Restauração
(convencional) R
- TIPO III) Forramento e base
(convencional) F
- TIPO IV) Proteção pulpar e
restauração (modificado por
resina)
-Indicações
➢ Selamento de fissuras;
➢ Proteção pulpar (base);
➢ Núcleos de preenchimento;
➢ Cimentação de próteses e bandas
ortodônticas .
➢ Restaurações provisórias;
➢ Restaurações definitivas.
-Propriedades
Positivas Negativas
Boa adesividade; Não possui uma
resistência à
compressão e
tração;
Libera flúor; Estética não
muito agradável;
Possui um bom
coeficiente de
expansão térmico;
Muita
solubilidade.
Biocompatibilidade;
Boa resistência
mecânica.
OBS: devido a muita solubilidade, antes
de aplicação é preciso utilizar um protetor
de superfície, tais como:
- Vaselina;
- Verniz de superfície;
- Adesivo dentinário.
Os protetores de superfície vão evitar
que ocorra:
Sinérese: perda de água para o meio.
Embebição: ganho de água da
restauração do meio.
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