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(LIN01) Didática e Metodologia do Ensino de Informática - Prova 3 - Resposta 2


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O computador pode ser usado na educação como máquina de ensinar ou como máquina para ser ensinada?
Para resposta a essa pergunta antes precisamos conhecer a “abordagem instrucionista” onde o uso do computador como máquina de ensinar consiste na informatização dos métodos de ensino tradicionais, e também, a “abordagem construcionista” onde se vê o computador como ferramenta educacional, como instrumento para trabalhar e pensar.
Com o avanço diário da modernidade e da tecnologia, automaticamente, se criaram elos entre as duas abordagens e/ou perspectivas, onde ambas fazem parte do processo construtivo e evolutivo do uso do computador no campo educacional.
Por exemplo, em um determinado dia de aula, o Professor adentra a sala de aula, já com uma turma experiente e lança um desafio: Turma, vamos criar um banco de dados para organizarmos a rotina de estudos e o cronograma físico para o projeto de pesquisa.
Iniciamos aqui então, o processo de resolução de problemas.
Para o banco de dados faremos uso da linguagem de programação; e o que seria em termos técnicos:
“A linguagem de programação é um método padronizado, formado por um conjunto de regras sintáticas e semânticas, de implementação de um código fonte que pode ser compilado e transformado em um programa de computador, ou usado como script interpretado que informará instruções de processamento ao computador.” Fonte: Wikipédia.
E para o cronograma físico, uma planilha, onde o aluno interage com o computador usando software aberto e onde o aluno transmite informação para a máquina e não a máquina para o aluno.
Então nestes dois processos se encaixam a realização do ciclo descrição, execução, reflexão e depuração, que como se sabe é um processo contínuo.
Pois as características disponíveis no processo de programação ajudam o aprendiz a encontrar seus erros e o professor a compreender o processo pelo qual o aprendiz construiu conceitos e estratégias envolvidas no programa, e a transmissão de informação para a máquina; e no caso da planilha, a comparação dos resultados obtidos com os resultados esperados, retornando à experiência de modo a depurar as ideias, corrigindo os possíveis erros ou confirmando as observações iniciais.
Em suma, o aluno avalia e reflete sobre os resultados dos problemas que foram executados pelo computador, passa a identificar a origem dos erros e corrigi-los.
Estas atividades nos trazem diferentes situações, conforme o ciclo descrição, execução, reflexão e depuração; sucesso quando a descrição consegue sanar o problema, assim finalizando a atividade, ou ao depurar, encontrarmos outro erro na descrição ou execução do programa que é novamente apresentado ao aluno para correção, como já dito anteriormente, um processo contínuo.