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PETIÇÃO INICIAL DIVÓRCIO NPJ

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA VARA DA FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – SP. 
JARDEL, nacionalidade, casado, (qualificação profissional), portador da Cédula de Identidade RG nº XX.XXX.XXX-X --/--- e inscrito no CPF/MF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, filho de (nome do pai) e (nome da mãe), residente e domiciliado no (Endereço Z), cujo endereço eletrônico é (e-mail) e DAYENE, nacionalidade, casada, (qualificação profissional), portadora da Cédula de Identidade RG nº XX.XXX.XXX-X --/--- e inscrita no CPF/MF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, filha de (nome do pai) e (nome da mãe), residente e domiciliada no (Endereço Z), cujo endereço eletrônico é (e-mail);
vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência requerer
 DIVÓRCIO CONSENSUAL C/C GUARDA E VISITAS.
Perante o § 6º do Art. 226, CRFB/88 e o Art. 731, CPC/15, que fazem consoante as razões fáticas e de direito a seguir aduzidas.
1. DA CONCESSÃO DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requerem a concessão dos benefícios da justiça gratuita, amparados pelo Art. 98 e seguintes do CPC/15, por serem pessoas pobres no entendimento jurídico do termo, não possuindo condições de arcarem com a custa do processo, sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família.
2. DOS FATOS
Os requerentes são casados sob o regime de comunhão parcial de bens, desde 22/03/2014, de acordo com a certidão de casamento.
Desta união nasceu o filho *****, que conta com quatro (4) anos, nascido em 22/12/2016, nos termos da certidão de nascimento.
3 – DA GUARDA E DO REGIME DE VISITAS
A guarda da criança, acordada pelas partes, será de responsabilidade de Jardel, que continuara, juntamente com aquele, a residir no endereço domiciliar atual. 
Quanto à guarda/visitas ocorrerão quinzenalmente aos finais de semana, poderá ser exercido livremente pela genitora. Além dos dias comemorativos de Dia das Mães, que passará com a homenageada. Nas festas de final de ano (natal e ano novo) passará num dia com o pai, outro com a mãe, não necessariamente nessa ordem.
Convencionam que a genitora poderá visitá-la aos finais de semana de forma quinzenal, das 8 horas do sábado até às 18 horas do domingo, devendo retirá-la na casa materna e devolvê-la no horário estipulado.
4 - DA PENSÃO ALIMENTÍCIA
O casal dispensa, reciprocamente, a pensão alimentícia entre si. 
Embora fixada em favor do genitor e estipulada a obrigação de genitora em arcar com os alimentos, informam os autores que discutirão a questão em ação própria.
5 - DA ALTERAÇÃO DO NOME
Por conta do divórcio, a requerente passará a usar novamente seu nome de solteira.
6 - DOS BENS
Na constância da sociedade conjugal não foram adquiridos qualquer bens, sejam móveis ou imóveis.
7 - DAS INFORMAÇÕES FINAIS
Os autores acordaram que o varão continuará residindo no domicílio comum de ambos, por conta da locação estar em seu nome.
8 - DO DIREITO
O divórcio, agora tratado no aspecto da liberdade de autodeterminação afetiva pelo 6º parágrafo do art. 226 da CF/88, oferece liberdade aos cônjuges tanto para manutenção da sociedade conjugal, como também para desmanchá-la com base também na Lei nº 6.515/77, onde seu art. 24 leciona que:
“Art. 24 - O divórcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso. Parágrafo único - O pedido somente competirá aos cônjuges, podendo, contudo, ser exercido, em caso de incapacidade, por curador, ascendente ou irmão.”
9 - DOS PEDIDOS
Diante disso, não mais almejando manter o vínculo entre ambos, em conformidade com o art. 731, do CPC, requerem a Vossa Excelência:
a) A Procedência Total do pedido, a fim de extinguir o vínculo conjugal mediante sentença de divórcio que o decrete, cessando o matrimônio, expedindo-se o mandado para o Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de São José dos Campos, determinado que proceda com a averbação do divórcio judicial junto ao registro de casamento dos requerentes,
b) Fixação das visitas da mãe em benefício da criança.
c) Os benefícios da justiça gratuita, perante hipossuficiência para custear honorários advocatícios e custas processuais,
d) Observando o interesse do menor (nome do menor), a intervenção do(a) douto(a) representante do Ministério Público; com fulcro no artigo 178, inciso II, do Código de Processo Civil, 
e) Deferimento da guarda unilateral por parte do genitor, com respaldo do art. 1.583, CC/02.
f) Alteração do nome civil da mãe da criança para solteira por meio de averbação no Cartório de Registro Civil.
Dá-se a causa o valor de R$ 3.500 (três mil e quinhentos reais).
Termos em que pede deferimento.
São José dos Campos, 23 de fevereiro de 2021. 
Gabriel Fernandes Corrêa – 01810179
Vitor de Moura Tajes – 01810570

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