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Introdução dentistica- pdf

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Dentistica 
Introdução 
Histórico 
Na antiguidade, o que mais importava para as 
civilizações, era a função dos dentes e não a estética, 
desde aquela época, as civilizações já realizavam 
procedimentos nos dentes, para que mantivessem sua 
função. 
Com o passar dos anos a odontologia foi evoluindo e 
com isso os materiais, equipamentos etc foram 
evoluindo também. Teve um período aqui no Brasil no 
qual quem realizava os procedimentos odontológicos 
eram os barbeiros. 
Robert Arthur (1819-189), usava ouro coesivo em 
restaurações. Em 1844 o Horace Wells descobriu a 
anestesia, o que tornou os procedimentos 
odontológicos mais suportáveis. 
Black 
Ele viveu de 1836 a 1915, e encaixa na categoria de 
dentistica restauradora, é considerado o pai da 
odontologia moderna, pois foi ele quem desenvolveu o 
amalgama. 
Em 1908 ele desenvolveu as primeiras normas para se 
confeccionar um preparo cavitário, que foi denominado 
de Principios gerais do preparo Cavitário. 
 
Nomenclatura 
Definição 
É um conjunto de termos peculiares à uma arte ou 
ciência, pelos quais indivíduos de uma mesma profissão 
são capazes de entender-se mutuamente. 
Cavidade 
É o termo empregado para defini a lesão ou condição 
do dente, causada pela destruição do tecido duro. 
Cárie dental 
É uma doença causada por ácidos orgânicos, 
proveniente da fermentação microbiana dos 
carboidratos da dieta. A cárie dental leva à destruição 
dos tecidos duros. 
Preparos cavitários 
É o preparo biomecânico da cárie e de outras lesões 
do tecido duro do dente, a fim de que as estruturas 
remanescentes possam receber uma restauração que 
as proteja, seja resistente e previna a reincidência de 
cárie, devolvendo a forma e a estética. 
Esse preparo, vai acabar gerando a cavidade, que são 
classificadas em patológicas, terapêuticas e protéticas. 
Cada uma dessas tem uma função e um porquê. 
 
Gabriely Belardi – Odonto FHO 
Classificação das cavidades: 
Quanto ao tipo 
Patológicas 
São aquelas encontradas nos casos em que a lesão 
cariosa, abrasão, erosão, ração, fratura ou outras lesões 
dos tecidos duros dos dentes tenham comprometido a 
estrutura coronária parcial ou totalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Terapêutica 
São aquelas realizadas nos casos de comprometimento 
dos tecidos duros dos dentes pelo cirurgião dentista. Ou 
seja, são aquelas realizadas após a presença de cárie. 
Nessa cavidade não terá mais a presença de tecidos 
comprometidos. 
. 
Essa cavidade vai ter formatos mais geométricos e 
dimensões definidas, e isso será resultado da remoção 
de tecidos cariados, com isso ela levará o nome de 
preparo cavitário. 
Esse preparo visa três passos, que é a remoção do 
tecido cariado, obter formas precisas e impedir fratura 
do dente e do material restaurador. 
Essas características foram definidas por Black, pois o 
amalgama era usado naquela época, e para que ele 
ficasse estável no dente, precisava de um formato mais 
definido, para que fosse possível a sua adesão. 
Os preparos de Black podem ser chamados de caixa, 
pois eles possuem paredes, de fundo e circundantes. 
 
Protéticas 
São as cavidades preparadas para servir como 
retentores ou apoio para prótese fixa e removível, 
podendo ser realizadas tanto em dentes afetados 
quanto em dentes hígidos. 
A maior diferença entre esse tipo de cavidade e das 
terapêuticas, são que essas também são realizadas em 
dentes hígidos, para que possa acomodar alguns tipos 
de prótese. 
 
Obs: 
Um tipo de cavidade patológica muito especifica e 
relacionada a profissão, é quando essa cavidade se 
encontra na cervical dos incisivos centrais, isso 
geralmente está presente em pessoas que 
trabalham com confeitaria, pois muitas vezes os 
profissionais dessa área respiram com a boca, e 
com isso vai se acumulando açúcar naquele local e 
com isso acaba ocorrendo o desenvolvimento de 
cárie. 
Classificação das cavidades 
Definição: 
Nessa classidicação, as cavidades são divididas de 
acordo com: 
 Nº de faces envolvidas 
 De acordo com as faces envolvidas 
 De acordo com a forma e extensão da 
cavidade. 
Nº de faces envolvidas 
Essa classificação é realizada de acordo com a 
quantidade de faces que foram envolvidas no preparo. 
Elas podem ser simples, compostas ou complexas. 
 Simples: quando envolve apenas uma face. 
Para dar nome a essa cavidade, usar o nome 
da face qual ela ocupa. 
 
 Composta: quando envolve duas faces. Para dar 
nome a essa face, usar a junção do nome das 
duas faces que ela ocupa. 
 
 Complexa: quando envolve três ou mais faces. 
Para dar nome a essa cavidade, usar a inicial 
das faces que ela ocupa. 
 
De acordo com a forma e extensão 
da cavidade 
Essa classificação é realizada de acordo com o formato 
e a extensão que a cavidade ocupa, ela pode ser: 
 Inlay (Intracoronárias): ela tem que estar toda 
no interior da coroa, sendo como se fosse uma 
caixa pura. 
 Onlay (extracoronárias parciais): ocupa a parte 
mais intracoronaria também e abrange uma 
cúspide e/ou outra face do dente. 
 Overlays (Extracoronárias totais): ela abrange 
totalmente as cúspides, ou seja, a coroa toda 
tem que ser refeita. 
 
 
De acordo com as faces envolvidas 
(segundo Black) 
São classificadas de classe I a classe V 
- Classe I: Cavidades preparadas em regiões de má 
coalescência de esmalte – cicatrículas e fissuras na face 
oclusal de molares e pré-molar; 2/3 oclusal da face 
vestibular dos molares inferiores; e na face lingual dos 
incisivos e caninos superiores, 2/3 a face palatina dos 
molares superiores. 
 
- Classe II: Cavidades preparadas nas faces proximais 
dos pré-molares e molares. 
 
- Classe III: Cavidades preparadas nas faces proximais 
dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal. 
 
- Classe IV: Cavidades preparadas nas faces proximais 
dos incisivos e caninos com remoção e restauração do 
ângulo incisal. 
 
- Classe V: Cavidades preparadas no terço gengival, não 
de cicatrículas, nas faces vestibular e lingual de todos os 
dentes. 
 
Partes constituintes das cavidades 
Paredes 
Devido ao formato de caixa das cavidades, pode se 
dizer que elas possuem paredes, que podem ser 
circundantes ou de fundo. 
→ Paredes circundantes 
São as paredes laterais da cavidade e recebem o 
nome da face do dente a qual ela corresponde. Essas 
paredes fazem contato com a superfície externa do 
dente. 
 
Na imagem a letra A corresponde a parede vestibular 
e B corresponde a parede lingual. 
→ Paredes de fundo 
Correspondem ao soalho da cavidade, sendo chamada: 
axial, quando paralela ao eixo longitudinal do dente e 
pulpar, quando perpendicular ao longo eixo do dente. 
 
Na imagem a letra A corresponde a parede de fundo 
axial e a letra B corresponde a parede de fundo pulpar. 
Ângulos 
São obtidos pela união das paredes de uma cavidade, 
podendo ser classificados em ângulos diedros, triedros 
e cavo-superficial. 
→ Ângulos diedros 
São formados pela união de duas paredes e podem ser 
do primeiro grupo, formados pela junção de paredes 
circundantes. Na imagem a letra A corresponde ao 
vestíbulo-gengival e B ao línguo-gengival. 
 
Do segundo grupo, formado pela união de uma parede 
circundante com uma parede de fundo da cavidade. Na 
imagem a letra A corresponde ao gengivo-axial e a B 
ao línguo-pulpar. 
 
E do terceiro grupo, formado pela união das paredes 
de fundo da cavidade. Na imagem a letra A corresponde 
ao áxio-pulpar. 
 
→ Ângulos triedros 
São formados pelo encontro de três paredes e 
denominados segundo as combinações respectivas. Na 
imagem a letra A corresponde ao vestíbulo-áxio-
gengival e a B ao línguo-áxio-gengival. 
 
→ Ângulo cavo-superficial 
É o ângulo formado pela junção das paredes das 
cavidades com a superfície externa do dente. 
O termo cavo-superficial é usado especialmente 
quando se deseja indicar a forma que se deve dar a 
esse ânguloem uma determinada porção da margem 
do esmalte ou do contorno da cavidade, como por 
exemplo: “o ângulo cavo-superficial da caixa oclusal é 
biselado” 
 
Na imagem o dente A é Ângulo cavo-superficial 
definido, e o d em uma cavidade para amálgama. Já o 
dente B ângulo cavo-superficial biselado, e o b em uma 
cavidade para restauração metálica fundida.

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