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Agroecologia e ILPF pronto

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Agroecologia e ILPF na recuperação de áreas degradadas
1
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Base ecológica 
Multidisciplinar 
Sustentabilidade 
Ação social
Agricultura alternativa 
Desenho participativo 
Agroecologia 
2
2
3
Fonte: agroecologiasulminas.blogspot.com.br/
Ideias centrais da agroecologia
Importância fundamental dos microrganismos e da matéria orgânica.
 
4
Nin et al, 2016
4
Harmonia e equilíbrio entre água, solo e planta 
Holismo: visão sistêmica e global 
Utilização racional da terra 
5
Canário, 2012
5
Bases tecnológicas 
Biodiversidade
Melhoria da capacidade reprodutiva do solo
Conservação do meio ambiente 
Nutrição equilibrada das plantas
Fitossanidade preventiva 
Sementes nativas
Conhecimento e recursos locais 
6
6
Bases socioeconômicas
Inclusão social
Pequena escala
Policultura 
7
Fonte: flickr.com/photos/permacultura-bahia/3576640954
7
Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
Decreto nº 7.794, de 20 de agosto de 2012.
“Integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e consumo de alimentos saudáveis".
8
8
Art. 2º  Para fins deste Decreto, entende-se por:
III - Produção de base agroecológica - aquela que busca otimizar a integração entre capacidade produtiva, uso e conservação da biodiversidade e dos demais recursos naturais, equilíbrio ecológico, eficiência econômica e justiça social; e
IV - Transição agroecológica - processo gradual de mudança de práticas e de manejo de agroecossistemas, tradicionais ou convencionais, por meio da transformação das bases produtivas e sociais do uso da terra e dos recursos naturais, que levem a sistemas de agricultura que incorporem princípios e tecnologias de base ecológica. 
9
9
Art. 3º  São diretrizes da PNAPO:
II - Promoção do uso sustentável dos recursos naturais;
III - Conservação dos ecossistemas naturais e recomposição dos ecossistemas modificados;
V - Valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às experiências locais de uso e conservação dos recursos genéticos vegetais e animais;
10
observadas as disposições que regulem as relações de trabalho e favoreçam o bem-estar de proprietários e trabalhadores
, por meio de sistemas de produção agrícola e de extrativismo florestal baseados em recursos renováveis, com a adoção de métodos e práticas culturais, biológicas e mecânicas, que reduzam resíduos poluentes e a dependência de insumos externos para a produção
, especialmente àquelas que envolvam o manejo de raças e variedades locais, tradicionais ou crioulas
10
	Articular políticas de ações de incentivo ao cultivo de produtos orgânicos. 
11
Fonte: www.secretariadegoverno.gov.br/iniciativas/brasil-agroecologico
11
O PLANAPO 2016-2019 está organizado por seis eixos estratégicos
12
Fonte:www.mda.gov.br/planapo/
Agriculturas de base ecológica 
13
13
Agricultura orgânica 
Lei N° 10. 831, de 23 dezembro de 2003.
Art. 1o Considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais.
14
, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados e radiações ionizantes, em qualquer fase do processo de produção, processamento, armazenamento, distribuição e comercialização, e a proteção do meio ambiente.
14
TENDO POR OBJETIVO:
 Sustentabilidade econômica e ecológica;
 Maximização dos benefícios sociais;
Minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos.
15
, em contraposição ao uso de materiais sintéticos
15
 § 1o A finalidade de um sistema de produção orgânico é:
 I – a oferta de produtos saudáveis isentos de contaminantes intencionais;
 II – A preservação da diversidade biológica dos ecossistemas naturais e a recomposição ou incremento da diversidade biológica dos ecossistemas modificados em que se insere o sistema de produção;
  III – Incrementar a atividade biológica do solo;
  IV – Promover um uso saudável do solo, da água e do ar;
  V – Manter ou incrementar a fertilidade do solo a longo prazo;
 VI – A reciclagem de resíduos de origem orgânica, reduzindo ao mínimo o emprego de recursos não-renováveis;
    
16
IV- e reduzir ao mínimo todas as formas de contaminação desses elementos que possam resultar das práticas agrícolas.
§ 2o O conceito de sistema orgânico de produção agropecuária e industrial abrange os denominados: ecológico, biodinâmico, natural, regenerativo, biológico, agroecológicos, permacultura e outros que atendam os princípios estabelecidos por esta Lei.
16
Fonte: www.adubarofuturo.com
Fonte: www.recicloteca.org.br/material-reciclavel/organicos/
Fonte:www.bichomaniapetshop.com.br
Fonte: www.embrapa.br
Fonte: capitaldocampo.com.br
17
As práticas da agricultura orgânica, assim como as demais sob a denominação de biológica, ecológica, biodinâmica, agroecológica e natural, comprometidas com a sustentabilidade local da espécie humana na terra, implicam em:
Uso da adubação verde com uso de leguminosas fixadoras de nitrogênio atmosférico;
Adubação orgânica com uso de compostagem da matéria orgânica, que pela fermentação elimina microorganismos como fungos e bactérias, eventualmente existentes em estercos de origem animal, desde que provenientes da própria região;
Minhocultura, geradora de húmus com diferentes graus de fertilidade; manejo mínimo e adequado do solo com plantio direto, curvas de níveis e outras para assegurar sua estrutura, fertilidade e porosidade;
Manejo da vegetação nativa, como cobertura morta, rotação de culturas e cultivos protegidos para controle da luminosidade, temperatura, umidade, pluviosidade e intempéries;
uso racional da água de irrigação seja por gotejamento ou demais técnicas econômicas de água contextualizadas na realidade local de topografia, clima, variação climática e hábitos culturais de sua população.
17
Agricultura biológica 
18
Alimentos saudáveis 
Alto valor nutricional 
Fertilidade do solo
Saúde animal 
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Agricultura biológica 
Principais objetivos da agricultura biológica 
Produzir alimentos de alta qualidade em suficiente quantidade
Interagir de forma construtiva e equilibrada com os sistemas e ciclos naturais;
Promover e desenvolver ciclos biológicos 
Manter e aumentar a fertilidade do solo a longo prazo
Dentro do sistema de produção envolvendo microorganismos, flora e fauna solo, plantas e animais 
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Princípios:
Evitar as perdas de elementos solúveis na água;
Utilizar leguminosas;
Não utilizar produtos obtidos por via química;
Ter em conta os vegetais e animais que vivem no solo;
Lutar contra a erosão pela conservação do solo, que é um recurso não renovável a curto prazo.
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Fonte: www.geografiaopinativa.com.br
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Agricultura biodinâmica 
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Fonte: ecobutique.com.br/
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Fonte:biodinamica.org.br
24
Fonte: www.jardimdomundo.com
	
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Princípios :
O agricultor deve pensar em seu sítio como um organismo vivo e individual. 
 O solo é um organismo vivo e não um simples substrato. 
 A agricultura é algo amplo e holístico, é entendida como uma ciência espiritual. Não é apenas a arte de trabalhar a matéria.
 
O cosmo se manifesta nas plantas, e estas são a repetição das leis do Universo. 
As plantas vivem entre duas polaridades: a terrestre, representada pela umidade e nutrientes do solo, e a cósmica, representada pelo calor e a luz. 
25
Agricultura regenerativa 
Teoria da trofobiose 
26
Fonte: www.emater.tche.br
Fonte: www.emater.tche.br
26
Permacultura 
Doze princípios de planejamento permacultural (Holmgren,2013) 
Observe e interaja
Capte e armazene energia
Obtenha rendimento
Pratique a autorregulaçãoe aceite conselhos (feedbacks)
Use e valorize os serviços e recursos renováveis 
Não produza desperdícios 
Design partindo de padrões para chegar aos detalhes
Integrar ao invés de segregar
Use soluções pequenas e lentas
Use e valorize a diversidade
Use os limites e valorize o marginal
Use a criatividade e responda às mudanças
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Projeto de recuperação ambiental do bosque da ufsc
28
	Área de aproximadamente 50.000 m2. A maior parte de sua extensão é caracterizada como área de preservação permanente.
	O objetivo é aliar a recuperação das áreas degradadas à produção de alimentos através da implantação de agroecossistemas planejados segundo a filosofia da permacultura.
Antes :
Uso do espaço como estacionamento 
Compactação do solo
 Erosão do solo por falta de cobertura vegetal 
Despejo e acúmulo de lixo 
Poluição dos córregos
 Falta de mata ciliar nas margens dos cursos d’água
Fonte: permacultura.ufsc.br/projeto-de-recuperacao-ambiental-do-bosque-da-ufsc/
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Zona 0 – Sede do projeto
Zona 1 – Horta, início do circuito didático, espiral de ervas, compostagem, minhocário
Zona 2 – Pomares
Zona 3 – Sistemas agroflorestais
Zona 5 – Área de convivência, inspiração e regeneração natural
Fonte: permacultura.ufsc.br/projeto-de-recuperacao-ambiental-do-bosque-da-ufsc/
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 Fonte: Martins et al, 2017 
31
 Fonte: Martins et al, 2017 
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Soluções realizadas:
Fechamento do acesso para automóveis 
Plantio de mudas de espécies nativas
Criação de canteiros agroecológicos
Mutirões de limpeza do espaço 
Fonte: Ronsani, 2017
Fonte: Ronsani, 2017
Fonte: Ronsani, 2017
Sistemas agroflorestais 
33
São sistemas de cultivo que combinam cilturas anuais ou forrageiras com esp arbóreas e ou animais na mesma área de forma simultânea ou sequencialmente 
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Vantagens dos SAF’s
Otimizar o uso da terra
Restaurar florestas 
Recuperar áreas degradadas 
Conservar o solo e a água 
Reduzir custos 
Melhorar a fertilidade do solo
Alternativa de renda 
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Funções dos SAFs:
Aumentar a diversidade biológica 
Estocagem de carbono
Alterações microclimáticas
Conservação do solo e da água 
Sociais 
Econômicas 
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	Artigo	Metodologia 	Conclusão 
	Desenvolvimento de espécies arbóreas em sistemas agroflorestais para recuperação de áreas degradadas na floresta ombrófila densa, Paraty, RJ.
Souza, M. C. S; Rodrigues, F.C.M. 2013	Áreas de Preservação Permanente (APPs) degradadas e recuperadas com sistemas agroflorestais.
Modelo de Sistemas Agroflorestais Regenerativos e Análogos (SAFRAs)	O uso do modelo SAFRA em áreas de preservação permanente promoveu o estabelecimento de estratificação horizontal e vertical semelhante a florestas naturais, sendo esta uma das características ecológicas que indicam o estabelecimento de processos desejáveis para a recuperação de áreas degradadas.
	Indicadores de qualidade do solo em sistemas agroflorestais.
Pezarico, C. R., Vitorino, A. C. T., Mercante, F. M., & Daniel, O. (2013). 	Dois sistemas de manejo agroflorestais, comparados a outros sistemas de produção (Erval, em sistema silvicultural, e Lavoura, com soja), além de uma área sob vegetação natural (Mata).	 O SAF implantado apresentou índices de qualidade do solo mais próximos à área de vegetação nativa (Mata). A área de lavoura foi o ambiente mais afetado quanto à qualidade do solo, indicando tendências de degradação ambiental com o uso continuado do monocultivo. Por outro lado, a diversificação das espécies nos SAFs possibilitou condições mais favoráveis para a melhoria da qualidade do solo, quando comparados aos sistemas sob monocultivo.
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	Classificação de acordo com a estrutura e função 		Função 
	Estrutura 	Arranjo 
Espacial 	Produção 
	Agrossilviculturais- ( árvores/ arbustos + cultivo agrícola )
Silvipastoris- (pastagem/animais + árvores)
Agrossilvipastoris- (culturas agrícolas pastagem/animais + árvores)	Misto denso
Misto esparso
Renque
Bordadura	Alimentos 
Forragem 
Lenha 
Madeira 
Outros produtos 
	Outros	Arranjo temporal 	Proteção 
	Arboretos de uso múltiplo 
Apicultura com arvores 
	Simultâneo
Sequencial 	Quebra-vento
Conservação do solo
Conservação da umidade
Melhoria do solo e da agua 
sombra
Fonte : NAIR(1985), adaptado por Duboc (2006)
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Modelos de sistemas agroflorestais 
Sistema Taungya
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Fonte:www.embrapa.br
Cultivo em áleias
Sistema em potencial:
Incremento da reciclagem de nutrientes 
Recuperação e conservação dos solos 
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Principais maneiras de se criar uma agroflorestal 
Roça ocupada por lavora branca 
Capoeira melhorada 
Floresta ou uma velha capoeira danificada 
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Steenbock et al, 2013
O ambiente gerado em torno do sistema radicular é altamente rico em compostos orgânicos de fácil utilização pelos organismos edáficos, propiciando
a estabilização dos macroagregados e o desenvolvimento da vida no solo, a qual é responsável pelas reações bioquímicas de ciclagem e disponibilidade de
nutrientes.
Aqui, é importante destacar o fato de que manter agroflorestas e capoeiras mescladas na propriedade, formando um mosaico de áreas manejadas
e em regeneração, respectivamente, e de diferentes idades e tamanhos, é estratégia fundamental para a permanência do sistema de produção. É favorecer a dinâmica entre os processos de dissipação de energia e auto-organização, que geram vida, complexidade e evolução às agroflorestas. Na experiência agroflorestal, faz-se um “efeito de borda ao contrário”: agroflorestas e capoeiras, ao serem mantidas em um mosaico de áreas, contribuem umas com as outras com sementes, pólen, proteção contra o vento, cobertura florestal do solo e vários outros efeitos positivos para o aumento da biodiversidade e da conservação ambiental. Em outras
palavras, as capoeiras e agroflorestas se entrelaçam, crescendo em valores ambientais por estarem próximas umas das outras
42
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	Evolução do número de espécies e de plantas por hectare (ha) e da quantidade de carbono (toneladas de C por hectare – ton C/ha) na vegetação em agroflorestas (AF) de agricultores associados à Cooperafloresta, ressaltando a complementariedade dos processos de dissipação de energia e auto-organização do sistema em todas as fases de desenvolvimento das agroflorestas. Fonte: Steenbock et al. (2013).
Steenbock et al. 2013
44
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Legislação Florestal e ambiental 
Instruções normativas 
IN n° 4 (setembro/2009)- 
Regulamenta a utilização da vegetação da reserva legal, em práticas de exploração seletiva que atendam ao manejo sustentável nas seguintes modalidades: 
I - manejo sustentável da reserva legal para a exploração florestal eventual, sem propósito comercial direto ou indireto, para consumo nas propriedades do agricultor familiar, do empreendedor familiar rural e dos povos e comunidades tradicionais; 
II - manejo sustentável da reserva legal para exploração com finalidade comercial.
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Exploração florestal eventual 
I - lenha para uso doméstico no limite de retirada não superior a quinze metros cúbicos por ano por propriedade ou posse;
 II - madeira para construção de benfeitorias e utensílios na posse ou propriedade rural até 20 metros cúbicos a cada três anos. 
Art. 6º É livre a coleta de subprodutos florestais, tais como frutos, folhas e sementes
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Exploração com finalidade comercial 
Art. 8º O manejo florestal sustentável da vegetação da reserva legal, com propósito comercial direto ou indireto, de espécies da flora nativa provenientes de formações naturais, que não descaracterize a cobertura vegetal e não prejudique a função ambiental da área.
IV - O manejo sustentável da reserva legal que tenha sido constituída com plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostas por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas, deverá priorizar o corte destas espécies exóticas, num ciclo que resguarde a função ambiental da área; 
48
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IN n°5 (setembro/2009)
 Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para a restauração e recuperação das áreasde preservação permanente e da área da reserva legal. Habilita a utilização de sistemas agroflorestais para a recuperação dessas áreas, priorizando o uso de nativas que podem ser consorciadas com exóticas.
 Utilização de sistemas agroflorestais como indutores da recuperação de APP na propriedade ou posse do agricultor familiar, do empreendedor familiar rural ou dos povos e comunidades tradicionais
49
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Lei Nº 12.651 (maio/ 2012).
 Atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental:
Retirada de produtos oriundos das atividades de manejo agroflorestal sustentável;
Exploração agroflorestal e manejo florestal sustentável, comunitário e familiar, incluindo a extração de produtos florestais não madeireiros, desde que não descaracterizem a cobertura vegetal nativa existente nem prejudiquem a função ambiental da área;
Interesse social:
Exploração agroflorestal sustentável praticada na pequena propriedade ou posse rural familiar ou por povos e comunidades tradicionais, desde que não descaracterize a cobertura vegetal existente e não prejudique a função ambiental da área;
50
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Art. 54.  Para cumprimento da manutenção da área de reserva legal nos imóveis, poderão ser computados os plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
Do regime de proteção das áreas de preservação permanente: art. 8o  A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em área de preservação permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta lei.
51
51
Pesquisar
52
Fonte: www.mma.gov.br/
52
Lei Nº 12.854 (agosto/2013)- 
Fomenta e incentiva ações que promovam a recuperação florestal e a implantação de sistemas agroflorestais em áreas rurais desapropriadas e em áreas degradadas.
53
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Sistemas Agroflorestais (SAF’s) na recuperação de ambientes degradados 
 
 
54
Fonte : ALVES, 2009
54
ILPF
55
55
Degradação das pastagens 
56
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Os principais fatores responsáveis por esse processo de degradação são:
Excesso de lotação animal e manejo inadequado das pastagens; 
Falta de correção e adubação na formação e, principalmente, de reposição de nutrientes pela adubação de manutenção; 
Espécie forrageira ou cultivar inadequada, não adaptada ao clima, ao solo e ao objetivo da produção; 
Preparo de solo e técnicas de semeadura impróprios; 
Ausência ou falta de práticas conservacionistas do solo; 
Uso de sementes de má qualidade e de origem desconhecida
58
No processo de degradação, podem ocorrer infestação de plantas invasoras, aparecimento de pragas e degradação do solo, resultantes de manejos inadequados, que culminam na deterioração dos recursos naturais. Com o avanço do processo de degradação, verifica-se a perda de cobertura vegetal e a redução no teor de matéria orgânica e de carbono do solo, emitindo CO2 e outros Gases de Efeito Estufa para atmosfera. 
A recuperação e a manutenção da produtividade das pastagens contribuem para reduzir a emissão dos GEE. Com esse processo, promove-se um acréscimo significativo na produção de biomassa, o que permite também aumento da capacidade de suporte dessas pastagens, reduzindo a pressão pela abertura ou transformação de novas áreas nativas para pastagens.
58
	A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é definida como uma estratégia de produção sustentável que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizadas na mesma área. 
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Rotação de culturas 
Consórcios 
A implantação desses sistemas ocorre com base nos princípios da rotação de culturas e do consórcio entre culturas de grãos, forrageiras e/ou
espécies arbóreas, para produzir, na mesma área, grãos, carne ou leite e produtos madeireiros e não madeireiros ao longo do ano. A ilpf permite um sistema de exploração em esquema de rotação onde se alteram os anos e os períodos de pecuária 
59
Benefícios 
60
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61
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Modalidades ou categorias do sistema de
ILPF
Integração lavoura-pecuária (ILP) ou sistema agropastoril.
62
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Integração pecuária-floresta (IPF) ou sistema silvipastoril.
63
Fonte: embrapa.br
63
Integração lavoura-floresta (ILF) ou sistema silviagrícola.
64
Fonte: embrapa.br
64
Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) ou sistema agrossilvipastoril.
65
Fonte: embrapa.br
65
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Fonte: Dubé, 1999
Plano abc
	tem por finalidade a organização e o planejamento das ações a serem realizadas para a adoção das tecnologias de produção sustentáveis, selecionadas com o objetivo de responder aos compromissos de redução de emissão de GEE no setor agropecuário assumidos pelo país. 
67
No processo de degradação, podem ocorrer infestação de plantas invasoras, aparecimento de pragas e degradação do solo, resultantes de manejos inadequados, que culminam na deterioração dos recursos naturais. Com o avanço do processo de degradação, verifica-se a perda de cobertura vegetal e a redução no teor de matéria orgânica e de carbono do solo, emitindo CO2 e outros Gases de Efeito Estufa para atmosfera. 
A recuperação e a manutenção da produtividade das pastagens contribuem para reduzir a emissão dos GEE. Com esse processo, promove-se um acréscimo significativo na produção de biomassa, o que permite também aumento da capacidade de suporte dessas pastagens, reduzindo a pressão pela abertura ou transformação de novas áreas nativas para pastagens.
67
Plano ABC
	O plano ABC é composto por sete programas, seis deles referentes às tecnologias de mitigação, e ainda um último programa com ações de adaptação às mudanças climáticas:
Programa 1: Recuperação de pastagens degradadas;
Programa 2: Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e sistemas agroflorestais (safs);
Programa 3: Sistema plantio direto (SPD);
Programa 4: Fixação biológica de nitrogênio (FBN);
Programa 5: Florestas plantadas;
Programa 6: Tratamento de dejetos animais;
Programa 7: Adaptação às mudanças climáticas
68
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Fonte: plataforma ABC
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Fonte: plataforma ABC
70
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Fonte: plataforma ABC
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Considerações finais 
	a Agroecologia esta fortemente ligada as princípios de preservação e conservação da natureza 
	O sistema agroflorestal, conduzido segundo princípios agroecológicos, promove recuperação de áreas degradadas.
	A utilização de sistemas agroflorestais na recuperação de áreas degradadas, garante benefícios tanto econômico, social e ambiental.
72
Obrigada! 
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