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Superfamília Spiruroidea Spirocerca lupi • Hospedeiro definitivo: cães, carnívoros silvestres, gato ou o homem • Habitat: esôfago, estômago ou aorta • Ciclo: ovo larvado é excretado nas fezes -> besouro rola bosta ingere -> L1 eclode e muda para L2 e L3 -> hospedeiro paratênico (roedores, aves, etc) ingere o besouro -> hospedeiro definitivo ingere o hospedeiro paratênico -> L3 é liberada no estômago e pode formar um nódulo e iniciar a cópula e postura de ovos ou se dirigir à aorta e também formar um nódulo e procriarou também da aorta ir para o esôfago (local de predileção), nodular e iniciar cópula e oviposição. • O hospedeiro definitivo pode ingerir ocasionalmente o hospedeiro intermediário. • Sintomas: na obstrução esofágica, tem-se vômito, disfagia, perda de peso e fraqueza. Nas lesões medulares, tem-se estenose e ruptura ou hemorragia fatal. Physocephalus sexalatus e Ascarops strongylina • Parasitam o estômago de suínos, podendo causar gastrite catarral e ulceração • A. strongylina: possui a faringe em espiral • P. sexalatus: possui a faringe em anéis • O ciclo é igual ao de S. lupi, mas na maioria das vezes não existe o hospedeiro paratênico. Gongylonema spp. • Habitam esôfago e rúmen de ruminantes e inglúvio e esôfago de aves. • O ciclo é igual ao de S. lupi. O hospedeiro intermediário pode ser também uma barata. Superfamília Physaloptoroidea Physaloptera • P. praeputialis: habitam o esôfago de cães e gatos. • Não formam nódulos, mas causam lesões. • Ciclo semelhante ao de S. lupi • Hospedeiro intermediário: baratas e grilos • Patogenia: ulceração, hemorragia, gastrite catarral, etcc • Sinais clínicos: anemia, vômito, perda de apetite, etc. Dispharynx spiralis • Parasitam proventrículo e esôfago de aves • Hospedeiro intermediário: tatu de jardim e bicho de conta • Ciclo igual ao de S. lupi, porém sem hospedeiro paratênico. • Patogenia: a invasão das larvas causa inflamação e nódulos na junção do esôfago e infecções intensas causam destruição do tecido glandular, úlcera e morte. Tropisurus • Habitam o proventrículo de aves • As fêmeas ficam profundamente incluídas nas glândulas do órgão e são subglobulares. • Hospedeiro intermediário: insetos, crustáceos ou anelídeos. • Não migram nos tecidos do hospedeiro definitivo. Superfamília Habronematoidea Habronema e Daschia • Causam habronemose gástrica e cutânea em equídeos • D. megastoma: vive em tumores na parede gástrica • Gástrica: ovos larvados são liberados nas fezes -> larva da mosca ingere a larva do verme -> ambas evoluem juntas até L3 -> a mosca adulta é ingerida pelo equino na comida ou na água -> ocorre a maturação até a fase adulta no estômago. Geralmente é assintomática. • Cutânea: lesões cutâneas atraem as moscas que liberam as larvas desses parasitas e essas fazem uma migração errática no tecido subcutâneo do hospedeiro e morrem, entretanto, há uma reação inflamatória exacerbada dele. Causa lesões granulomatosas. *habronema • H. megastoma: formação de nódulos granulomatosos. Pode obstruir a região do piloro. • H. muscae e H. micróstoma: causam irritação superficial na mucosa, hipersecreção de muco e gastrite catarral crônica. Superfamília Thelazoidea Thelazia spp. • Parasitam a região ocular de equídeos, cães e gatos e bovinos. • A cauda do macho é curvada. A fêmea põe direto a L1. • Verme adulto no olho -> postura da L1 -> mosca ingere -> muda até L3 -> mosca pousa no olho de outro hospedeiro definitivo -> L3 penetra -> maturação até adulto. • Patogenia: lacrimejamento e conjuntivite, lesão em córnea e aglomerado de moscas nos olhos Oxyspirura mansoni • Habitam os olhos de aves não aquáticas.