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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INTERATIVA CINTHIA MAGALHÃES DE ALMEIDA RA: 2060054 PROJETO INTEGRADO MULTIDICIPLINAR II - PIM II POLO JUNDIAÍ 2020 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP INTERATIVA CINTHIA MAGALHÃES DE ALMEIDA RA: 2060054 CURSO SUPERIOR TECNOLÓGICO EM GASTRONOMIA PIM II Projeto Integrado Multidisciplinar PIM II para obtenção do título de Tecnólogo em Gastronomia apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientado (a): Prof.: Rodrigo Stolf POLO JUNDIAÍ 2020 RESUMO O Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM II) do curso Superior Tecnológico em Gastronomia, tem como objetivo executar as disciplinas abordadas no processo de ensino e aprendizagem através de estratégias tecnológicas estabelecidas entre teoria e prática, contemplando as disciplinas: Técnicas de Cozinha Profissional, Cozinha Fria e controle de qualidade dos Alimentos, elaborando e aprimorando os conhecimentos adquiridos durante os estudos e atividades virtuais. Palavras Chaves: Multidisciplinar. Projeto. Disciplinas. Cozinha. Controle. Conhecimento. Gastronomia. SUMÁRIO 1. Introdução.................................................................................. 6 2. Técnicas de Cozinha Profissional................................................ 7 2.1. Desossa De Frango / Preparo / Prato Finalizado................... 8 2.2. Ficha técnica Frango desossado e recheado......................... ..................................................................................................... ...... 9 3. Controle de qualidade e conservação dos alimentos.................. 11 3.1. Higienização das Bancadas, Equipamentos, Utensílios e Alimentos................................................................................ 12 4. Cozinha Fria................................................................................. 14 4.1. Ficha técnica salada mista com couve de Bruxelas............... 14 4.2. Ficha Técnica “Finger Food” - Mini Torradas Com Patê De Manjericão............................................................................... 16 4.3. Ficha Técnica “Finger Food” - Canapés De Pepino................ 16 5.Considerações finais ............................................................................................................ 18 6.Referências bibliográficas ............................................................................................................ 19 6 1. INTRODUÇÃO O Projeto Integrado Multidisciplinar II visa analisar e descrever os trabalhos do curso de Gastronomia, onde serão mostradas todas a técnicas que foram discutidas e ensinadas em aulas. A cada dia que passa a gastronomia ganha mais força no cenário brasileiro, com expectativas de atender e suprir as necessidades e exigências no mercado, onde os hábitos alimentares são distintos, por isso é preciso selecionar bem os alimentos a serem utilizados. E para aprimorar e realizar o trabalho do Pim II foram feitas pesquisas em sites e em bibliografias culinárias, a fim de demonstrar as técnicas abordadas, desde a escolha dos ingredientes, das ferramentas utilizadas, até a confecção do prato pronto. Serão demonstrados no decorrer deste trabalho a desossa do frango, modelo e preparo de “Finger Food”, higienização dos alimentos e utensílios. 7 2. TÉCNICAS DE COZINHA PROFSSIONAL A disciplina nos ensina desde técnicas básicas e práticas à produção clássica e moderna da gastronomia, bem como a escolha de produtos de boa qualidade, conservação e manipulação dos alimentos. Foram executadas as principais técnicas de cocção como, fundos, sopas, molhos e também diferentes cortes de legumes, carnes, assim como aprendemos a fazer maturação, marinar e amaciar de forma artificial e natural. A variedade de tipos de peixes, como fazer a melhor escolha na hora da compra, textura e aparência, cor e cheiro. Frisa-se sempre a importância da escolha de uma faca certa para cada tipo de alimento para que haja padronização nos cortes e a manutenção da lâmina sempre bem afiada. Deste modo, utilizando as devidas técnicas de aprendizagem, foi feita a desossa do frango, com uma receita autoral de frango recheado com farofa, conforme segue a ficha técnica com a receita completa e fotos do processo da desossa. 8 2.1. DESOSSA DE FRANGO / PREPARO / PRATO FINALIZADO (Foto tirada na data de 30 de maio de 2020) 9 2.2. FICHA TÉCNICA FRANGO RECHEADO COM FAROFA FICHA TÉCNICA: Frango desossado assado com farofa CATEGORIA: Prato principal Nº PORÇÕES: 6 porções RECEITA BASE: Frango recheado com farofa QUANTIDADE UNIDADE INGREDIENTE PADRÃO USO 1750 kg Frango desossado Desossado 100 g bacon Cubos 120 g Calabresa Cubos 100 g Cenoura Ralada 50 g Cebola Brunoise 20 g Alho Brunoise QB g Tomilho Seco 15 g cebola rodelas QB g Sal QB Pimenta do reino QB Maionese 200 g Farinha de mandioca PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: 1. Desosse o frango 2. Tempere o frango com alho, sal, tomilho, pimenta do reino, reserve. 3. Em uma panela, frite o bacon para soltar a gordura, acrescente a calabresa e deixe dourar 4. Acrescente a cebola, mecha até caramelizar 5. Coloque a cenoura e misture bem para dourar. 6. Adicione a farinha de mandioca e desligue o fogo. 7. Recheie o frango com a farofa, até preencher todas as partes, feche com palito de dente. 8. Passe maionese em cima do frango e salpique o tomilho. 9. Leve ao forno 180ºc para assar até ficar bem douradinho, o tempo necessário. 10 10. Retire do forno e sirva a seguir. 11 3. CONTROLE DE QUALIDADE E CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS Toda empresa alimentícia precisa trabalhar em cima de um programa de controle de qualidade dos alimentos. Isso torna a produção de alimentos muito mais segura e confiável. O controle de qualidade também assegura o atendimento às normas vigentes, além de ajudar a atender às expectativas dos clientes. A qualidade dos alimentos diz respeito a um conjunto de importantes elementos que garantem suas características nutricionais e sanitárias. Isso está diretamente relacionado ao aperfeiçoamento dos métodos de produção e ao monitoramento constante dos processos, que devem se dar por meio de normas de segurança inclusive previstas em lei. O conjunto desses métodos de padronização da produção e seu monitoramento é o que forma o controle de qualidade e conservação dos alimentos. 12 3.1. Higienização das Bancadas, Equipamentos, Utensílios e Alimentos A higienização correta dos utensílios de cozinha previne contaminações. Para higienizarmos os alimentos, devemos usar uma colher de água sanitária ou hipoclorito de sódio para cada litro de água. Mas além da higienização dos alimentos, é importante também observar o estado de conservação dos utensílios utilizados na cozinha. As esponjas, por exemplo, podem estar contaminadas por acumular restos de comida e gordura. Segundo os especialistas, é comum encontrar coliformes fecais nas esponjas - por exemplo, se a pessoa lava a alface com a raiz, a terra desse alimento pode se concentrar na pia e, ao passar a esponja, as bactérias se acumulam. A limpeza deve ser feita com água fervente e jamais no micro-ondas, porque a esponja pode pegar fogo dentro do aparelho. No que diz respeito à higienização, é preciso lavar as mãos antes de iniciar apreparação dos alimentos e, frequentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos. O local onde o alimento será preparado tem que estar protegido de insetos, pragas e outros animais. As superfícies que entrem em contato com os alimentos, como bancadas de cozinhas e as tábuas de corte, devem ser mantidas em bom estado de conservação, sem rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras. Outra preocupação é a temperatura em que os alimentos são armazenados. Quando as condições do alimento são ideais para os micróbios, uma única bactéria pode se multiplicar em 130.000 em apenas 6 horas. Por isso, é importante não deixar alimentos cozidos por mais de duas horas à temperatura ambiente. Os alimentos perecíveis devem ser refrigerados, preferencialmente abaixo de 5° C, e os cozidos quentes (acima de 60° C) até o momento de serem servidos. 13 O objetivo do controle de qualidade e conservação dos alimentos é aprender a correta higienização e sanitização, controle de temperatura dos pratos indicados para cada grupo, para não correr o risco de uma contaminação. Portanto, para a execução de todos os pratos que constam nesse trabalho foram feitas as devidas higienizações na pia, tábua, faca, panelas e demais utensílios, inclusive com o uso de álcool 70 para uma higienização completa e eficácia, sendo utilizado também touca na cabeça e avental. 14 4. COZINHA FRIA A Cozinha Fria (uma das especialidades da gastronomia mundial) aborda muito mais do que sobremesas deliciosas que deixam-nos estarrecidos diante as lindas vitrines de lojas especializadas em doces. Também chamada de “Garde Manger”, termo que vem do francês e significa “guardar comida”, além de ser o nome de um armário usado há muito tempo, no qual se estocava alimentos como embutidos, queijos, conservas, defumados e aqueles imersos em gordura animal, chamados de “confit”. Outrossim, em diversos restaurantes ou hotéis, já possui uma praça especializada apenas nesse setor, que é responsável por patês, saladas, molhos e inclusive sopas frias. Em muitos restaurantes, podemos encontrar na cozinha, um setor e um funcionário denominado “Garde Manger”. Geralmente, ele é responsável pelas entradas frias, saladas, sopas frias e até sucos. Não é raro também que este profissional também faça as sobremesas. Tudo para otimizar equipe. Contudo, a função do setor “Garde Manger” é muito mais ampla e não produzimos somente receitas sem cozimento. Esta tendência gastronômica é o crudivorismo. No “Garde Manger”, muitas preparações são feitas com cocção, mas em grande parte, são servidas frias. Como a cozinha fria é responsável pelas técnicas de preservar os alimentos por mais tempo, cabe a ela as preparações curadas, defumadas, confitadas, marinadas, maturadas, desidratadas, escabechadas, recheios, mousses salgadas, uso de hidrocoloides, elaboração de queijos e decorações diversas. O “Garde Manger” também trabalha os canapés e aperitivos usando diversas técnicas e focando sempre na união entre estética e sabor. 15 4.1. FICHA TÉCNICA SALADA MISTA COM COUVE DE BRUXELAS FICHA TÉCNICA: Salada Mista com couve de Bruxelas CATEGORIA: Entrada Nº PORÇÕES: 6porções RECEITA BASE: Salada Mista com couve de Bruxelas QUANTIDADE UNIDADE INGREDIENTE PADRÃO USO 200 G Cenoura Julienne 193 G Radicchio Chifonade 186 G Alface Chifonade 263 G Escarola Chifonade 211 G Couve de Bruxelas Chifonade 186 G Rúcula Chifonade 354 G Tomate rodelas PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: 1.A higienização das hortaliças foi realizada da seguinte maneira: - Lavando em água corrente e sanitizando durante 15 minutos em uma solução de água com hipoclorito de sódio, na proporção de 3 gotas para cada litro de água utilizada. 2. Depois lavado em água corrente novamente 3. coccione em panela de pressão a couve de Bruxelas por 10 minutos, pique a cenoura à Julienne e os demais ingredientes pique a chiffonade. 4 Disponha todos os ingredientes em uma travessa de acordo com sua preferência. 16 4.2. FICHA TÉCNICA FINGER FOOD- MINI TORRADAS COM PATÊ DE MANJERICÃO FICHA TÉCNICA: Finger food CATEGORIA: Entrada Nº PORÇÕES: 12 porções RECEITA BASE: Mini torradas com patê de manjericão QUANTIDADE UNIDADE INGREDIENTE PADRÃO USO 250 G Mini torradas 300 G Maionese 250 G Tomate cereja Cortado ao meio QB Folha manjericão Fresco QB Palitos de acrilico QB Sal PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: 1. No liquidificador bata a maionese com manjericão 2. Coloque em um bow e acrescente o sal a gosto 3. Com auxílio de uma manga e bico de confeitar, pingue o patê nas mini torradas 4. Coloque o tomate já cortado ao meio com uma folha de manjericão embaixo 5. Espete o palito 6. Sirva a seguir 17 4.3. FICHA TÉCNICA FINGER FOOD- CANAPÉS DE PEPINO FICHA TÉCNICA: Finger food CATEGORIA: Entrada Nº PORÇÕES: 12 porções RECEITA BASE: Canapés de pepino QUANTIDADE UNIDADE INGREDIENTE PADRÃO USO 1 Uni Pepino japonês Em rodelas 200 G Cream Cheese 50 G Queijo parmesão QB Orégano QB Gergilim preto QB Sal 100 G Tomate cereja PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS: 1. Em um bowl misture o cream cheese com o parmesão e sal. 2. Coloque em um bow e acrescente o sal a gosto 3. Com auxílio de uma manga e bico de confeitar, pingue o patê nas mini torradas 4. Coloque o tomate já cortado ao meio com uma folha de manjericão embaixo 5. Espete o palito 6. Sirva a seguir 18 ONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo prático das disciplinas gastronômicas proporciona uma abordagem mais subjetiva sobre as formas de manuseio e preparo dos alimentos, embasando-se nas técnicas expostas aos alunos, de modo que seja possível representá-las no prato desejado. Outrossim, é importante mencionar as formas de prevenção e higiene que devem ser adotas dentro de um ambiente profissional, para que não haja riscos de contaminação dos alimentos. Desta forma, seguindo-se todas as medidas preventivas, elaborou-se, utilizando a técnica de desossa do frango, uma receita de “Frango desossado recheado” com a descrição de todos os ingredientes e forma de preparo. Por fim, diante de todo o exposto, conclui-se que é de grande valia o aprofundamento das bases técnicas da cozinha profissional ao aluno de gastronomia, proporcionando uma vasta experiência no ramo culinário ao passo que torna-se possível por em prática diversas formas de preparação dos alimentos. 19 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANVISA. Boas Práticas de Manipulação em Serviços de Alimentação. Disponível em <www.anvisa.gov.br>, acesso 25 de maio de 2020. BEM ESTAR. Higienização correta dos utensílios de cozinha previne contaminações. Disponível em <www.g1.globo.com/bemestar>. Acesso em 01 de junho de 2020. http://www.g1.globo.com/bemestar
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