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Questões para Treinamento Esôfago, Estômago e Intestino Delgado

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Área de Treinamento
“O lucro do nosso estudo é tornarmo-nos melhores e mais sábios.”
(Michel de Montaigne)
Você encontrará, nos próximos capítulos, questões dos últimos 12 anos dos concursos de Residência Médica. 
Leia cada questão com muita atenção e aproveite ao máximo os comentários. Se necessário, retorne ao texto de sua apostila.
Sugerimos que você utilize esta Área de Treinamento fazendo sua autoavaliação a cada 10 (dez) questões. Dessa forma, 
você poderá traçar um perfil de rendimento ao final de cada treinamento e obter um diagnóstico preciso de seu desempenho.
Estude! E deixe para responder as questões após domínio dos temas. Fazê-las imediatamente pode causar falsa impressão.
O aprendizado da Medicina exige entusiasmo, persistência e dedicação. Não há fórmula mágica. Renove suas energias e se 
mantenha cronicamente entusiasmado.
Boa sorte! Você será Residente em 2017!
Atenciosamente,
Dr. Gama
Coordenador Acadêmico
“Todos nós conhecemos pessoas que, em circunstâncias muito difíceis, 
como no caso de uma doença terminal ou grave incapacidade física, man-
têm uma força emocional admirável. Como sua integridade nos inspira! 
Nada causa impressão mais forte e duradoura no ser humano do que per-
ceber que alguém superou o sofrimento, transcendeu as circunstâncias 
e abriga e expressa valores que inspiram, enobrecem e dão mais sentido 
à vida.”
Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes
Stephen R. Covey
Cirurgia do esôfago, estômago 
e intestino delgado
Sumário
1 Questões para treinamento – 
 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais ........................................................ 5
2 Gabarito comentado .....................................................................................................................35
3 Questões para treinamento – 
 DRGE e hérnias hiatais ................................................................................................................ 79
4 Gabarito comentado ..................................................................................................................103
5 Questões para treinamento – 
 Neoplasias do esôfago............................................................................................................. 135
6 Gabarito comentado ...................................................................................................................151
7 Questões para treinamento – 
	 Anatomia,	fisiologia	e	cirurgia	bariátrica ..................................................................... 173
8 Gabarito comentado ..................................................................................................................189
9 Questões para treinamento – 
	 Neoplasias	gástricas .................................................................................................................. 214
10 Gabarito comentado ..................................................................................................................237
11 Questões para treinamento – 
 Úlcera péptica e temas gerais ............................................................................................267
12 Gabarito comentado ................................................................................................................. 296
13 Questões para treinamento – 
 Intestino delgado ..........................................................................................................................337
14 Gabarito comentado ................................................................................................................. 368
1.226
Questões Comentadas
1
Questões para Treinamento
Anatomia, divertículos, acalásia e temas gerais
“No que diz respeito a todos os atos de iniciativa e criação, há uma verdade elementar – assim que a pessoa se 
engaja definitivamente, a providência também entra em ação”.
– Johann Wolfgang Von Goethe.
UFRN – Clínica Cirúrgica – 2016
1. Os divertículos esofágicos (bolsas esofágicas) são 
protuberâncias anormais do esôfago que podem pro-
vocar dificuldade na deglutição. Em relação aos di-
vertículos do esôfago, é CORRETO afirmar: 
a) o tratamento padrão do divertículo de Killian-Ja-
mieson é diverticulopexia por via laparoscópica 
b) o divertículo de Killian-Jamieson origina-se na pa-
rede posterior do esôfago 
c) o tratamento padrão do divertículo de Zenker con-
siste na ressecção deste associada à miotomia do cri-
cofaríngeo por toracotomia 
d) o divertículo de Zenker é formado em uma área de 
fragilidade conhecida como triângulo de Killian
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – Clínica Cirúrgica – 2016
2. Assinale a alternativa em que se apresenta achado 
predominante na acalásia do esôfago. 
a) disfagia 
b) dor
c) perda de peso 
d) úlceras rasas na mucosa 
e) pneumonia 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2016
3. Em relação ao megaesôfago chagásico, assinale a al-
ternativa CORRETA. 
a) nos casos de dolicomegaesôfago, ocorre acalásia e a 
disfagia é intensa a despeito de ocorrer aumento da 
peristalse esofágica 
b) o complexo oftalmoganglionar (sinal de Romaña) 
está presente na maioria dos casos na fase tardia, 
crônica, da doença 
c) no tratamento, a injeção de toxina botulínica apresenta 
resultados melhores do que a dilatação endoscópica 
d) as cardiomiotomias com fundoplicatura parcial es-
tão bem indicadas nos esôfagos muito dilatados ou 
deitados sobre o diafragma 
e) o tratamento com medicamentos que relaxam a 
musculatura esofágica é fugaz e associado a inúme-
ros efeitos colaterais que limitam o seu uso 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2016
4. Em relação aos divertículos de Zenker, assinale a al-
ternativa CORRETA. 
a) estão localizados abaixo do músculo cricofaríngeo, 
no ângulo de Killian 
b) são verdadeiros, isto é, são constituídos por todas as 
camadas da parede do esôfago 
c) estão frequentemente associados a outras afecções 
esofágicas, como a esofagite de refluxo e as membra-
nas esofágicas 
d) os divertículos grandes são tratados com miotomia 
cricofaríngea 
e) no tratamento endoscópico, realiza-se secção do 
septo entre o divertículo e o esôfago e invaginação 
do divertículo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2016
5. Paciente do sexo masculino, de 56 anos, com quadro 
disfágico progressivo, sorologia positiva para Cha-
gas. Durante avaliação pré-operatória, a endoscopia 
digestiva alta descartou a presença de neoplasia e a 
radiografia contrastada revelou tratar-se de um me-
gaesôfago grupo IV de Rezende, com grande dilata-
ção e tortuosidade proximal (dolicomegaesôfago), ao 
nível da artéria brônquica da direita. Qual é o trata-
mento cirúrgico mais apropriado?
a) esofagectomia com esofagogastroplastia ou esofago-
colonplastia 
b) cirurgia de Heller-Pinotti 
c) cirurgia de Serra-Dória 
d) dilatação esofágica com balão pneumático
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2016
6. Sobre o divertículo de Zenker, é CORRETO afirmar: 
a) localiza-se na face posterior da faringe, no ângulo 
de Killian 
b) não é um diagnóstico diferencial de síndrome disfágica 
c) é um divertículo de tração 
d) é um divertículo epifrênico
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Clínica Cirúrgica – 2016
7. Assinale a alternativa que responde CORRETAMEN-
TE à pergunta abaixo. Dos antibióticos que causam 
esofagite induzida por pílula, qual o mais comum? 
a) doxiciclina 
b) clindamicina
c) rifanpicina 
d) zidovudina 
e) penicilina 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Clínica Cirúrgica – 2016
8. Assinale a alternativa que responde CORRETAMEN-
TE à pergunta abaixo. A disfagia lusória refere-se a 
sintomas decorrentes da compressão do esôfago. 
Qual a causa da compressão? 
a) artéria subclávia esquerda aberrante 
b) artéria subclávia direita aberrante 
c) compressão do ventrículo esquerdo 
d) compressão do arco aórtico 
e) membrana esofágica superior 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDAUFSC – Clínica Cirúrgica– 2016
9. Com relação à acalásia e ao megaesôfago, indique se 
são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo. 
 ( ) A acalásia é caracterizada por aumento da pressão 
basal do esfíncter esofagiano inferior (EEI), relaxa-
mento incompleto do EEI à deglutição e aperistalse 
no corpo do esôfago.
 ( ) Na doença de Chagas, as células ganglionares do 
plexo nervoso de Auerbach são destruídas por lesão 
direta do Trypanosoma cruzi ou por resposta autoi-
mune após infestação por esse agente. Nesta situação 
é necessária a destruição de 95% das células nervosas 
para que haja repercussão esofágica.
 ( ) O exame de escolha é a seriografia e nela perce-
bem-se alterações na peristalse do corpo do esôfago 
ou até mesmo aperistalse e incoordenação na abertu-
ra do EEI. A imagem tem como característica a dila-
tação do órgão com estreitamento distal, chamado de 
“bico de pássaro”. 
 ( ) A classificação de Ferreira-Santos é feita através 
da seriografia, baseada no diâmetro e retenção de 
contraste no esôfago. Diâmetros esofágicos maiores 
que 10 cm são classificados como grau 3 e chamados 
de dolicomegaesôfago. 
 ( ) A cirurgia mais realizada é a cardiomiotomia a 
Heller, que corresponde à secção longitudinal da mus-
culatura esofagiana por via abdominal na extensão 
do EEI. Normalmente é associada ao procedimento 
de Heller uma fundoplicatura, que pode ser anterior 
parcial – 180 graus (Dor) ou posterior parcial – 180 
graus (Toupet). Assinale a alternativa que apresenta 
a sequência CORRETA, de cima para baixo. 
a) V – F – F – V – V 
b) F – F – V – V – F 
c) V – V – F – V – F 
d) F – F – V – F – V 
e) V – V – F – F – V 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2016
10. Devido às suas características, o esôfago é vasculari-
zado por uma série de ramos arteriais. Na sua porção 
cervical, essa vascularização é realizada principal-
mente pela seguinte artéria: 
a) cervical transversa 
b) tireoideana inferior
c) vertebral 
d) carótida 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Aparelho Digestivo – 2016
11. Os divertículos do esôfago ocorrem em pessoas de 
meia idade ou idosas. São, por isso, considerados uma 
condição adquirida, sendo os tipos mais comuns de 
divertículos do esôfago. Diante do exposto, é correto 
afirmar sobre os divertículos faringoesofágicos que:
a) o sintoma mais frequente é a disfonia 
b) é a causa principal de pneumonia aspirativa 
c) o câncer de esôfago no divertículo é frequente e me-
rece ser acompanhado por endoscopia seriadamente 
d) o sintoma mais frequente no divertículo de tração é 
a disfagia 
e) no divertículo de Zenker, o ponto de herniação aparece
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
6
Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
AMRIGS – Aparelho Digestivo – 2016
12. Sobre a acalásia, doença motora do esôfago, são feitas 
as seguintes afirmações:
 I. São achados manométricos clássicos o relaxamento 
incompleto do esfíncter esofágico inferior às degluti-
ções e o aumento do seu tônus basal. 
 II. A esofagectomia não é considerada tratamento 
aceitável mesmo nos estágios avançados devido à ele-
vada morbimortalidade do procedimento. 
 III. A endoscopia digestiva alta pode ser normal e está 
indicada em todos os pacientes para descartar a pre-
sença de neoplasia.
 Quais estão CORRETAS?
a) apenas I 
b) apenas II 
c) apenas I e II 
d) apenas I e III 
e) I, II e III
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMRIGS – Aparelho Digestivo – 2016
13. Sobre os distúrbios motores do esôfago, é CORRETO 
afirmar que:
a) a acalásia é a perda de células do plexo mioentéri-
co do esôfago, que resulta em um peristaltismo do 
corpo esofágico diminuído e hipotonia do esfíncter 
esofágico inferior 
b) o espasmo difuso esofágico ocorre quando existe 
um relaxamento normal do esfíncter esofagiano su-
perior e contrações descoordenadas do corpo esofá-
gico; a incidência é maior em pacientes com artrite 
reumatoide e osteoporose 
c) o tratamento cirúrgico através de fundoplicatura vi-
deolaparoscópica é indicado para os casos avança-
dos de acalásia 
d) devido à alta incidência de neoplasia esofágica em 
longo prazo nos casos avançados de acalásia, reco-
menda-se o uso precoce de inibidor de bomba de 
prótons
e) a dilatação pneumática do esfíncter esofagiano in-
ferior através da endoscopia digestiva alta tem bom 
resultado com baixo índice de complicações
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2016
14. Paciente masculino, 40 anos, dá entrada no pronto so-
corro com queixa de disfagia e sialorreia após engolir 
a prótese dentária. Realiza a retirada da prótese por 
endoscopia digestiva que visualiza pequena laceração 
do esôfago cervical, no local da impactação. Após a 
endoscopia realiza radiografia de tórax que eviden-
cia pnemomediastino. Ao exame apresenta ausculta 
torácica normal, abdome indolor e estabilidade he-
modinâmica. Assinale a alternativa que apresenta o 
tratamento inicial mais indicado para este paciente. 
a) drenagem torácica fechada à esquerda 
b) cervicotomia à esquerda para drenagem mediastinal 
c) mediastinoscopia e drenagem com aspiração contínua 
d) jejum, hidratação, antibioticoterapia e monitoriza-
ção em UTI 
e) toracotomia exploradora à esquerda para rafia eso-
fágica e confecção de retalho muscular
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2016
15. Sobre os divertículos faringoesofágicos, assinale ver-
dadeiro (V) ou falso (F): 
 [ ] Divertículo fariongoesofágico é também conheci-
do como divertículo de Meckel 
 [ ] Setenta a 80% dos divertículos faringoesofágicos 
ocorrem em pacientes com mais de 60 anos de idade 
e, a sua ocorrência em crianças é extremamente rara. 
 [ ] A intensidade das manifestações clínicas no di-
vertículo faringoesofágico independe do tamanho do 
divertículo e do grau de disfunção do músculo crico-
faríngeo e geralmente piora com o tempo.
 [ ] A esofagoscopia pode ser realizada e não há risco 
por se tratar de um procedimento rápido e seguro. 
 [ ] Halitose é uma das manifestação do quadro clínico 
de divertículo faringoesofágico 
a) F, V, F, F, V 
b) F, F, V, F, V 
c) F, V, F, V, V 
d) V, F, F, V, F 
e) n.d.a 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
INCA – Cabeça e Pescoço – 2016
16. Em relação às doenças esofagianas, assinale a alterna-
tiva CORRETA: 
a) a síndrome de Plummer-Vinson é caracterizada por 
disfagia cervical em pacientes com anemia crônica 
de ferro 
b) membranas esofagianas congênitas apresentam-se 
como regurgitação na infância 
c) a disfunção mais comum do esôfago cervical é a acalásia 
d) o divertículo de Zenker é mais comum em pacientes 
jovens
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFS – Clínica Cirúrgica – 2015
17. O esfíncter esofágico inferior (EEI) é mais precisa-
mente referido como o mecanismo EEI ou a zona de 
alta pressão esofágica distal (ZAP). São fatores que 
diminuem o tônus da ZAP:
a) gastrina, colecistocinina
b) histamina, meperidina
c) atropina, hérnia de hiato
d) metoclopramida, etanol
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
7
1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
UFRJ – Clínica Cirúrgica – 2014
18. O músculo cricofaríngeo, que determina o início do 
esôfago, é nutrido pela artéria:
a) tireoideana superior
b) subclávia
c) tireoideana inferior
d) carótida comum
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2014
19. A cirurgia do divertículo de Zenker implica em:
a) diverticulectomia, seguido de miotomia do esfíncter 
inferior do esôfago
b) ressecção do divertículo ou diverticulopexia, segui-
do de miotomia do esfíncter superior
c) ressecção do esôfago superior, seguido de anasto-
mose faringoesofágica cervical
d) diverticulectomia e traqueostomia temporária para 
prevenir aspiração traqueobrônquica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital da Polícia Militar-MG – 2015
20. Em relação aos divertículos do esôfago, é INCORRE-
TO afirmar que: 
a) o divertículofaringoesofageano representa uma 
pequena porcentagem dos divertículos do esôfago, 
ocorrendo ao nível de uma zona de fraqueza chama-
da de triângulo de Killman 
b) tosse crônica, pneumonia de aspiração, disfagia, ha-
litose e emagrecimento podem ser as apresentações 
clínicas do divertículo faringoesofageano 
c) o divertículo de Zenker pode levar a uma absorção 
aleatória de medicamentos orais 
d) o trânsito esofageano é um exame chave que permite 
fazer o diagnóstico do divertículo de Zenker 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – 2015
21. Homem, 50a, é encaminhado com diagnóstico de pneu-
monia. Refere disfagia cervical, tosse, salivação excessi-
va, regurgitação espontânea de alimentos não digeridos, 
com odor fétido e halitose há 5 anos, com piora progres-
siva há 6 meses. Nega anorexia, odinofagia e rouquidão. 
A hipótese diagnóstica e o exame complementar são: 
a) acalásia e manometria de esôfago 
b) divertículo de Zenker e esofagograma 
c) doença do refluxo gastroesofágico e pHmetria esofágica 
d) hérnia hiatal deslizante e endoscopia digestiva alta 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNIRIO – 2015
22. Em relação aos divertículos de esôfago, a característi-
ca que NÃO se refere ao divertículo faringoesofagea-
no está indicada na seguinte assertiva: 
a) localiza-se frequentemente no triângulo de Killian 
b) é um divertículo verdadeiro 
c) halitose é uma das queixas relacionada 
d) na esofagografia, pode-se observar o divertículo ou 
nível hidroaéreo 
e) no seu tratamento, é recomendada a miotomia do 
músculo cricofaríngeo 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Grupo Hospitalar Conceição – Clínica Cirúrgica – 2015
23. Sobre as patologias cirúrgicas do esôfago, considere 
as assertivas abaixo: 
I) Indica-se esofagomiotomia de corpo em paciente 
sintomático cuja manometria evidenciou esôfago 
em quebra-nozes. 
II) Divertículos de Zenker de pequenas dimensões 
têm alta incidência de recidiva se tratados apenas 
com diverticulectomia. 
III) Doença do refluxo gastroesofágico é uma das cau-
sas de acalásia secundária. 
 Está(ão) correta(s): 
a) apenas I 
b) apenas II 
c) apenas III 
d) II e III
e) I, II e III
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Naval Marcílio Dias – Clínica Cirúrgica – 2015
24. Com relação ao divertículo faringoesofágico de esô-
fago (de Zenker) marque a afirmativa correta.
a) em geral apresenta-se em pacientes na segunda dé-
cada de vida sendo o divertículo esofágico menos 
encontrado atualmente
b) ocorre entre as fibras dos músculos tireofaríngeo e crico-
faríngeo dissecando superioemente e para a direita
c) seu tratamento endoscópico não é possível sendo a 
excisão cirurgica sempre a primeira escolha
d) em pacientes de risco, que podem apresentar uma 
taxa mais alta de deiscência esofágica, a diverticu-
lopexia, sem ressecção, pode ser realizada evitando 
sintomas de recidiva
e) nos tratamentos por reparo aberto a miotomia dos mús-
culos tireofaríngeo e cricofaringeo não está indicada por 
não apresentar melhores resultados no pós-operatório
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2015
25. O anel de Schatzki não possui ainda uma causa bem 
conhecida. Qual dos fatores a seguir é o mais conside-
rado na definição de sua gênese? 
a) acalásia
b) hérnia hiatal e esofagite de refluxo
c) estenose péptica do esôfago
d) fibrose cicatricial de lesão cáustica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
8
Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
UFMA – Clínica Cirúrgica – 2015
26. O que é disfagia Lusória? 
a) disfagia causada por compressão do esôfago pela 
aorta torácica
b) disfagia causada por compressão do esôfago por 
aneurisma da aorta descendente
c) disfagia causada por compressão do esôfago por en-
doprótese aórtica
d) disfagia de origem psicogênica
e) disfagia causada por compressão do esôfago por in-
serção anômala da artéria subclávia direita
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – 2015
27. Paciente de 40 anos queixa-se de disfagia para sólidos 
há 6 meses. Esofagograma contrastado e endoscopia 
digestiva alta não mostraram alterações. A próxima 
conduta a ser tomada será: 
a) iniciar prova terapêutica com bloqueador de canal 
de cálcio e inibidor de bomba de prótons
b) teste provocativo com edrofônio ou betanecol
c) realizar cintilografia esofagogástrica
d) pHmetria esofágica com duplo canal
e) manometria esofágica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPI – 2015
28. Homem, 45 anos, proveniente de São Raimundo No-
nato-Pi, com regurgitação, disfagia para alimentos 
sólidos há cinco anos e emagrecimento, foi encami-
nhado para ambulatório do Hospital Universitário do 
Piauí tendo realizado manometria, que revela aperis-
talse do corpo do esôfago, ausência do relaxamento 
do esfíncter esofagiano inferior (EEI) com a degluti-
ção e pressão do EEI de 50 mmHg. A esofagografia 
mostra diâmetro esofagiano de 4 cm e videoendosco-
pia digestiva alta demostra retenção alimentar e dila-
tação esofágica. A conduta é: 
a) esofagectomia trans-hiatal
b) esofagectomia transtorácica videolaparoscópica
c) gastrectomia subtotal com vagotomia troncular e re-
constituição em “Y de Roux”
d) esofagocardioplastia a Thal Hatafuku
e) esofagomiotomia a Heller com fundoplicatura ante-
rior videolaparoscópica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – 2015
29. Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE 
a frase abaixo. 
 Após a miotomia tipo Heller laparoscópica (sem fun-
doplicatura): 
a) existe alta porcentagem de pacientes com refluxo 
gastresofágico 
b) fundoplicatura não é necessária
c) raramente causa disfagia
d) esofagite está raramente presente
e) deve-se fazer uma fundoplicatura tipo Hill
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Instituto de Olhos de Goiânia – 2015
30. Não é achado radiológico no esofagograma de pa-
ciente com acalásia: 
a) dilatação do esôfago em graus variados 
b) presença de ondas peristálticas no corpo do esôfago, 
em todas as fases da doença
c) ausência da bolha gástrica 
d) retardo no esvaziamento esofágico 
e) estreitamento distal do esôfago com aspecto de “bico 
de pássaro” 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SURCE – 2015
31. Paciente de 38 anos, sexo masculino, é encaminhado 
ao ambulatório de cirurgia para investigação de dis-
fagia há mais de dois anos. A endoscopia digestiva 
alta mostra esôfago dilatado, o esofagograma mostra 
esôfago com 11 cm de diâmetro de aspecto sinuoso e a 
manometria esofágica apresenta esfíncter esofagiano 
inferior com pressão de 45 mmHg, falha no relaxa-
mento deste e ondas esofágicas de baixa amplitude. 
Qual a melhor conduta para esse caso? 
a) dilatação pneumática do EEI 
b) esofagectomia laparoscópica
c) esofagocardiomiotomia de Heller por vídeo
d) injeções de toxina botulínica diretamente no EEI
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SUS-SP – 2015
32. O megaesôfago chagásico é classificado de acordo 
com o calibre esofágico e a “quebra do eixo esofá-
gico”. Tal classificação determina a conduta cirúr-
gica. Melhor operação para o tratamento do mega-
esôfago de calibre aumentado, mas sem quebra do 
eixo esofágico: 
a) Nissen 
b) esofagectomia distal 
c) esofagectomia total
d) Heller-Pinotti
e) Serra-Dória
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UEPI – 2015
33. Sobre o megaesôfago chagásico é correto, EXCETO: 
a) a primeira manifestação é ausência de relaxamento 
do esfincter esofagiano inferior à deglutição
b) a primeira manifestação é a hipomotilidade do cor-
po esofágico
c) hipertonia do esfincter esofagiano inferior pode es-
tar presente 
d) a manometria esofágica não é essencial para o diag-
nóstico 
e) tônus normal do músculo cricofaríngeo é achado 
frequente 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
9
1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
UEPI – 2015
34. A esofagomiotomia de Heller é comumente utilizada 
para tratamento de: 
a) doença do refluxo gastroesofágico
b) neoplasia de esôfago 
c) doença de Chagas
d) divertículo de Zenker 
e) varizes esofágicas 
 ACERTEI  ERREI DÚVIDA
SUS-PE – Clínica Cirúrgica – 2015
35. Em relação ao diagnóstico de acalásia do esôfago com 
a manometria, são características de acalásia, todas as 
alternativas EXCETO: 
a) relaxamento do esfíncter esofágico inferior (EEI) in-
completo (< 75% de relaxamento) 
b) ausência de peristaltismo no corpo do esôfago 
c) pressão elevada do EEI (maior ou igual a 26 mmHg) 
d) pressões intraesofágicas elevadas na linha de base 
com relação à linha de base gástrica
e) amplitude peristáltica média no esôfago distal maior 
ou igual a 180 mmHg 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFS – Clínica Cirúrgica – 2015
36. A acalásia do megaesôfago é mais bem confirmada por:
a) aspecto de bico de pássaro no esôfago terminal, ob-
servado na radiografia
b) a peristalse do esôfago cervical
c) falha do relaxamento do esfincter inferior do esôfa-
go durante a deglutição
d) pressão do esfincter inferior do esôfago menor que 5
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMIRGS – Clínica Cirúrgica – 2015
37. O Raio-X contrastado de esôfago, estômago e duode-
no é um exame importante na investigação dos dis-
túrbios funcionais do esôfago. De acordo com a clas-
sificação radiológica da acalásia, feita por Rezende, é 
INCORRETO afirmar que:
a) no estágio I, o órgão é de tamanho habitual, com 
eliminação normal do contraste, porém com altera-
ções motoras detectáveis à manometria 
b) no estágio II, há dilatação moderada e retenção de 
contraste 
c) no estágio III, o calibre está aumentado e há pouca 
ou nenhuma atividade motora, com importante re-
tenção de contraste 
d) no estágio IV, observa-se aumento do calibre e do 
comprimento do esôfago 
e) o estágio IV é também denominado de dolicomega-
esôfago
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015
38. Sobre o megaesôfago chagásico podemos afirmar: 
a) o tratamento com drogas que relaxam a musculaturea 
esofágica é fugaz e não apresenta efeitos colaterais 
b) o tratamento por dilatação tem indicações específi-
cas, podendo ser realizados somente por balões hi-
drostáticos 
c) a injecão de toxina botulínica apresenta piores resulta-
dos que o tratamento por dilatação, podendo ser utili-
zada como ponte para outras formas de tratamento 
d) as operações que não associam medidas antirrefluxo 
têm sido as mais utilizadas 
e) as cardiomiotomias com fundoplicatura parcial não 
são o método mais eficiente de tratamento do mega-
esôfago não avançado
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Albert Einstein – Clínica Cirúrgica – 2015
39. Homem, 55 anos de idade, proveniente de Minas Ge-
rais, há 10 anos queixa-se de disfagia progressiva. Nos 
últimos 2 meses, refere disfagia a líquidos, regurgi-
tação e perda de 10 quilos de peso. Ao exame físico: 
bom estado geral, IMC = 18 kg/m², frequência cardí-
aca de 52 batimentos/minuto, pressão arterial = 120 x 
80 mmHg, frequência respiratória = 16 movimentos/
minuto. A radiografia contrastada do esôfago revelou 
esôfago com 5 cm de diâmetro transverso e afilamen-
to da transição esofagogástrica. Qual é o diagnóstico 
e o tratamento? 
a) estenose benigna do esôfago distal; dilatação endos-
cópica 
b) câncer da junção esofagogástrica; esofagectomia 
transmediastinal 
c) câncer da junção esofagogástrica; gastrectomia total 
d) acalásia do esfíncter inferior do esôfago; cardio-
miectomia e válvula antirrefluxo 
e) doença do refluxo gastroesofágico; hiatoplastia e 
válvula antirrefluxo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Evangélico de Vila Velha – Clínica Cirúrgica – 2015
40. Paciente sexo masculino, 36 anos de idade, com qua-
dro que se iniciou há vários meses com disfagia após 
a ingestão de líquidos, principalmente os gelados, e 
posteriormente com disfagia para alimentos sólidos. 
Evolui com regurgitação de alimentos não digeridos, 
perda de peso e infecções pulmonares de repetição. 
Alivia-se da disfagia com elevação do queixo e exten-
são do pescoço. O diagnóstico mais provável é: 
a) acalásia 
b) divertículo de Zenker 
c) câncer do esôfago 
d) esofagite de refluxo 
e) monilíase esofágica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
10
Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
Hospital das Forças Armadas – Clínica Cirúrgica – 2015
41. Uma mulher de 45 anos de idade, proveniente de zona 
endêmica para doença de Chagas, apresentava quei-
xas de tosse crônica e disfagia progressiva de sólidos 
para líquidos nos últimos cinco anos com piora há 3 
meses. Relatava regurgitação e perda de cerca de 20% 
de seu peso corporal nos últimos seis meses. Acerca 
desse quadro clínico, assinale a alternativa correta.
a) não há necessidade de realização de endoscopia di-
gestiva alta
b) a avaliação nutricional não é importante no momen-
to, pois a perda de peso foi menor que 25%
c) a dilatação esofágica com balão é o tratamento defi-
nitivo de escolha para o caso
d) a tosse não está diretamente relacionada com o pro-
vável megaesôfago apresentado pelo paciente
e) a determinação do grupo ou do grau de megaesôfa-
go será fundamental para a escolha da técnica ope-
ratória, se indicada a operação
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-RS – Clínica Cirúrgica – 2015
42. Os sintomas de regurgitação, perda de peso, disfagia 
após a ingestão de líquidos gelados, hipomotilidade 
esofágica e aumento da incidência de câncer de esôfa-
go são comumente encontrados no (a): 
a) acalásia 
b) esôfago em quebra-nozes 
c) espasmo esofagiano difuso 
d) síndrome de Plummer-Vinson 
e) esfíncter esofágico inferior hipertensivo 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2015
43. Mulher de 72 anos, com queixa de disfagia, regurgita-
ção e episódios esporádicos de engasgamento. Como 
antecedente, apresentou vários quadros de infecção 
pulmonar sendo que nos últimos necessitou trata-
mento em regime hospitalar para antibioticoterapia 
intravenosa. Chama a atenção no exame físico que 
a paciente está caquética. Assinale a alternativa que 
contém o diagnóstico e a conduta correta:
a) divertículo de Zenker; diverticulectomia, preferen-
cialmente por cervicotomia direita
b) Parkinson, gastrostomia
c) adenocarcinoma de esôfago, radioterapia paliativa
d) divertículo de Zenker; diverticulopexia e miotomia 
do músculo cricofaríngeo
e) esôfago em quebra-nozes; passagem de prótese eso-
fágica autoexpansível por via endoscópica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2015
44. Mulher de 35 anos, com quadro de disfagia de longa 
data, vem apresentando restrição alimentar progres-
siva que iniciou para líquidos e atualmente apresenta 
regurgitação de alimentos deglutidos, principalmente 
à noite. Refere perda de 13 kg no último ano. Realizou 
endoscopia que identificou resíduo alimentar esofá-
gico, dilatação esofágica e passagem do endoscópio 
sem dificuldade para a câmara gástrica que apresen-
tava aspecto normal. Qual dos seguintes tratamentos 
paliativos apresenta melhor resultado a longo prazo, 
associado à menor taxa de complicações? 
a) dilatação esofágica com balão 
b) injeção de toxina botulínica 
c) cardiomiotomia de Heller
d) esofagectomia trans-hiatal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2015
45. Uma paciente de 50 anos relata história de disfagia pro-
gressiva nos últimos dois anos. Queixa-se concomitan-
temente de regurgitação de alimentos não digeridos. 
A manometria esofageana mostra aumento da pressão 
do esfíncter esofagiano inferior com ausência de relaxa-
mento à deglutição. O tratamento cirúrgico mais ade-
quado deve ser através da realização da operação de: 
a) Toupet por laparoscopia 
b) Heller e fundoplicatura
c) Nissen curto posterior 
d) Dor anterior amplo 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – Clínica Cirúrgica – 2015
46. Em relação à acalásia, assinale a afirmativa correta. 
a) a endoscopia digestiva é o exame mais importante 
para seu diagnóstico 
b) o único tratamento é a miotomia cirúrgica 
c) dor torácica não é um sintoma encontrado na doença 
d) sua causa é aperda das células ganglionares do plexo 
mioentérico do esôfago 
e) o adenocarcinoma é uma complicação tardia 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2015
47. Segundo a classificação radiológica para esofagopatia 
chagásica, de autoria de Rezende et al. (1960), o:
a) grupo I: consiste de casos em que o esôfago se apre-
senta com dilatação e incapacidade de esvaziarse 
completamente
b) grupo II: compõe-se de casos em que já existe mo-
derada dilatação, apreciável retenção de contraste e 
presença de ondas terciárias
c) grau III: compreende os casos em que o esôfago exi-
be grande aumento de calibre e se apresenta hipotô-
nico, com pouca atividade contrátil de suas paredes
d) grau IV: compõe-se de casos relativos aos dolicome-
gaesôfagos
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
11
1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
UFG – Clínica Cirúrgica – 2015
48. Paciente portador de esofagopatia chagásica é subme-
tido à cardiomiotomia com fundopexia gastroesofá-
gica. Após o primeiro ano desse procedimento cirúr-
gico, evoluiu com recidiva dos sintomas disfágicos. 
Qual é a provável causa da recidiva dos sintomas?
a) cardiomiotomia incompleta – representada pela sec-
ção inadequada dos feixes musculares do esfíncter 
esofagiano inferior em profundidade ou em extensão
b) má indicação da técnica de cardiomiotomia
c) esofagite de refluxo
d) progressão da doença
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2015
49. Em relação ao tratamento do megaesôfago chagásico, 
é correto afirmar: 
a) o tratamento através da dilatação da cárdia é o mais 
utilizado atualmente 
b) a dilatação da cárdia somente deve ser utilizada nos 
casos de megaesôfago incipiente, gestantes ou pa-
cientes sem condições clínicas para tratamento ci-
rúrgico 
c) o tratamento clínico com nitratos e bloqueadores 
do canal de cálcio apresenta excelentes resultados 
quando utilizado após as refeições 
d) a cardiomiotomia a Heller-Pinotti consiste na abertu-
ra de todas as camadas da parede da face anterior do 
esôfago e do estômago, estendendo-se três centíme-
tros abaixo e seis centímetros acima da transição eso-
fagogástrica, associada à válvula antirrefluxo parcial
e) a cardiomiotomia a Heller-Pinotti está bem indicada 
nos casos de dolicomegaesôfago com dilatação acima 
de 10 cm e com atividade motora mínima ou ausente 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFSC – Clínica Cirúrgica – 2015
50. Assinale a alternativa que responde CORRETAMEN-
TE à pergunta abaixo. No tratamento cirúrgico do 
megaesôfago por via laparoscópica tipo Heller, qual 
a extensão da miotomia? 
a) deve ser prolongada por 5,0 cm para dentro da pare-
de gástrica
b) deve ser prolongada por 2,0 a 2,5 cm para dentro da 
parede gástrica
c) deve ser prolongada por 1,0 cm para dentro da pare-
de gástrica
d) deve ser estendida até a junção escamocolunar
e) não deve haver prolongamento na parede gástrica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2015 
51. Paciente feminina, 55 anos, encaminhada ao ambula-
tório por quadro de dor retroesternal, regurgitação, 
emagrecimento e disfagia de longa duração, progres-
siva, no início com dificuldade a alimentos sólidos e 
atualmente a pastosos. Apresenta manometria suges-
tiva de megaesôfago e raio X contrastado mostran-
do dilatação de 6 cm da luz esofágica, com retenção 
acentuada de contraste. A indicação para uma esofa-
gectomia neste paciente é: 
a) falha de mais de uma miotomia
b) megaesôfago grau II com sintomas disfágicos
c) recidiva de sintomas após dilatação endoscópica
d) recidiva de sintomas após realização de fundoplicatura
e) persistência de sintomas após uso de dinitrato de 
isossorbitol
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMJ – 2015 
52. Homem, 37 anos, apresenta quadro de disfagia pro-
gressiva há dois anos, com a sensação de parada ali-
mentar na região retroesternal. Sem antecedentes 
pessoais e familiares de Doença de Chagas. Reação 
sorológica de Machado Guerreiro negativa. Esofa-
goscopia com estase alimentar, esofagite crônica e 
passagem do aparelho para o estômago. Retrovisão 
gástrica com aparelho ajustado à cárdia e sem lesões 
fúndicas. Gastrite enantemática antral e duodeno 
sem anormalidades. Apresenta também o Rx con-
trastado a seguir.
 O planejamento terapêutico implica em:
a) dilatação endoscópica da cárdia, com balão hidros-
tático
b) cardiomiotomia associada à plástica antirrefluxo
c) esofagectomia subtotal com esofagogastroplastia
d) esofagectomia subtotal com esofagocoloplastia
e) colocação endoscópica de prótese na região da cárdia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2014 
53. O achado manométrico de ondas aperistálticas não 
propulsivas sempre será encontrado nas seguintes 
condições:
12
Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
a) esôfago em “quebra-nozes” e espasmo difuso do esôfago
b) esôfago em “quebra-nozes” e motilidade esofágica 
ineficaz
c) acalásia e esôfago em “quebra-nozes”
d) motilidade esofágica ineficaz e espasmo difuso do 
esôfago
e) acalásia e hipercontratibilidade do esfíncter inferior 
do esôfago
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
FMJ – 2015
54. Homem, 25 anos, com diagnóstico de esquizofrenia, 
ingeriu uma pilha há 01 hora. Levado por familiares 
para uma unidade primária de atenção à saúde refere 
odinofagia, disfagia e sialorreia. Para o caso descrito, 
a melhor conduta é: 
a) raio-X de abdome para identificar a localização do 
corpo estranho
b) orientar a família para observar se o doente vai eva-
cuar a pilha nos próximos 2 dias
c) manter o doente em observação, com radiografias 
de controle a cada 24 horas
d) encaminhar, com urgência, o doente para o serviço 
de endoscopia digestiva
e) encaminhar o doente para um serviço de cirurgia 
geral que dê tratamento cirúrgico
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – 2015
55. A atresia de esôfago é a mais frequente anomalia 
congênita deste órgão, acometendo um a cada 4.000 
neonatos. Cinquenta por cento dos lactentes têm ano-
malias associadas, mais frequentemente relacionadas 
com a síndrome de:
a) Fanconi-Bickel
b) Prader-Willi
c) Prune-Belly
d) VATER
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2015
56. Paciente feminino, 26 anos, dá entrada no pronto 
socorro por ingestão de soda cáustica há cerca de 30 
minutos. Apresenta queixa de dor em cavidade oral, 
sialorreia e odinofagia. Assinale a alternativa que cor-
responda à conduta inicial indicada para este paciente. 
a) jejum, endoscopia digestiva alta, analgesia
b) dieta líquida, analgesia, inibidor de bomba de prótons
c) jejum, sondagem nasogástrica com lavagem da cavi-
dade, inibidor de bomba de prótons
d) jejum, acesso venoso periférico para reposição hi-
droeletrolítica, rotina de abdome agudo
e) dieta líquida, endoscopia digestiva alta, analgesia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2015
57. Feminina, 45 anos, dá entrada no pronto socorro por in-
gesta de soda cáustica há cerca de 30 minutos, apresenta-
-se com queixa de dor em cavidade oral e subesternal, 
sialorréia e odinofagia. Assinale a alternativa que corres-
ponda à conduta inicial mais indicada para esta paciente: 
a) jejum + EDA + analgesia 
b) dieta líquida + analgesia + IBP 
c) SNG com lavagem da cavidade + IBP + EDA 
d) jejum + SNG com lavagem da cavidade + IBP 
e) jejum + reposição hidroeletrolítica + raio-X de tórax 
e abdome 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Angelina Caron – Clínica Cirúrgica – 2015
58. Sobre perfuração do esôfago, assinale a alternativa in-
correta: 
a) perfurações esofágicas após instrumentação endos-
cópica correspondem a minoria dos casos 
b) perfurações abdominais podem cursar com dor epi-
gástrica com irradiação para as costas se a perfura-
ção for posterior 
c) a ruptura pós-emética do esôfago, conhecida como 
síndrome de Boerhaave, é apenas uma das muitas 
causas de ruptura esofágica 
d) trata-se de uma emergência cirúrgica 
e) tomografiado tórax pode mostrar ar mediastinal e 
líquido no local da perfuração 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Albert Einstein – Clínica Cirúrgica – 2015
59. Homem, 49 anos de idade, relata 5 episódios de vômitos, 
com restos alimentares após ter ingerido grande quan-
tidade de alimento acompanhada de bebida alcoólica. 
Duas horas após sentiu tonturas e apresentou hematê-
mese. A principal causa do sangramento deve ser: 
a) varizes de esôfago 
b) laceração de Mallory-Weiss 
c) úlcera péptica duodenal 
d) úlcera péptica gástrica 
e) câncer gástrico 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Naval Marcílio Dias – Clínica Cirúrgica – 2015
60. A perfuração de esôfago é uma emergência cirúrgica 
tendo os melhores resultados de sobrevida quando o 
tratamento é instituído nas primeiras 24 horas. Com 
relação a essa patologia é correto afirmar que:
a) a maioria das perfurações esofágicas ocorrem devi-
do a Síndrome de Boerhaave (ruptura pós emética 
do esôfago)
b) o diagnóstico pode ser feito com um esofagograma 
usando-se como contraste a urografina se a suspeita 
for de perfuraão torácica e o bário se a suspeita for 
de lesão abdominal
13
1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
c) em pacientes com perfuração de esôfago com carci-
noma ressecável, estenose péptica grave ou história de 
ingestão cáustica o reparo primário é recomendado
d) em lesões pequenas cervicais, quando o reparo pri-
mário é realizado, não são necessário retalhos mus-
culares nem a colocação de drenos
e) as perfurações torácicas são abordadas através do 
tórax direito para os dois terços superiores do esôfa-
go e pelo tórax esquerdo para o terço inferior
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-SP – Clínica Cirúrgica – 2015
61. Um homem de 54 anos de idade, alcoolista, é aten-
dido na URE – CHS com intensa dor retroesternal e 
epigástrica, depois de vomitar muito ao ingerir bebi-
das alcoólicas. O esofagograma mostra perfuração do 
esôfago distal, com drenagem para o espaço pleural 
esquerdo. Qual o melhor tratamento? 
a) sutura primária do esôfago por toracotomia esquerda 
b) esofagectomia com reconstrução tardia do trânsito 
digestivo 
c) esofagostomia e jejunostomia para alimentação 
d) nutrição parenteral e sonda nasogástrica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF – Clínica Cirúrgica – 2015
62. O tratamento das lacerações de Mallory-Weiss, na 
maioria dos casos, consiste em: 
a) embolização através de angiografia 
b) ablação endoscópica 
c) esofagotomia com sutura da mucosa
d) gastrectomia + esofagectomia distal
e) terapia de suporte
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2015
63. A atresia do esôfago de cotos distantes o equivalente 
ao comprimento de quatro vértebras (chamada long 
gap) pode ser melhor conduzida, na grande maioria 
dos casos:
a) por vários dias ou semanas de espera até o cresci-
mento do coto proximal permitir a anastomose sem 
tensão (anastomose primária tardia)
b) por uma série de incisões transversais do esôfago, 
permitindo alongamento e anastomose precoce
c) por esofagostomia e gastrostomia, seguidas de subs-
tituição esofágica posteriormente
d) pela transposição gástrica no período neonatal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Hospital Cruz Vermelha-PR – Urologia – 2014 
64. Paciente masculino, 40 anos, informa dor epigástri-
ca importante há cerca de 3 meses. Sua Endoscopia 
Digestiva Alta demonstrou seis úlceras espalhadas 
pelo esôfago distal, cárdia, corpo gástrico e duodeno, 
a maioria profundas . O paciente nega uso crônico de 
anti-inflamatórios não esteróides ou outras medica-
ções. Qual sua hipótese diagnóstica e qual exame pri-
mordial você solicitaria? 
a) síndrome de Boerhaave, dosagem de pepsina 
b) síndrome de Zollinger Ellisson , dosagem de gastrina 
c) síndrome de Mallory-Weiss, dosagem de gastrina 
d) tumor Estromal Gastrointestinal, secretina
e) síndrome de Mallory-Weiss, grelina
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
IAMSPE – Clínica Cirúrgica – 2014 
65. Com relação as atresias do esôfago, assinale a alterna-
tiva incorreta.
a) no tipo A (classificação de Gross), o recém-nascido 
apresenta salivação abundante e aerada, com abdo-
me escavado
b) o diagnóstico pode ser realizado já no período pré-
-natal, com os achados ultrassonográficos de ausên-
cia de câmara gástrica e polidrâmnio
c) a radiografia contrastada de Wangestein-Rice é realizada 
na maioria dos casos para a confirmação diagnóstica
d) no tipo D, os cuidados pré-operatórios incluem de-
cúbito elevado, aspiração de Venturi no coto proxi-
mal, nutrição parenteral e antibioticoterapia
e) a associação do refluxo gastroesofágico está relacio-
nada com a dismotilidade esofágica inerente ao de-
feito congênito
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2014
66. Nas lesões corrosivas do trato gastrointestinal, de 
acordo com a classificação endoscópica de Zagar, a 
lesão IIB é caracterizada por:
a) edema e eritema
b) hemorragia, erosões e úlceras superficiais
c) úlceras múltiplas profundas
d) lesões circunferenciais
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG – Clínica Cirúrgica – 2014
67. A perfuração esofágica causada por instrumentação 
endoscópica é relativamente rara. Quando ocorre, o 
local mais frequente é o esôfago:
a) cervical
b) torácico alto
c) torácico médio
d) toracoabdominal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFF-RJ – 2013 
68. Denomina-se divertículo de Zenker o divertículo:
a) verdadeiro, de localização faringoesofagiana, mais 
comum no idoso, também conhecido como acalásia 
cricofaríngea
b) falso, de localização distal no esôfago, mais comum 
no idoso e associado à acalásia esofágica
c) verdadeiro, de localização distal no esôfago, mais co-
mum no idoso e associado à acalásia esofágica
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Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
d) falso, de localização faringoesofagiana, mais comum no 
idoso, também conhecido como acalásia cricofaríngea
e) falso, de localização distal no esôfago, mais comum no 
jovem, também conhecido como acalásia esofágica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG-GO – 2013 
69. Analise o exame radiológico apresentado a seguir. 
Que músculo tem estreita relação com a afecção mos-
trada nesse exame?
a) esternocleidomastoideo
b) cricofaríngeo
c) estenotireoideo
d) omoioideo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
HCPM-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013 
70. Em relação aos divertículos do esôfago podemos 
afirmar que: 
I. O divertículo de Zenker pode ser tratado por cirur-
gia ou via endoscópica. 
II. Os divertículos de esôfago médio são os mais co-
muns e estão associados à acalásia esofágica. 
III. Os divertículos epifrênicos são de pulsão ou fal-
sos e frequentemente associados à disfunção 
motora do esôfago.
a) a afirmativa I está correta 
b) a afirmativa III está correta 
c) as afirmativas I e III estão corretas 
d) todas as afirmativas estão corretas 
e) as afirmativas I e II estão corretas 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Nossa Senhora das Graças-PR – 2013 
71. Os divertículos do esôfago médio têm como caracte-
rísticas principais serem:
a) divertículos de pulsão e associados às doenças gra-
nulomatosas do mediastino
b) divertículos de tração e relacionados com tumores 
do mediastino
c) grandes e apresentarem, como principal complica-
ção, a perfuração para a cavidade pleural
d) divertículos associados com doenças pleuropulmo-
nares malignas
e) divertículos de tração e relacionados com doenças 
granulomatosas do mediastino
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2013 
72. A Srta. Maria de Lurdes, 35 anos, previamente hígida, 
apresenta queixa de dificuldade para engolir líquido e 
episódios ocasionais de regurgitação. A manometria 
mostrou um aumento na pressão no corpo esofágico 
com ausência de peristaltismo após a deglutição. O 
diagnóstico mais provável nesse caso é:
a) acalásia
b) carcinoma de esôfago
c) síndrome de Plummer-Vinson
d) esofagite de refluxo
e) divertículo epifrênico
 ACERTEI  ERREI DÚVIDA
Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2013 
73. Com relação ao divertículo de Zenker, assinale a al-
ternativa correta: 
a) a manometria esofágica é fundamental para definir a 
melhor opção terapêutica
b) para que o tratamento cirúrgico seja bem sucedido é de 
fundamental importância, além da ressecção do diver-
tículo, também a miotomia do músculo cricofaríngeo
c) seu pico de incidência é na 2a e 3a década de vida
d) uma das opções terapêuticas não cirúrgicas consiste 
na injeção endoscópica de toxina botulínica na re-
gião do triângulo de Killian
e) correspondem ao grupo de divertículos esofágicos 
classificados como divertículos de tração
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013
74. Sobre o divertículo de Zenker é CORRETO afirmar:
a) trata-se de um divertículo verdadeiro
b) trata-se de uma lesão congênita
c) trata-se de um divertículo de tração
d) tanto na diverticulectomia quanto na diverticulope-
xia, a incisão cervical é realizada a esquerda
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2013
75. Paciente de 48 anos, sexo feminino, procura ambula-
tório de cirurgia com queixas de disfagia e regurgi-
tação há aproximadamente 2 anos. O exame físico é 
normal. Foram solicitados endoscopia digestiva alta e 
esofagograma, os quais estão demonstrados abaixo. Ao 
estudo manométrico do esôfago, havia ausência de re-
laxamento do esfíncter esofagiano inferior (EEI), com 
pressão deste de 35 mmHg, ondas de contração simul-
tânea e praticamente nenhuma peristalse esofágica. 
Qual a melhor opção terapêutica para esta paciente?
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1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
a) diverticulectomia bilateral isolada
b) esofagocardiomiotomia de Heller longa isolada 
c) esofagocardiomiotomia de Heller longa + fundopli-
catura de Dor
d) dilatação pneumática por via endoscópica + esofa-
gocardiomiotomia de Heller endoscópica
e) diverticulectomia bilateral + esofagocardiomioto-
mia de Heller longa + fundoplicatura de Toupet 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – Clínica Cirúrgica – 2013
76. Estruturas finas que parcialmente ou completamente 
comprometem a luz esofágica. Em geral envolvem ape-
nas a mucosa e parte da submucosa e são compostas de 
epitélio de células escamosas acima e abaixo da mesma 
diferente de outra estrutura esofágica a qual é composta 
de epitélio esofágico acima e epitélio gástrico abaixo. Esta 
estrutura ainda tem como característica o não envolvi-
mento com qualquer distúrbio da motilidade esofágica:
a) anel de Schatzki
b) divertículo de Zenker
c) divertículo epifrênico
d) membrana esofágica
e) estenose de Barrett
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-MS – Clínica Cirúrgica – 2013 
77. Joãozinho, de 6 anos, ingeriu soda cáustica há 5 horas 
e refere dor na boca e retroesternal. Está choroso, FC: 
130 bpm, FR: 23 irpm, PA: 100 x 60 mmHg, afebril, 
edema labial e em terço distal da língua, sialorreia. 
Qual a conduta inicial mais correta? 
a) apenas observação
b) sondagem nasogástrica e lavagem do estômago com 
soro gelado
c) leite por via oral para tamponar a soda cáustica
d) jejum e sonda nasogástrica
e) jejum, hidratação, analgesia e endoscopia digestiva alta
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
HCPM-RJ – 2013 
78. O diagnóstico de acalásia é dado por: 
a) hipotonicidade do esfíncter esofageano inferior 
b) aperistalse do corpo do esôfago 
c) ausência de relaxamento do esfíncter esofageano su-
perior 
d) ondas peristálticas com aumento de amplitude 
e) pressão de esfíncter esofageano inferior menor que 5 
mmHg 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
79. Paciente, sexo feminino, 50 anos, pesando 50 kg, apre-
senta-se com história de regurgitação e disfagia progres-
siva, com perda ponderal de 7 kg no último ano e consti-
pação. Fez o estudo radiológico contrastado a seguir: 
 O diagnóstico mais provável é:
a) adenocarcinoma de esôfago
b) acalásia de esôfago
c) estenose secundária a doença de refluxo gastroeso-
fágico
d) presbiesôfago
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013
80. Com relação ao megaesôfago chagásico é correto afir-
mar, EXCETO:
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Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
a) a endoscopia digestiva alta não serve para definição 
do diagnóstico do megaesôfago
b) os pacientes com megaesôfago chagásico avançado 
possuem risco aumentado de câncer de esôfago, sen-
do tipo escamoso o mais comum nesses casos
c) a manometria típica desses pacientes revela esfíncter 
esofágico inferior hipertenso, com falha de relaxa-
mento durante a deglutição
d) o tratamento cirúrgico destes pacientes, quando in-
dicado, consiste em esofagectomia total
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – Clínica Cirúrgica – 2013 
81. Um paciente de 48 anos refere que há 3 (três) anos 
começou a sentir dificuldade para engolir alimentos, 
a princípio líquidos e depois sólidos, com regurgita-
ção de alimento não digerido, azia e perda de peso 
progressiva. Uma radiografia contrastada do esôfago 
mostrou dilatação de 3,5 cm do esôfago, que afilava 
em sua porção mais distal. A endoscopia com biópsia 
não revelou alterações da mucosa. A esofagomano-
metria registrou hipertensão acentuada do esfíncter 
esofagiano inferior.
 Com o quadro sugestivo de acalásia e os resultados dos 
exames, deve-se oferecer como tratamento cirúrgico:
a) esofagectomia total e esofagocoloanastomose
b) esofagomiotomia longitudinal distal laparoscópica
c) esofagomiotomia distal e fundoplicatura de Nissen 
aberta
d) ressecção do terço distal do esôfago e esofagogastro-
anastomose
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UERJ – 2013 
82. Com relação às hérnias hiatais paraesofagianas, pode-se 
afirmar que, por definição, a junção gastroesofagiana 
encontra-se em sua posição anatômica normal no tipo:
a) I
b) II
c) III
d) IV
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
 Leia o caso a seguir para responder às questões 83 e 84.
 Paciente de 40 anos foi submetido à cardiomiotomia 
a Heller há cerca de 15 anos em virtude de megaesôfa-
go chagásico grupo II. Há cerca de seis meses, iniciou 
recidiva da disfagia, inicialmente para sólidos, que 
progrediu para líquidos, associada à perda ponderal 
significativa (6 kg nos últimos seis meses).
UFG-GO – 2013 
83. Qual a avaliação propedêutica mais apropriada para 
esse caso?
a) endoscopia digestiva alta e manometria esofágica
b) endoscopia digestiva alta e pHmetria esofágica
c) endoscopia digestiva alta e cintilografia esofágica
d) endoscopia digestiva alta e esofagograma
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG-GO – 2013 
84. Qual seria o tratamento mais provavelmente indica-
do para esse paciente?
a) dilatação endoscópica com balão
b) confecção de nova cardiomiotomia
c) cirurgia de Serra Dória
d) esofagectomia
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFG-GO – Clínica Cirúrgica – 2013 
85. Leia o texto a seguir.
 “Observou-se 3,1% de mortalidade. As complicações 
respiratórias mais frequentes foram o derrame pleural 
(36,2%) e a broncopneumonia (8%). O seguimento tardio 
mostrou boa evolução clínica com recuperação plena da 
capacidade laborativa e social. A queixa clinica mais co-
mum foi a pirose (47%). A regurgitação ocorreu em 6,1% 
dos casos. Houve ganho de peso em 79,5% dos pacientes. 
Estudo endoscópico dos pacientes mostrou esofagite em 
68,7% dos casos com epitélio colunar ectópico (Barrett) 
em 27,7%. Desta forma, estes pacientes devem ser manti-
dos em uso continuo de medicação inibidora da secreção 
gástrica”. Os dados apresentados no texto referem-se a 
tratamento de megaesôfago pela técnica:
a) Merendino
b) Serra Dória
c) Esofagectomia com gastroplastia
d) Thal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
INCA-RJ – 2013 
86. Em paciente que após consumo excessivo de álcool 
apresenta vômitos de repetição, seguidos de hematê-
mese, o diagnóstico de síndrome de Mallory-Weiss é 
confirmado pelo achado endoscópico de:
a) laceração da mucosae submucosa esofagiana na 
junção esofagogástrica
b) múltiplas úlceras pépticas em localizações atípicas
c) perfuração esofageana
d) gastrite enantematosa
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Nossa Senhora das Graças-PR – Clínica Cirúrgica – 2013 
87. Durante a cirurgia de antirrefluxo por via laparoscó-
pica ocorreu uma perfuração da pleura parietal es-
querda. Você avisa o anestesista que refere não perce-
ber nenhuma alteração na ventilação/oxigenação do 
paciente. Entretanto, você percebe um abaulamento 
em direção ao abdome do músculo diafragma esquer-
do. A conduta correta para essa intercorrência é:
a) realizar uma toracotomia esquerda imediatamente
b) drenar a cavidade torácica esquerda sob selo d’água 
imediatamente
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1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
c) interromper a cirurgia e observar o paciente na UTI
d) concluir a cirurgia e manter conduta expectante
e) colocar dreno torácico tubular transabdominal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2013
88. São características do espasmo difuso do esôfago, 
EXCETO: 
a) presença de contrações aperistálticas em até 20% das 
deglutições como critério manométrico para defini-
ção diagnóstica
b) permanência de algum grau de atividade peristáltica 
adequada, o que a difere da acalásia 
c) as ondas de pressão podem ter 3 ou mais picos, ter 
duração aumentada e serem repetitivas
d) em geral, o esfíncter esofágico inferior tem padrão 
normal de pressão basal após deglutição de líquidos
e) o quadro clínico é de dor e disfagia intermitentes, e a 
imagem radiológica é de esôfago em saca-rolha
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – 2013 
89. Mulher, 70a, com história de engasgo com osso de 
frango, é levada ao hospital e submetida à endoscopia 
digestiva alta que removeu osso do esôfago proximal. 
Retorna ao pronto socorro após 48 horas, referindo 
dor cervical e febre não medida. Exame físico: T= 
38,8°C, FC= 92bpm, PA= 110x60 mmHg. Região cer-
vical com hiperemia difusa e enfisema na região do 
manúbrio esternal. Radiograma de tórax: presença de 
derrame pleural à direita e alargamento do mediasti-
no. A CONDUTA É:
a) ultrassonografia cervical, drenagem torácica, anti-
bioticoterapia e internação
b) endoscopia digestiva de controle, tomografia com-
putadorizada e exploração cirúrgica da região cervi-
cal e torácica
c) antibioticoterapia, ultrassonografia cervical e explo-
ração cirúrgica da região cervical
d) antibioticoterapia, tomografia computadorizada e 
exploração cirúrgica da região cervical e torácica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Angelina Caron-PR – Clínica Cirúrgica – 2013
90. Com relação ao tratamento na fase aguda de pacien-
tes que ingeriram substâncias cáusticas, analise as as-
sertivas e assinale a alternativa correta: 
I. Radiografia simples de tórax e abdome, laringos-
copia e endoscopia digestiva alta devem ser solici-
tadas para avaliar a gravidade e extensão das lesões.
II. Deve-se realizar a lavagem gástrica o quanto an-
tes possível.
III. Antibióticos de largo espectro devem ser inicia-
dos já na fase aguda.
IV. Havendo evidência de perfuração do esôfago ou 
do estômago, o paciente deve ser submetido a to-
racotomia ou laparotomia de emergência.
a) somente I, II e III estão corretas 
b) somente II, III e IV estão corretas 
c) somente I, III e IV estão corretas 
d) somente I, II e IV estão corretas 
e) todas as alternativas estão corretas 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP – 2013
91. Em relação às causas específicas de hemorragia diges-
tiva alta assinale a alternativa incorreta:
a) as lacerações de Mallory-Weiss ocorrem próximas a 
junção esofagogástrica e ocorrem após um período 
de vômitos intensos
b) a presença de fístula aortoentérica deve ser con-
siderada em todos os pacientes com hemorragia 
gastrointestinal e com diagnóstico de aneurisma da 
aorta abdominal
c) esofagites e tumores malignos esofágicos não são 
considerados causadores de quadros de hemorragia 
digestiva alta
d) a ectasia vascular do antro gástrico é causa rara de 
hemorragia grave e a maioria dos pacientes apresen-
ta-se com anemia persistente
e) as lesões de Dieulafoy são malformações vasculares 
e representam uma ruptura em vasos encontrados 
na submucosa gástrica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2013
92. Em relação a fisiopatologia das lesões cáusticas do 
esôfago e do estômago, é CORRETO:
a) os álcalis, que causam necrose de coagulação, provo-
cam lesões gástricas mais graves do que os ácidos
b) os ácidos, que causam necrose de liquefação, provo-
cam lesões gástricas mais graves do que os álcalis
c) os álcalis, que causam necrose de coagulação, provo-
cam lesões esofáticas mais graves do que os ácidos
d) nenhuma das anteriores é correta
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2013
93. Sobre os casos de lesões cáusticas esofágicas, assinale 
a alternativa correta a cerca do uso da endoscopia di-
gestiva alta:
a) o melhor momento para ser realizada é nas primei-
ras 24 horas
b) não deve ser utilizada na fase aguda devido ao alto 
risco de perfuração
c) na fase crônica, a radiologia contratada do esôfago-
-estômago-duodeno é o exame padrão-ouro para 
acompanhamento dos pacientes, não havendo indi-
cação para realização de endoscopia digestiva alta
d) a radiografia contrastada de esôfago-estômago-duode-
no é superior a endoscopia digestiva alta para avaliação 
dos pacientes com disfagia, na fase aguda da lesão
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
18
Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
SJT Residência Médica – 2016
SURCE – Clínica Cirúrgica – 2013
94. Homem de 35 anos faz tentativa de suicídio, ingerin-
do soda cáustica há 1 hora. Após o evento, em casa, foi 
administrada solução de vinagre com suco de limão. 
No hospital, realizou endoscopia digestiva alta, com 
identificação de queimadura esofágica de primeiro 
grau. Qual a melhor conduta? 
a) alimentar por via oral quando melhorar a dor ao de-
glutir a saliva
b) alimentar por jejunostomia até que o esofagograma 
seja normal
c) manter hidratação vigorosa, dieta oral zero e NPT 
por 15 dias
d) passar “stent” endoscópico para prevenir estenoses
e) reavaliar endoscopicamente a cada 48 horas
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
INCA-RJ – 2013 
95. Assinale a condição cuja investigação diagnóstica por 
endoscopia está associada a índices expressivos de 
perfuração esofagiana.
a) esofagite de refluxo
b) esôfago de Barrett
c) acalásia
d) divertículo de Zenker
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-MS – 2013 
96. Sobre os divertículos faringoesofágicos é incorreto 
afirmar que:
a) são conhecidos como divertículo de Zenker
b) o ponto de fraqueza em potencial é o triângulo de 
Killian
c) geralmente se apresentam em pacientes após os 60 
anos de idade
d) os sintomas mais frequentes são disfagia, tosse, vô-
mitos pós-prandiais, halitose e sangramento
e) a terapia cirúrgica consiste em esofagomiotomia 
com ressecção do divertículo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UNICAMP – Clínica Cirúrgica – 2012
97. Mulher, 40 anos, com antecedente de ingestão re-
cente de soda cáustica, apresenta episódios de tosse 
a qualquer tentativa de alimentação. Endoscopia 
digestiva alta demonstra esôfago com mucosa ede-
maciada e hiperemiada difusamente, com fibrina e 
áreas de necrose superficial, além de orifício de 2 
cm de diâmetro, a 22 cm da arcada dentária supe-
rior, sugestivo de fistulização. A broncoscopia con-
firmou fístula esofagotraqueal em nível da carina. 
A melhor conduta é:
a) introdução de prótese esofágica para bloquear a fístula
b) introdução de prótese traqueal para bloquear a fístula
c) esofagectomia, seguido de esofagogastroplastia ou 
esofagocoloplastia cervical
d) esofagectomia, seguido de esofagogastroplastia ou 
esofagocoloplastia cervical
d) esofagocoloplastia retroesternal
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2012
98. Paciente de64 anos portador de megaesôfago foi in-
ternado para tratamento cirúrgico. Sua manometria 
revela contrações no corpo do esôfago com amplitu-
de de 9 mmHg, dilatação do órgão com conservação 
do eixo esofágico no esofagograma; ecocardiograma 
com fração de ejeção de 40%; eletrocardiograma com 
FC = 50 bpm. Das alternativas abaixo a cirurgia mais 
adequada para este caso é:
a) esofagoplastia redutora
b) Thal
c) esofagectomia após passagem de marcapasso externo
d) Serra-Dória
e) Lewis-Tanner
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
Santa Casa-SP – Clínica Cirúrgica – 2012
99. Qual cirurgia para megaesôfao avançado terá menor 
probabilidade de desenvolver Barrett no esôfago re-
manescente?
a) esofagectomia trans-hital, reconstituição com estô-
mago total e em uso de inibidor de bomba de pró-
tons (IBP)
b) esofagectomia trans-hital, reconstituição com estô-
mago total e em uso de pró-cinético
c) esofagectomia trans-hital, reconstituição com tubo 
gástrico e em uso de IBP
d) esofagectomia trans-hital, reconstituição com tubo 
gástrico e em uso de pró-cinético
e) anastomose esofagogástrica laterolateral e gastrecto-
mia parcial em Y de Roux 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
USP-RP – 2012 
100. Homem, 54 anos de idade, etilista e tabagista, com 
disfagia alta há 4 meses. O índice de massa corporal 
é de 25 e, segundo a Sociedade Americana de Anes-
tesiologia o paciente foi classificado como ASAII. 
Com base na história clínica e no exame radiológico 
obtido por meio da ingestão de contraste o trata-
mento definitivo é:
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1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
a) diverticulectomia por via endoscópica
b) esofagectomia cervical
c) esfincterotomia e diverticulectomia
d) esfincterectomia endoscópica
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
PUC-PR – 2012
101. Paciente 42 anos com queixa de disfagia progressiva, re-
gurgitação, dor retroesternal e sialorreia é diagnostica-
do de megaesôfago chagásico. Em relação ao tratamen-
to dessa patologia assinale a alternativa CORRETA:
a) o megaesôfago chagásico é uma patologia reversível, 
assim pode-se atuar para recompor o esôfago para 
suas funções motoras normais
b) o tratamento do megaesôfago pode ser feito com 
medidas dietético-comportamentais associadas a 
drogas que aumentam a pressão do EEI
c) a dilatação endoscópica da cárdia para tratamento 
do megaesôfago está indicada no megaesôfago cha-
gásico incipiente, nas gestantes e em pacientes sem 
condições clínicas para tratamentos cirúrgicos
d) a cardiomiotomia extramucosa é um procedimen-
to pouco realizado nos pacientes com megaesôfago 
não avançado pela alta taxa de recidiva dos sintomas
e) a classificação de Mascarenhas baseia-se no diâme-
tro e na retenção do meio de contraste na seriografia 
de esôfago, estomado e duodeno sendo dividida em: 
grau I: até 5 cm, grau II: de 5 a 8 cm; grau III: de 8 a 
10 cm; e grau IV: maior de 10 cm
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – 2012
102. Em relação ao Divertículo de Zenker assinale a alter-
nativa correta:
a) tosse e salivação excessiva são sintomas improváveis 
b) o sintoma mais comum é a sensação de obstrução 
alta à deglutição
c) é um divertículo de tração
d) à medida que aumenta, este divertículo disseca o 
mediastino posterior para a direita
e) é uma anormalidade congênita
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012
103. Divertículo esofágico de pulsão mais frequente no 
lado direito, com frequência associado a acalásia, e 
ainda, em pacientes onde a motilidade anormal não 
pode ser identificada, uma causa congênita ou trau-
mática é considerada: 
a) divertículo faringoesofágico 
b) divertículo de Zenker 
c) divertículo do esôfago médio 
d) divertículo epifrênico 
e) divertículo de esôfago superior
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012
104. Lacerações da mucosa e submucosa que ocorrem pró-
ximo a junção esofagogástrica, responsáveis por he-
morragia digestiva alta e que se desenvolve com fre-
quência em pacientes alcoolistas, após um período de 
vômitos intensos: 
a) síndrome de Menétrier 
b) síndrome de Zollinger Ellison 
c) síndrome de Boerhaave 
d) síndrome de Mallory-Weiss 
e) síndrome de Peutz Jeghers 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
AMP-PR – Clínica Cirúrgica – 2012
105. O anel de Schatzki não tem ainda sua causa bem co-
nhecida. Qual dos fatores abaixo é o mais considera-
do em sua gênese? 
a) dismotilidade esofágica 
b) acalásia 
c) hérnia hiatal e esofagite de refluxo 
d) estenose péptica do esôfago 
e) fibrose cicatricial de lesão cáustica 
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012
106. Sobre os distúrbios motores do esôfago, pode-se afir-
mar, EXCETO:
a) a causa mais comum de acalásia, no Brasil, é a doen-
ça de Chagas
b) a maioria dos divertículos são consequentes a um dis-
túrbio motor primário ou a uma anormalidade dos 
esfíncteres esofágicos superior e inferior
c) o principal divertículo do esôfago é o divertículo de 
Zenker, que se trata de um falso divertículo, do tipo 
pulsão, típico do terço proximal do esôfago (junção 
faringoesofágica)
d) a acalásia é conhecida como uma condição pré-
-maligna do esôfago. O tipo histológico de câncer 
mais comum em pacientes com acalásia idiopática é 
o adenocarcinoma esofágico
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
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Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
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107. Sobre as anomalias congênitas do esôfago, pode-se 
afirmar:
a) nos pacientes com atresia do esôfago, fistula traqueo-
esofágica distal com coto esofágico proximal em fun-
do cego, é a principal alteração anatômica encontrada
b) são exemplos destas anomalias congênitas a atresia de 
esôfago, a duplicação esofágica, o cisto neuroentérico 
e o divertículo de Zenker
c) a anomalia congênita mais comum do esôfago é o dia-
fragma membranoso, geralmente localizado nos terços 
médio e inferior, podendo causar obstruções parcial ou 
total esofágicas
d) geralmente, a atresia de esôfago não se correlaciona 
com outras anomalias e malformações
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108. No estudo propedêutico dos pacientes com acalásia, 
podemos afirmar, EXCETO:
a) a endoscopia digestiva alta não deve ser solicitada para 
o diagnóstico, mas, sim, para descartar outras doenças 
associadas ou para identificar possíveis complicações
b) a cintilografia do esôfago é útil ao possibilitar a avaliação 
do aumento do tempo de esvaziamento esofágico, carac-
terístico nesta doença, mesmo em sua fase precoce
c) a esofagomanometria é considerada exame padrão-
-ouro, revelando hipertonia do corpo e do esfíncter 
esofágico inferior
d) o estudo radiológico com contraste (esofagograma) 
é muito importante na investigação destes pacientes, 
pois não só permite fazermos o diagnóstico, como 
também estadiarmos a doença 
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109. As lesões cáusticas do esôfago podem ter consequên-
cias devastadoras e o melhor manejo dessas condições 
é a prevenção. A respeito destas lesões é INCORRE-
TO afirmar: 
a) um dos fatores que contribui para a ingestão de ál-
cali ser mais comum do a que a ingestão de ácido é a 
sua quase ausência de sintomas imediatos
b) na fase aguda, o tratamento envolve suspensão de 
dieta via oral, hidratação vigorosa e supressão ácida; 
nas lesões de 2º e 3º grau, indica-se antibioticotera-
pia; a corticoterapia tem seu uso ainda controverso, 
apesar de parecer reduzir a formação de estenoses 
nestes pacientes
c) o estudo endoscópico é muito importante na decisão 
da conduta nestes pacientes, devendo ser realizado 
idealmente após as primeiras 48 horas. Este exame 
realizado nas primeiras 24 horas após a ingestão do 
cáustico possui grande risco de perfuração esofági-
ca, não sendo, portanto, indicado precocemente
d) os pacientes com história de ingestão destas subs-
tâncias têm um risco aumentado de carcinoma espi-
nocelular do esôfago, indicando-se acompanhamen-
to endoscópico regular
ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012
110. Paciente do sexo masculino, 54 anos, informa cirur-
gia prévia para tratamento de megaesôfago há 12 
anos, com longo período de melhora clínica pós-ope-
ratória, vem apresentando há 8 meses disfagia para 
líquidos e regurgitação. Observou perda ponderal de 
5 kg nos últimos 3 meses. Sem evacuar há 5 dias. Eso-
fagograma baritado evidenciou megaesôfago Grau 
III (Resende). É CORRETO afirmar:
a) a reoperação deve ser evitada, estando bem indicada 
a dilatação endoscópica
b) deve-se solicitar, neste momento, sorologia para Do-
ença de Chagas, tendo em vista o quadro clínico e a 
epidemiologia da acalásia em nosso país
c) caso se confirme o diagnóstico de megacólon na pro-
pedêutica deste paciente, seu tratamento deverá ser 
prioritário em relação ao tratamento do megaesôfago
d) a endoscopia digestiva alta deve ser solicitada para 
afastar a presença de carcinoma de células escamo-
sas do esôfago
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SES-RJ – Clínica Cirúrgica – 2012
111. Paciente do sexo feminino, 17 anos, com história prévia 
de ingestão de soda cáustica em tentativa de autoexter-
mínio. Apresenta-se com jejunostomia confeccionada 
na fase aguda da lesão, em outro serviço. Desenvolve 
quadro de disfagia progressiva com perda ponderal 
significativa. Apresenta sialorreia intensa, em nutrição 
enteral exclusiva por incapacidade de deglutir qualquer 
alimento por via oral. Podemos afirmar, EXCETO:
a) o esofagograma não deve ser dispensado para o 
diagnóstico das sequelas e avaliação de abordagem 
cirúrgica desta paciente, que apresenta evidências 
clínicas de estenose esofágica grave
b) o tratamento endoscópico, apesar do risco de perfura-
ção, deverá ser avaliado como primeira escolha para 
esta paciente. Em estreitamentos localizados, existe a 
possibilidade de colocação de prótese esofágica
c) a esofagogastroplastia e a esofagocoloplastia seriam 
opções cirúrgicas neste tipo de caso, sendo a primei-
ra preferível sobre a segunda, se não houver com-
prometimento gástrico
d) caso indicada, a esofagectomia subtotal deve ser re-
alizada, idealmente, por via trans-hiatal ou por tora-
cotomia, em detrimento da videolaparoscopia
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UFG-GO – 2012
112. Em paciente que apresenta divertículo de Zenker, 
deve ser realizada a seguinte conduta:
a) miotomia cricofaríngea
b) plicatura endoscópica
c) esofagectomia
d) limpeza dos resíduos por endoscopia digestiva alta
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
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1 Anatomia, divertículos, acalasia e temas gerais
SJT Residência Médica – 2016
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113. Um paciente de 54 anos, do sexo masculino, por-
tador de megaesôfago grupo III (classificação de 
Rezende) foi submetido há cerca de 30 anos à ci-
rurgia de Heller. Há cerca de 10 anos, apresentou 
recidiva da disfagia, sendo submetido a nova ci-
rurgia de Heller. Atualmente, apresenta recidiva 
da disfagia. Raio X contrastado de esôfago, estô-
mago e duodeno com a imagem mostrando me-
gaesôfago GIII. Nesse caso, qual a melhor opção 
para correção da disfagia?
a) nova cirurgia de Heller
b) cardioplastia pela técnica de Wendell
c) dilatação com balão pneumático
d) cirurgia de Serra-Dória
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UFF – 2012
114. A síndrome de Boerhaave resulta da:
a) laceração da mucosa na junção esofagogástrica
b) perfuração esofagiana espontânea
c) ruptura traumática do esôfago cervical
d) laceração endoscópica da segunda porção do duodeno
e) ruptura de ceco secundária à obstrução em alça fe-
chada 
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UFF – 2012
115. Com relação aos divertículos esofagianos, assinale a 
alternativa correta:
a) o de Zenker com bolsa de até 6 centímetros devem 
ser tratados pela faringoesofagomiotomia interna
b) o de pulsão tem como causa mais comum a doença 
granulomatosa mediastinal
c) o de Zenker é um divertículo de tração
d) o epifrênico é um divertículo de pulsão
e) o epifrênico ocorre tipicamente entre os terços supe-
rior e médio do esôfago
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UFF – Clínica Cirúrgica – 2012
116. Com relação aos divertículos esofagianos, assinale a 
alternativa correta:
a) o de pulsão tem como causa mais comum a doença 
granulomatosa mediastinal
b) o epifrênico é um divertículo de pulsão
c) o de Zenker é um divertículo de tração
d) o de Zenker com bolsa de até 6 centímetros devem 
ser tratados pela faringoesofagomiotomia interna
e) o epifrênico ocorre tipicamente entre os terços supe-
rior e médio do esôfago
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UERJ – 2012
117. Regurgitação de alimentos, halitose e crescente 
dificuldade para engolir vinham causando trans-
tornos diários a uma aposentada de 74 anos. Na-
quela manhã, mesmo a contragosto, ela realizou a 
bateria de exames complementares proposta pelo 
geriatra que a acompanhava. Ao final, foi-lhe su-
gerida miotomia endoscópica ao se detectar um 
divertículo de esôfago, cujo lócus anatômico mais 
frequente é na região:
a) hiatal
b) faríngea
c) epifrênica
d) mesoesofágica
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SES-SC – 2012
118. Em relação às perfurações do esôfago, assinale a alter-
nativa INCORRETA:
a) os procedimentos endoscópicos constituem a causa 
mais comum de perfuração esofágica iatrogênica, sen-
do a junção gastroesofágica a mais comumente lesada
b) o sintoma mais comum é a dor
c) a tomografia de tórax é útil para o diagnóstico
d) o período de tempo antes da drenagem ou reparo 
da perfuração representa a influência mais relevante 
para o prognóstico
e) as perfurações de esôfago cervical possuem melhor 
prognóstico
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Hospital Angelina Caron – 2012
119. Sobre a lesão esofágica como a perfuração do esôfago 
e as fístulas do esôfago, assinale a alternativa errada:
a) os carcinomas de esôfago podem evoluir com fístula 
esofagobrônquica e é mais comum entre o brônquio 
esquerdo e a porção média do esôfago
b) o tratamento indicado quando tem pneumomedias-
tino é a manutenção da via aérea com ventilação 
mecânica, antibiótico de amplo espectro e drenagem 
do hemitórax comprometido visto pelo raio X
c) o exame radiológico simples do tórax sugere o diag-
nóstico na maioria dos pacientes
d) podemos encontrar no raio X de tórax, ar ou nível 
hidroaéreo no mediastino, enfisema de subcutâneo, 
pneumotórax ou derrame pleural
e) a endoscopia digestiva alta não é recomendada como 
método diagnóstico primário
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Hospital Angelina Caron-PR – 2012
120. Nos pacientes com acalásia do cárdia existe a indica-
ção de esofagectomia em qual afirmativa:
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Cirurgia do esôfago, estômago e intestino delgado | Questões para treinamento
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a) paciente com exame radiológico que mostra megae-
sôfago grau II
b) displasia de alto grau na biópsia do cárdia
c) durante miomectomia ou miectomia ocorrendo 
abertura da mucosa esofágica
d) se persiste queixa de odinofagia após tratamento ci-
rúrgico conservador
e) nenhuma das anteriores
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
SES-RJ – 2012
121. Sobre as patologias que acometem o esôfago, pode-
mos afirmar, EXCETO:
a) a conduta terapêutica mais adequada para o tratamen-
to da acalásia, com megaesôfago grau III (Resende), é a 
esofagocardiomiotomia com confecção de válvula
b) a disfagia é o sintoma mais comum na apresentação 
do câncer de esôfago
c) a conduta terapêutica conservadora é factível em um 
caso de perfuração de esôfago cervical, desde que o 
paciente encontre-se estável clinicamente e a perfu-
ração esteja bloqueada
d) a endoscopia digestiva alta, em casos de ingestão aci-
dental de álcali com esofagite cáustica grave, não de-
verá ser realizada antes das primeiras 24 horas após o 
acidente, já que nesse período o risco de perfuração 
esofágica iatrogênica é maior e proibitivo
 ACERTEI  ERREI  DÚVIDA
UFPR – Clínica Cirúrgica – 2012
122. Quando ocorre uma onda peristática secundária no 
esôfago?
a) durante a deglutição normal
b) em caso de um bolo alimentar não completamente

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